quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Feliz Ano Novo!

Caros Colegas.

- Nessa última noite do ano, no instante da mudança, façamos nossa prece com o pensamento elevado a Deus pedindo Paz e Amor.

- Ao término da oração, com o sinal da cruz, lembremos pais e avós, filhos e netos, amigos e cônjuges, primos e irmãos. E esqueçamos de nós mesmos porque, com certeza, Ele lembrará.

- Feliz Ano Novo a todos.


Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 30/12/2009.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Façamos nossa parte.

Caros Colegas.

- Lamentavelmente não reunimos condições de agir com o alcance de uma Organização juridicamente constituída. Mas nem por isso devemos ficar impassíveis esperando que Associações com esse rótulo ajam em nossa defesa, pois está comprovado que não o farão como, de fato, não o fazem.
- O conjunto de medidas que esperamos sejam tomadas dormem no seio de promessas não cumpridas e essas representações, com todo dinheiro disponível e impressionante número de associados, não esboçam o menor gesto direcionado à adoção de providências. Afora esporádicas intervenções políticas, à cata de votos, não há empenho da parte delas.
- No momento vivemos à volta com questões de suma importância no caminho dos nossos direitos, ora ameaçados comprovadamente.
- Em andamento questões como: distribuição do Superávit, Voto de Qualidade (Voto de Minerva), distribuição de dividendos e PLR pelo Banco usando dinheiro do PB1, total suspensão das contribuições pela Previ, Cesta Alimentação, criação do Renda Certa, mudança dos Estatutos, Parcela Previ, eleições na Previ e na Cassi, entre outros.
- Apesar do reduzido número que aglomeramos com os mesmos propósitos, se fôssemos uma Entidade legalmente registrada nada nos impediria de assumir essa ampla briga, seja no campo da discussão de acordos, seja na esfera do Poder Judiciário disparando ações em amparo às questões pertinentes. Um bom Escritório de Advocacia contratado sob remuneração mensal, de bom grado aceitaria patrocinar essas causas e todas as demais (tantas quantas lhes destinássemos), com custo zero para os participantes dessa utópica Associação. A partir daí estariam auferindo as comissões legais sobre os valores disponibilizados, após o desfecho favorável das causas defendidas.
- Todavia, como não dispomos dessas ferramentas, temos que trabalhar com o que está à mão - nosso poder de comunicação individual. Portanto, peço a todos os Colegas disponíveis que façam valer sua capacidade de argumentação, direcionando mensagens aos portos que abrigam poder de decisão sobre essas questões ou, em última análise, àqueles imbuídos do desejo de questionar essas posições.
- Temos que insistir junto ao Banco e à Previ para que se chegue a um consenso na distribuição do Superávit.
- Devemos assessorar o Deputado Gustavo Fruet levando-lhe subsídios que reforcem seus argumentos, ou simplesmente declarar-lhe apoio e agradecimento.
- Podemos fazer muito barulho junto à Câmara e ao Senado Federal reeditando mensagens já encaminhadas – retomando o caminho iniciado.
- Necessitamos somar argumentos à CCJC e ao seu Presidente para ajudar a derrubar o Voto de Qualidade, aproveitando o fim do Recesso Parlamentar.
- É imperioso instar junto a OAB e AMB para que tomem providências em cima da denúncia que lhes foi dirigida, acerca do mau uso do Superávit com a criação do Renda Certa.
- Por tudo isto só nos resta assumir a responsabilidade por essas ações. Nessa direção, conclamo a todos para trabalhar pelo coletivo, enviando essas mensagens de forma individual. Não importa se repetitivas, desde que alcancem o destino. De tudo que for disseminado algo será aproveitado. Assim não ficaremos à espera de atitudes incertas, a depender das Associações que consomem nossas contribuições mensais sem sabermos a que título.
- Tendo em mente as próximas eleições para preenchimento de cargos na Previ e na Cassi, à sombra do CANAEL.

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 28/12/2009.

sábado, 26 de dezembro de 2009

Ano Novo - Tudo velho

Caros Colegas – agora com “C” maiúsculo.

- Peço desculpas a todos, mas estou tirando do foco nosso feliz post do Natal. Pretendia que ele se quedasse presente até o ano novo, pela beleza dos comentários suscitados. Nunca imaginei que uma homenagem tão singela revertesse em um imenso preito de gratidão pelo pouco que tenho feito. Não era essa a intenção. E não agradeço a vocês pelo que fizeram, mas a Deus por ter me colocado aqui, permitindo que tenha acontecido deste modo. Amigos que nunca vi iniciaram comentários me tratando com um carinhoso “amigo Marcos” – não me lembro de ter ouvido isso antes. Este, entre outros, foi um dos melhores presentes de Natal que recebi dentre os poucos que me destinaram em minha atribulada vida. Também pessoas se preocuparam em confortar minha família e ajudar na superação de traumas recentes. Infelizmente há quem não entenda assim. Por isso, acato sugestão maior vinda de quem sabe mais que eu, e guardo este post em um lugar especial - até o próximo Natal.
Em substituição lanço o post

“Ano Novo – Tudo Velho”

Caros Colegas.

- Vamos esquecer um pouco o batido bordão de que no ano novo tudo será diferente. Embora esse seja um desejo coletivo a mudança não depende só do passar do tempo, mas de muitos outros fatores. Um deles é a vontade política, primordial para incrementar transformações. E como dentre os assuntos cativos daqui a política não ocupa lugar de destaque, tratemos dela como veículo para resolução dos problemas que nos afetam, dentro do Previ Plano 1.
- É sabido que nossos anseios repousam em três questões básicas: Distribuição do Superávit, extinção do voto de minerva e correção de injustiças. Tudo isto tem sido dito, buscado e exigido, mas nada se consegue porque as decisões repousam em mãos erradas. Mãos de políticos.
- Entretanto, nós temos o poder de substituir essas mãos indecisas por outras mais agressivas e estendidas na direção certa. Nisto o nosso voto nunca foi tão necessário como agora para implementar trocas. Muito embora o voto de minerva esteja em área a que não temos acesso direto, as outras questões nos estão afetas diretamente na dependência de atuação ao nosso alcance.
- Temos que mudar a cúpula da PREVI e da CASSI impedindo o continuísmo. Todos que lá estão, à custa dos nossos votos, são comprometidos com movimentos desinteressados em nos fazer justiça – suas metas estão direcionadas aos interesses do patrão mor – o Governo, via Banco do Brasil, pois este lhes garante poder e dinheiro; enquanto nós só lhes damos problemas, como um bando de privilegiados insatisfeitos que reclamam de barriga cheia, segundo sua ótica.
- À vista de nossas eleições internas, cuidemos da escolha dos candidatos e, neste ponto, seria ótimo se eles saíssem do nosso meio. No entanto, pelo andar da carruagem não creio que dentre os que aqui comparecem possamos contar com nomes possuidores do perfil ideal – que queiram enfrentar o desafio. E dentro da política de não fazer política, avocamos a parte mais difícil da questão; não indicar nomes apropriados, mas apontar os que não devem ser votados.
- Como em toda pré-seleção aqui também já se abrem as cortinas da vaidade. Os comentários repetitivos com intenção de demonstrar conhecimento dos nossos assuntos não precisam ser tão afoitos. A função primordial deste Blog é bem informar, porém não devemos exagerar na dose. A mim não cabe exprimir erudição com entendimentos copiados. Para bem informar procuro ocupar o espaço disponível com parcimônia. Ora, se posso disponibilizar o link onde está a matéria completa, por que copiá-la para divulgação? Ainda mais quando sabemos que o nosso público, em sua maior parte, não dispõe de muito tempo na frente do computador, pois têm seus afazeres e outras formas de lazer com que se ocupar. Também, não contam com a desenvoltura de muitos para lidar com a “máquina” dependendo, às vezes, do concurso de filhos ou netos para o mister. Então, se trabalharmos bem, contribuiremos para que depois de acostumados com os procedimentos básicos de acesso à Internet, lhes bastem uma visita diária ao nosso Site, como se lê um jornal, para ir direto aos campos de interesse. Daí é só clicar nos links correspondentes às notícias em evidência e terão na tela todo o conteúdo do que buscam, sem perda de tempo ou dependência de terceiros - ficando o nosso espaço disponível para uma maior quantidade de informações, e o tempo deles melhor aproveitado.
- Agora lanço um alerta promissor aos que se escusem em se candidatar quando chegar o momento. Voltemos ao tempo dos primeiros comissionamentos em agências. Quem, dentre nós, não suou frio ao assumir um posto recém-nomeado pelo medo do desconhecimento? E quem, também, não exultou ao sentir que nada havia para temer pela disponibilidade de informações contidas na CIC, com todos os procedimentos necessários ao exercício da função?
- Pois bem, nas nossas Entidades não é diferente. Não é preciso ser um especialista em Previdência ou Assistência Social para assumir e bem administrar seus destinos: elas também têm suas CICs, que dormem no bojo de Estatutos e normativos a eles atrelados. Além, é claro, de se contar com o acesso aos Órgãos reguladores e às enciclopédias vivas que são nossos colegas mais rodados. Para bem desempenhar essas funções basta ser um dos nossos com as peculiares qualidades inerentes: honestidade e justeza de caráter.
- Por tudo isto, fiquemos atentos aos candidatos (daqui e de fora) sempre de olho no CANAEL - agora mais gordo depois de se empanturrar com as guloseimas das Festas recentes.
- Muitas conquistas no Ano Novo, são os votos do Blog aos BLOGUEIROS AUTÊNTICOS.
- Aos demais, felizes devaneios e que Deus os guie, também, na modificação de suas vidinhas, porque da plenitude das nossas Vidas estamos cuidando com a Sua inestimável ajuda!

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 26/12/2009.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Feliz Natal e Venturoso Ano Novo!

Caros colegas.

- A todos os Comentaristas e Seguidores do Blog, identificados e anônimos, dirijo emocionados votos de FELIZ NATAL e muitas realizações no ANO NOVO. Que ele chegue trazendo renovadas esperanças para os sãos, os enfermos, os alegres e os tristes.

- E que todos se beneficiem das alegrias despejadas no ar com as festas que se anunciam, pedindo a Deus que no próximo Natal estejamos todos aqui reunidos, ao lado de muitos outros que nos farão companhia.

Airton Portilho Magalhães, Alexandre Marcos, Amadeu Tamandaré, Ana Mohamed, Aparecida de Mirassol do Oeste, Ari Zanella, Aroldo, Artur Távola Brandão, Carlão, Carlos, Carlos Armando, Carlos Procópio, Carlos Solano, Carlos Valentim Filho, Cláudio, Cláudio Pavan, Duca, Ebenézer Aparecido, Elizabete Gomes, Fernanda Prada, Fernando Caldeira, Fernando Luiz Delgado de Miranda, Francisco, Francisco Rodrigues, Gasampa, Geraldo Guedes, Gil, Gilberto Santiago, Gilvan, Guisemog, Helênnio Reis, Henrique Almeida, Ivan Rezende da Silva, Jacira Lemes, James Paiva, Jander, Jane Torres de Melo, Jean Nogueira Lima, Jeanne, JJ Santos, Joana, Joana Barandas, João E. de D. Lima, Joaquim Luiz, Jonas, Jorge Teixeira, Jorjão, José Aristóphanes Pereira, José Benedito Monteiro, José Carlos Ferrari, José Omar A. Coelho, Juarez Barbosa, Langoni, Lazapina, Lázara Rabelo, Leão de Coromandel, Leomax, Lourdes Ferreira Lema, Lucelena, Luiz, Luiz Alberto Gomes, Luiz Kyoshi, Maciel de Almeida, Macmattos1, Manoel da Costa Ribeiro, Marco Aurélio Damiano, Marcos Júnior, Maria Auxiliadora, Maria Inês, Mariano Branquinho, Maribel, Maristella, Mauro – Divinópolis, Mauro Sérgio, Menezes, MSASousa, Neidemar Pereira,P.Renato, Paulo Antunes de Oliveira, Paulo Beno e Leda Goellner, Paulo Cordeiro, Paulo Renato do Amaral, Pedro, Pedro Luiz Fernando, Plínio Gonçalves, PRCirne, Raul Avellar, Roberto Avellar, Rogério Carvalho, Rosalina de Souza, Rubem Tiné, Samara Tatim, Sadi, Sandra, Sandra Rebeca, Sérgio Figueiredo, Solonel Jr, Sônia, Timbaúba, Vantuil Castro, Vera Lúcia, Zaidan Costa, Zé Luiz Pucci, Zeluiztetéu e 13:24.


Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 21/12/2009.

domingo, 20 de dezembro de 2009

Olho vivo!

Caros colegas.

- O Previ Plano 1 já nasceu órfão. Foi posto no mundo como se fora um bebê de proveta e vivificou oriundo de um profícuo banco de doadores anônimos. Coube-me a tarefa de apresentá-lo ao mundo e embalá-lo nos seus primeiros dias, após vir à luz, posando como seu orgulhoso criador.
- Creio que tenho desempenhado a contento o meu papel, pois aqui está ele caminhando para a idade adulta, sob a parceira orientação de eminentes figuras e já despertando a cobiça de uns poucos.
- Revelando-se como ser predestinado e senhor do caminho que lhe foi imposto o PreviPlano1 segue implacável na missão que lhe é inerente: proteger a velhice dos seus verdadeiros geradores – todos os participantes do Plano de Benefícios nº. 1, da Previ.
– No entanto, dentre esses protegidos há quem se apresente requestando a prerrogativa de se inscrever na certidão de nascimento deste rebento, voltados para a grandiosidade material que possa representar, sob suas mãos e num futuro próximo, o reconhecimento da paternidade.
- Por isso, há que se temer essa identificação. Em meio aos que se inscrevem muitos não merecem figurar na lista. Mas a maioria desinteressada pode, perfeitamente, adotar o semi-órfão sem o risco de corrompê-lo: são possuidores de inestimáveis bens imateriais para abastecê-lo – caráter, integridade, desprendimento e passado ilibado, enfim, Nome.
- Neste ponto, vale salientar que os encarregados de proteger nossa poupança não se incomodam em dilapidá-la, até em proveito próprio. Cabe a nós manter suas identidades em evidência, o mais longe possível dos nossos anseios. Se não podemos fenestrá-los do pedestal ocupado, que não se permita o retorno ao convívio acima de nossas cabeças – nunca mais.
- O perigo maior em se identificar esses suspeitos pretendentes é a proximidade de eleições. Está chegando o dia em que teremos que repousar os olhos em listas de candidatos, de vez que estamos quase na época de colaborar para o preenchimento dos significativos cargos que compõem nossas Entidades assistenciais máximas: PREVI e CASSI. E a reboque virão pretensas subsidiárias componentes dessa Dupla – as Associações que, infelizmente, não se têm constituído de grande valia ao que se propõem.
- Portanto, deixemos para outro momento a emissão da Certidão de Nascimento definitiva do PreviPlano1. Já que ele está se saindo bem sem precisar de mais um nome em seus documentos, é recomendável não mexer no que está quieto. Ao menos até baixar a poeira que se levanta na antevéspera de campanhas políticas.
- Enquanto isso é bom atentar para os nomes que virão em passeata bater às nossas portas pedindo votos. Quando acontecer, examinemos todos sob a lupa da desconfiança direcionando o foco para o conteúdo do CANAEL. Não podemos esquecer que o momento de incertezas por que vivemos deve-se aos que estão encastelados em posições de mando – inoperantes e desqualificados.
- Algumas pessoas que ali moram ocupando longos espaços devem ser banidas em direção ao nada, hipotético lugar de onde saíram para nos prejudicar, desdenhando de nossas súplicas com remoques inconvenientes, desrespeitando idosos indefesos e tirando proveito da ingenuidade e boa fé com que foram agraciados por utilíssimos votos. Indivíduos de coração pétreo que deveriam, ao menos, se condoer com as vicissitudes por que passam idosos enfermos, por sua culpa, enquanto dirigentes desnaturados.
- Com relação à PREVIC, vamos preparar denúncia aos Órgãos encarregados das nomeações para preenchimento de cargos. Dirigir-lhes explanação pormenorizada onde constem os nomes suspeitos, no nosso entender, contendo todos os postos ocupados - isolados e cumulativos - a serviço de sua ânsia de poder e desmerecida renda mensal auferida à custa de incautos. Para aprovação dos nomes vamos exigir a publicação de dados imprescindíveis à avaliação de conduta, como sejam: declaração do IR dos últimos 5 anos com relação de bens e origem dos recursos para aquisição; descrição pormenorizada do patrimônio contendo doações, alienações e outras transferências; abertura da situação financeira onde constem contas bancárias daqui e do exterior, com seus números; averiguação de indícios de enriquecimento ilícito; exame do passaporte para detectar as viagens internacionais feitas e quem pagou por elas; postos ocupados em entidades “filantrópicas” e benefícios pecuniários auferidos em função disto; tempo de trabalho produtivo na empresa por onde se aposentou ou em que atua. Tudo devidamente do conhecimento público.
- E muito mais, pois eu, se vivo for (pairam ameaças), estarei à frente dessa tarefa, convocando desde já a parceria que me alicerça.
- Quanto a mim, permanecerei disponível para cumprir o destino que me for reservado, aqui mesmo.

- FELIZ NATAL a todos, com a Graça de Deus!

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 20/12/2009.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

DENÚNCIA!

Caros colegas.

- Antevendo como infrutífera qualquer tentativa de recorrer à SPC resolvi, por meus próprios meios, encaminhar o que se segue:

À
OAB – Ordem dos Advogados do Brasil e
AMB – Associação dos Magistrados Brasileiros

Excelentíssimos Senhores Advogados e Magistrados do Brasil.

- Acompanhem o rumo que determinado assunto está tomando e alcançarão o tamanho do problema que os aguarda para breve. Simplesmente uma infinidade de ações judiciais direcionadas à Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – PREVI. Mais precisamente cerca de 120.000 questionamentos jurídicos a serem impetrados por associados do Plano de Benefícios nº.1, da PREVI.
- Trata-se de um plano fechado contando atualmente com 123.485 beneficiários inscritos, segundo números divulgados em 30/09 último. Acontece que mais de 90% desse total estão inconformados com a distribuição de parte da Reserva Especial (hoje totalizando R$ 23 bilhões) beneficiando um pequeno grupo de assistidos que a direção premiou usando critérios duvidosos, para não dizer desonestos. Nessa partilha foram aquinhoados 8.876 felizardos escolhidos, abocanhando parte do todo em detrimento da imensa maioria de beneficiários.
- Para essa pequena parcela de assistidos foram distribuídos valores individuais numa escala que vai de R$ 1.000,00 a R$ 1.075.000,00 (somente na faixa de R$ 300mil a R$ 1.075mil foram 73) conforme tabela publicada em reportagem disponível no link do rodapé desta carta.
- Pasmem Senhores, mais de hum milhão de reais para um único contemplado a título de devolução de contribuições pagas, superiores às 360 mensalidades devidas, e não completadas, o que é pior. Daí a estupefação registrada no imensurável número de apelos contidos no site dos participantes: www.previplano1.com.br, que coordeno.
- Sob o argumento de que a distribuição em qualquer sentido está proibida por força da Resolução CGPC nº. 26, de 29/09/2008, o assunto dorme na pauta da Previ. No entanto, essa mesma resolução não tem impedido o Patrocinador de se apropriar contabilmente, e em seguidas investidas, de parte desses valores – já superiores a R$ 5 bilhões - utilizados para distribuição de dividendos aos seus acionistas (A União entre eles) e Participação nos Lucros da Empresa a seus funcionários em exercício. Contra isso a Previ nada opõe.
- A todos esses descalabros acresce o fato de que a Caixa não atende aos reclamos dos associados que buscam reparações ou até mesmo informações, quedando-se num mutismo inexplicável, em desrespeito às suas próprias normas (Código de Ética –“ Dos Relacionamentos Externos 8.2.1 - Nas relações com Participantes, Beneficiários, Assistidos e Ex-Participantes, a PREVI, seus funcionários e demais colaboradores pautam-se pela transparência, prestam informações de maneira cortês, exata e tempestiva, com base nos normativos da PREVI e asseguram a efetividade no atendimento.).
- De se notar, ainda, que de nada adianta procurar os Órgãos competentes através de denúncias que se constituem inócuas - não chegando mesmo a serem apreciadas. Isto porque seus quadros estão contaminados por elementos da direção das partes denunciadas: Banco do Brasil e Previ. A primeira instância a quem se devesse recorrer no caso seria a ANAPAR (Associação Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão) cujo presidente é o Sr. José Ricardo Sasseron que também é Diretor de Seguridade da Previ, e funcionário dos quadros do BB, a quem deve subserviência (também Conselheiro da Previ na Vale, uma das empresas participadas do Fundo). Portanto, ele se constitui em barreira intransponível para o caminho seqüencial de qualquer denúncia que se queira encaminhar. Daí não passa, obviamente.
- Poder-se-ia ir diretamente à Secretaria de Previdência Complementar-SPC, Órgão máximo fiscalizador dos Fundos de Pensões subordinado ao Ministério da Previdência. Mas, também nele está encarapitado o Sr. Sasseron na condição de Representante dos Participantes e Assistidos da PREVI no CGPC, por indicação da ANAPAR, ou seja, indicado por ele mesmo.
- Por tudo isto, Senhores, peço-lhes em nome dos 123.358 espoliados pelo comportamento esdrúxulo da Previ, que se dignem examinar o assunto com vistas ao estancamento da sangria que está em curso no nosso fundo de pensão, ameaçando o limitado futuro desse imenso grupo de destituídos do amparo regulamentar.
- A partir daqui só nos resta enveredar pela via judicial para solucionar o problema. E queira Deus que o desfecho não se distancie, pois nosso tempo é curto.

http://www.anabb.org.br/mostraPagina.asp?codServico=437&codPagina=30858

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 16/12/2009.

domingo, 13 de dezembro de 2009

Vamos comprar SAUÍPE!

Caros colegas.

- Proponho à PREVI transferir a propriedade do complexo hoteleiro Costa do Sauípe para os beneficiários do Plano de Benefícios nº. 1, que o destinariam à formação da COLÔNIA DE FÉRIAS PREVI PLANO 1 - tudo mediante consulta aos interessados.
- Essa nova nomenclatura abrigaria a idéia de hospedar os participantes do PB-1 e Previ Futuro além dos Funcionários da PREVI e do BB, com desdobramentos direcionados a outros segmentos vinculados ao Banco – AABB, CCBB, etc.
- O pagamento da transação seria efetuado no mesmo entendimento dos atos praticados pelo patrocinador, mediante movimentação contábil entre a Reserva Especial e o patrimônio da Previ, sem prejuízo para nenhuma das partes. Não se configurando, desta forma, o envolvimento de moeda sonante, ou melhor, os dois ativos permaneceriam intactos em cumprimento às normas pertinentes. Como reforço da inviolabilidade da Reserva Especial, o fruto da operação ficaria inscrito na própria Reserva e sua liberação definitiva somente ocorreria quando da permissão distributiva pelos Órgãos competentes, ocasião em que o montante seria onerado no valor desta operação.
- Aceitando-se hipoteticamente o preço do negócio como orçado em R$ 1 bilhão, esta cifra seria rateada entre os beneficiários do Plano, cabendo pouco mais de R$ 8.300,00 individualmente (divisão linear por 120.000) que passaria a figurar como parte de sua participação em futura distribuição da Reserva.
- Os participantes da transação assumiriam o controle do complexo hoteleiro integrando uma sociedade com capital pulverizado em cotas individuais, cujos percentuais participativos seriam limitados aos direitos adquiridos. Neste caso seriam obedecidas as normas para utilização da Reserva, sob o juízo de benefícios distribuídos com proporcionalidade assegurada (a divisão acima serviria de simples parâmetro). Estas cotas seriam passíveis de negociação somente entre os integrantes do bloco, afastando-se de antemão a intromissão de terceiros na composição do negócio.
- Aos freqüentadores inscritos como destinatários da Colônia seriam cobrados pela hospedagem preços apenas suficientes para cobrir custos operacionais, acrescidos de pequena margem de lucro, o que afastaria a incidência de resultados negativos. Também outros hóspedes seriam aceitos, porém subordinados aos valores de mercado – estes sim, gerando lucros efetivos. Estudar-se-ia ainda a hipótese de acolher inquilinos permanentes representados por colegas solitários – aposentados e pensionistas.
- O sucesso da empreitada seria assegurado pelo público alvo visado, composto de um universo cativo superior a meio milhão de hóspedes potenciais, projetando a taxa ocupacional dos 40% atuais para 80/90% em média durante todo o ano. E para exorcizar o fantasma da má gestão a gerência seria entregue a Profissionais idôneos e competentes com comprovada atuação no ramo, e que atuariam sob severa fiscalização permanente de comissão representativa dos sócios.
- Assim sendo, o capital investido no Sauípe retornaria à PREVI estancando a sangria do prejuízo constante, ora engordando números que denigrem sua imagem participativa.
- E nós teríamos como alcançar respeitáveis formas de lazer, hoje inatingíveis, somente permitidas aos detentores de elevado poder aquisitivo e outros, aquinhoados por favorecimentos ilícitos. Sendo que estaríamos pagando por isto honestamente, em condições merecidamente comprovadas.
- Conheçam a atual realidade de Sauipe: http://www.romildo.com/blog/?p=8568

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 13/12/2009.

sábado, 12 de dezembro de 2009

O Palavrão!

- Credibilidade não se impõe. Adquire-se. Do mesmo modo que a verdade não se fabrica. Se ela existe não há como modificá-la e para ser explicada não é necessário recorrer a reforço de linguagem. Simplesmente diz-se da verdade o que ela é – uma verdade e nada mais.
- Não é dado a ninguém o direito de agredir as pessoas com palavrões para impor suas verdades. Ainda mais quando essas verdades são verdadeiramente falsas.
- No caso presente, aonde quero chegar, essa tentativa de imposição causa revolta e indignação. Faço parte de uma camada da sociedade que vive permanentemente espoliada pelas autoridades constituídas e, se não bastasse, constantemente agredida com palavrões.
- Minha classe é a dos aposentados do Brasil. E dentro dessa imensa categoria estou inserido em um grupo supostamente amparado duplamente pela previdência – pública e privada. Duplamente porque pagamos duas vezes pelo que deveria ser assistência devida ao trabalhador, para garantir sua aposentadoria. Se bem que essa dupla previdência por que pagamos não tem nada de público e, por isso, deveria ser chamada de privada e privada. Porque amparo público é todo benefício que é pago pelo erário e, ao contrário, o que você paga você compra. E se você compra você é dono. Logo, nosso grupo comprou o direito a duas aposentadorias.
- Num interminável processo desenvolvido enquanto em atividade funcional, e até mesmo após a inatividade, contribuímos para duas previdências – porque a “pública” não é confiável. E nem isso é reconhecido: uma é tida nesse contexto, a outra recebe a nomenclatura de complemento. Agora, também, até esse complemento está sendo negado pelo Governo do Presidente dos trabalhadores que, por consenso, não deveria ter ingerência nesse assunto particularíssimo.
- Nós, funcionários do Banco do Brasil, aposentados ou não, temos sido alvo da sanha verbal de Presidentes da República ao longo dos seus mandatos. Num passado recente fomos agredidos ferinamente por palavrões proferidos por três deles; enquanto um nos tachou de Marajás, usando o termo no sentido pejorativo, outro nos chamou de Vagabundos e um terceiro, o atual, diz que nós formamos um “grupo privilegiado” só porque reivindicamos direitos negados pelo seu Governo. Negados em jogada suja arquitetada nos bastidores oficiais para apoderar-se dos nossos benefícios previdenciários. Por conta disso, em processo judicial direcionado à anulação dessa tramóia (impetrado por sindicato pertencente ao partido político que elegeu esse Presidente), fomos oficialmente agredidos no bojo do processo por um palavrão: “privilegiados” no sentido vil, como se estivéssemos pleiteando vantagens imerecidas em detrimento de outrem. Essa e outras ofensas foram escritas pelo advogado da União na defesa da causa. A partir do momento em que esse advogado representa a Republica, simbolicamente fala pela boca do primeiro Mandatário. Quando é sabido pelo mais insignificante rábula que não se defende ofendendo. Toda defesa deve ser pautada na apresentação da verdade dos fatos. E a verdade não será mais verdade se dita com ofensas, com palavrões. Aí, sim, ela se transforma numa inverdade – pelo desejo de transfigurar os fatos em benefício descabido.
- Mais respeito, senhor Presidente!

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 12/12/2009.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Valeu Ulo!

Caros colegas.

- Peço licença a um exagerado admirador do Previ Plano 1, para usar seu depoimento desinteressado como introdução aos números do Site, nascido há exatos 75 dias - em 26/09/2009:

"Sérgio Figueiredo disse... (em 26/11)

Há 2 meses atrás nascia o previplano1. No post inicial, o colega Marcos finalizava com a seguinte frase:

A partir de hoje este será o nosso Site. O Site dos aposentados, pensionistas e demais integrantes do Plano Um.

Passados 60 dias, tenho certeza do crescimento deste espaço, democrático, justo e verdadeiro. Algumas palavras passaram a fazer parte do nosso dia-a-dia: ULO, CANAEL... Sabemos que a luta é árdua, cansativa e, muitas vezes, injusta, pois lutamos contra um sistema que só beneficia dirigentes sem compromisso com os associados. Mas, sabemos, também, que estamos mais organizados, conscientes e, sobretudo, unidos e dispostos a não mais calar. Então, gritemos bem alto: UUUUUUUUUUULOOOOOOOOOOOOOO!!!!!!!!!

Muito obrigado pela iniciativa, colega Marcos. Um abraço a todos...

26 de Novembro de 2009 05:19".

(O post inicial foi “Um novo Tempo!”, em 26/09/2009).

- Agora voltemos à atualidade – 10/12/2009, 75 dias desde a inauguração do site (2 meses e meio) para mostrar os incríveis números alcançados no período:

Dados do Google Analytics

Previ Plano 1

Total de visitas desde a fundação:

12.011

Total de visitas em novembro:

5.905

Total de visitas ontem (09/12/09)

268

No Brasil, as visitas vieram de 102 cidades desde a fundação do blog. Incluindo as 5 regiões.
Portugual, Itália, Estados Unidos e Inglaterra também enviaram visitas.

Em todo o período

Posts editados: 34
Comentários: 806
Enquetes: 2
Seguidores: 35
Por motivos óbvios excluí dados acerca de Instituições Oficiais.

- Como criador do espaço não escondo o orgulho por tudo isto. No entanto, reconheço que nada mais sou do que o fundador do Site - porque o mérito que me cabe termina aí. O restante é obra de todos vocês, que o acessam com boa vontade, fé e esperança.

- Obrigado a todos os “Sérgios” e anônimos, meus parceiros. Espero em Deus que possamos acrescentar às palavras ULO e CANAEL uma outra engasgada na garganta: VITÓRIA!

- Dia virá em que não mais precisemos propagar nenhum ULO - satisfeitos com o passado recente - porque nossos feitos perdurarão!

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 10/12/2009.






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terça-feira, 8 de dezembro de 2009

A PREVI somos nós!

Caros colegas.

- Há uma campanha deliberada na Previ para nos afastar do foco do noticiário.

- Seus cuidados estão voltados para o crescimento do outro Plano, seja alardeando os benefícios da filiação, seja com chamamentos para adesão à Capec. No seu site nem parece que sabem da nossa existência. Virou balcão de negócios expondo mercadorias em promoção. Não há interesse em se ocupar de quem nada mais pode comprar do seu estoque. O que existe deste lado já está garantido para suprir rapinagens vindouras.

- Sou adepto do Previ Futuro e acho até que aqueles ainda não inscritos devem aderir o quanto antes, até porque não correm o risco de juntar-se a nós, eternos ludibriados – estão na mira de outro mercado. Só peço que se previnam e durmam com um olho aberto. Para mais tarde não nos imitar criando o www.previfuturo, por necessidade de defesa. Assim como nós.

- Mas convenhamos que o sustentáculo da Caixa seja o Plano 1, com toda sua história e monumental patrimônio. E nós somos a Previ, em última análise. Nós a formamos e acompanhamos impotentes toda a patifaria nela ocorrida ao longo de décadas. Nós contribuímos para abarrotar seus cofres, enriquecer dirigentes, permitir negociatas, sustentar parasitas e criar nababos. Há registros de desmandos até no Congresso Nacional, onde o sagrado nome do nosso fundo já foi enxovalhado no bojo de várias CPIs – da Previdência, dos Correios, do Dantas. E não por culpa nossa.

- Não é justo que nos virem as costas para assediar novos incautos. Que o façam, ainda não é problema nosso, mas não nos abandonem. Até o outro blog só se ocupa disto, agora com posts prolixos, de extensão cansativa, que nada somam ao mundo dos aposentados e pensionistas. Tudo feito deliberadamente para nos empurrar para o esquecimento. Simplesmente vergonhoso.

- Para a Previ somos cartas fora do baralho. Culpa dessa administração eleitoreira que já se ocupa de candidaturas futuras. Serviçais do Governo que não nos devotam o menor respeito. Que não se preocupam em responder nossos questionamentos. Que fazem vista grossa aos nossos anseios. Que maldosamente se apegam aos assuntos de importância duvidosa, deixando-nos na expectativa de algum acontecimento fortuito. Que nos deixam babando de desejo olhando o pote cheio de comida que não é para o nosso bico, por culpa deles. Mas o troco virá com as eleições.

- Lembremo-nos do CANAEL. Sempre!

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 08/12/2009.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Participante empreendedor

- Dentre as linhas de crédito da Previ estendidas aos participantes, o leque enfocado é muito restrito e visa apenas o lado assistencial. Por que não contemplar, também, o lado produtivo? É certo que o aposentado/pensionista necessita de apoio financeiro para escorar seu minguado orçamento oriundo dos proventos. Todavia, esse assistencialismo tornou-se crônico e esses financiamentos foram incorporados ao orçamento doméstico para não mais sair. Tirando o empréstimo da Carim – destinado à casa própria – os outros dois (ES e ES curto prazo) são infinitos, mesmo com prazo certo. Uma vez tomados escravizam o devedor visto que seu pagamento é extraído do salário o que, consequentemente, o diminui. E isto se constitui numa armadilha onde por mais que o aprisionado esperneie não encontra escapatória, ficando à mercê da extensão de prazos e limites - eternizando o endividamento com achatamento progressivo do salário.

- Por que então não destinar parte da verba desses empréstimos para acalentar sonhos de negócios? Se a Previ disponibilizar uma linha de crédito para contemplar os aposentados/pensionistas empreendedores, com certeza eles poderão tirar daí melhorias para enriquecer o orçamento e, quem sabe, alcançar condições de livrar-se da prestação do ES. Uma vez liquidada essa dívida, forçosamente o salário será aumentado no mesmo valor da mensalidade excluída. Ademais, é sabido que o funcionário do Banco, quando na ativa, via de regra pensa em montar seu próprio negócio para fugir da condição de empregado. Muitos deles se preparam para empreender mas não encontram apoio financeiro, uma vez que os empréstimos disponíveis nos Bancos estão fora do alcance face às exigências de garantias. Depois de aposentado, então, é que o caminho torna-se mais difícil por falta de capital e de crédito (pessoal e físico, pois é tido como incapaz).

- Entretanto, com tantas possibilidades de pequenos negócios existentes nos campos da economia, seria salutar a PREVI incentivar o empreendedorismo preconizado pelo SEBRAE e, ombreado com este, dar condições à montagem do negócio próprio por parte dos seus aposentados e pensionistas. De se considerar que, quase sem exceção, estes contam em seu seio com filhos e netos na idade do trabalho produtivo – sem assistência externa, também. E que lhes serviriam de apoio logístico no caso em questão. Isso se não bastasse a elevada capacidade de gestão demonstrada pelo “inativo”. No difícil ofício de equilibrar o orçamento doméstico contando com limitados recursos mensais ele é imbatível.

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 07/12/2009.

Comentário esclarecedor

Prezado Marcos,

- Tenho acompanhado, com atenção, as várias sugestões apresentadas nos comentários postados em seu blog para uso do superávit (Reserva Especial) do PB-1. Confesso que me supreende o desconhecimento por parte dos autores sobre as formas possíveis de utilização da Reserva Especial apresentada pelo PB-1, administrado pela PREVI.

- A Diretoria, presidida pelo Sérgio Rosa, indicado pelo Banco, não tem poderes para decidir sobre o uso dos recursos da Reserva Especial. Pode e deve, tão somente, estudar o assunto e sugerir ao Conselho Deliberativo, o qual decide por consenso. Se houvewr empate (3 conselheiros nomeados pelo Banco e 3 eleitos pelos participantes e assistidos), o presidente do Conselho, nomeado pelo Banco, desempata aplicando o voto de minerva, quer dizer, o Banco decide sempre, conforme prevê o Estatuto, imposto pelo Intervendor da SPC em decorrência das prescrições da Lei Complementar nº 108, de 29/05/2001.

- Essa L.C.nº 108, dispõe sobre a relação entre a União, os Estados, o Distrito Federal, os municípios, suas autarquias, sociedades de economia mista ... e suas respectivas entidades fechadas de previdência complementar. Prescreve no parágrafo único, do Art. 3º, que os reajustes dos benefícios em manutenção serão efetuados de acorco com critérios estabelecidos nos regulamentos dos planos de benefícios, vedado o repasse de ganhos de produtividade, abono e vantagens de qualquer natureza para tais benefícios.

- O Art. 11 prevê o voto de minerva para o presidente do Conselho Deliberativo nomeado pelo patrocinador.

- O Art. 13, prevê que ao Conselho Deliberativo compete:
I - política geral de administração da entidade e de seus planos de benefícios;
II - alteração do Estatuto e Regulamentos dos planos de benefício;
VI - nomeação e exoneração dos menbros da Diretoria Executiva.

- Portanto, não podemos nós, os participantes e assistidos, sugerir ou decidir sobre a renúncia coletiva da Diretoria e nem sobre alterações no Estatuto e regulamento.

- A Diretoria também não pode propor abono fixo ou outras melhorias sugeridas em comentários postados no blog. Pode a Diretoria, e deve, propor uma revisão geral do plano de benefícios que a todos beneficie, proporcionalmente às complementaçõs que percebem, revisão essa que, para ser incrementada, depende, ainda, da aprovação do Banco através do voto de minerva do Dr. Robson Rocha, da SPC e de outros órgãos governamentais.

- Imagino que o Dr. Rocha pretendeu, ao convidar a Comissão indicada pela FAABB para um encontro formal, avaliar as pretensões e os desejos manifestados pelos assistidos (maioria dos integrantes do Plano) quanto à utilização da Reseva Especial, já que os funcionários da ativa contam com os representantes da Contraf-Cut para defendê-los. Agora, se um ou dois represetantes indicados pela FAABB (o Ruy Brito e o Egydio Piani, por exemplo) vão participar das futuras negociações não se sabe ainda.

Abraços para todos.

Carlos Valentim Filho - Joinville (SC)

Postado no blog Previ Plano 1 em 6 de Dezembro de 2009 17:53

sábado, 5 de dezembro de 2009

Última chance!

Caros colegas.

- Pelo quadro que está sendo desenhado não se vislumbra o surgimento de uma obra prima. Talvez nem uma tela fajuta saia daí, ficando por terminar.

- As prometidas discussões do superávit provavelmente não evoluam até o final do ano. Isto porque as partes envolvidas – ditas atuantes – não acalentam interesse em que algo aconteça até as eleições. Seguram nas mãos uma moeda de troca muito valiosa para ser jogada na mesa agora, quando estão ameaçadas pelas pressões vindas do nosso lado. No momento nós simbolizamos um manso riacho que tende a virar caudaloso rio, como no episódio dos “Caras-Pintadas” que todos conhecemos e aplaudimos.

- As figuras bolorentas que nos representam são as mesmas de outros carnavais. E por mais que espanem as vestes não dá para limpar as caras – nem travestir os nomes.

- Ofuscados pelo fracasso anterior estão trabalhando nos bastidores tramando meios de nos engrupir mais uma vez. Mas, temerosos do barulho que fazemos preferem não arriscar, guardando seus trunfos para lançá-los na hora propícia: vésperas de eleições.

- Aí, sim, atacarão com unhas e dentes na busca de paliativos. Nesse momento usarão sofisticadas iscas estrategicamente camufladas para fisgar o peixe grande – nós, eleitores do Previ Plano 1. Tentarão com isto refazer a máscara em uso, dando-lhe ares de simpatia, mas sem arrependimentos porque sua parte já foi garantida - e dormem sobre confortáveis colchões de plumas comprados à nossa custa.

- Cedo saberão que estamos espertos e não mais engoliremos seus engodos. Ou agem agora, com seriedade, honestidade e vontade política ou será tarde demais para embalar suas vocações filantrópicas. Será tarde e não mais terão a quem proteger com suas ridículas e inoperantes Associações que estão sendo dissecadas.

- Têm, agora, sua última chance de aspirar alguma coisa junto a esses escabriados eleitores. Estamos atentos e não devemos repetir os votos de cabresto de outrora.

- Estão tendo sua ÚLTIMA CHANCE repito.

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 05/12/2009.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Superávit - Considerações técnicas

(De um colaborador anônimo)

Colega Marcos Cordeiro

A alegação do Banco é que tanto a Instrução CVM 371, bem como a Resolução CGPC 26, determinam que as empresas estatais façam o que ele fez. Primeiro defendeu a questão do “regime de competência” onde os ganhos ou perdas são contabilizados quando são apurados e não quando efetivamente são realizados, como é o caso este ano do superávit acumulado da Previ.

O Banco argumenta também que o art. 1º. da Lei Complementar 109 estabelece que o regime de Previdência Complementar seja facultativo e que é baseado na constituição de reserva para pagamento de benefícios, não justificando a melhoria de benefício, já que você está em um plano onde o benefício já foi definido no momento da entrada na empresa (visão do Banco).

Desde 2005, o Banco reconhece ganhos e juros atuariais do Plano 1 ao valor das contribuições futuras sob sua responsabilidade. Segundo a CVM 371 e segundo os cálculos atuariais feitos por consultoria contratada, em 31.12.08 o Banco poderia ter reconhecido um ativo de R$ 14.084.340 mil (valores de 2005 a 2008).

Em relação às ações judiciais, sua alegação é que as decisões são de primeira instância e nenhuma delas entra no mérito da questão e sim suspende os efeitos até que o julgamento da ação seja finalizado. O Banco defende que é legal a devolução ao patrocinador dos recursos provenientes do superávit e que a LC 109 aborda a revisão do plano e não revisão do benefício.

Os atuários externos calcularam que os valores a serem reconhecidos pelo Banco totalizariam R$ 14.334.596 mil, onde o Banco teria 6 anos para reconhecer este valor. Desses recursos, o Banco calculou os 50%, chegando ao valor de R$ 7.793.671 mil deduzindo os valores do ativo atuarial que já tinha sido registrado anteriormente ( – R$ 2.381.303 mil) totalizando R$ 5.412.368 mil, valor já contabilizado e que impactará positivamente o resultado do Banco, propiciando uma injeção de recursos “virtuais” e, consequentemente, aumentando os valores dos dividendos que serão pagos. É bom lembrar que o maior acionista do Banco é o próprio Governo.

Comentário de um colaborador anônimo. 03/12/2009 -

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Os Comentaristas!

Caros colegas.

- Chamo a atenção de todos, no bom sentido, para o elevado nível de discussões alcançado pelo blog. Reconheço que se me empenhasse na publicação de um post detalhado - com pormenores conseguidos através de pesquisas, pleno de dados técnicos e citações doutrinárias – dificilmente alcançaria o estágio presente, contido nos comentários divulgados.

- Chegadas em pequenas doses, mas vindas de quem domina os assuntos abordados, essas participações vão se juntando para formação de um enriquecedor tapete elucidativo. Mesmo sob análise superficial vê-se que os autores, convictos do que expõem, nos dão demonstração inequívoca do interesse em somar argumentos, com transmissão de conhecimentos adquiridos. Talvez por isso prefiram comparecer como anônimos, quem sabe para resguardar posições ocupadas que lhes permitem o aprofundamento nas questões dissecadas.

- Todavia, seremos mais enriquecidos ainda se outros colegas, em situações idênticas, se dispuserem ao mesmo papel esclarecedor nos emprestando um pouco do seu saber. Assim acontecendo, as coisas irão se aclarando para composição do imenso quebra-cabeça do submundo das nossas Entidades. E com isto, quem sabe, seus dirigentes se dêem ao trabalho de procurar sanear as irregularidades apontadas.

- Venham que há lugar para muitos.

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 02/12/2009.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Anônimo 13:24

Caros colegas.

Não devemos desdenhar do anonimato, pois sempre traz revelações.

- O colega anônimo do título deve atentar para os dois números que o identificam no comentário; o 13 representa o azar para uns e sorte para outros, o 24 simboliza o veado – que também pode trazer sorte no jogo do bicho. Há que ficar atento aos símbolos anônimos – aleatórios.

- As pessoas que se protegem sob o anonimato o fazem por questões de foro íntimo. Nem sempre motivadas por propósitos escusos. Aqui no blog a maioria dos “comentaristas” é bem intencionada e seu anonimato não carrega malefícios. Por isso são bem vindos. Mas uma minoria (de um único elemento) fugiu à regra valendo-se da obscuridade para vingar-se de golpe sofrido.

- O colega anônimo que fez comentário no blog às 13h24 min do dia 30/11/2009 omitiu seu nome por motivos óbvios - para não se trair.

- Representando uma Associação de Aposentados e Pensionistas do BB deslocou-se à Capital Federal (simbolicamente propícia) para fazer uso do sagrado direito de votar. E o fez visando incrementar sua próxima candidatura. Muito provavelmente votou em quem poderá apoiá-lo nas futuras pretensões. É provável também que lá, depois de cumpridas as obrigações eleitoreiras, tenha aproveitado para fazer turismo à custa dos associados que representa: com tudo pago – passagens e hospedagem – sem retirar um tostão seu do bolso. Dias após retornar à “base” recebeu uma ligação anônima: “Saiu nova lista do CANAEL e o teu nome tá lá!”.

- Pronto, botaram terra na candidatura. Aí descobre que a intenção do criador do blog é evitar que indivíduos se locupletem com a verba das Associações de Funcionários Aposentados e Pensionistas do Banco do Brasil. Então cuspiu fogo no e-mail anônimo.

- Por isso alerto que é perigoso desdenhar das “coisas” anônimas. O marido traído que não dá crédito à carta anônima segue feliz no casamento. Mas continua corno.

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 01/12/2009.