- Chamo a atenção de todos, no bom sentido, para o elevado nível de discussões alcançado pelo blog. Reconheço que se me empenhasse na publicação de um post detalhado - com pormenores conseguidos através de pesquisas, pleno de dados técnicos e citações doutrinárias – dificilmente alcançaria o estágio presente, contido nos comentários divulgados.
- Chegadas em pequenas doses, mas vindas de quem domina os assuntos abordados, essas participações vão se juntando para formação de um enriquecedor tapete elucidativo. Mesmo sob análise superficial vê-se que os autores, convictos do que expõem, nos dão demonstração inequívoca do interesse em somar argumentos, com transmissão de conhecimentos adquiridos. Talvez por isso prefiram comparecer como anônimos, quem sabe para resguardar posições ocupadas que lhes permitem o aprofundamento nas questões dissecadas.
- Todavia, seremos mais enriquecidos ainda se outros colegas, em situações idênticas, se dispuserem ao mesmo papel esclarecedor nos emprestando um pouco do seu saber. Assim acontecendo, as coisas irão se aclarando para composição do imenso quebra-cabeça do submundo das nossas Entidades. E com isto, quem sabe, seus dirigentes se dêem ao trabalho de procurar sanear as irregularidades apontadas.
- Venham que há lugar para muitos.
Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 02/12/2009.
20 comentários:
É isso ai Marcos.
Sob a batuta desse grande "maestro" a orquestra está afinada e, a cada dia aparecerem novos integrantes. Nossa luta não há de ser em vão. Não estamos pleiteando nada acima da lei. Só falta alguem (que tenha o poder nas mãos) reconhecer nossos direitos. Nossas familias vão agradecer. Enquanto isso nosso grito vai ecoar.
Olá Marcos Cordeiro
Em síntese esse é o trabalho do Conselho Consultivo da Previ Plano 1.
Os Conselhos Consultivos da Previ foram criados pelo Estatuto de março de 2006. A primeira reunião ocorreu em junho/2006. A criação dos conselhos consultivos foi uma forma de permitir que cada plano de benefícios tivesse representação própria.
Quando fala das prioridades do Conselho Consultivo do Plano 1,a gente contextualiza as discussões sobre uso do superávit diante da crise mundial. Com relação ao papel do colegiado, o atual coordenador ressalta a preocupação da Diretoria em ouvir o Conselho, dele recolhendo subsídios para análise e eventuais decisões.
O Conselho Consultivo do Plano 1 se reúne a cada três meses, ocasião em que toma contato com as mais variadas informações e análises sobre o Plano. Recebemos um conjunto de dados muito bem sistematizados pelas equipes técnicas que mostram a situação do Plano naquele trimestre. Além disso, tratamos de vários outros assuntos ligados à PREVI propostos pelos conselheiros. A presença atenta de diretores e de técnicos, em todas as reuniões, demonstra que o Conselho pode efetivamente colaborar na gestão, trazendo as preocupações dos associados.
Bem acho que com estas poucas palavras definimos bem o papel do conselho consultivo do plano 1 da previ.
Boa noite aos caros colegas.
Marcos, quem sabe com esses comentários todos pudessemos fazer uma coletânea que poderia servir para um novo estatuto da PREVI, com uma nova diretoria que olhasse para os assistidos e pensionistas com justiça.
O que acha?
abraços
airton
Ao Airton e demais colegas.
Essas informações são de um valor incalculável. Num primeiro momento chega a ser difícil avaliar sua importância. Para um observador atento é como se fora uma colcha de retalhos que está se formando. De se notar que os dados contidos sabiamente estão sendo disponibilizados a conta-gotas – entremeados de valores a serem aproveitados como subsídios para um estudo mais apurado destinado a um trabalho de amplo alcance e conteúdo. Não é exagero dizer que estamos num bom caminho e devagar chegaremos lá - contando com essa inestimável ajuda vinda de quem domina o assunto com propriedade. Temos que agradecer a esses anônimos fantásticos. E fazer bom uso do material que chega às nossas mãos. Aproveito para lembrar que informações prestadas fora do blog somente serão tornadas públicas mediante autorização inserida no corpo da mensagem. O e-mail é o mesmo (marcosmca@yahoo.com.br).
Os esclarecimentos sobre o Conselho Consultivo da Previ, por si só, nos levam à conclusão de que não necessitamos, nós do Plano 1, de quaisquer intermediários - associações que se dizem nossas representantes- para lutar por nossos anseios e nossos direitos.
O que necessitamos, então, é de uma canal de ligação entre nós e o Conselho. Pelo que notamos, o colega está atento ao nosso blog e às nossas expectativas.
Colega Ivan.
- Sempre entendí que não precisamos de intermediários no trato com a Previ - (“Associações – sim e não”, de 30/10/09). Os instrumentos de que dispõe a nossa Caixa formam uma verdadeira blindagem à prova de interferências corrosivas dos nossos direitos. São normas aprimoradas ao longo de décadas, onde todos os pormenores são previstos contando com a obediência dos seus cumpridores – eleitos e nomeados. Ali só foi esquecido um detalhe: os guardiões teriam que ser honestos, dedicados e isentos. Não o sendo há a permissividade para intromissões vergonhosamente demolidoras. Foi esquecido que o elemento humano é maleável, com raras exceções. Aí voltamos à estaca zero: saber escolher. Portanto o CANAEL permanece em evidência.
Navegando pelos índices financeiros da Bovespa, despertou-me outras preocupações:
1. No último dia do mês de Outubro/2009, a Bovespa fechou o pregão com o índice negativo de 3,41%, fazendo com que nossa reserva para revisão do plano encolhesse R$ 2,2 bilhões;
2. No último dia do mês de Novembro/2009, este índice também fechou negativo em 0,065.
Pelo exposto acima, será que não está havendo alguma manobra do Governo Federal para manipular estes índices? Para subsidiar pesquisas, informo que somente em 6 dias de cada mês, tanto em Outubro quanto em Novembro, estes índices foram negativos.
Não entendo muito o funcionamento da Bovespa. Por isso minha dúvida e preocupação. Um grande abraço a todos os colegas...
Rapaz, (permita-me o tratamento, pela sua aguerrida juventude).
Sugerir não ofende, para alguns.
A questão da distribuição do SUPERAVIT pode ser definida do seguinte modo, smj... e aí aparecerão vários smj...:
Distribua-se o total do SUPARAVIT aos participantes da PREVI, isto é aposentados, pensionistas beneficiários.
A PARTE QUE O BANCO DO BRASIL DIZ SER DELE,SEGUNDO A ¨RESOLUÇÃO 26, QUE ELE RECEBA -
O JÁ CONTABILIZADO E O PORVENTURA DE ¨DIREITO¨, QUE DEVERÁ APARECER NAS NEGOCIAÇÕES,da melhor forma
EM AÇÕES DO PRÓPRIO BANCO DO BRASIL PELA VALORIZAÇÃO MÁXIMA OBTIDA NO PERÍODO.
Desta maneira O superavit será integralmente distribuido aos que dele verdadeiramente tem direito. Não haverá transferencia monetária ao Banco do Brasil. Também diminuirá a exposição em renda variável, para início de conversa.
O Banco não poderá recusar seus próprios papéis, sob pena de não confiar nas suas ações de mercado e passaria, talvez, por ridículon na CVM.
Abç
Anônimo desiludido, com uma ilusãozinha no fim do tunel, e mais o quê?
Marcos Cordeiro.
Sou a favor da criacao de um abono mensal e vitacilio para todos(aposentados, pensionistas e tambem para o pessoal da ativa). Afinal o Superavit pertecente a todos os associados.
MARCOS Cordeiro
GOSTARIA DE SABER A QUANTAS ANDA A CESTA ALIMENTAÇÃO PARA FUNCIONARIOS APOSENTADOS DO BB. O que fazer para requere tal benefício? pensionista também tem direito.na PREVI ninguém da uma notícia a respeito desse tema. Obrigada.
Colega Marcos Cordeiro
A alegação do Banco é que tanto a Instrução CVM 371, bem como a Resolução CGPC 26, determinam que as empresas estatais façam o que ele fez. Primeiro defendeu a questão do “regime de competência” onde os ganhos ou perdas são contabilizados quando são apurados e não quando efetivamente são realizados, como é o caso este ano do superávit acumulado da Previ.
O Banco argumenta também que o art. 1º. da Lei Complementar 109 estabelece que o regime de Previdência Complementar seja facultativo e que é baseado na constituição de reserva para pagamento de benefícios, não justificando a melhoria de benefício, já que você está em um plano onde o benefício já foi definido no momento da entrada na empresa (visão do Banco).
Desde 2005, o Banco reconhece ganhos e juros atuariais do Plano 1 ao valor das contribuições futuras sob sua responsabilidade. Segundo a CVM 371 e segundo os cálculos atuariais feitos por consultoria contratada, em 31.12.08 o Banco poderia ter reconhecido um ativo de R$ 14.084.340 mil (valores de 2005 a 2008).
Em relação às ações judiciais, sua alegação é que as decisões são de primeira instância e nenhuma delas entra no mérito da questão e sim suspende os efeitos até que o julgamento da ação seja finalizado. O Banco defende que é legal a devolução ao patrocinador dos recursos provenientes do superávit e que a LC 109 aborda a revisão do plano e não revisão do benefício.
Os atuários externos calcularam que os valores a serem reconhecidos pelo Banco totalizariam R$ 14.334.596 mil, onde o Banco teria 6 anos para reconhecer este valor. Desses recursos, o Banco calculou os 50%, chegando ao valor de R$ 7.793.671 mil deduzindo os valores do ativo atuarial que já tinha sido registrado anteriormente ( – R$ 2.381.303 mil) totalizando R$ 5.412.368 mil, valor já contabilizado e que impactará positivamente o resultado do Banco, propiciando uma injeção de recursos “virtuais” e, consequentemente, aumentando os valores dos dividendos que serão pagos. É bom lembrar que o maior acionista do Banco é o próprio Governo.
Caros COLEGAS.
Dizem que é pelo dedo que se conhece o gigante. O aposentado tem sido, em sua maioria, um gigante adormecido que ainda não se apercebeu da força que possui e não sabe, ou não quer, utilizar. É um poder que tem se esvaído entre os dedos, deixando em outras mãos, nem sempre confiáveis, as decisões que envolvem o futuro de todos. É o excesso de comodismo e indiferença, frutos da desinformação e do desconhecimento da realidade, que se aliam à crença em resultados efêmeros e em promessas que dificilmente serão cumpridas, embora sistematicamente divulgadas nas campanhas eleitorais
Marcos Cordeiro
Não bastasse a confusão formada na distribuição da Reserva Especial acumulada da PREVI na primeira fase, com poucos recebendo muito e muitos recebendo pouco ou nada, apesar de as contribuições que geraram os elevados superávits terem sido de todos, reina a desinformação e o desentendimento no momento em que estão em curso as negociações da segunda etapa, para a utilização do saldo acumulado até o final de 2009.
A vez das pensionistas:
Marcos Cordeiro:
- Esta é também a oportunidade de se corrigir a situação constrangedora de quem recebe o baixo percentual de pensão concedido pela PREVI, alterando-se o regulamento ora existente. Não é justo e razoável que a pensionista, cujo cônjuge ou companheiro em muito contribuiu, quando em vida, para a formação dos superávits, não participem agora da partilha dos frutos dessa contribuição, a fim de que tenham a tranqüilidade de uma vida condigna.
Colegas vamos reinvindicar, só desta forma seremos ouvidos !!!.
Boa tarde aos frequentadores do blog:
Tudo indica que os tempos de valorizações recordes das bolsas de valores poderão chegar a um patamar mais baixo, diante do menor crescimento da economia mundial. As taxas de juros estão em baixa e os fundos terão que lidar com a maior longevidade de seus beneficiários. Tudo isso deverá ser levado em conta.
A própria SPC passará a recomendar aos fundos de pensão que, antes de reajustarem benefícios ou zerarem contribuições, façam um amplo ajuste de suas contas e garantam a sustentabilidade no longo prazo, no sentido de que sejam prudentes e sigam todas as etapas de segurança, antes de promoverem a melhoria das aposentadorias. Segundo a SPC, ainda que a lei preveja o uso dos superávits (reservas excedentes acumuladas) na revisão dos benefícios, os fundos devem “zerar dívidas”, rever as projeções de mortalidade dos associados e mudar a rentabilidade mínima (meta atuarial) prevista, em face da queda das taxas de juros, considerando-se que os riscos continuam a existir e, melhor do que dar benefícios de curto prazo, é garantir o pagamento das aposentadorias e pensões.
Marcos Cordeiro.
Cheguei na seguinte conclusão :
a) faz-se necessária, por parte da PREVI, uma divulgação mais transparente e elucidativa, dos critérios adotados para o cálculo dos benefícios concedidos na primeira etapa de distribuição e a justificativa de ter sido contemplado apenas um reduzido número de associados, já que a determinação da lei em, obrigar a revisão do Plano, implica no atendimento da universalidade dos que contribuíram para os resultados superavitários. Caso contrário, o caminho a ser seguido pelos prejudicados será certamente o recurso ao judiciário.
b) a melhoria de benefícios, além de atingir a todos, deve resultar em ganho permanente. Daí a impropriedade de se conceder abonos de qualquer espécie. As decisões de outros fundos de pensão, em situação igualmente superavitária, foram voltadas exclusivamente para a suspensão das contribuições (que pode ser por tempo determinado) e/ou pela concessão de um percentual de reajuste além da inflação, que se incorpora definitivamente ao benefício (melhoria permanente). O afastamento desses parâmetros tem resultado em propostas demagógicas – que têm campo propício em períodos eleitorais. Por contrariarem o espírito de lei, certamente merecerão a desaprovação da SPC;
c) finalmente, como medida lógica e prudente, qualquer decisão de distribuição dos superávits excedentes acumulados deve ser precedida – e neste ponto há recomendação explícita da SPC – de um depuramento das obrigações e dívidas atuais e potenciais, de modo a minimizar riscos futuros. São mecanismos indispensáveis de segurança, até porque, no caso da PREVI, os altos resultados obtidos estão basicamente calcados nas aplicações de risco, em renda variável.
Em resumo, devem ser observados:
- a legislação acerca da distribuição de superávits;
- a aprovação do balanço de 2009daqui a 29 dias (com o valor real da Reserva Especial acumulada), da parte dos órgãos da PREVI, do Banco do Brasil e SPC;
- a Constituição de Fundos;
- a necessidade de alteração do custeio do Plano;
- qual o aumento do nível de benefício, com a apuração dos recursos necessários;
- a longevidade dos participantes e assistidos; e
- a análise de sensibilidade do passivo, com apuração do Ativo Líquido de Garantia do Plano.
Se eu estiver errado,favor me corrigir?.
Colega (07:01).
Tente obter informações nesse endereço:
melinaaguiar@hotmail.com
Telefone (51) 3023-8685.
jbmonteiro:
Marcos, depois de uma breve ausência venho novamente trazewr mais sugestões: De 07 a 14 de dezembro o CNJ (Conselho Nacional de Justiça), vai promover a semana de agilização dos processos, através de conciliação. Porque o Sindicato que patrocina nossa causa não aproveita a oportunidade para tentar um acordo, já que essa ação pode demorar muito tempo? Procurar saber através como funciona essa audiência de conciliação, de quem é a iniciativa. É uma maneira de agillizar a solução da Resolução 26 da SPC. Abraços.
Colega anônimo -17:13, acima.
Como resultante de exaustiva pesquisa concluí que seu comentário foi extraído da Revista Previ nº. 137 – Nov/Out – 08:
http://www.previ.com.br/noticias/boletins/revista_200810_137/adm-2.html
À falta da citação da fonte, como de direito, remete à falsa compreensão de tratar-se de participação do entrevistado pela Revista - fato não confirmado.
Por isso, peço aos colegas fazer menção à fonte de transcrições, sempre que possível. Quando envolvem autoria de citações as mensagens anônimas publicadas, sem mencioná-las, têm sua responsabilidade creditada ao Site, daí o motivo da exigência.
Doravante comentários da espécie somente serão divulgados depois de concluídas as pesquisas pertinentes, para identificação da origem.
Grato.
Oi Rosalina, e a Cooperforte, sai alguma coisa em Dezembro/09.Dê notícias.
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