quinta-feira, 29 de abril de 2010

Merece respeito?

Caros Colegas.

ANABB – Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil.

Fugindo totalmente à finalidade que a trouxe ao mundo, agora é declaradamente uma fachada para suprir suas empresas lucrativas.

Ao abrir um leque de parentescos e enquadramento de estranhos com acesso ao quadro de associados, a Entidade mostra para todos sua verdadeira vocação: fazer negócios.

Sua sede de poder não tem limites refletindo a megalomania de quem a dirige. E a massificação dos números tem sido a tônica a embalar suas metas.

Arvora-se em ser “considerada a maior associação de uma única classe de trabalhadores da América Latina”, com mais de 100 mil sócios e agora parte para conquistar novos horizontes numéricos.

Quem sabe quer ser a maior congregação de diferentes classes de trabalhadores? É o que se depreende da chamada por novos sócios que faz em seu Site, com a abertura de suas portas ao ingresso no quadro associativo.

Lá está dito que agora podem se associar “empregados das entidades ligadas diretamente ao funcionalismo do Banco do Brasil como: ANABB, Previ, Cassi, Empresas Bancorbrás, Cooperforte, Entidades do Sistema AABB e empresas integrantes do Conglomerado Banco do Brasil S.A. e cooperado da Cooperativa Habitacional ANABB Ltda. (COOP-ANABB)”.

Se não bastasse essa salada mista de categorias de trabalhadores, inventou parentes que também podem associar-se, tais como trinetos e trisavós de cônjuge, enteados, sogros, cunhados, etc.

A ânsia de poder é tamanha que perde o respeito por seus sócios e atropela até nomes históricos, chegando ao cúmulo de grafar em chamada de destaque São Luiz com “Z” ao se referir à respeitável capital do Maranhão – São Luís, que sediará o próximo CINFAABB.

O mais estranho nisso tudo é que os dirigentes da Associação aliaram-se a outros e montaram uma chapa para disputar a Eleição da Previ. São, portanto, pessoas com essa mentalidade que querem gerir o maior Fundo de Pensão da América do Sul. Talvez por isso mesmo, por ser o maior, pois só pensam em grandes números.

O que mais impressiona é o fato de que não tinham tempo para defender os participantes e assistidos do PB1 que querem proteger. Imaginem agora, tendo que cuidar de todos esses novos sócios e seus parentes com a dedicação proclamada.

Aliás, esses que abram os olhos porque dedicação não é o forte da ANABB. E preparem os bolsos para comprar seus produtos – a linha é variada, embora sem utilidade alguma para esse público alvo.

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 29/04/2010.

domingo, 25 de abril de 2010

A questão é outra.

Caros Colegas.

Creio que estamos dando forças ao inimigo, porque o assunto não é tão simples como superficialmente aparenta. Queiramos ou não, se trata de uma questão polêmica e política.

Muito embora esteja mantida a acertada postura de afastar discussões políticas do Blog, peço licença para expor minha opinião sem querer abusar da boa vontade de todos, mas numa tentativa para descartar presenças indesejáveis. Assim, espero que os comentaristas evitem transitar por esse caminho com interferências contundentes, justamente para evitar as duas coisas: polêmica e política.

Numa reflexão desapaixonada, fica claro que esse Alencar de Castro é fictício e até seu linguajar soa falso, talvez para nos levar a crer tratar-se, de fato, de um sindicalista convicto - um “cumpanhêro”.

É sabido que nós, oriundos do BB, formamos numa classe à parte no seio bancário, tanto pelo conjunto de informações adquiridas como pela desvinculação do grupo manipulado pelos sindicatos.

Seja pelo grau de formação profissional, seja pela faixa salarial em que estamos incluídos ou, principalmente, pela condição de inativos o poder que querem exercer é nulo. Diferentemente da grande massa de trabalhadores em estabelecimentos financeiros, nós não estamos acorrentados à rotatividade no emprego nem aos baixos salários – presas fáceis dos movimentos sindicais. Portanto os pelegos não têm nenhum poder sobre nós e se desesperam por isso.

Para explicar o momento em que vivemos, entendo que visam nos envolver numa questão localizada para desviar-nos do foco maior – a sucessão presidencial, num duplo sentido. De se notar que procuram atacar o calcanhar de Aquiles, no nosso caso o leque formado por vários fatores, exclusivos do nosso âmbito: distribuição do superávit, aplicação dos recursos do PB1 (aportes do BB, Belo Monte, etc.), o aumento dos aposentados e a escolha do presidente da PREVI pela via torta - com a indevida e proposital interferência do governo. Presentemente este último ponto é mais urgente, pois temem nossa contribuição numérica para alijá-los do poder no nosso Fundo.

Assim sendo, com essas ações provocativas nos deixam ocupados com as particularidades afastando a temida questão principal, pois nos têm como um grave empecilho à consumação dos seus propósitos.

Para corroborar esse pensamento é necessário que saiamos do trilho em que andamos, fazendo uma rápida incursão a outro meio, o que servirá de consolo para crer que não estamos sozinhos na mira desses ataques. Outros segmentos estão sofrendo arremetidas semelhantes e não sucumbem à tática do adversário - estão retraídos, calados, esperando o momento certo de pronunciar-se e agir. Isto é o que ocorre com as forças armadas, o clero, os empresários, escritores, professores, estudantes, artistas, profissionais liberais, intelectuais de um modo geral, a grande mídia e por ai vai.

Por isso a preocupação dos situacionistas em agradar o povão, os coitados sobreviventes à custa dos penduricalhos populistas: bolsa família, bolsa escola, vale gás, restaurantes de um real, reajustes com cara de aumento salarial - coisas que dão votos, muitos votos. Como essas guloseimas não adoçam a nossa boca, e à falta do que oferecer, direcionam ataques jocosos ao grupo em formação ameaçando nosso patrimônio maior, na qualidade de aposentados e pensionistas da PREVI. Do mesmo modo essa diretoria que se afasta deve estar programando alguma medida de última hora para nos oferecer qualquer migalha a título de benefício. É como o tratamento dado aos aposentados pelo poder central, forjando intransigência na concessão de 6,14% de reajuste para, ao final, aproveitar-se da ingenuidade dos velhinhos donos de milhões de votos e num gesto de “bondade” conceder um pouco mais, quem sabe até “atendendo pedido” de determinado elemento do partido da estrela ou por encenada resolução do guru do sindicalismo. São atitudes tipicamente populistas e que, por isso mesmo, não se firmam entre nós.

Todavia, teimam em ignorar nossa capacidade intelectual e prometem tirar do fogo do inferno quem aderir a eles, “salvadores da pátria”.

Portanto, se não assoprarmos a brasa não seremos atingidos pelas fagulhas.

Deixemos o Alencar de Castro de lado, porém sem permitir que a boa fé esqueça a cautela - com a certeza de que outros virão no seu rastro sinuoso.

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 25/04/2010.

sábado, 24 de abril de 2010

Aos incomodados, os fatos.

Prezados Colegas.

Nossa Associação não tem a pretensão de ser maior ou melhor que nenhum grupo. Apenas procuramos ocupar o espaço que nos é devido, dentro das propostas que defendemos.

A AAPPREVI nasceu pequena como tudo que tem origem no idealismo descompromissado. Ela está crescendo honestamente sem vínculo de qualquer natureza com quem quer que seja e também sem mentiras ou bravatas. Nossos propósitos são sérios e temos compromissos assumidos dando a certeza aos associados de que não os abandonaremos no meio do caminho a ser percorrido. Assim é que o contingente de confiantes sócios cresce numa média de três por dia, pois hoje já somamos 243 amigos congraçados com confiança e esperança, apenas dois meses e meio depois de a AAPPREVI ter sido criada. E já com duas Ações Judiciais gratuitas em andamento.

O Blog Previ Plano1 é um atestado inconteste da aceitação e interesse que nossos trabalhos atingem. Podemos até creditar aos seus números as manifestações deselegantes e ameaçadoras vindas de aglomerados poderosos tentando desestabilizar essa atuação.

Criado em 26/09/2009, somou até agora 49.886 visitas com 67.909 exibições de página de diferentes origens.

O quadro estatístico do Google Analytics dá uma visão da importância alcançada e por si só explica o temor que abala até a poderosa Contraf-CUT, que nada tem a ver conosco mas se intromete, incomodada com nosso crescimento e nas firmes posições que assumimos sem medos nem ranços. Sem falsos líderes ou estrelas.

A história está repleta de casos em que pequenos grupos assustaram gigantes mal posicionados. No nosso caso eles sabem que somos apenas 243 hoje, mas o conjunto que procuramos defender é superior a 120.000.

Aos incomodados, os fatos:

http://www.aapprevi.com.br/documentos/pdf/analytics_previplano1.pdf

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 24/04/2010.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Insensíveis degenerados!

Caros Colegas.


A História é mais bem contada através de imagens. Pena que o cinema é relativamente novo e o vídeo mais recente ainda.

No entanto, para comparar o conteúdo do vídeo da apresentação dos resultados em Brasília não precisamos ter participado de acontecimentos remotos. Temos acreditados relatos de ocorrências históricas montadas em cenas gravadas para o cinema.

As imagens deste vídeo da PREVI lembram julgamentos sumários acontecidos, como réplicas antigas desta ocorrência recente.

Em um anfiteatro blásfemo nos chegam reconstituições grosseiras do que foi o julgamento de Jesus, no célebre filme “A Paixão de Cristo” da nossa infância. Nos salões do antigo Senado Romano foi encenado o julgamento de César. Na corte de Nuremberg foram julgados e condenados bodes expiatórios escolhidos para aplacar a ira norte-americana.

E em todos esses antigos acontecimentos há uma cena comum: a prepotência dos acusadores.

Tudo isto nos traz de volta a esta farsa recente numa comparação com as mesas formadas para abrigar os acusadores daquelas incongruências históricas.

A PREVI montou estrategicamente aparato sem igual para encobrir verdades, enganando platéias sob o argumento de que as orientava quando, na verdade, a intenção primeira era afugentar insatisfações e iludir bem intencionados participantes. E isto conseguia abarrotando-os de números verdadeiros, mas cansativos, depois do quê permitia leitura de perguntas previamente selecionadas, com respostas estudadas e dúbias. Ao final passava a tratar a todos abaixo da mesa como se fossem acusados de crimes hediondos.

Invertendo a ordem do anunciado, os componentes debatedores transformavam a platéia em oponentes inconvenientes e perigosos.

O malfadado intento era conseguido a começar pela disposição do conjunto, tendo ao centro o presidente da Instituição como a declarar solenemente sua condição de mando. Posição esta enfaticamente lembrada com seguidos atos falhos dirigindo-se a todos como se fora a própria PREVI e o Banco do Brasil, reconhecendo este como seu verdadeiro patrão. Nisto ignorando seu papel de representante máximo dos participantes e assistidos do nosso Fundo. Tudo se não bastasse a companhia de figuras previamente estudadas para assessorá-lo com esgares de nojo e sorrisos irônicos.

Sempre foi uma mesa formada por debochados e cínicos integrantes que, ao invés de informar respondendo perguntas de resultados óbvios, tergiversavam com palavras cruentas e desafiadoras, como se a platéia estivesse repleta de inimigos seus e que deveriam ser vencidos a qualquer custo – até mesmo com demonstrações explícitas de desconforto por aturar sua presença, como a dizer: vocês nada são se comparados a nós e como nada deverão permanecer - aqui na mesa tudo somos e tudo podemos; recolham-se à sua insignificância.

Portanto caros colegas assistam ao vídeo antes que o tirem do ar.

Ali há cenas somente comparadas ao cinismo explícito da CPI do Orçamento com os debochados caras de pau “Anões do Orçamento”, larápios incontestes.
Cenas repletas de Valérios, Estêvãos, Arrudas, e tantas outras inqualificáveis figuras.

Essa mesa itinerante montada pela PREVI abrigou o máximo em cinismo e prepotência. Esse quadro escabroso precisa ser substituído por qualquer coisa que seja diferente, pois nada do que ali está encontrará paralelo em matéria de desserviço. Assim como não pode ser superado em ruindade, incompetência, deboche e prepotência.
Positivamente merecemos coisa muito melhor.

Por isso votemos contra. Somente assim teremos chances de conhecer dias melhores, mudando essa gente.

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 19/04/2010.

Tarde demais. O vídeo foi editado com exclusão dos debates. Somente deixaram os resultados numéricos do interesse deles.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Descaso total.

Caros Colegas.

A insensibilidade tem limites.

Sem ter a pretensão de comparar-me ao Rei RC, sei como ele se sente ao declarar que gostaria de escrever algo diferente de tudo que já foi escrito, para compor uma canção ímpar.

A impotência que me abate por presenciar a insensibilidade da PREVI, me leva quase ao desespero lidando com sofrimentos de colegas que me procuram. E eu, dentro da pequenez de meus poderes, procuro em mim palavras para usar na formação de conceitos que sensibilizem os dirigentes da nossa Caixa. Nada encontro porque acho que tudo já lhes foi dito e nada quiseram ouvir. Não movem uma palha para minorar sofrimentos. Fecham os olhos à miséria fabricada e alimentada com o descaso proposital de que estão imbuídos. Do alto do conforto adquirido à custa do voto, robustecido pela esperança de milhares de participantes destituídos do mínimo de dignidade que a idade avançada lhes deve, essas pessoas posam prepotentes como senhores absolutos da razão e donos do direito de ignorar desgraças, a desfilar impávidos como se destituídos de culpas, distribuindo deboches com sorrisos sarcásticos em reuniões despropositadas.

Não há argumentos que nos convençam que a situação estabelecida transcorre dentro da normalidade. Não há como entender que dezesseis pessoas joguem com a sorte de tantos milhares que clamam por justiça na distribuição de migalhas.

São 16 dirigentes com o poder de gerir um patrimônio de 140 bilhões pertencentes a mais de 120 mil pessoas.

16 insensíveis dirigentes de um lado, sem saber o que é pobreza, desconhecendo agruras financeiras, ignorando problemas com moradia e saúde. Robustos e saudáveis. Ricos e confortáveis. E do outro lado uma legião de idosos à volta com o lado negativo de tudo que os 16 desfrutam.

São milhares a clamar por justiça e tratamento digno e cujo clamor não encontra eco. Ninguém levanta a voz para defendê-los. Nenhum ser superior se digna puxar as orelhas desses dirigentes para fazê-los enxergar o óbvio. Até parece que eles são superiores a tudo e a todos. Será que os mais de 120 mil participantes estão errados? Será que os cerca de 50 mil pedevistas e demitidos reclamam sem nenhum fundamento? Será que os desalojados pela CARIM agiram de má fé? Será que os que brigam na justiça contra desmandos fabricam motivos?

Alguma coisa está errada nisso tudo. Ou esses 16 estão certos e o resto...
Bem, o resto para eles é simplesmente o resto.


Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 16/04/2010.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Correção de rumos!

Caros Colegas.

Em toda campanha eletiva o normal é enaltecer as qualidades dos candidatos, enumerando-se suas potencialidades e as facções políticas de apoio que exercem o papel de atrair simpatizantes.

Isso numa disputa envolvendo o poder público e cujo voto é obrigatório, com diversidade de chapas concorrentes.

Todavia, no caso desta atípica eleição PREVI 2010, onde apenas duas chapas concorrem à votação, essa lógica não funciona, pois além de o voto ser facultativo deve-se enfatizar as más qualidades dos candidatos para afastá-los da disputa, deixando no páreo a outra chapa na esperança de que corrija distorções existentes. Isto porque aqui não valem influências partidárias por ambas abrigarem siglas rejeitadas pelo bom senso. Além do que neste particular o voto é facultativo e tão valioso quanto o outro, talvez até mais, sendo que aqui os resultados estão mais próximos uma vez que deles depende o bem estar do associado - e de seus familiares - hoje e sempre. E esse associado sabe que não pode ser omisso, sob pena de ter que responder por cobranças – até depois de morto - se negligenciar na vigilância dos benefícios devidos aos seus dependentes.

Por conta disso, há que se fazer um paralelo entre as candidaturas aqui comentadas.

De um lado se encontra um grupo escolhido para dar continuidade à má administração existente. Do outro uma chapa que se diz oponente, com a intenção de amputar os tentáculos malignos que solapam o patrimônio envolvido e trazer de volta o exemplo da boa administração.

De todo modo o que está em disputa é a primazia de defender participantes com direito a um patrimônio superior a 140 bilhões de reais, e esse mesmo patrimônio - seriamente ameaçado pelos desmandos permissivos acobertados pela atual conjuntura. Neste particular é bom lembrar que essa fortuna tem o destino certo de pagar benefícios previdenciários, devidos na forma de poupança amealhada à custa dos próprios beneficiários. E se continuar sendo mal administrada os destinatários correm sério risco de terminar seus dias na mais absoluta miséria, juntamente com todos aqueles que deles dependam.

Nessa ponta da disputa que mais diretamente nos afeta, como participantes do Plano de Benefícios n°1 da Previ, o que importa são os feitos dos nossos defensores eleitos em pleitos anteriores, independentemente de suas filiações partidárias e convicções políticas. Neste caso, como já tiveram sua oportunidade e nada fizeram, ou fizeram muito em direção ao nada, o único caminho a seguir é alijá-los do poder evitando o continuísmo destruidor.

Por isso, na eleição PREVI 2010 não se pode pensar nas siglas partidárias do voto obrigatório, nem em nomes bons em quem votar, mas simplesmente fixar-se na certeza de não votar em determinada chapa pela total negatividade que representa.
Deve-se, isto sim, contribuir para a implantação de mudanças e, a partir daí, exercer severa fiscalização para forçar os novos eleitos a trilharem o caminho da seriedade, com desempenho honesto e capaz.

Se não podemos trazer de volta à lisura os desencaminhados propositadamente, resta-nos a opção de mostrar aos noviços o bom caminho que lhes servirá de guia em respeito aos nossos votos.

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 13/04/2010.

domingo, 11 de abril de 2010

A grande família

Caro Langoni.

Publiquei sua mensagem nos comentários do post anterior a este por não encontrar como respondê-la com a desenvoltura desejada.

Não pude me fixar nos assuntos tratados porque um em particular me empurrou a alimentar devaneios. Refiro-me à grande família de nossas origens profissionais.

Aposentados e pensionistas. Ativos e pedevistas. PAA e demitidos. Pré e pós-67, pós-98 e, agora, pós 2006 - com e sem renda certa. PB1 e Previ Futuro.

Mas o que significa essa miscelânea de designações?

Para quem está de fora parece mais um samba do crioulo doido. Ou uma salada mista de minis eras geológicas. Mas para nós, integrantes do que já foi a grande Família Banco do Brasil significa tristeza. Significa contemplar o esfacelamento dessa família que já conheceu dias melhores, plenos de união e de apoio mútuo. Significa acompanhar a dissensão engendrada pacientemente pelo próprio Banco do Brasil, com o apoio de entidades que ajudou a criar sob o símbolo da preservação de benefícios.

Analisar essas nomenclaturas é o mesmo que assistir a um filme saudosista. É rever imagens que nos enchem de orgulho por ter estado nelas. É se emocionar ao sentir-se como irmão siamês apartado do outro corpo sem critérios médicos. É saber que seus irmãos se detestam entre si, porque o padrasto repartiu mal a riqueza que era de toda a família. É sofrer por saber que uns têm mais que outros e outros até não têm nada. E nada poder fazer.

Mas Deus nos dá consolo para todos os males. E no consolo acalentado nos mostra remédios para curar feridas e, no caso presente, recomenda-nos deixar de lado as cicatrizes e untar as chagas ainda abertas com o bálsamo da união.

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 11/04/2010.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Saimos lucrando!

Caros Colegas.

A se confirmar o desfecho anunciado, do resultado das Eleições CASSI 2010 temos muito a comemorar, sem atentar para o mérito do que resultou como chapa vencedora.
Num universo de 73.275 votos válidos, a chapa vencedora teve maioria de apenas 6.137 votos sobre a oponente, que manifestamente serviria aos anseios dos aposentados.

Não fosse o conjunto de votos desperdiçados certamente teríamos resultado diferente, pois totalizaram 18.136 os nulos e em branco.

Some-se a tudo isto a abstinência anotada no conjunto de eleitores aptos (156.151), conclui-se que mais da metade deixou de manifestar sua preferência.

Desse resultado o que temos a comemorar é a participação dos eleitores aposentados, levando em consideração as particularíssimas condições em que se deu essa participação. Por isso fazemos justiça ao expressar-lhes a gratidão pelo atendimento aos chamamentos e com merecimento damos-lhes os parabéns pelo que se pode considerar uma vitória – o retorno às discussões dos assuntos do seu interesse, tendo o voto em primeiro lugar.

Os aposentados podem ufanar-se com o expressivo número dos que se manifestaram. E não fossem as condições adversas em que foram inseridos no pleito, neste momento estaríamos comentando outros resultados.

É inadmissível que uma força tão expressiva de atingidos pelos resultados das urnas seja tratada com tamanha discriminação.

Foi estabelecido um paralelo entre dois grupos a exercer o direito de escolha dos seus representantes no topo da CASSI. De um lado os funcionários em exercício no Banco do Brasil. Do outro os aposentados oriundos desse mesmo Banco como se um muro os separasse, diferenciando o tratamento dispensado como eleitores. O resultado é conhecido. Também não se encontra justificativa para a proibição do voto dos pensionistas, numa flagrante negação à isonomia de direitos e deveres.

Por tudo isto é promissora a mudança festejada. Vamos agora a busca de novos níveis de conscientização entre todos nós, aposentados e pensionistas do Previ Plano 1.

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 09/04/2010.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Luta renhida!

Caros Colegas.

“A vida é luta renhida, que aos fracos abate, e aos fortes, só faz exaltar.” Gonçalves Dias.

Nós fincamos os pilares de uma ponte em construção para atingir a moralidade. Por ela uma legião de aposentados e pensionistas confiantes e esperançosos caminhará sem tropeços. E deixará para trás os dias de amargura e seus algozes derrotados. Encontramos forças no conhecimento de atrocidades cometidas e na capacidade de transmissão de informações. E assim engrossamos o contingente de operários dispostos a sobrepujar os desconfortos e obstáculos que nos são impostos.

Contamos com a vantagem de que já sabemos quem nos persegue e nos foi mostrado o caminho a trilhar.

Sigamos em frente.

Nesta eleição CASSI 2010 os oponentes mostraram as poderosas armas disponíveis a serviço dos seus desígnios.

Os números preliminares apurados demonstram a desigualdade da luta renhida:

Votantes Votaram % Votos Não votaram Total
Ativos 57.668 63,04 33.809 91.477
Aposentados 5.090 7,87 59.584 64.674
Total 62.758 40,19 93.393 156.151
• Posição em: 05.04.2010 às 17h30.

Esse demonstrativo somente confirma a existência dos covardes pontos que determinam as normas estipuladas para o exercício do voto nesta esdrúxula eleição.

Uma dessas normas nos deixa desfalcados da legião de pensionistas e dependentes proibidos de votar, muito embora paguem os mesmos tributos cobrados dos demais participantes. Acontece que o Estatuto nega-lhes inconstitucionalmente o direito universal do voto.

“O voto é exercício da capacidade eleitoral e corresponde, nas democracias, à participação do indivíduo no consenso do grupo.”

Aos pensionistas a CASSI deixou apenas os deveres, porque os direitos ela enterrou junto com o instituidor da pensão.

Noutra regra discriminatória o canal posto à disposição limita o alcance do eleitor aposentado ao uso da linha telefônica de um único e suspeito número 0800-729-0808. Este, raramente disponível nas primeiras tentativas, remete a uma verdadeira prova de paciência e bom humor para que se chegue ao término da ligação com êxito, além de deixar dúvida sobre a honestidade de avaliação dos votos computados por esse meio. Ele não admite contestação.

Tem, ainda, a poderosa máquina publicitária que em poucos dias atingiu a casa de cada um dos eleitores capazes, levando-lhes farta propaganda material e virtual. São panfletos e programas eleitorais editados em caríssimo material gráfico impresso à custa dos participantes da CASSI, indiscriminadamente, e dos associados da ANABB, tudo enaltecendo a chapa da situação sem, no entanto, editar uma linha sequer contemplando a concorrente. Afora os e-mails vindos de várias frentes também no mesmo sentido.

Some-se a facilidade posta a serviço do voto do pessoal da ativa - numericamente superior - sabidamente oprimido pelo patrão com a obrigatoriedade de destinar seu voto sob imposição e fiscalização dos superiores diretos. Esse segmento de eleitores vota pelo canal eletrônico do Banco, o SisBB, sob monitoramento corporativo o que, logicamente, remete ao cego cumprimento das ordens recebidas, pelo medo de represálias conhecidas de outros eventos representados pelas sinistras siglas PAA, PDV, etc.

Todo esse aparato eleitoreiro destina-se à manutenção no poder do grupo instalado por mais de dez anos na direção da CASSI. Esse mesmo grupo que encontrou uma Instituição forte e acreditada e que conseguiu transformá-la no caos administrativo hoje instalado. Há evidências de que os principais nomes da Chapa 1 são conhecidos do noticiário negativo que envolve a outrora respeitável CASSI. E hoje envolta em processos judiciais contendo no seu bojo descalabros comportamentais como desvios de verbas e feitura de obscuros contratos.

Caro Aposentado e Pensionista tenhamos fé em Deus e confiança nos homens de boa vontade, para que possamos chegar ao outro lado da ponte que construirmos com o trabalho das nossas mãos e mentes.

Por enquanto pouco é possível fazer, mas com um mínimo de esforço teremos enorme retorno, bastando votar certo.

E essa responsabilidade recai sobre os aposentados participantes da CASSI, aliados aos também esclarecidos integrantes da ativa. O que significa dizer:

NÃO votar na Chapa 1, da ANABB.

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 06/04/2010.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Temos que votar!

Caros Colegas.

A votação para a eleição CASSI ocorre em apenas cinco dias úteis. Semana propícia para o pessoal da ativa atender às pressões do patrão e sucumbir ao bombardeio incessante da poderosa propaganda a serviço do continuísmo, representado pela Chapa da ANABB.

O período disponibilizado foi estrategicamente calculado para evitar o concurso da massa de aposentados e pensionistas, grupo formado por pessoas que reconhecidamente respeitam tradições.

Num país de esmagadora maioria cristã, reservar-se a semana santa para o exercício do voto é entendido como um desrespeito à fé. Este é sabidamente um período dedicado à prece no recolhimento do lar e no convívio com a família, e não se presta à prática de disputas de poder.

Deste modo, com a eliminação dos quatro dias sagrados, o que restou será consumido em vãs tentativas com o telefone grudado ao ouvido, única alternativa deixada aos inativos.

Como parte do batido refrão de que aposentados e pensionistas são alienados, desinteressados, desinformados e conformados com a degradante condição em que se encontram, os doutos organizadores das eleições acharam por bem alijá-los de vez do processo sucessório. E decidiram não lhes permitir o voto pela via eletrônica, com o uso da senha.

Pelos números da PREVI somamos mais de 86.000 inativos, cuja maioria acessa seus dados pela internet por meio de senha, em processo tão confiável que permite fazer transações de empréstimos autorizando movimentação financeira, o que não justifica a exclusão desse canal para o exercício do voto. Ainda mais que esse direito é assegurado aos ativos.

Juntando essa duas aberrações excludentes, só nos resta emplacar o entendimento de que querem a qualquer custo afastar o voto dos aposentados e pensionistas com as dificuldades impostas. Isto somente encontra eco no entendimento de que não é boa coisa o que tramam contra nós.

Portanto, façamos um esforço para superar as dificuldades no uso do canal disponível - 0800-729-0808. Vamos mostrar nosso inconformismo com a desastrosa maneira de cuidar dos nossos interesses, pois a CASSI não pode continuar servindo de pouso para subjugados e inoperantes dirigentes a serviço da desprezível ANABB.

Já dei minha contribuição.

Não votei na Chapa 1.

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 05/04/2010.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Justo Veríssimo de saias?

Caros Colegas.

Uma figura grotesca invadiu meu computador como um vírus indesejável querendo destruir meu sossego.

Como uma Joana d’Arc tupiniquim, empunhando a bandeira da demagogia e se proclamando uma “guerreira” sem causa, vem pedir votos para permanecer no poder conveniente abraçada à sinecura que teme perder. Gruda-se no bem bom com unhas e dentes, como se fora um cachorro magro à volta com um osso corroído e já sem nutriente algum porque outros cães o descarnaram em investidas anteriores. Essa figura indesejável saída do meu inferno de Dante, povoado de experiências mal sucedidas em contatos anteriores, vem pedir que a deixe eternizar-se no emprego do nada fazer ganhando muito. Apresentando-se em foto estudada posando num gabinete de fachada, cenário propício para estampar o sorriso forçado, postura de uma dama de ferro oxidado pela exposição ao tempo ocioso como a Margareth Thatcher dos pobres e que amedronta esses pobres, me força a ler fictícia reportagem forjada em falsa entrevista dada a um hipotético jornal sem nome.

Esquecem seus marqueteiros “anabbeanos” que a defectível marca publicitária já está manjada e não engana a mais ninguém. Quem se propõe à defesa dos fracos e oprimidos, representados por abandonados aposentados e pensionistas, não pode apresentar-se com tamanha agressividade. Não como uma Dilma qualquer (sem ser a linda esposa do Fred). Um plano de saúde que se preze precisa ser representado por uma figura dócil e terna cuja imagem simbolize zelo, proteção e confiança. Se para ocupar esse posto o melhor fosse um “guerreiro”, os bem sucedidos e inteligentes planos de saúde buscariam campeões de luta livre para dirigi-los, ou guerreiros ninjas.

Entrevistas do tipo eu pergunto e deixa que eu respondo é característica de panfletos destinados a vender produtos fajutos. Desses das dietas milagrosas do antes e depois. Ou das cartomantes que trazem seu amor de volta em três dias ou ensinam como subir na vida sem fazer força – tema desta pauta.

Essa manjada figura quer permanecer no topo da CASSI a todo custo. Se lá já se instalou e nada fez para que gastar mais tempo sem nada fazer? Ainda mais que seus outros postos bem remunerados exigem redobrado esforço para o exercício, tomando todo o seu tempo no trabalho “exaustivo” que engorda poupanças. Também não soube escolher uma chapa com pessoas indicadas ao que se quer. Ao contrário, a preocupação foi montar uma chapa representativa de votos. Com nomes de facções distintas como se fora um Justo Veríssimo de saias bradando: Eu quero é me locupletar - lema que deveria ser de todo candidato indicado pela ANABB.

Por isso não voto na Chapa 1, da CASSI.

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 02/04/2010.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Chapa da Mentira!

Caros Colegas.

O que jovens com menos de dez anos de Banco entendem de CASSI?

Pessoas nascidas sob os cuidados de planos de saúde menores, para gerir nossa Caixa logicamente se espelharão nos Golden Cross da vida que os trouxeram à luz, ou na própria Cassi dos anos atuais como contemporâneos da degradação de uma História.

Jovens que não se utilizaram da CASSI dos bons tempos, símbolo do atendimento correto e ampla cobertura assistencial (referência que era perseguida pelos Planos de Saúde emergentes no Setor), não terão parâmetros para bem conduzir um passado que o presente deteriorou.

São esses jovens sem culpas que a ANABB quer impor como dirigentes da Caixa dos tempos saudosos e que podemos fazer renascer. Jovens que a chapa procura mesclar com gente de mais idade, mas corrompida por insistentes e preocupantes passagens que o CANAEL denuncia.

Como uma Fênix rediviva, a CASSI precisa sair das cinzas da pira da incúria e da insensatez desonrosa, do descaso e da incompetência em que gestões anteriores e, mais que tudo, a atual, a imolaram para servir ao sucateamento programado em direção ao caos já atingido, comportando o domínio fácil por um conglomerado mal intencionado.

Essa Chapa Um é o espelho da desordem definitiva e conjunta que a ANABB prepara para um futuro próximo, envolvendo a CASSI e a PREVI. Desordem que será propícia à implantação do seu plano odontológico com o aval do Banco do Brasil, e que será empurrado goela abaixo dos associados desavisados que atenderem à propaganda enganadora. E pelos demais, se formarmos no bloco da minoria.

Em depoimento ao seu estilo, ora invadindo nossos computadores, o Sr. Valmir Camilo declara com todas as letras que sua associação tem como propósito dominar os postos dirigentes destas nossas Entidades maiores. Num arrazoado ridículo, apresentando-se como “mulher de malandro” ao dar ênfase à afirmação de que gosta de apanhar, e declarando-se claramente serviçal do BB e do Governo, vaticina que o domínio das duas Caixas pela ANABB é meta a ser alcançada a qualquer custo. O que não lhe será difícil atingir se contar com o nosso descuido. Pois a máquina publicitária montada está disponível para esta finalidade, aliada ao suporte incondicional dos atuais dirigentes da CASSI, da PREVI e do Banco do Brasil.

Mas esse risco iminente pode começar a ser afastado a partir de hoje, 1° de abril de 2010. Data que bem poderia simbolizar a Chapa 1 Unidos pela CASSI – como a CHAPA DA MENTIRA.

Basta-nos fazer uso do bom senso que neste momento tem nome: o voto.

Não precisamos mais do que um honroso voto contrário à chapa apoiada por essa gigante a serviço do mal.

Se votarmos bem terá início o desbaratamento do nefasto domínio da ANABB dentro das nossas Instituições.

E é tudo muito simples, com o uso do telefone e o número 0800-729-0808 anotado, basta seguir as instruções e NÃO votar na Chapa 1.

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 1°/04/2010.