sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Aulas de Mestres

Caros Colegas.

Quando Mestres trocam mensagens publicamente, os ávidos de saber transformam-se em pupilos atentos e quedam-se agradecidos para enriquecer o ideário com aulas de vivência. E vão preenchendo folhas imaginárias onde sintetizam o aprendizado de décadas, serenamente distribuído na forma de palavras escritas.
Aprendamos, pois.

Marcos Cordeiro de Andrade.

Holbein perguntou e Tollendal respondeu

Caro Colega Tollendal,

Reconheço que seus conhecimentos e as informações que você logrou armazenar, e as exibem em seus doutos comentários, causam-me inveja a mim velho noventão que já devia ter aprendido conviver com minha ignorância de estudante pobre que apenas terminou com sucesso o curso primário e dois anos mal nutridos pelas ausências ao liceu onde estudava por força da II Guerra que me reteve no quartel dois anos.

Entretanto, a longa vida ensinou-me a ser cismarento e não aceitar, sem maiores explicações, afirmações gerais.

E são explicações que lhas peço com humildade sobre o que você quer significar ou insinuar com a expressão "Caixa Preta da PREVI".

Que não exista "materialmente" superátive, isto é, que ele não seja resultado da renda das nossas poupanças e das contribuições do Patrocinador E SIM de "escamoteações" do Banco e da PREVI de benefícios que nos foram surrupiados, até aí eu compreendo embora não aceite. E NÃO ACEITO porque a leitura que faço dos balanços da PREVI divulgados em cada ano faz-me crer que existe uma "carteira" de aplicações em ações na Bolsa e outras rendas de juros sobre hipoteca de imóveis e aluguéis de salas. Portanto, se o montante dessa "renda" é superior às despesas administrativas e com aposentadorias e pensões, se é superior, descontadas as obrigações estatutárias e legais para constituição de fundos especiais, se assim é, HÁ SUPERÁVITE!

E o que você quer significar com a expressão "Caixa Preta da PREVI", cuja ação subreptícia, tal a atual nova bactéria para a qual não há antibiótico eficiente, destrói qualquer superávite porventura oriundo das aplicações dos nossos ativos, a tornar possivelmente, segundo sua avaliação, o superávite em déficite?

Você seria gentil o bastante e paciente ao extremo ao ponto de perder um tanto de seu precioso tempo e explicar a este velhinho quase nonagenário o que é “Caixa Preta da PREVI”?

Agradeceria.

Holbein Menezes

4.229340-5
Entrado no Banco em junho de 1943 e aposentado em junho de 1973.

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----- Original Message -----

From: "F. Tollendal"

Holbein, nosso estimado patriarca,

Ocupo-me do assunto previdência complementar desde 1956 ou 1957, quando era representante sindical na Agência Centro de São Paulo e por ele primeiro me interessei. Então, talvez apenas por osmose, acabei por entender alguma coisa dele.

Quanto ao dito superávit da Previ, tenho muitas e fundadas dúvidas sobre a sua real existência. Veja: quando se fala em superávit, não se trata realmente de dinheiro sobrando pelo ralo, como a maioria dos colegas parece entender, mas do resultado de um cálculo atuarial que deve abranger todo o período de vida dos aposentados e também de seus beneficiários (geralmente a viúva). Trata-se de um superávit MERAMENTE ATUARIAL, que mesmo se fosse verdadeiro só se realizaria num prazo
bastante longo, durante o qual não se sabe realmente o que poderá acontecer.

A atuária não é e jamais poderá ser uma "ciência exata", como alguns pretensos entendidos asseveram em nossas listas, pois na elaboração de qualquer projeto o técnico precisa de início estabelecer arbitrariamente certas premissas, suposições sobre o futuro que devem por necessidade ser escolhidas com base no bom-senso mas que nunca poderiam ser consideradas "exatas". A expectativa de vida é um exemplo disso, não é?

Essa incerteza intrínseca é que leva o bom técnico a ser cauteloso, preferindo sempre optar pela prudência e pela segurança na escolha de seus parâmetros. Os prazos são muito longos, as incertezas são muitas, e por isso é preciso minimizar os riscos de todas as formas possíveis.

O plano atuarial escolhido depende necessariamente de uma série de suposições que precisam ser arbitradas pelo atuário e, muito, da idoneidade deste. Lembra-se da atuária anterior, Dª Marília? Pois foi afastada das funções depois de denúncias que fiz (quando presidi a Federação dos Aposentados), à justiça, ao Ministério da Previdência e ao Instituto Brasileiro de Atuária.

O atual técnico não é bem conhecido, mas por isso mesmo não posso considerá-lo merecedor da minha confiança, pois não foi escolhido por nós e sim pelos nossos próprios predadores, segundo critérios que desconhecemos e que, de resto, não foram os nossos - nunca fomos ouvidos sobre isso.

Ele foi escolhido PELO BANCO e este é o maior interessado em inventar esses supostos superávits, uma vez que alega ter direito de apropriar-se das imaginadas sobras da Previ. Como é um mero empregado, para manter seu ganha-pão é claro que precisa cumprir as ordens do patrão, não é? Assim, como podemos confiar cegamente nele, como somos forçados a fazer?

Além do mais, seu trabalho precisa ser considerado com redobrada desconfiança pelo simples e inexplicável fato de ser tratado como sigiloso, quase como se fosse um segredo de estado. Por que isso, se dele depende vitalmente a segurança do nosso futuro? Não deveria ser aberto a todos os que dele quisessem tomar conhecimento? Pela sua tremenda importância, não deveríamos mantê-lo sob permanente acompanhamento, analisando-o, submetendo-o ao crivo de uma auditoria idônea, talvez até internacional, escolhida por nós? A mim, parece evidente que todo esse mistério é absurdo e altamente suspeito!

Por outro lado, esperar que a nossa salvação venha dos colegas, não creio que seja uma atitude realista. Não devemos esquecer: foram eles próprios que nos lançaram na triste situação atual, quando irresponsavelmente aprovaram as reformas estatutárias de 1996 e 1997, da Cassi e da Previ, apesar de todos os alertas.

O resultado da estultícia de então era previsível e foi previsto: não deu noutra. A Cassi já acabou, como era de esperar, e a Previ está adiantada no mesmo rumo. E nenhum dos que foram responsáveis por isso parece minimamente arrependido das burrice que então fez!

Então, esses farsantes da Previ procuram enganar os colegas, primeiro, pelo expediente de confundir as coisas, tratando o superávit atuarial - que nada mais é do que uma suposição sobre o futuro distante - como se fosse uma sobra real de dinheiro disponível em caixa, que pode ser repassada ao Banco para agregar-se ao seu balanço. Sou licenciado em Matemática, fui professor por muitos anos, mas acho que não preciso valer-me do argumento de autoridade para que minha opinião seja aceita, pois a questão no fundo não é nada complicada e está ao alcance de qualquer colega que, conhecendo os princípios elementares da contabilidade, deixe a preguiça de lado e se disponha honestamente a entendê-la: uma coisa é o dinheiro sobrando na caixa, outra coisa bem diferente é um suposto realizável de prazo muito longo, calculado segundo critérios que não nos foram revelados. Estão tratando as duas coisas como se fossem uma só, e qualquer um sabe que não é assim.

É totalmente falsa a suposição que as burras da Previ estejam transbordantes de dinheiro, do qual o Banco possa apoderar-se sem nos causar danos. Os recursos da Caixa de Previdência estão aplicados e, para torná-los líquidos, ela precisará ir ao mercado. Dado o impressionante volume da coisa, isso só poderá ser feito em condições bem desfavoráveis, como você bem pode entender.

Além do mais, a Previ pertence EXCLUSIVAMENTE A NÓS, OS SEUS ASSOCIADOS e o Banco não é sócio nosso, nunca foi! Além disso, mesmo que eles
realmente existissem, a lei regula como os superávits deverão ser aplicados em nosso benefício - e nem de longe prevê que o "patrocinador" deles se aposse. O Banco pretende é transformar a Caixa de Previdência, por quaisquer meios e a todo custo, numa espécie de subsidiária, na qual não precisa investir mas que mesmo assim é capaz de gerar lucros assombrosos para ele.

Dado esse interesse espúrio do Banco em apoderar-se a qualquer preço do que é nosso, e como os cálculos atuariais que determinam se há superávits não nos são revelados (já cansei de insistir nisso), acredito que temos todo o direito de duvidar que ele realmente exista, uma vez que depende de decisões arbitrárias do atuário e este é um preposto do Banco.

Um bom exemplo da suspeição que paira sobre esses cálculos é a recusa em adotar-se a real expectativa média de sobrevida dos beneficiários da aposentadoria. Exaustivos estudos de morbi-mortalidade foram feitos, ano após ano, abrangendo TODO o universo dos funcionários e eles permitem conhecer com bastante precisão esse parâmetro dos cálculos. E ele é muitos anos maior do que os atualmente adotados, baseados em estatísticas gerais que não se referem ao nosso grupo. Ora, se a esperança de vida escolhida for menor do quer a real, aparentemente iria sobrar dinheiro, não é? É por isso o Banco não admite usar os dados corretos, que iriam reduzir diretamente o tal (suposto) superávit.

Bem, dou aqui apenas alguns exemplos, mas são conhecidos de todos os numerosos casos em que o Banco COMPROVADAMENTE se vem apossando de recursos da Previ, em nosso prejuízo, por meio de manipulações ilegítimas. Todos estamos cansados de saber disso, imagino que não precise argumentar mais. É isso. Se desejar, posso continuar a discutir o assunto, mas creio que por ora estas considerações sejam suficientes para esclarecer o meu pensamento.

Outro fato importante, não devemos esquecer, é que a Parcela Previ, além de não ter nada a ver com o Fundo de Paridade (esse também ilegítimo), é por si mesma de todo injustificável: foi abusivamente criada há cerca de doze anos e prevendo uma situação futura que sequer se concretizou. Mas ela foi assim mesmo mantida, porque também ajuda a inflar as falsas sobras que o Banco cobiça.

Quem se aposentou depois de 1997 está tendo um grande prejuízo mensal com ela e o resultado é que o tal "superávit" aumenta com isso, em proveito do Banco. Tudo se passa como se os aposentados estivessem contribuindo com parte de suas mensalidades para capitalizar o BB! Se lhe perguntassem, você concordaria com uma coisa dessas?

Não, sei que não é preciso perguntar, pois a sua bela história de vida responde por você. Sei perfeitamente que não aceitaria receber um tostão que fosse, se soubesse ele havia sido raspado do bolso de algum colega.

Mas é exatamente isso o que está acontecendo.

Então, quando usei a expressão "caixa preta", foi a isso que me referi.

O alegado superávit é apenas atuarial e não nos foi permitido comprovar se estamos de acordo com os critérios secretos que os geraram. Contudo está sendo tratado como se a Previ fosse o próprio Tio Patinhas, nadando em inesgotáveis quantidades de moedas de ouro - e dessa forma a direção do Banco (e a da Previ também) nos vem tratando como se fossemos perfeitos imbecis. É o que vem acontecendo desde 1997, talvez com alguma justificação, pois naquela época a maioria dos colegas revelou ser realmente de uma idiotice quase inacreditável, na minha opinião, da qual nunca procurei fazer segredo. É o que penso.

Alguns colegas chegam ao absurdo de afirmar que a Resolução 26 tem aspectos que nos são favoráveis! Pois não é reconhecer que o CGPC, um órgão do Executivo (e subalterno, ainda por cima), tenha o poder de sobrepor-se à Constituição Federal (e ao Código Civil) e decidir pelo confisco do nosso patrimônio? Não é o mesmo que entregarmos-nos à sanha desses predadores, que só pensam em apossar-se do que é nosso?

Espero que tenha conseguido esclarecer melhor o meu pensamento, porém mesmo assim peço que me considere inteiramente a seu dispor para continuar a debater o tema, se desejar.

Aceite meu abraço,


F. Tollendal


Fonte: e-mail de Joaquim Luiz recebido às 20:26 do dia 21/10/10.

25 comentários:

Marcos Cordeiro de Andrade disse...

Meus agradecimentos ao Colega Paulo Roberto Pereira, que também repassou o e-mail do Joaquim Luiz.

Anônimo disse...

Interessante que participando do Banco/Previ, desde 1967, jamais tivemos conhecimento/informação da possibilidade de ocorrer devolução de valores aos participantes/
patrocinador (mesmo que o regulamento rezasse sobre tal), a não ser a partir da fatídica devolução a partir de 2007, provocando anseios nos assistidos e ganância no patrocinador.
Os depoimentos registrados neste post são documentos valiosos que deverão oficialmente ser remetidos à Previ, Banco e Previc.

José Omar A. Coelho disse...

Prezado Marcos e colegas frequentadores do Blog,

Poucas vezes vi tanto equilíbrio, tanta sensatez, bom-senso e respeito mútuo quanto o observado na troca de correspondência entre os veneráveis colegas Holbein Menezes e Tollendal.

Que sirva de exemplo àqueles que, movidos por interesses pessoais ou que se arvoram em "donos da verdade" ou, ainda, pelo desespero de buscar uma solução para seus problemas, se deixam cegar ao ponto de agredir colegas contrários a seus pensamentos.

Parabéns a você e aos emissários pela aula de civilidade que deve calar fundo na alma de cada um de nós.

Vamos sim, lutar por nossos direitos, mas o façamos com dignidade, respeito e justiça, para que não venhamos a nos arrepender mais tarde, como ocorrido em outras ocasiões.

Um fraterno abraço a todos.

José Omar A. Coelho-Aquiraz-CE

Carlão/Joinville disse...

Essa verdadeira aula, serve para reforçar a tese, aqui vencida,de que somente o Poder Judiciario pode fazer valer o nosso direito (dure o tempo que o durar), alem de abortar a sangria que o BB tenta e parece que vai conseguir fazer nos cofres da Previ). Com todo o respeito, apesar da necessidade de todos (e tambem minha), estamos, mais uma vez, sendo instados a, em troca de migalhas, dar de mão beijada parte de nossos recursos ao BB, que, diante do precedente aberto, tenham certeza, não se contentará somente com isso no futuro.
Lembrem-se dos ex-funcionários da Varig, em choro, implorando por ajuda do Governo após a quebra de seu fundo de pensão.
É o que penso.

Anônimo disse...

Colegas,

Continuo achando que o Banco não deve levar nada da PREVI e nesse ponto concordo com a ação impetrada contra a Resolução 26.

Sei que depender da Justiça Brasileira é quase como cavar a própria sepultura. A lentidão e as decisões políticas que atropelam as leis, me deixam sem esperanças, mas mesmo assim prefiro lutar do que me dobrar diante dos poderosos.

Tenho conciência de que está não seja a decisão mais inteligente, mas não consigo ver injustiças, até prefiro "morrer na praia".

E agora PT, partido em que depositei esperanças em decisões mais justas, que decepção.

Como sou teimoso meu voto será de protesto, uma andorinha não faz verão, mas minha posição vou deixar registrada nas urnas no 2º Turno.

Juarez Barbosa disse...

Prezado Marcos e seguidores do Blog

Alguns pensamentos que andam rondando a minha cabeça

Atualmente, pelos números informados pela PREVI, somos 87.460 aposentados e pensionistas e 34.000 funcionários da ativa, participantes do Plano de Benefícios 1 (fechado).
A PREVI possui um patrimônio líquido de R$ 121.263.357.000,00 (último divulgado).
Se a PREVI concentrasse todo este patrimônio em aplicação de renda fixa (investimento de renda progressiva), que a assegurasse a correção monetária plena e um retorno líquido mensal (juros) de 1%, ela obteria R$ 1.212.633.570,00 de rendimento mensal. Dividindo-se tal rendimento pelo total de participantes e assistidos, obteria-se um rendimento mensal para cada um dos 121.460 participantes e assistidos de R$ 9.983,81 (liquido, já descontado o imposto de renda). Se cada um participante/assistido contribuisse com R$ 3,81 mensalmente para as despesas operacionais da PREVI, ela contaria com R$ 462.762,60 mensalmente.
Simplificando desta forma os investimentos, a administração da PREVI ficaria muito simples e de custo barato, daí o quadro funcional seria reduzido para apenas uns poucos administradores/funcionários e a sede da administração ocuparia algum lugar nas dependências do próprio BB.
E nós, participantes/assistidos do PB-1 contaríamos com uma renda mensal atual de R$ 9.980,00 (líquida) cada um, e ainda protegida dos efeitos inflacionários.
E também nos livraríamos das preocupações e desilusões atuais.
O que vocês acham??????

Marcos Cordeiro de Andrade disse...

Colaboração da Diretora Jane Torres de Melo (AAPPREVI):


INSS paga atrasado este ano

Governo vai aguardar o 2º turno das eleições para revisar 150 mil benefícios pelo teto



LINK:
http://odia.terra.com.br/portal/economia/html/2010/10/inss_paga_atrasado_este_ano_118864.html

Marcos Cordeiro de Andrade disse...

Site PREVI:

Página Inicial > Notícias > 20101021 Seminário OAB RJ
NOTÍCIAS :: 20101021 SEMINÁRIO OAB RJ

Ministro e diretor da PREVI debatem previdência

Na quarta-feira, 20/10, o ministro da Previdência, Carlos Eduardo Gabas, e o diretor de Seguridade, José Ricardo Sasseron, participaram do III Seminário de Previdência Complementar, realizado na OAB-RJ. Gabas lembrou que historicamente a representação da distribuição da população brasileira por faixa etária era em forma de pirâmide, com os mais jovens formando a base. Porém, com a diminuição do número de filhos e com mais pessoas vivendo mais tempo, essa base está subindo e está sendo substituída por outra, menor. O ministro ressaltou a importância de debater quais políticas essa nova população de idosos necessitará.

Íntegra da matéria no Site PREVI.

Anônimo disse...

Colega,

Olhem só onde estamos metidos o SASSERON debatendo com o ministro da Previdência sobre o nosso futuro.

Vamos vier o presente, pois o futuro.....

Juarez Barbosa disse...

Prezado Marcos e seguidores do Blog

Ainda sobre meus pensamentos acima descritos

cont...

Acho também que o BB teria condições de administrar toda essa fortuna, nos assegurando o rendimento pretendido, além da proteção contra os efeitos inflacionários. Trata-se de uma instituição financeira secular e alicerce fundamental do desenvolvimento do país, desde que sua administração seja voltada para causas realmente altruísticas.
Outra questão também seria que, com os rendimentos obtidos com os recursos dos funcionários que ainda estão na ativa (34.000xR$ 9.980,00=R$ 339.320.000,00x1%=R$ 3.393.200,00 mensalmente) o BB/PREVI poderia sanar com a injustiça cometida nos PDV's com diversos ex-colegas, devolvendo-lhes, pelo menos, os 2/3 de suas reservas retidas na PREVI (uns já levaram esta reserva e outros não).
E também a PREVI, por através do BB, cumpriria a função social que o capital deve ter, alavancando o progresso de nosso país.

s.m.j.

Anônimo disse...

Não tive o prazer de ser apresentado ao Tollendal anos atrás em Brasília, mas tive o privilégio de ouví-lo algumas vezes. Suas palavras retratam com exatidão o que ele é e o que pensa. Pessoas assim é que deveriam presidir nosso fundo de pensão.

Anônimo disse...

É por este e outros motivos que se torna importante negociarmos, já, a questão do voto minerva e a participação dos aposentados na direção da PREVI, a fim de abrirmos a caixa preta e termos mais autonomia para decidir os destinos da PREVI.
Cláudio - Piracicaba - SP

Juarez Barbosa disse...

Prezado Marcos e frequentadores do Blog

Finalizando pensamento acima

cont...

Outro detalhe importantíssimo, seria o tal do "desenquadramento" alardeado como necessário pela PREVIC, devido a exposição elevada de recursos alocados em investimentos de renda variável (ações). Se tal redirecionamento de investimentos fosse feito para a renda fixa, também satisfaria a PREVIC, não acham?

Em síntese, tais medidas seriam boas para quase todos - BB/PREVI/PARTICIPANTES/ASSISTIDOS/PREVIC/ETC... . Apenas não seria boa para a maioria daqueles que hoje lá estão ocupando cargos de diretoria e de conselheiros, politicamente indicados, auferindo salários de marajás, co-responsáveis pelo descaso com que nos tratam, haja vista serem apenas "laranjas" da atual e nefasta administração do BB, o principal responsável por tais atitudes.

Vamos elaborar um "MANIFESTO DOS PARTICIPANTES E ASSISTIDOS DO PB-1 DA PREVI" por uma PREVI desinchada de administradores e longe de seu castelo espelhado e voltada unicamente para os objetivos razão de sua criação e de existência, qual seja, proporcionar uma vida tranquila para seus participantes e assistidos.

s.m.j.

Anônimo disse...

Carlão (Joinville) e anônimo das 04:56,

Também penso assim. Apesar de precisar no momento e sei que outros estam na mesma situação preocupa-me o futuro - que nem é de longo prazo. No curto e médio prazos com o andar da carruagem não coloco minha mão no fogo quanto a como vai ficar a dita "solidez" da PREVI.

Penso, também, que devemos refletir sobre os posicionamentos já feitos por alguns de nossos representantes, várias vezes condenados pelos associados, quando ingressaram na justiça - isto não invalida que outras ações judiciais sejam iniciadas, o que já está se fazendo anunciar como necessário. O presente começa a mostrar que eles estavam certos assim como estam certos ao defenderem que não devemos dividir superávit com o BB.

Reforço o que disse anteriormente neste blog: ESTAMOS DANDO UM GRANDE TIRO NO NOSSO PÉ E NÃO ESTÁ SENDO DISPARADO POR UM REVOLVÉR E SIM POR UMA BASUCA. É o que penso.

Marcos Cordeiro de Andrade disse...

Antonio José CARVALHO escreveu:
COLEGA:

O assunto SUPERAVIT está em evidência, com início de negociações para
distribuição, estando o Banco do Brasil no centro da questão. Trata-se de
assunto complexo e com muitas variáveis. Como parte interessada, precisamos
conhecer e participar das discussões, direta ou indiretamente, quando oportuno.

Permitam-se destacar que, nos últimos 30 anos, o Banco patrocinou mudanças no
estatuto da PREVI e ainda alterou sua política salarial, mudando verbas de
remuneração e por último, concedendo abonos, diferencial de mercado, PLR, verba
refeição, etc, concedendo reajustes ZERO ou abaixo da inflação; Incentivou
aposentadorias e desligamentos. Quem se aposentou após 24/12/1997, na vigência
do novo estatuto, teve perdas, em função das mudanças das regras, principalmente
os que ganhavam menos de 136% do VP + anuênios, porque extinta a possibilidade
de melhorar os benefícios com vendas de férias, licença prêmio, etc, como era
anteriormente.
Para mim, salvo engano, fica claro que as mudanças, estatutárias ou não,
impactaram o salário de contribuição/benefícios, contribuindo muito para a
formação do UPERÁVIT.
Com as mudanças, foram criados grupos diferentes, dentro da PREVI I. Vejamos:
- Pré 1967: Neste grupo existem os que se aposentaram com e sem incentivos do
Banco.
- Pós 1967 e pré 1980: Existem os que se aposentaram com e sem incentivos do
Banco; Os que se aposentaram até 23/12/1997, venderam Licença Prêmio, férias,
etc, para melhoria dos benefícios; Os que se aposentaram depois de 23/12/1997,
com regras e benefícios diferentes; Os beneficiados e os prejudicados com a
Parcela PREVI.

- Pós 1980: Os beneficiados e os prejudicados com a Parcela PREVI.
- Os que saíram do Banco após 24/12/1997, com regras e benefícios diferentes.
- Os que contribuíram menos em 2006 e os que não contribuíram a partir de 2007,
com direito a benefícios semelhantes aos que contribuíram integralmente até
2005.
Assim sendo, fica evidenciado que existiram contribuições semelhantes para
benefícios diferentes e contribuições diferentes para benefícios semelhantes.

Como exemplo, comento o meu caso: Ingressei no Banco em julho de 1972 e me
aposentei em setembro de 2004. Se tivesse me aposentado em dezembro de 1997,
mesmo com 25/30 avos de 136% do VP + Anuênios, em 2004, com os reajustes, teria
um benefício de 28% maior do que obtive em 2004, calculado com a nova regra, ou
seja, 75% dos proventos gerais, um pouco maior do que 136% do VP + Anuênios.
Ainda tive perdas com a Parcela Previ, corrigida em 2006. Mesmo com a revisão
feita em 2007, que elevou o teto para 90% dos proventos gerais, atualmente,
ainda tenho perdas, em relação ao que estaria recebendo, se tivesse me
aposentado em 1997.

continua...

Marcos Cordeiro de Andrade disse...

Antonio José CARVALHO escreveu.

Parte II

Diante desta realidade, seria oportuno e justo fazer uma revisão dos benefícios
e contribuições dos ativos e aposentados, corrigindo-se as distorções
constatadas, após o que, seriam discutidos critérios de distribuição do
SUPERAVIT gerado pela eficiência das gestões.
Revendo os relatórios de 2000 a 2009, disponibilizados no site da PREVI, o valor
médio dos benefícios de aposentadorias e de pensões, ficam evidenciadas
distorções. Vejamos:
- Valor médio dos benefícios de aposentadorias pagos em 2009: R$ 5.673,00.
-Valor médio dos benefícios de aposentadorias pagos em 2000: R$ 4.144,00. Com os
reajustes acumulados entre 2001 a 2009, passaria para R$ 8.778,00, superior 55%
à média paga em 2009.
- Valor médio das pensões pagas em 2009: R$ 4.518,00.
- Valor médio das pensões pagas em 2000: R$ 2.345,00 Com os reajustes acumulados
entre 2000 a 2009, passaria para R$ 4.962,00, superior 10 % da média de 2009.
Abaixo, valores médios dos benefícios pagos e as variações das médias entre 2000
a 2009, reajustadas. Vejamos também as evoluções do patrimônio e do SUPERAVIT:
- Em dezembro de 2000: Aposentados: R$ 4.144,00. Pensionistas: R$ 2.345,00. O
reajuste foi de 14,2%. Existiam: 45.315 aposentados, 70.362 ativos e 11.604
pensionistas. O patrimônio era de R$ 35 bilhões. Havia Déficit.
- Em dezembro de 2001: Aposentados: R$ 3.354,00. Pensionistas: R$ 1.983,00. Com
reajuste de 10,9%, a média dos aposentados passaria para R$ 4.595,00, ficando
37% superior à de 2001. A dos pensionistas passaria para R$ 2.600,00, ficando
31% superior. Existiam: 48.899 aposentados, 59.738 ativos e 12.009
pensionistas. O patrimônio era de R$ 37,3 bilhões. O déficit acumulado era de
(R$ 2 bilhões), impactados pela crise nas Bolsas, decorrentes dos atentados nos
Estados Unidos e crise na Argentina.
- Em dezembro de 2002: Aposentados: R$ 3.507,00. Pensionistas: R$ 2.072,00. Com
reajuste de 9,3% a média acumulada dos aposentados passaria para R$ 5.022,00,
superior em 43%. A média dos pensionistas passaria para R$ 2.841,00, ficando 37%
superior à de 2002. Eram 50.084 aposentados, 56.951 ativos e 17.246
pensionistas. O patrimônio era de R$ 43,5. O déficit acumulado era de (R$ 3,6
bilhões).
- Em dezembro de 2003: Aposentados: R$ 4.151,00. Pensionistas: R$ 2.485,00. Com
reajuste de 30% a média acumulada dos aposentados passaria para R$ 6.528,00,
sendo 57% maior que a média de 2003. A dos pensionistas passaria para R$
3.693,00, ficando 49% superior. Existiam 51.660 aposentados, 53.709 ativos e
17.653 pensionistas. O Patrimônio era de R$ 57,8 bilhões. O SUPERAVIT era de R$
4,5 bilhões.
- Em dezembro de 2004: Aposentadorias: R$ 4.795,00. Pensões: R$ 2.984,00. Com
reajuste de 5,5% a média dos aposentados passaria para R$ 6.887,00, superior em
44% a média de 2004. A dos pensionistas passaria para R$ 3.896,00, ficando 31%
superior a de 2004. Eram 55.298 aposentados, 48.731 ativos e 18.060
pensionistas. O patrimônio era de R$ 70,2 bilhões, com SUPERAVIT acumulado de R$
9,7 bilhões.

continua...

Anônimo disse...

Marcos,

Pela decantada experiência e vasto conhecimento sobre o assunto, não estou aqui para criticar a opinião abalizada do Professor Tollendal, tanto assim que achei muito importante e consistente o seu arrazoado.
Contudo,acho que podemos fazer algumas ponderações acerca de alguns pontos,sem que isso tire o brilho e a contundência do excelente parecer emitido.
Nós sabemos que o risco de qualquer negócio está no futuro.
Hoje, uma empresa saudável, superavitária, com todos índices dos três últimos balanços positivos, daí a alguns anos, por motivos vários, pode naufragar e desaparecer. Isto acontece muito com empresas de familiares, quando muda para uma administração desastrosa.
Por isso, os financiamentos de longo prazo são cercados de análises critériosas, taxas de retorno, garantias, capacidade de gerar receitas, liquidez, etc, justamente para minimizar os riscos.A pluralidade de tomadores, com créditos menores, também é muito eficaz para diluir risco.Essa análise de risco a PREVI faz com muita propriedade.
As operações de curto prazo, filés-mions, como capital de giro, crédito pessoal, financiamento de veículos, de liquidez curta, são as que os bancos gostam de realizar, pois a rentabilidade é alta e a inadimplência é baixa.
De modo que, ficou patente que o credor pode dar tempo até para o devedor quebrar, no longo prazo.
Mas, entrando, no mérito da questão, foi veiculado no site da ANABB, que a publicação Americano Pensions & Investiments, especializada em Previdência Complementar, noticiou que entre 2008 e 2009, a PREVI, subiu 20 posições e ocupa o 25º lugar no ranking dos 300 maiores fundos de pensão do mundo.
Como a nossa Caixa concentra a maior parte dos seus recursos em Rendas Variáveis, escolhendo a dedo as empresas mais seguras e sadias do mercado, em negócios de longo prazo, é óbvio que existe o risco calculado e oscilações em consequência de crises financeiras, na conjuntura mundial, que esporadicamente acabam acontecendo.
Todavia, como os seus ativos mais expressivos, estão sendo administrados com grande eficiência, como podemos citar: A Petrobrás, a Vale, Bancos, Setores de Energia, Alimentos, comunicação, cujo viés é ascendente, haja vista o pré-sal, como concluir que o superávit é fictício, se esses papéis são negociados em bolsas e apresentam ágios reais, concretos e paupáveis. Se a PREVI adquiri uma ação no valor de R$50,00 e ela sobe para R$65,00 é claro que houve uma valorização patrimonial contábil, atuarial. Agora, para que essa receita se efetive, seria preciso efetivar a venda, o que nem sempre é feito, sem que haja uma necessidade ou estratégia negocial que a recomende.
Quanto a liquidez, realmente o fundo não esbanja dinheiro em caixa, tem que ir ao mercado, principalmente se for pagar a fatia do BB nos superávits, uma vez que os recursos estão aplicados. Pagar parcelado ao BB, como, aliás, prevê a Resolução 26 é uma providência super correta que essa famigerada resolução acabou acertando, porque já pensaram vender, no curto prazo, um volume muito grande de ações. Seria impraticável, com sérios riscos de prejuízos, vez que se o mercado for abarrotado de oferta a demanda cai.
Finalmente, acredito piamente que todas as mudanças que foram feitas nos regulamentos nos prejudicaram terrivelmente, notadamente quem aposentou pós-97. Isto reduziu benefícios e estes valores que nos lesaram acabaram engrossando os superávits da PREVI.
Nós podemos esperar que outras outras Resoluções podem estar a caminho, eis que a cobiça é muito grande para capitazar o BB.
O superávit existe, é nosso, e acho que devemos receber enquanto podemos. Entregar 50% é dar o ouro para o bandido, mas acho preferível, entregar os anéis e ficar com os dedos, neste momento.

João Rossi Neto.

Marcos Cordeiro de Andrade disse...

Antonio José CARVALHO escreveu.

Parte III - Final

- Em dezembro de 2005: Aposentadorias: R$ 5.024,00. Pensões: R$ 3.183,00. Com
reajuste de 6,2% a média cumulada dos aposentados passou para R$ 7.313,00,
superior em 46% a média de 2005. A média acumulada dos pensionistas passaria
para R$ 4.137,00, superior em 30% à média de 2005. Eram 56.151 aposentados,
46.670 ativos e 18.472 pensionistas. O patrimônio era de R$ 82.5 bilhões. O
SUPERAVIT era de R$ 18,9 bilhões. Deduzindo-se as reservas de contingências (25%
das provisões matemáticas), restaram R$ 7.3 bilhões de reservas para revisão de
benefício.
- Em dezembro de 2006: Aposentados: R$ 5.192,00. Pensões: R$ 3.185,00. Com
reajuste de 2,7% a média dos aposentados passaria para R$ 7.510,00, superior em
45 %. A média dos pensionistas passaria para R$ 4.248,00, superior 33% à média
de 2006. Eram 57.213 aposentados, 44.285 ativos e 19.122 pensionistas. O
patrimônio era R$ 105,2 bilhões. O SUPERAVIT acumulado era R$ 34,8 bilhões.
Descontado o valor de reservas de contingência o valor de 40% das contribuições,
restou R$ 20,5 bilhões de para revisão de benefícios.
- Em dezembro de 2007: Aposentados: R$ 5.167,00. Pensionistas: R$ 3.274,00. Com
o reajuste de 3,9% a média acumulada dos aposentados passaria para R$ 7.802,00,
sendo 51% superior. A média acumulada dos pensionistas passaria para R$
4.413,00, superior 35% à média de 2007. Eram 63.897 aposentados, 36.189 ativos e
19.456 pensionistas. O Patrimônio era de R$ 137,1 bilhões. O SUPERAVITO
acumulado era de R$ 52,9 bilhões. Descontada a reserva de contingência, e o
benefício especial de remuneração, decorrente da elevação do teto de 75% para
90% para os aposentados após 23/12/1997, restou R$ 37,4 bilhões de reservas para
revisão de benefícios.
- Em dezembro de 2008: Aposentados: R$ 5.925,00. Com o reajuste de 7.2% a média
acumulada dos aposentados passaria para R$ 8.370,00, superior 41% à média de
2008. A diferença diminuiu de 51% para 41% possivelmente em virtude de reajuste
da Parcela PREVI e melhoria de benefícios para os que se aposentaram a partir de
24/12/1997. A média acumulada dos pensionistas passaria para R$ 4.730,00. Eram
61.218 aposentados, 34.551 ativos e 19.916 pensionistas. O patrimônio caiu para
R$ 121,2 bilhões. O SUPERAVIT caiu para R$ 26,3 bilhões e as reservas para
revisão de plano caíram para R$ 9,7 bilhões. As quedas se deram em função da
crise internacional, com forte impacto na bolsa de valores.
- Em dezembro de 2009: Aposentados: R$ 5.673,00. Pensionistas: R$ 4.518,00. Com
o reajuste de 4,9% a média acumulada dos aposentados, passaria para R$ 8.778,00,
superior 55% à média paga em 2009. A média acumulada dos pensionistas passaria
para R$ 4.962,00, superior 10% a média paga em 2009. Eram: 64.043 aposentados,
33.815 ativos e 18.974 pensionistas. O patrimônio era de R$ 140,7 bilhões. O
SUPERAVIT era de R$ 44,2 bilhões, sendo R$ 25,9 bilhões de reservas para revisão
de benefícios.

A resolução CGPC 26 de 2008 diz que havendo SUPERAVIT será distribuído em partes
iguais entre o patrocinador e os associados. Diz também que será descontado do
SUPERAVIT o valor do desenquadrado do FUNDO DE PENSÃO. A PREVI convive com
alguns desenquadramentos, com justificativa do Conselho Monetário Nacional de
2004. Comenta-se que o SUPERAVIT de 2009 ajustado seria de R$ 16 bilhões e que o
Banco já contabilizou em seus balanços R$ 14 bilhões, sem concordância da PREVI.

Se continuar o bom desempenho da Bolsa de Valores, em 2010, possivelmente a
PREVI apresentará SUPERAVIT maior.

Abraço,

Antonio Jose CARVALHO

Anônimo disse...

Colegas, entrem na pagina da ANABB
Abraços!

Anônimo disse...

Colega Carvalho!
Belo estudo. Relato fiel do que se passa com o Plano 1 da PREVI...
Rico e injusto.
PARABÉNS ! (imprimi e guardei junto com o Relatorio de 2009).

Anônimo disse...

olhar o que na página da anabb?

Anônimo disse...

Tá bom. Se forem ouvir esses argumentos vamos ficar chupando dedos, pois alguns negam que existe superavit. E então? Vamos demandar que dona iza desista de negociar e emperre tudo na justiça? Eu heim... Vcs estão malucos. Alguns velhinhos aposentados e que são pré-67 são dos tempos que a previ tinha beneficios maiores. Pra eles nós é que nos lixemos, pois o deles tá garantido.

Anônimo disse...

Colega das 10:49,

Calma o Sr. vai ficar velhinho também, bem mais angustiado do que nós, pois o bb vai levar já a sua metade e por muito mais anos. Muito além do que nós, os que defendemos uma distribuição justa e de direito, para o estimado Colega inclusive.
Cordiais Saudações

Anônimo disse...

Colega das 10:49,

Eu também estou igual você e acredito que a maioria esteja na mesma situação, ou seja, necessitamos de recursos, de preferência para ontem. Agora vamos admitir, estes senhores, não tem nada de velhinhos, muito pelo contrário, estão corretos e demonstram um alto grau de conhecimento e lucidez. O mesmo posso falar do post mais recente (Edgardo), totalmente correto e esclarecedor. Apesar de minha necessidade, que aliás espero seja satisfeita o mais breve, fico feliz por ter em nosso meio, colegas desse nível de conhecimento e que possamos desfrutar de sua sabedoria.
Abraços.

Anônimo disse...

Anônimo das 10:49,

Me atrevo a dizer que nem o dos velhinhos e nem o nosso está garantido. Pode ser que no afã (necessidade) de pegarmos algo agora logo alí adiante não tenhamos mais nada para pegar e, talvez, para receber todo mês. Penso que neste momento todo cuidado é pouco. Se for necessário recuar e se ir para a guerra por um outro lado eu sou a favor.