De onde menos se espera, sai alguma coisa. Lamentando não poder anunciar aqui qualquer informação vinda de quem esperávamos, damo-nos por satisfeitos em disponibilizar o que a ANABB oferece - em primeiríssima mão.
Obrigado ANABB - fez o seu papel. Aos demais, condolências.
Notícias da ANABB
Sexta-feira, 12/11/2010 - 12h30m
Superávit PREVI: negociações avançam, mas proposta é insuficiente
Na tarde de quarta-feira (11/11), aconteceu mais uma negociação entre o Banco do Brasil e as entidades representativas do funcionalismo da ativa e aposentados sobre a destinação do superávit do Plano 1 da PREVI.
Além das propostas anteriormente apresentadas, as entidades reivindicaram a incorporação permanente dos benefícios especiais negociados e implantados em 2007: o benefício especial de remuneração e o benefício especial de proporcionalidade. Hoje, ambos são pagos com recursos contabilizados em fundos apartados da reserva especial em 2007 e dimensionados para garanti-los de maneira permanente, mas estão condicionados à disponibilidade de recursos nos fundos. A incorporação destes benefícios como permanentes seria custeada pela reversão dos fundos na reserva matemática do plano, sem novos custos adicionais, dando maior segurança aos participantes quanto à perenidade daqueles benefícios. O banco acatou a tese apresentada pelas entidades.
Os tópicos da proposta apresentada pelo patrocinador foram os seguintes:
1. Pagamento de valor correspondente a 20% dos benefícios por um período de até seis anos, sem caráter permanente e sem a garantia de patamar mínimo – o percentual seria pago mensalmente a aposentados e pensionistas e, para os associados da ativa quando estes se aposentarem;
2. Continuidade da suspensão de contribuições por três anos;
3. Incorporação dos benefícios especiais de remuneração e proporcionalidade como benefícios permanentes do plano;
4. O banco não aceita, neste momento, o fim do voto de minerva;
5. O banco não aceita a instituição de benefício de 360/360 do salário real de benefício para todos os associados, independente do tempo de contribuição à PREVI na ativa;
6. As demais propostas apresentadas pelas entidades não foram acatadas pelo banco neste momento;
7. O banco aceita o acordo desde que utilize a metade da reserva especial do Plano 1.
Apesar de reconhecerem que houve avanços na proposta e que o banco tenha acatado algumas importantes reivindicações, os representantes do funcionalismo afirmaram que a proposta é insuficiente e que outros avanços serão necessários. Reforçaram seu entendimento de que a maior parte da reserva especial deve ser destinada à melhoria de benefícios para os associados e protestaram contra a resistência do banco em não acabar com o voto de minerva, em não acatar a proposta de implantar o benefício 360/360 para todos e em não concordar com um valor mínimo para o reajuste dos benefícios. As entidades insistiram que deva haver avanços, pelo menos nestes três pontos, para que se viabilize um acordo.
As entidades salientaram que eventual acordo deverá ser submetido à aprovação dos associados. Uma nova rodada de negociação deve ser agendada para os próximos dias.
Fonte: Agência ANABB
95 comentários:
O bando de sem vergonha está jogando com anecessidade financeira dos aposentados e pensionistas...
Senhor Marcos Cordeiro.
O Senhor ou outro Colega Poderia me explicar melhor essas propostas:
A)Pagamento de valor correspondente a 20% dos benefícios.
Será 20% sobre todas as verbas PREVI+INSS?
B) Incorporação dos benefícios especiais de remuneração e proporcionalidade como benefícios permanentes do plano.
Será continuidade do Renda Certa 2 para os que já receberam?
Alguém poderia explicar melhor esses dois tópicos.
Caro Marcos e demais assistidos,
Não se falou se os 20% seriam retroativos e se retroativos ... qual o período da retroatividade.
Marcos,
Há nota da Anabb, não diz por exemplo se será retroagido a alguma data o pagamento.
Não diz também se houve contra proposta dos eleitos e associações presentes na tal reunião?.
Seria bem oportuno a Palavra de quem estava la, como por exemplo Dona Isa Musa.
Como sempre a nota não explica muito coisa.
eles duvidam que sejamos capazes de denunciá-los, de irmos à justiça, de procurarmos a mídia. têm-nos como velhos de pijamas. e o pior é que estamos agindo exatamente assim. fomos capazes de tomar alguma providência palpável?? o que vemos todo dia, são colegas sugerindo um monte de ações que "DEVERÍAMOS" levar em frente e até agora nada. é por isso que eles continuam nos tratando como "velhinhos de cabeças brancas".
É fato que a ANABB existe pra defender os interesses do BB. Também é fato que isso traz privilégios aos comparsas de sua diretoria. Quando leio a manchete no seu site afirmando que a proposta é INSUFICIENTE e porque aí tem... Todos perguntarão: - O que é aquilo no alto? É um pássaro? É um avião? Não é o SUPER CAMILO que ressurgirá dos bastidores com a solução para o superávit. Esse jogo de cena é superestimar a nossa burrice.
Colegas.
O Extrato da Folha de Pagamento de Novembro já esta disponivel.
Agora a Previ vai explodir!!!!!!
Pelo menos houve alguma sinalização de melhoria em nossos benefícios. Coisa que, há anos não se manifestavam. A propósito, o contracheque do mês de novembro já está disponível no site da Previ.
Achei que a Presidência do BB, merecia tomar conhecimento destes fatos novos que emergiram, hoje, por isso fiz o adendo abaixo.
----- Original Message -----
From: João Rossi Neto
To: presidencia@bb.com.br
Sent: Friday, November 12, 2010 1:30 PM
Subject: Fw: Negociação de Superávits da PREVI.
Em aditamento a minha mensagem abaixo, quero informar que, no caso do PanAmericano, o Diretor do Bacen acionou o Ministério Público, que já entrou no circuito e está apurando a denúncia do crime de fraudes em instituições financeiras, à luz da Lei 7.492, conhecida popularmente como Lei do Colarinho Branco, que prevê prisão de doze anos para os responsáveis, penas que poderão alcançar os membros do Conselho de Administração. Todo cuidado é pouco, para não praticar Administração Temerária. Guardadas as devidas proporções, o BB pode ser imiscuido nesse meio, especialmente se a Oposição, ferida de morte, espumando de raiva com a perda das eleições, souber deste imbróglio.
João Rossi Neto
Colegas,
O corporativismo é grande, sem piso e sem teto. Ou melhor sem piso para não terem que falar em teto.
Ficaram com VERGONHA de defenderem o aumento de 100% do teto, mas devem ter ficado se coçando na cadeira (acho que ficaram com medo de uma enxurrada de ações na Justiça)
A instituição do benefício 360/360 melhoraria os salários mais baixos, que não é a prioridade deles(o compromisso assumido prioriza a cúpula).
Sugiro a todos os colegas que não receberam nenhum centavo na última distribuição do superávit, em função do aumento do teto para 90%, que consultem um advogado, pois a distribuição deveria ser feita para BENEFICIAR todos os participantes do Plano 1 e não os salários com AP entre 01 E 05.
Abraço a todos e vamos ver se conseguimos arrancar mais alguma melhoria para os nossos benefícos.
iSSO SIGNIFICA QUE UM APOSENTADO POR INVALIDEZ E QUE GANHA 700,00 POR MES VAI TER 20% OU SEJA 140, PARA RECEBER EM 6 ANOS CASO HAJA sUPERÁVIT. ENQUANTO AQUELES QUE GANHAM MAIS RECEBERÁ SEMPRE MAIS E MAIS BENEFICIOS E INCENTIVOS. jAMAIS VAI HAVER ISONOMIA NESSE PLANO1. dEVEMOS ENTRAR NA jUSTIÇA PARA FAZER VALER NOSSOS DIREITOS E EXTINGUIR ESSA pp QUE ACABOU COM NOSSOS SALÁRIOS . OS PRÉ 97, SAIRAM PERDENDO EM TUDO ATÉ AQUELES QUE SE APOSENTARAM POR TEMPO DE SERVIÇO TUDO ISSO POR CAUSA DESSA BENDITA PARCELA PREVI E NINGUEM FAZ NADA POR NÓS. CADA UM PUXA FARINHA PARA SEU SACO.
Colegas,
Larguei de mão em tudo!
Os ilegais querem 50% de nosso dinheiro, aí não dá para resolver os problemas de todos.
É guerra total, da parte deles!
Porque, tanto o BB quanto a Previ, ainda não publicaram o balanço do 3º trimestre, encerrado em 30/09/2010?
Será que o valor dos ganhos atuariais crescerão muito? Porque a demora?
A apresentação de uma proposta pelo BB, é muito positiva, porque até agora não tinhamos nada, poderemos conseguir alguma melhora,se a Anabb quer dar uma de salvadora da pátria, pouco importa, todos sabemos quem lutou de verdade e continuará a lutar por nós, com honetidade e inteligência, voce Marcos será eternamente nosso amigo do coração.
Seria importante que nos informassem o seguinte:
-qual a data contábil que utilizaram para calcular o valor da Reserva Especial, e qual seria este, e
-como o Banco pretende proceder no tocante à parte que ele alega ter direito.
Pessoal....
As informações sobre as negociações foram que divulgadas hoje pela anabb são todas inconsistentes e desapropriadas de entendimentos e créditos.
TEREMOS, REALMENTE, que aguardar o fechamento do acordo e a finalização de tudo sobre o que iremos receber desse superávit.
Ainda tem muita discussão em torno de tudo inclusive de retroativos se o BB/PREVI vão nos conceder ou não.
Eu acredito que os nossos representantes poderiam esclarecer todos os pontos ali abordados pois ficará mais lógico e verdadeiros esses débeis entendimentos e achismos.
NA VERDADE NÃO FORAM ELES QUE ESTIVERAM LÁ ONTEM?????????
ENTÃO KD VCS...........
Não poderemos viver de achismos e falsas ilusões. Esse acordo ainda terá que dar a volta ao mundo para que em um belo dia algo seja creditado em nossas contas bancárias.
AGORA. SE DO ACORDO AS PROPOSTA DAS PENSIONISTA SER EXCLUÍDA DAS DISCUSSÕES eu tenho certeza que isso será mais uma das dezenas de injustiças a que essas prodres coitadas serão submetidas.
JÁ NÃO BASTASSE AS INJUSTIÇAS, CONJUGAIS, ÉTICAS E MORAIS A QUE SÃO SUBMETIDAS ANOS A FIO novamente estamos vendo a repetição desses terríveis filmes ao vivo e a cores.
ALERTA: COLEGAS PENSIONISTAS FAÇAMOS PRESSÕES JUNTO PRESIDÊNCIA DO BANCO E DA PREVI
NÃO É JUSTOS QUE FIQUEMOS DE FORA E NADA FAREMOS PARA REVERTER ESSA SITUAÇÃO.
AVANTE PENSIONISTAS DO BB.
Prezados Colegas,
Sou um dos que não viram a cor de nenhum centavo, exceto a suspensão das contribuição. Portando, desde já, peço à AAPPREVI examinar a possibilidade de mais este tipo de ação em função do aumento do teto para 90%, pois a distribuição deveria ser feita para BENEFICIAR todos os participantes do Plano 1.
Obrigado pela atenção.
Colega Marcos Cordeiro,
Entendo que essa proposta apresentada pelo patrocinador é passível de ser analisada e, com certeza, deverá ser melhorada no decorrer das negociações. Penso que não se pode abrir mão de uma garantia de patamar mínimo de reajuste que atenderia aos anseios daqueles colegas que recebem benefícios bem próximos de valores irrisórios. Não se falou desde o início que o patrocinador concordaria com um patamar mínimo de quinhentos reais? Seria uma contrapartida ao malfadado instituto denominado de renda certa que agraciou generosamente somente aqueles que têm salários mais elevados. É bom não perdermos de vista que o valor da reserva especial passível de distribuição é em torno de treze bilhões e meio de reais. Destes, em razão dessa aberração chamada de resolução 26, cinquenta por cento ficarão com o patrocinador. Mesmo porque se assim não for adeus melhoria de benefícios no curto prazo. Digo que esse momento é único, super importante e muitíssimo delicado em nossas vidas. Estamos aguardando já há três anos a distribuição daquilo que julgamos ser de nosso legítimo direito. Pés no chão e muita calma nessa hora. Não adianta imaginar e pleitear o que certamente a totalidade dos recursos não iria suportar.
Não sou pensionista, mas acho um absurdo eles não terem direito a uma fatia do superavit.
Francisco
Amigos, acho que a dúvida principal é saber se os 20% serão retroativos ou não.
Estes 20 % serão sobre qual(is) valor(es), (PREVI + INSS)? ou somente sobre parcela PREVI ?
Outra questão: cesta alimentação para os aposentados.
Esse benefício entrou na pauta da reunião ?
Sabemos que existe um enxurrada de ações na justiça e que muita gente já ganhou esse benefício.
Luis Eustáquio de Castro - Araxá-MG
Dona ISA MUSA, a Senhora representa a FAABB e todas as Associações de Aposentados e pensionista do PB1, e certamente tem meios de fazer valer o que pensamos e o que queremos. Esse benefício será pago no maximo enguanto durar o Superávit. e o BB não pode manipular o que devemos receber, pois a parte que ele abocanhou de nosso Superavit ja é o bastante. Tem que haver um teto minimo pelo mesmo período em que for dado o aumento de 20%. Essa posibilidade de um piso minimo ja foi votada em 2008 e todos estavam a favor. Esperamos que na proxima rodada de negociação a Senhora e todos que dizem defender os nossos anseios levem a mesa de discusão essa parte e lhe ficarei eternamente grata. Abraços
Marcos,
RESPEITE O CALA-BOCA QUE DERAM EM DA. ISA MUSA. ATÉ A ANAAB JÁ SE PRONUNCIOU E ELA NADA.
Não entendo até hoje porque as pensionistas e os aposentados por invalidez não teem direito à partilha.
Não seria o caso de mover uma açõa para corrigir essa injustiça?
Não é o meu caso, mas não suporte essas diferenças que existem na PREVI:
pRÉ- E PÓS 97, PB1 E PREVI-FUTURO...ETC. ETC.
Seria interessante um piso mínimo de R$ 1.000,00 por 03 anos.
O BB vai ceder nos R$ 500,00, pra dizer que cedeu algo.
Marcos, você poderia indagar à Isa Musa se o abono de 20% nos benefícios será retroativo à janeiro de 2010 ?
Obrigado.
Carlos Henrique
Em toda negociação, a serenidade e muita paciência são elementos indispensáveis ao êxito. Não podemos e não devemos aceitar qualquer primeira proposta, estamos pleiteando na justiça e é lá que lograremos nosso intento. Também estou estranhando que as propostas são do PATROCINADOR? Não é a PREVI que deveria fazê-las, à luz dos valores contabilizados e inventariados?.
pessoal, as pensionistas receberam e receberão o mesmo que todos, pre-97,pos-97, sem diferenças. Para ter alguma coisa, como au mento de percentual das pensoes, fim da parcela previ, só alterando estatutos.
Acho que há muita gente que não sabe ler frequentando este site. Será que não viram que o índice de 20% abrangerá a todos, inclusive aposentados por invalidez e pensionistas?
Caros Colegas.
Respeito a todos, principalmente a quem me respeita, mas quem não o faz que arque com as conseqüências e não tenho que obedecer a quem me ordena que o faça.
Não dou ordens a ninguém e, mais que isso, não aceito ordens venham de onde vier.
Também não tenho canal direto com Isa Musa. Às vezes repasso questionamentos que me chegam através do Blog, mas mesmo isto procurarei evitar doravante. Temo ser desrespeitado mais ainda e, conseqüentemente, reagir desagradando aos seus fiéis adoradores.
Pelo que entendi, os pensionistas também vão levar 20% em cima dos seus proventos por 6 anos, os por invalidez, idem. Acho que o banco vai dar uma melhorada na próxima reunião, talvez aceitando a retroatividade desde janeiro de 2010. caso o acordo seja colocado em votação, não tenho a menor dúvida: APROVADO. O bolso novamente vai ganhar a eleição. O resto é trololó.
Estou preocupado com a Isa Musa. Ela deve estar sofrendo muita pressão. E pelo visto a ANABB é a dona das ações e está fazendo exatamente a obrigação dela já que foi criada para defender o banco. Acho que todos os funcionários deveriam se desfiliar e deixar que o banco a mantenha. Porque pagarmos contribuição para que ela atue contra nós???
Daqui a pouco vai acontecer o mesmo q acontceu há algum tempo: um monte de mensagens de pensionistas desesperadas, entendendo q ficaram de fora do superavit.
Acho q não foi isso q aconteceu. Se sair o reajuste temporário de 20%, aposentados e PENSIONISTAS terão direito a ele. O q ficou de fora foi o aumento no percentual das pensões de 60% pra 80%. Isso, na minha opinião, seria o mais importante, já q seria permanente. Mas como já foi explicado aqui diversas vezes, teria q ser feito de outra forma, até pq, de acordo com a Resolução 26, qualquer melhoria de benefícios deve ser de caráter provisório, enquanto durar o superavit.
No meu entendimento, pelo menos 20% de reajuste, mesmo q temporário, já estaria garantido para as pensionistas, como fica claro na proposta apresentada pelo próprio Banco do Brasil:
1. Pagamento de valor correspondente a 20% dos benefícios por um período de até seis anos, sem caráter permanente e sem a garantia de patamar mínimo – o percentual seria pago mensalmente a aposentados e PENSIONISTAS e, para os associados da ativa quando estes se aposentarem;
Seria bom q o Marcos, o Wilson Luiz ou João Rossi, confirmassem (ou não) isso, pra evitar q aconteça de novo o q aconteceu há bem pouco tempo, qdo vários pensionistas se desesperaram devido a interpretações confusas do q estava sendo discutido.
Francisco das 09:43, as pensionistas não vão ter os mesmos 20% sobre os benefícios que os outros beneficiários da Previ?
Quem e mesmo, que acredita na Isa????
Que pouco caso!
Aos frequentadores do blog: será que alguém poderia esclarecer melhor sobre o valor que se pretende distribuir ? Pelo que leio aqui, muitas vêzes, o Banco já se apropriou de 14,5 bi por conta do tal superavit; agora que estamos na expectativa de receber nossa parte diz-se que o Banco ainda vai levar mais 50% de 13,5 bi, o que nas minhas contas daria R$ 28 bi. Porque a nossa metade é menor (MUITO MENOR, ou seja menos de R$ 7 bi) ? Ou será que estou delirando ? Alguém me belisque, por favor....
Ricardo Annoni Neto - Machado (MG)
Ao Marcos Cordeiro ou qualquer um outro colega do blog peço o seguinte esclarecimento: o que significam os "benefícios especiais de remuneração e proporcionalidade" pagos em 2007; esclareço que não vi um centavo desse tais benefícios ou do renda certa. Gostaria de saber como isso funciona e se agora, caso sejam aprovados, passarão a ser pagos a todos ou apenas aqueles que já os receberam em 2007 ?
Ricardo Annoni Neto - Machado (MG)
O que eu penso?
Bem em penso em várias coisas e vejo outras tantas:
1 - se eu estivesse no lugar da Isa Musa me sentiria envergonhado com esta proposta do BB e acho que o seu silêncio não é e não foi por combinação para que os holofotes fossem direcionados para outro lugar.
2 - o BB não está nem aí, porquê? porque pode contabilizar agora que quiser e certamente já chegou a conclusão que esperando o início do ano poderá contabilizar mais ainda já que se o superávit de 2009 vai inflar o de 2010 caso não seja até 31 de dezembro de 2009 utilizado
3 - já foi dito aquí várias vezes que seguindo a resolução 26 o superávait a ser considerado é o da data do acordo da distribuição LOGO não vai haver retroatividade para os participantes MAS, é claro, para o BB, seus acionistas e funcionários ocorreu já que estes já receberam desde 2008. Se for assinado em dezembro vale a partir de dezembro e ponto final.
4 - as contas não fecham, a menos que eu esteja errado. Com o aumento de 20% e mais a não contribuição vai sobrar ainda dinheiro dentro do valor de R$ 6,6 bilhões que seriam, pela resolução 26, 50% para os participantes. Será que querem fazer que nem o superávit do final de 2006 - distribuído em 2007 - que mesmo havendo renda certa, 75% para 90% e etc ainda sobrarm R$ 12 bilhões não utilizados para melhoria no plano?
Acho que a proposta pode ser melhorada em um ou mais itens:
a) Piso mínimo: R$ 500,00.
b) O abono anual ou um 14º salário
c) cesta-alimentação.
Desses itens acho que a cesta-alimentação teria grandes chances de ser implementada em virtude das diversas demandas judiciais contra a Previ além de ser um valor fixo para todos aposentados e pensionistas. Outra questão-chave é se a concessão desses benefícios retroagiria a jan/2010. Seria interessante se alguém informasse o custo de implementação de cada medida, uma vez que não adianta pedir além do que nos cabe no superavit.
Alguém poderia me informar quando pretendem pagar esses 20%, se ele será retroativo a janeiro e se vão incluir a verba do inss nesse calculo? Ficaria agradecido!
Benefícios Especiais
Contemplam o Benefício Especial de Remuneração (benefício mensal calculado com base na diferença do teto de contribuição de 75% para 90%, para os participantes que se aposentaram a partir de 24/12/1997 e aqueles que vierem a se aposentar); o Benefício Especial de Proporcionalidade (benefício mensal calculado com base na diferença apurada em função da proporcionalidade aplicada nos benefícios de aposentadoria antecipada e por tempo de contribuição para quem se aposentou a partir de 24/12/1997 com menos de 360 meses de contribuição e também para aqueles que vierem a se aposentar em idênticas situações); o Benefício Especial de Renda Certa (benefício especial a ser pago em até 24 meses para quem contribuiu por mais de 30 anos na ativa no período de 4/3/1980 a 31/12/2006). Com recursos provenientes da Reserva para Revisão de Plano, foram constituídos diferentes fundos para fazer frente ao pagamento dos respectivos Benefícios Especiais.
Fonte: Revista Previ 139
Quanto a percentuais, vamos aguardar o desfecho das negociações.
Atenciosamente,
Gilvan Rebouças.
Marcos e colégas blogueiros, eu continuo não entendendo o porque de
vários colégas dizerem que os aposentados por invalidez e pensionistas não terão direito ao superavit. Os 20% é claro que saindo comtemplará aposentados por invalidez
e as pensionistas. Acho que o aumento de 60% para 80% das pensionistas está dentro daquela revisão que o BB se propos a estudar
na reunião anterior. Eu pediria calma e um pouco de paciência, pois
estamos esperando ja ha tres anos,
e o jogo está nos dez minutos do primeiro tempo. Acho que a nota da Anabb não diz tudo o que realmente
foi discutido na reunião. Abraços a
todos, um bom feriadão, e vamos aguardar a próxima rodada. Rogério
Luiz.
Marcos e colegas,
Tive problemas com moldem da Vivo e fiquei fora do ar. À Nota Oficial, acrescentei o seguinte (e já enviei às Associações)
A FAABB entende que houve avanço, embora aquém do esperado considerando a imensa expectativa de aposentados e pensionistas e o saldo existente. Protestamos veementemente quando os negociadores do BB deram sinais de que, além de reiterar a aplicação da Resolução 26 e, concomitantemente a apropriação de 50% da Reserva Especial, o BB parece querer impor o como e o quanto poderíamos utilizar dos outros 50%, em suma, o BB quer legislar sobre 100% da Reserva, o que não aceitamos definitivamente. Em reiteradas vezes o BB alegou que havia discutido as possibilidades com o Ministério do Planejamento e por isso descartava a maioria das reivindicações. De sorte que os eleitos da Previ ficaram de procurar os mesmos interlocutores na Fazenda e Planejamento para que, ouvindo seus argumentos, possam compreender que não há razão para que outros benefícios não possam ser concedidos neste momento.
A semana que vem está praticamente tomada com o Congresso Brasileiro dos Fundos de Pensão, quando quase a totalidade de dirigentes de BB e de Previ é convocada, não obstante, se conseguirem agenda com os Ministros, os eleitos se deslocarão até Brasília para essa missão de convencimento.
Isa Musa de Noronha
NOTA DA CONTRAF-CUT
Negociações sobre superávit da Previ avançam, mas proposta é insuficiente
Mais uma negociação entre o Banco do Brasil, a Contraf-CUT e as entidades representativas do funcionalismo da ativa e aposentados sobre a destinação do superávit do Plano 1 da Previ foi realizada na tarde desta quinta-feira 11 de novembro.
Além das propostas anteriormente apresentadas, as entidades reivindicaram a incorporação permanente dos benefícios especiais negociados e implantados em 2007: o benefício especial de remuneração e o benefício especial de proporcionalidade. Hoje, ambos são pagos com recursos contabilizados em fundos apartados da reserva especial em 2007 e dimensionados para garanti-los de maneira permanente, mas estão condicionados à disponibilidade de recursos nos fundos. A incorporação desses benefícios como permanentes seria custeada pela reversão dos fundos na reserva matemática do plano, sem novos custos adicionais, dando maior segurança aos participantes quanto à perenidade daqueles benefícios. O banco acatou a tese apresentada pelas entidades.
Os tópicos da proposta apresentada pelo patrocinador foram os seguintes:
1. Pagamento de valor correspondente a 20% dos benefícios por um período de até seis anos, sem caráter permanente e sem a garantia de patamar mínimo - o percentual seria pago mensalmente a aposentados e pensionistas e para os associados da ativa quando estes se aposentarem.
2. Continuidade da suspensão de contribuições por três anos.
3. Incorporação dos benefícios especiais de remuneração e proporcionalidade como benefícios permanentes do plano.
4. O banco não aceita, neste momento, o fim do voto de minerva.
5. O banco não aceita a instituição de benefício de 360/360 do salário real de benefício para todos os associados, independente do tempo de contribuição à Previ na ativa.
6. As demais propostas apresentadas pelas entidades não foram acatadas pelo banco neste momento.
7. O banco aceita o acordo desde que utilize a metade da reserva especial do Plano 1.
Apesar de reconhecerem que houve avanços na proposta e que o banco tenha acatado algumas importantes reivindicações, os representantes do funcionalismo afirmaram que a proposta é insuficiente e que outros avanços serão necessários. Reforçaram seu entendimento de que a maior parte da reserva especial deve ser destinada à melhoria de benefícios para os associados e protestaram contra a resistência do banco em não acabar com o voto de minerva, em não acatar a proposta de implantar o benefício 360/360 para todos e em não concordar com um valor mínimo para o reajuste dos benefícios. As entidades insistiram que deva haver avanços, pelo menos nestes três pontos, para que se viabilize um acordo.
As entidades salientaram que eventual acordo deverá ser submetido à aprovação dos associados.
Uma nova rodada de negociação deve ser agendada para os próximos dias.
Fonte: Contraf-CUT
Caro colega, (11:19 h)
pelo resumo das propostas apresentadas, creio, s.m.j., que o abono de 20% não contemplará as pensões.
Vamos torcer para que eu esteja errado.
Francisco
Qual a razão de existir a Nota Oficial?
Combinamos previamente que um de nós faria as anotações do que estava sendo dito, o que estava sendo apresentado de modo a guardar a memória e depois, esse escreveria a Nota, envia a cada um de nós que verificamos se está fidedigna e só então enviamos a nossos contatos. Isso evita aparecerem várias versões de um mesm fato. Um entende de um modo, outro entende de outro e vai por ai. “Quem conta um conto aumenta um ponto”. Assim, é mais produtivo existir o “taquígrafo”, que vai coletando o máximo do que está sendo dito e depois resume, coloca em ordem inteligível e nos envia para ver se está de acordo com o que lá se passou. Não obstante, todos podem colocar suas observações e foi o que fiz ao passar a vocês a impressão que tivemos de que o BB, além de querer os 50% quer, também, se meter no que se fará com os outros 50%...
Isa Musa
Vamos examinar cada item da proposta apresentada.
1) 20% dos benefícios;
- Indice aceitável,
2) Suspensão das contribuições por trê (03) anos;
- Isso faz parte dos normativos.
3) Carater permanente dos beneficios especiais de remuneração e proporcionalidade;
- Isso, pelo texto, não inclui o beneficio especial de renda certa. De qualquer forma a renda certa não pode ser incluida por se tratar de renda temporária.
4) O Banco não aceita o fim do voto de minerva;
- Isso era esperado.
5) Não aceita a instituição do 360/360;
- Isso também era esperado.
6) as demais propostas apresentadas pelas entidades não foram acaitas pelo Banco;
-Também era esperado.
7) O Banco aceita o acordo desde que utilize a metade da rerserva especial do plano.
- Esse ítem é inaceitável.
Comentário:
Pelo ítem 07 (sete) não há existir acordo. Ponto final.
Outra coisa que temos que levar em conta.
É possível, por pressões fortemente exercidas, que as entidades que entraram na justiça com ações judiciais contra a Resolução 26, podem, a qualquer momomento retirar essas ditas ações e ficaremos a ver navios.
Então é mister e em caráter de urgencia verificar a possibilidade da AAPPREVI entrar rapidamente com uma ação similar ou coisa que o valha para que a questão fique sub judice como atualmente se encontra, para esperar o julgamento do mérito em questão.
Vamos aguardar nova reunião e entrar, através da Isa Musa, hoje muda, com a inclusão da cesta alimentação.
NOTA DA FAABB
Superávit PREVI:
" Negociações avançam, mas proposta é insuficiente.
Na tarde de quarta-feira (11/11), aconteceu mais uma negociação entre o Banco do Brasil e as entidades representativas do funcionalismo da ativa e aposentados sobre a destinação do superávit do Plano 1 da PREVI.
Além das propostas anteriormente apresentadas, as entidades reivindicaram a incorporação permanente dos benefícios especiais negociados e implantados em 2007: o benefício especial de remuneração e o benefício especial de proporcionalidade. Hoje, ambos são pagos com recursos contabilizados em fundos apartados da reserva especial em 2007 e dimensionados para garanti-los de maneira permanente, mas estão condicionados à disponibilidade de recursos nos fundos. A incorporação destes benefícios como permanentes seria custeada pela reversão dos fundos na reserva matemática do plano, sem novos custos adicionais, dando maior segurança aos participantes quanto à perenidade daqueles benefícios. O banco acatou a tese apresentada pelas entidades.
Os tópicos da proposta apresentada pelo patrocinador foram os seguintes:
1. Pagamento de valor correspondente a 20% dos benefícios por um período de até seis anos, sem caráter permanente e sem a garantia de patamar mínimo – o percentual seria pago mensalmente a aposentados e pensionistas e, para os associados da ativa quando estes se aposentarem;
2. Continuidade da suspensão de contribuições por três anos;
3. Incorporação dos benefícios especiais de remuneração e proporcionalidade como benefícios permanentes do plano;
4. O banco não aceita, neste momento, o fim do voto de minerva;
5. O banco não aceita a instituição de benefício de 360/360 do salário real de benefício para todos os associados, independente do tempo de contribuição à PREVI na ativa;
6. As demais propostas apresentadas pelas entidades não foram acatadas pelo banco neste momento;
Continua...
Continuação – Final
7. O banco aceita o acordo desde que utilize a metade da reserva especial do Plano 1.
Apesar de reconhecerem que houve avanços na proposta e que o banco tenha acatado algumas importantes reivindicações, os representantes do funcionalismo afirmaram que a proposta é insuficiente e que outros avanços serão necessários. Reforçaram seu entendimento de que a maior parte da reserva especial deve ser destinada à melhoria de benefícios para os associados e protestaram contra a resistência do banco em não acabar com o voto de minerva, em não acatar a proposta de implantar o benefício 360/360 para todos e em não concordar com um valor mínimo para o reajuste dos benefícios. As entidades insistiram que deva haver avanços, pelo menos nestes três pontos, para que se viabilize um acordo.
As entidades salientaram que eventual acordo deverá ser submetido à aprovação dos associados. Uma nova rodada de negociação deve ser agendada para os próximos dias."
A FAABB entende que houve avanço, embora aquém do esperado considerando a imensa expectativa de aposentados e pensionistas e o saldo existente. Protestamos veementemente quando os negociadores do BB deram sinais de que, além de reiterar a aplicação da Resolução 26 e, concomitantemente a apropriação de 50% da Reserva Especial, o BB parece querer impor o como e o quanto poderíamos utilizar dos outros 50%, em suma, o BB quer legislar sobre 100% da Reserva, o que não aceitamos definitivamente. Em reiteradas vezes o BB alegou que havia discutido as possibilidades com o Ministério do Planejamento e por isso descartava a maioria das reivindicações. De sorte que os eleitos da Previ ficaram de procurar os mesmos interlocutores na Fazenda e Planejamento para que, ouvindo seus argumentos possam compreender que não há razão para que outros benefícios não possam ser concedidos neste momento.
A semana que vem está praticamente tomada com o Congresso Brasileiro dos Fundos de Pensão, quando quase a totalidade de dirigentes de BB e de Previ é convocada, não obstante, se conseguirem agenda com os Ministros, os eleitos se deslocarão até Brasília para essa missão de convencimento.
Isa Musa de Noronha
NOTA DA ANABB
Sexta-feira, 12/11/2010 - 12h30m
Superávit PREVI: negociações avançam, mas proposta é insuficiente
Na tarde de quarta-feira (11/11), aconteceu mais uma negociação entre o Banco do Brasil e as entidades representativas do funcionalismo da ativa e aposentados sobre a destinação do superávit do Plano 1 da PREVI.
Além das propostas anteriormente apresentadas, as entidades reivindicaram a incorporação permanente dos benefícios especiais negociados e implantados em 2007: o benefício especial de remuneração e o benefício especial de proporcionalidade. Hoje, ambos são pagos com recursos contabilizados em fundos apartados da reserva especial em 2007 e dimensionados para garanti-los de maneira permanente, mas estão condicionados à disponibilidade de recursos nos fundos. A incorporação destes benefícios como permanentes seria custeada pela reversão dos fundos na reserva matemática do plano, sem novos custos adicionais, dando maior segurança aos participantes quanto à perenidade daqueles benefícios. O banco acatou a tese apresentada pelas entidades.
Os tópicos da proposta apresentada pelo patrocinador foram os seguintes:
1. Pagamento de valor correspondente a 20% dos benefícios por um período de até seis anos, sem caráter permanente e sem a garantia de patamar mínimo – o percentual seria pago mensalmente a aposentados e pensionistas e, para os associados da ativa quando estes se aposentarem;
2. Continuidade da suspensão de contribuições por três anos;
3. Incorporação dos benefícios especiais de remuneração e proporcionalidade como benefícios permanentes do plano;
4. O banco não aceita, neste momento, o fim do voto de minerva;
5. O banco não aceita a instituição de benefício de 360/360 do salário real de benefício para todos os associados, independente do tempo de contribuição à PREVI na ativa;
6. As demais propostas apresentadas pelas entidades não foram acatadas pelo banco neste momento;
7. O banco aceita o acordo desde que utilize a metade da reserva especial do Plano 1.
Apesar de reconhecerem que houve avanços na proposta e que o banco tenha acatado algumas importantes reivindicações, os representantes do funcionalismo afirmaram que a proposta é insuficiente e que outros avanços serão necessários. Reforçaram seu entendimento de que a maior parte da reserva especial deve ser destinada à melhoria de benefícios para os associados e protestaram contra a resistência do banco em não acabar com o voto de minerva, em não acatar a proposta de implantar o benefício 360/360 para todos e em não concordar com um valor mínimo para o reajuste dos benefícios. As entidades insistiram que deva haver avanços, pelo menos nestes três pontos, para que se viabilize um acordo.
As entidades salientaram que eventual acordo deverá ser submetido à aprovação dos associados. Uma nova rodada de negociação deve ser agendada para os próximos dias.
Fonte: Agência ANABB
Ficou claro pelo exposto da isa Musa que efetivamente é uma batalha de Golias contra um Sansão turbinado.
Penso que está ficando claro que estam enrolando o máximo que puderem para que termine o ano e fique para o próximo - pelos motivos que já expus (aumento do superávit de 2010 e consequente nova contabilização do BB (50%) no balanço de 2010 de um gordo superávit ( acumulado de 2009 mais reavaliação de ativos e mais a avalorização normal que os ativos tiveram neste ano - vide, por exemplo; Vale do Rio do Doce).
Penso que está desenhado o cenário somente temos que escolher como vamos participar: meros expectadores ou atores sem grande expressão participando do jogo ou dando um basta logo logo e indo para a justiça. Quando será o nosso tempo limite?
Francisco
12 de novembro de 2010 12:53
De onde vc tirou isso? Parece bastante claro q as pensionistas receberão sim os 20%, já q a proposta partiu do próprio Banco:
1. Pagamento de valor correspondente a 20% dos benefícios por um período de até seis anos, sem caráter permanente e sem a garantia de patamar mínimo – o percentual seria pago mensalmente a aposentados e PENSIONISTAS e, para os associados da ativa quando estes se aposentarem;
Marcos e blogueiros,
novamente quem ja ganhou vai ganhar mais, pois vai ter incorporado o que ja esta recebendo, e nós que nada vimos nos outros superavit´s, óóóóóóóóóóó
A conta não bate. O site da Previ diz que em 2009 foram pagos R$ 5,95 bi em benefícios. Arredondando, teremos R$ 6 bi por ano. Os 20% representam R$ 1,2 bilhão por ano. Em seis anos, serão utilizados apenas R$ 7,2 bilhões...
O site publicou hoje que existe reserva de R$ 23,7 bilhões para revisão do plano. Se o banco quer metade, teríamos no total R$ 11,4 bilhões para distribuir.
Ou seja, ainda dá para chegar alternativamente a:
- um aumento de 33% por 6 anos;
- aumento de 30%, inclusive sobre o 13º, durante 5 anos;
- a 20%, mais um abono anual, por 6 anos.
Insisto no que disse em outros posts neste blog: não se deve considerar a suspensão das contribuições. Isto é pura ficção! Ela já é provisionada anualmente. A Previ tem recursos sobrando.
Com a palavra, os peritos atuariais.
Caros Colegas,
Não costumo ler, mas hoje eu li um post do Medeiros, no qual ele relata o seu encontro, à tarde, com o Cláudio Lahorgue, presidente da Afabb-RS, que participou da reunião de ontem, falando que é uma tese defensável, utilizar o balanço de 31/12/09, como data base para a distribuição.
Tese, trocado em miúdos, significa a exposição de um assunto, ou tema e sustentar a sua defesa. No caso vertente, não se trata de defender nada. E tese, uma ova !
Registrei ao quatro ventos, em inúmeras correspondências, que à aplicação do balanço, de 31/12/09, da PREVI, como data base para distribuir a Reserva Especial de R$25.9 bilhões, não é outra coisa, que o cumprimento de uma determinação taxativa, consubstanciada na LC 109/2001, artigo 20.
Inclusive,na mensagem de 11/11/10, alertei a PREVI/BB que seria uma irresponsabilidade total, utilizar balancetes mensais como data base para sacramentar a negociação.
Remeti mensagem para à ANABB, pedindo para insistir no cumprimento da lei,e que a Reserva fosse os R$25.9bilhões. Em consequência, disso que defendessem um reajuste de 25% com um piso de R$1.000,00,além da implantação dos 360/360 avos e outros tópicos que coubessem dentro da verba.
Vamos aguardar os resultados, a nossa parte nós estamos fazendo.
João Rossi Neto.
"Os tópicos da proposta apresentada pelo patrocinador foram os seguintes:
1. Pagamento de valor correspondente a 20% dos benefícios por um período de até seis anos, sem caráter permanente e sem a garantia de patamar mínimo – o percentual seria pago mensalmente a aposentados E PENSIONISTAS e, para os associados da ativa quando estes se aposentarem;"
Porque tanta dúvida aí prá cima???
O texto não está claro?
Colega Ricardo Annoni Neto - Machado (MG),
O BENEFÍCIO ESPECIAL DE REMUNERAÇÃO foi concedido a uma minoria de colegas que contribuiam sobre 75% da remuneração, e tiveram o teto aumentado para 90%.
Você e a maioria dos colegas que trabalharam em agências e carregaram o Banco nas costas, não viram nenhum centavo e nem verão.
Esta foi uma sacanagem da ANABB e CONTRAF-CUT, QUE BENEFICIOU APENAS OS SALÁRIOS MAIS ALTOS DO BB, OU SEJA AQUELES ESPERTOS DE BRASÍLIA, NOMEADOS "ASPONE" PELO PT.
Os demais colegas contribuiram sobre 136% do VP+AN E FICARAM DE FORA DA DISTRIBUIÇÃO DO SUPERÁVIT.
Não sou advogado, mas acho que vale apena fazer uma consulta e entrar na Justiça contra a PREVI.
O superávit era para ser distribuido entre todos os participantes e ficou justamente com os que detinham os salários mais altos.
Um abraço, e vamos ficar de olho, que pode vir mais sacanagem do SASSERON E VALMIR.
Caros colegas, devemos nos lembrar que a Agência não funcionava somente com Gerente, Sub-Gerente, e Supervisores. Tinhamos também os caixas, os PE, e contínuos, que por um motivo ou outro não "subiram" na empresa. Infelizmente com essa proposta, haverá benefícios de R$ 5.000,00, e, também de R$ 200,00. A diferença é muito grande. Acho que estabelecer um piso de R$ 500,00 seria uma forma de agradecer aqueles que tanto nos auxiliaram outrora e, que também a seu modo ajudaram o BB a se tornar o gigante que é hoje.
Graças a Deus não estou desesperado financeiramente (claro que o Superavit é bem vindo). Não sei quando, mas um dia terei que prestar contas ao CRIADOR pelos meus atos aqui na terra (afinal só se apresenta perante ele e o que fizemos de bom aqui na terra. O que adquirimos em bens materias ficam aqui).Sei que infelizmente tem muitos "colegas" que só pensam em si próprio e, com certeza dirão que eu no mínimo sou idiota em pensar assim.
Mas como diz o grande Divaldo Franco "Vivemos em um País rico, mas extremamente pobre em valores morais".
Prezados blogueiros:
Nisto tudo existem duas coisas com as quais não consigo entender:
1) Por que a duração do benefício do aumento de 20% para todos é de 6anos e a da suspensão das contribuições é de 3 anos? Será que uma coisa não terá a ver com a outra?
2) Por que não se fixou desde logo a data a partir da qual vigoraria o aumento de 20%? O justo seria a partir de janeiro de 2008, data em
que foram suspensas as tratativas
para a distribuição do atual superavit en discussão. Se assim for estará coincidindo o período
de 6 anos dos 20% (2008 a 2013) com
o da suspensão das contribuições
(2011 a 2013).
Está aí um caso a se considerar!
Raul Avellar
Colega anônimo das 13:45:
Fui funcionário de agência do interior e recebo o BENEFÍCIO ESPECIAL DE REMUNERAÇÃO e nem assim meus proventos chegam perto da média divulgada. E tenho certeza que contribuí enormemente para que o patrimônio da Previ atingisse esse nível.
Peço aos colegas que não generalizem. Cada caso é diferente de outros. Para criticar é necessário se inteirar de todos os detalhes.
Um abraço.
Para quem dizem estar com a faca no pescoço, o BB está muito atrevido. Além de roubar o que não lhe pertence ainda quer determinar o que a outra parte deve fazer com o que lhe cabe. Por mim deixaria o BB recorrer ao Fundo Garantidor para acertar suas contas. O mesmo que o homem do golpe do Baú recorreu para ajeitar a contabilidade do Panamericano. Por isso admiro a Presidenta Isa Musa. Fosse eu no seu lugar já teria chutado o balde e jogado a caca no ventilador.
Ninguém consegue explicar as contas. A matemática de BB e Previ não é ciência exata. Como aceitar um acordo onde nada fecha com nada? As regras são rígidas para um lado e frouxas para o outro? Isso não é esmola não. Está faltando responsabilidade e transparência nesta negociação.
Causou estranheza a não inclusão de piso de 500 reais na proposta de reajuste de 20%. Acabo de ler, no blog do Medeiros que isto teria sido descartado pelo Banco por problemas jurídicos. Quando li, veio-me à memória matéria postada algum tempo atrás por colega que estava temeroso do que a ANABB poderia aprontar, tipo renda certa 2, teto de 100% ou coisas do tipo. Escreveu ele que havia consultado escritório de advocacia e que lhe apresentaram parecer que a PREVI estaria sujeita a uma avalanche de ações judiciais caso a distribuição não fosse feita com aplicação de um único índice a ser aplicado sobre os benefícios de forma linear, pois a Resolução 26 determina que o superavit deve ser dividido de acordo com a proporção contributiva, isto é, de acordo com o que cada um contribuiu.
Estaria este parecer correto?
Estamos brigando por R$ 500,00? que o banco vai ceder?
Pelamordedeus...
No mínimo R$ 1.000,00...essa grana é nossa....não do PT.
Quanto a ISA, ela que saia da ANABB!!! Ela não sai por quê?
Para variar, ainda existem perguntas sem respostas:
1. Qual o valor da Reserva para utilização?
2. Qual o percentual que o BB quer abocanhar (afanar)?
3. O percentual de 20% seria sobre PREVI+INSS?
4. Os valores a serem pagos seriam retroativos a que período?
Fiquemos de olho!
Raul, com relação a suspensão temporária da contribuição é porque ela só pode ocorrer quando da revisão do plano de beneficios o que ocorre a cada 03 anos se houver superavit no período.
Como os superavits anuais são contabilizados para revisão a cada 03 anos, então a data deve ser a do ano do ultimo trienio. 12/2009 passa ser utilizado a partir de 01/2010.
Os seis anos, como voce bem sabe, é o calculo em que o superavit será suficiente para bancar os 20% e outas coisas a mais.
Não tem nada a ver com a o período de suspensão da contribuição
Na negociação deverá ser estabelecido um teto mínimo e um teto máximo de benefício permanente. Caso contrário, será covardia contra os que ganham pouco.
Também, os negociadores não podem abrir mão dos 360/360 avos. Caso contrário haverão centenas de ações judiciais contra a Previ (algum escritório de advocacia se habilita?), pois atualmente os da ativa tem esse benefício sem estarem contribuindo. Estes, sem contribuir, terão aposentadoria integral quando completarem o tempo de inss.
É necessário que se considere o tempo de contribuição da ativa com o de aposentado.
Creio que, caso seja fechado algum acordo, a aprovação será por maioria tranquila, pois dinheiro não se recusa, ainda mais que esperar por algum resultado via judicial é enfrentar uma espera que, para muitos de nós, não é vantajoso. Ficam, entretanto, algumas dúvidas, pois o BB já contabilizou determinados valores em seu balanço. As propostas do banco cobrem esses valores? Ou seja, os nossos 50%? A retirada dos 50% do BB será nas mesmas condições de prazo que a nossa parte?
cavalcante disse:
Não resta mais qualquer dúvida de que a distribuição do nosso Superavit passa necessiariamente pela concessão de 50% do valor para o Banco. Embora a LC 109/2001 não faça qualquer referencia a essa divisão, o Patrocinador + Governo num lance digno de uma verdadeira quadrilha de mafiosos criaram um instrumento - a Res.26 -
para levar descaradamente parte de nossas economias. Até ai teremos que engulir, fazer o que num pais onde reinam a injustiça e a corrupção.
Todavia, concordando com a D.ISA ,
não podemos aceitar que esse bando de ladrões do BB e Governo, assesorados por colegas(infelizmente) subservientes e totalmente desprovidos de caráter , uma vez que se vendem pela obtenção de benefícios para sí proprios, ditem normas e façam propostas desonestas quanto à forma de utilização do que restou prá nós aposentados e pensionistas.
A parte deles vem sendo utilizada há bastante tempo com distribuição de dividendos, pagamento PLR , bônus BB 200 anos,compra de Bancos, etc. etc. e não nos é dado o direito de opinar ou contestar.
Sendo assim ,entendo que deveríamos estar negociando diretamente com a Previ, a forma de utilizarmos nossa parte e não com o Patrocinador. Esse não deve ter o direito de interferir, pelo menos não deveria, muito menos de ditar normas na distrbuição de nossa parte.
Prezada Isa e demais negociadores não se submetam a esses canalhas, pois poderemos até conseguir uma aparente vitória porém essa virá com a sensação de derrota se tivermos que abdicar de nossos ideiais. É o que penso!
Cavalcante
O valor do benefício Previ não tem nada a ver com o INSS.
O INSS é uma coisa a Previ é outra. Não se misturam, pelo menos para o cálculo da minha aposentadoria em 2007, se anteriormente a isso existia qualquer relação desconheço.
Essa proposta de aumento de 20% por tempo limitado de 6 anos, nos coloca numa situação pertubadora.
E daqui a 6 anos, como irão ficar a situação dos assitidos?
Voçês já imaginaram ter uma redução brusca dos rendimentos EM 20% DAQUI A 6 ANOS? Tendo em vista que os reajustes anuais têm sido irrisórios, isto, de um dia para outro?
Vai ser o fim do Plano 1.
Vamos voltar a estaca Zero.
E é isto que já planejaram!
O tempo voa, e daqui a 6 anos?
Nem a VALE, que é um fundo bem menor que a Previ, deu só isso. Conseguiram 25%.
Os negociadores, precisam conseguir algo que seja permanente.Tipo CESTA Alimentaçao.Não vá entregando o ouro pro bandido no primeiro ataque, não!Usem das armas que temos. Afinal, ele vai estar levando uma fortuna, depois de ter colocado o "BODE NA SALA".
Também penso que deve haver um piso mínimo e um máximo.Quem ganha 3.000,00, vai receber 600,00 e aquele que ganha 15.000,00:
3.000,00. Então, negociem um piso mínimo de 1.000,00 e um máximo de 2.000,00.É mais justo, isonômico e distribuitivo.
Quanto aos colegas da ativa, é um absurdo os mesmos, que já estão recebendo PLR por conta do lucro do superávit, não contribuirem mais para a Previ.
Colegas,
A prosseguir a suspensão das contribuições por 30 anos interruptos, muitos colegas da ativa terão, na aposentadoria, direito aos 360/360, sem nunca ter contribuido com nenhum centavo para a Previ.
Agora, segundo as informações da ANABB, "o banco não aceita a instituição de benefício de 360/360 do salário real de benefício para todos os associados", ou seja, para aqueles que contribuiram por muitos anos, porém, não atingiram os 30 anos exigidos. Será que estou errado ou é essa injustiça que eles estão mesmo propondo?
Colega anônimo de 12 de novembro de 2010 15:13,
Quando disse que o aumento do teto de 75% para 90% (Benefício de Remuneração Especial), favoreceu os salários mais altos, referi-me a maioria dos beneficiados. Eu também recebi esta verba (modesta no meu caso), mas isto não me impede de criticá-la, pois a maioria dos colegas que trabalhavam em agências, continuo afirmando não viram a cor do dinheiro referente ao último superávit. Não sou contra que tenhamos recebido, sou contra que quem trabalhou tanto quanto nós não recebeu nada, SIMPLESMENTE ESQUECERAM QUE OS MESMOS TAMBÉM CONTRIBUIRAM PARA O SUPERÁVIT EXISTENTE.
Por tudo isto sempre fui contra ao novo aumento do teto para 100%, que prejudicará os mesmos que já se ferraram anteriormente.
O superávit é de todos independente em que teto de contribuição se encaixem 90% da remuneração ou 136% do VP+AN.
Comentário do Colega Antonio Carvalho, de Salvador-BA:
PREZADO COLEGA:
Tenho lido muitas informações que circulam sobre o SUPERAVIT. Leio e procuro entender os balanços relatórios da PREVI e do Banco do Brasil. Permita-me apresentar abaixo retrospectiva de 2005/2009 e pontos para reflexões sobre o assunto:
1- Sobre o SUPERAVIT:
- Em 2005, o SUPERAVIT acumulado era de R$ 18, 9 bilhões, sendo R$ 7,3 bilhões de reservas especais para revisão de benefícios. Deste valor, foram utilizados R$ 3,5 bilhões para redução de 40% das contribuições, a partir de janeiro de 2006;
- Em 2006, o valor acumulado era de R$ 34,8 bilhões com R$ 20,5 bilhões disponíveis para revisão do Plano de benefícios. Foram utilizados cerca de R$ 8,6 bilhões para isentar contribuições, pagamento de renda certa, elevação do teto de 75% para 90% etc. Perdeu-se a oportunidade de se fazer outras melhorias e corrigir distorções e injustiças;
- Em 2007, do Superavit de R$ 52,9 bilhões, R$ 37,4 bilhões era para revisão do Plano.
- Em 2008, começaram as discussões para revisão de benefícios, suspensas no segundo semestre, em virtude da resolução CGPC 26/2008 que criou, regras e obrigou destinar 50% do SUPERAVIT ao patrocinador. A crise internacional contribuiu para a redução do SUPERAVIT para R$ 26,3 bilhões sendo R$ 9,7 bi para revisão de benefícios;
- Em 2009, o SUPERAVIT acumulado foi de R$ 44,2 bilhões, com R$ 25,9 de reservas para revisão do Plano. O Parecer Atuarial de 28/01/2010, que integra o relatório da PREVI de 2009, estima redução para R$ 19,8 bilhões, em função da redução da taxa de juros de 5,5% para 5% e redução de valores de desenquadrados em ativos da PREVI. Como o processo é dinâmico, comenta-se que hoje este valor seria menor, algo em torno de R$ 15 a R$ 16 bilhões
OBS:
- Foram criadas as resoluções CGPC 26/2008 e CVM 600/2009, que permite a contabilização antecipada de ganhos e perdas atuariais, quando a PREVI apresentou bons e continuados resultados e começou a revisar benefícios.
2 - Sobre BB, conforme informações extraídas dos balanços e relatórios:
- Até 2007, o BB não contabilizava ganhos atuariais;
Continua.
Continuação – Parte II
- No balanço de 2008, foram contabilizados no ativo R$ 5,3 bilhões, com alegação de cumprimento da resolução CGPC 26/2008. Foram reconhecidos R$ 2,2 bilhões no resultado.
- Em 2009, contabilizou-se R$ 12,6 bilhões, sendo R$ 1,8 bilhões no resultado;
- No balanço de junho/2010, foram contabilizados no ativo R$ 14,5 bilhões. Assim, o BB que utiliza critérios diferentes, conta com R$ 29 bilhões em reservas para revisão de benefícios. Acredito que em 2010 o valor será maior, em vista de valorização das ações, com impacto positivo nos ativos da PREVI, aumentando SUPERAVIT.
OBS:
- Conforme nota explicativa número 28, constante do balanço, o BB considera a taxa de juros de 6,3% a.a. ao invés de 5% recomendada pela resolução 26. Aplica a tábua de longevidade AT-83 ao invés da AT-2000, indicada e não considera o desenquadramento da PREVI. Entende que a resolução 26 é legítima e que o judiciário pacificará o entendimento em relação ao direito e a forma de divisão do SUPERAVIT.
3 - Outros comentários:
- Dos atuais associados, em torno de 120 mil, cerca de 60% estão com mais de 50 anos. Milhares já passaram dos 70. Muitos já se foram. São cerca de 20.000 pensionistas, com idades bastante elevadas. Resultado: Menos beneficiários, mais SUPERAVIT.
-Em 2006, com cerca de 77.000 aposentados/pensionistas a PREVI pagou R$ 6,1 bilhões em benefícios. Em 2009, com 84.000, (7% a mais), o desembolso foi de R$ 5,8 bilhões, (5% a menos). Isto é prova de que os benefícios mais novos são menores.
- A PREVI contabilizou R$ 1,2 bi em provisões para litígios, face às ações;
- Cerca de 50% dos benefícios são pagos com recebimento de dividendos. O restante, com juros de aplicações, aluguéis, vendas de ativos, empréstimos etc.
- A PREVI não pode aplicar mais que 10% dos seus recursos numa só companhia e nem mais de 25% do capital votante e do capital total da companhia. Os maiores desenquadramentos são: VALE, com aplicação de 22% do ativo do Plano I; Neoenergia, com 49% e CPFL com 31% do capital total.
- Do ativo do PLANO I, a PREVI tem 30,7% em renda fixa e 63,8% em renda variável. Da renda variável, 35% esta aplicado no mercado de ações, cuja valorização oscila bastante e 28,8% em fundos de investimentos, cujas empresas são avaliadas pelo valor econômico.
Continua.
Continuação – Parte III - Final
- A rentabilidade dos ativos da PREVI tem sido superior à meta atuarial;
4 – Cenário:
- Representantes de Associações já se reuniram com o BB e com a PREVIC que só aceitam negociar de acordo com a resolução 26/2008, ou seja, 50% para o Banco.
- Existem ações na justiça questionando a resolução 26, por alterar a lei 109/2001. A demanda pode levar anos e nunca se sabe o resultado. Como o Governo é o controlador do BB e tem a maioria no Congresso, poderá alterar a lei.
- O Banco acredita que tem direito ao SUPERAVIT e pode esperar e os associados tendem a diminuir e a longo prazo desaparecerem;
- A rigor, para rever o Plano não é necessária a participação de associados e nem de Associações. Diretoria da PREVI e do Conselho Deliberativo, onde o BB tem o voto de minerva tem poderes para encaminhar proposta ao BB, que encaminhará ao DEST – Departamento de Controle das Estatais e à PREVIC para homologar;
- A Lei 109 e a resolução 26/2008 obrigam os Fundos de Pensão a equilibrar seus Planos de Benefícios. Desta forma, corre-se o risco de uma intervenção na PREVI.
5 – Opinião:
Como alternativa negocial, poderia partir do valor da reserva especial para revisão de benefícios de 2007, anterior à resolução 26/2008, alinhar o máximo possível todos os benefícios de ativos, aposentados e pensionistas, corrigindo as distorções e injustiças provocadas pelo próprio Governo e pelo BB. O saldo remanescente seria destinado ao BB e associados, nos moldes da resolução 26. Afinal, há uma tese de que a lei não retroage para prejudicar e a resolução 26, objeto de toda polêmica, está prejudicando os associados da PREVI. Outra alternativa seria destinar 50% aos associados e o BB aguardar a decisão da justiça. É difícil o BB aceitar, mas, são tentativas
OBS:
Na reunião de ontem (11/11) com o BB as negociações avançaram, mas, ainda não se chegou a um acordo. Nova reunião será realizada em breve. Acredito que até o final de dezembro se tenha um desfecho e vamos torcer para o melhor para todos nós.
Este relato e opinião é pessoal, apesar de eu participar de alguns grupos de todas Associações,
Abraço,
Antonio CARVALHO – De Salvador - BA
Se insistirem em conceder 20% sobre o beneficio, sem piso nem teto, poderá ocorrer injustiça e corporativismo.Na oportunidade em que for submetida a proposta ao corpo social, os maiores beneficiados, logicamente, serão a favor e os menos, provavelmente, serão conta.
É preciso buscar uma formula que contemple a todos ( ou a maioria ), com o minimo de distorções.
Caro Antonio Carvalho,
Excelente o seu retrospecto. Sintetizou tudo.
Somente faço um adendo: item 1 - referente ao superávit de 2006 quando não foi utilizado todo o valor para revisão de plano. A oportunidade de se fazer mais melhorias não foi perdida ao acaso. Foi proposital. Na época já havia apontado este fato: que sobravam R$ 11,9 bilhões. Evidentemente em 2008 ficou claro o porquê: resolução 26.
Os fatos tem uma lógica que às vezes não percebemos porquê não é a lógica sob o ponto de vista dos participantes e sim pela ótica do BB. E aí fica a pergunta: o que mais está sendo preparado?
Prezado Colega Ricardo Anonni Neto.
A revista PREVI 139 explica detalhadamente a criação desses benefícios especiais. Por se tratar de um texto muito longo, evitei reproduzir aqui.
Com relação a segunda parte da sua dúvida (incorporação), só vamos saber depois de fechada a negociação.
Atenciosamente,
Gilvan Rebouças
Vice Presidente Financeiro - AAPPREVI.
Colega Marcos Cordeiro,
Penso que a garantia de um piso mínimo de pelo menos R$500,00 (quinhentos reais) é uma proposição socialmente justa dentro de um plano de benefícios que carrega em seu bojo inúmeras e descabidas aberrações e injustiças. Só para citar como exemplo um colega da ativa hoje que tenha vertido contribuições para o plano por quinze anos. Ao atingir “360” meses de contribuição terá um patamar salarial compatível com o que “pagou” para o plano, tendo efetivamente havido desembolso durante apenas 180 meses. Julgo oportuno esclarecer, principalmente neste momento, que não estou puxando brasa para minha sardinha ao defender a aplicação do piso mínimo. A fim de que não se criem falsas expectativas e, consequentemente, grandes frustrações, entendo, s.m.j., que essa alternativa não irá prosperar já que os normativos vigentes estabelecem que toda melhoria de benefícios deve estar em sintonia com aquilo que o associado contribuiu durante todo o período de vida laboral. Para os idealizadores da malfadada resolução 26 a coisa é bem simples: contribuiu mais ganha mais e se contribuiu menos também deve receber menos.
A prepotência do Banco do Brasil, em que querer avocar o direito de decidir sobre o critério de distribuição dos 50% restantes da rapina, é a marca registrada desse governo do PT.
Vivemos num Estado democrático? Claro que sim, mas esqueceram de dizer isso a eLLes!
Os caras (incompetentes, desmotivados ou que sairam em PDV e se aposentaram com pouco tempo de Previ - mas colocaram a mão em uma boa grana de incentivo, sem falarem em dividir comigo) que ganham menos querem fazer distribuição de renda em cima das minhas contribuições suadas para a formação das reservas da PREVI. Aqui na minha cidade tem um colega que tem um edifício de apartamentos com 12 unidades, que tal eles irem falar com ele para ceder-lhes a renda de alguns imóveis? Muito malandros. Não tem que ter piso coisa nenhuma. A distribuição tem que ser pelo valor das contribuições vertidas ao Fundo e estamos conversados. Sem essa de solidariedade e outras conversas marxistas /leninistas.
Caso seja batido o martelo: 50% para cada uma das partes (aposoentados/pensionistas e BB). O Banco já recebeu a sua parte ou já contabilizou, ou seja, recebeu "sua parte" imediatamente e integral. E nós receberemos em suaves parcelas distribuidas em seis longos anos? Ele, o BB, passando a mão em "sua parte" coloca o capital para andar, ganhar rendimentos, etc. E nós ficaremos sujeitos aos riscos e revés da economia? Se esse dinheiro já se acha disponível por que não liberar total e imediatamente para as duas partes?
Gostaria que algum entendido esclaresse isto.
SOUCONTRA O PISO MINIMO. INJUSTIÇAS SÃO AGUAS PASSADAS. CADA UM TEM SUA HISTORIA NO BANCO. PEDEVISTAS, PRE-97,POS-97,. SE COLOCAR PISO MINIMO DE r$ 500,00, QUE SEJA EFEITO CASCATA, COM CONSEQUENTE AUMENTO PARA OS DEMAIS.QUEM CONTRIBUIU MENOS, TEM RECEBER MENOS.
Ontem vi a notícia num jornal televisivo que o Ministério Público vai dar uma vasculhada nas contas do Banco Panamericano por causa dos dois bilhões e meio. Não entendo os motivos do mesmo procedimento não ser adotado no BB. Apesar que no Brasil as coisas são tão esquisitas que o Daniel Dantas está solto e o Protógenes está preso. Dizer mais o quê?
colegas, SOU A FAVOR DOS 90% PARA 100%. DAI UNS DIZEM, AH, A MAIORIA SE APOSENTOU COM VP + 136%. SÓ UMA DIFERENÇA. O INTERSTICIO DE UMA LETRA PARA A OUTRA CHEGAVA ATÉ 12%,9%, e por mais que a comissão fosse boa, esse calculo era sempre maior que os 75 % da renda. Então, cada caso um caso. Quem nao recebeu da ultima vez algum aumento, era pq no minimo era um E-12 bem turbinado nos seus trienios.
Pois é, sou pensionista e meu esposo pagou a PREVI até o dia do seu falecimento ocorrido em 03de set de 2002! Era pré 67! Eu nunca recebi nenhum superavite e recebo uma pensão de 60% que acho redicula para quem sempre pagou essa caixa de assistencia!Ele entendia que se ele faltasse eu teria uma pensão mais digna, puro engano!!!!!!
Pergunto terei direito ao superavite ou ficarei de fora?
Cara Pensionista Sem Voz... 12 novembro 11:12 hs.
Está correta sua interpretação. A nota oficial, reproduzida por várias entidades, como AAPPREVI, CONTRAF/CUT, ANABB, é clara e não deixa dúvidas:
"...20%...seria pago mensalmente a aposentados e PENSIONISTAS...".
Agora, sobre a elevação de 60 para 80%, já pensando na minha querida futura pensionista, acho que não é o momento de brigarmos por isto. O Banco já demonstrou que não vai aceitar, e principalmente, se fosse concedido, o seria TEMPORARIAMENTE, o que não resolve o problema. O importante é continuar lutando para que se consiga modificar o estatuto e se conquiste o benefício de forma definitiva.
Se o banco já decidiu roubar 50% e dar destinação às migalhas que nos reservou, qual o motivo da negociação? Ninguém entende os números. Engessaram as alternativas. Para que reunião? Comparo os representantes a traficantes que subjugam comunidades. Tocam o terror e depois dão uma cesta básica para aparecer de benfeitores. Vocês tão de brincadeira! Não se esqueçam que já trabalhamos neste banco e não somos imbecis.
Engraçado, há uma grande insistência de alguns para que seja fixado um piso para os benefícios do superavit. Não entendo também porque o pessoal da ativa não está recolhendo as contribuições. Como pode alguém receber futuramente os benefícios de um fundo sem que tenha contribuído. Conheci inúmeros funcionários que se acomodaram em suas cidades, aposentaram-se no posto efetivo, e querem agora maiores benefícios. Ninguém chega a maiores salários sem sacrifícios, seus e até da família. É justo que tenham agora maiores benefícios. Sei que existiu, sempre existirão, os apadrinhados, mas isto não é regra comum no BB. O problema é matemático, pagou mais, recebe mais, pagou menos, contente-se com o seu.
TENHO TODOS OS EMPRÉSTIMOS POSSÍVEIS E IMAGINÁVEIS. TODO MÊS É A MESMA LUTA PARA HONRAR MEUS COMPROMISSOS, SÓ QUE AINDA NÂO PERDI MINHA CAPACIDADE DE DISCERNIMENTO DE SABER QUANDO ESTOU SENDO ENGANADO. PODEM ME ROUBAR PELA IMPOSIÇÃO DO PODER, NÃO POR MINHA CONCORDÂNCIA E ALIENAÇÃO. ESSA NEGOCIAÇÃO É UMA FARSA.
Varios PEDEVISTAS AMIGOS, que sairam do Banco, por iniciativa próprias e se deram muito bem em negócios particulares, com a bolada que receberam do Banco e PREVI. Somente alguns que ja nao se identificavam com o banco, se deram mal, infelizmente. Ma slembro que na época quem ficou, enfrentou o novo ROSTO, e outras adversidades. Sou contra os PEDEVISTAS recebem algo do superavit , a nao ser em caso confirmado que teve que sair na marra, ou se nao todos se sentem com direito de receber uma bolada retroativa.Falo isso,em respeito aos colegas que aguentaram no peito,cdc , cheque especial, que sofreram, mas contribuiram com 30 anos de PREVI ou mais. Quanto mais contribui,mais tem direito a receber. E´so olhar a reserva matematica ,que dá uma dimensão do valor que cada um teria.
Sinto nojo e repugnância, ao ler "O Banco não aceita...", quando trata-se de aplicar o nosso regulamento do Plano 1 da nossa PREVI, sobre o nosso dinheiro...
O que a patrocinadora BB tem em aceitar ou não uma divisão que é só nossa !, do Plano 1...
Daqui a pouco querem um plebiscito, incluindo gente do Plano Futuro, Gente da ativa,cumpanheiros do PT, Pessoal do Governo, etc e tal, para votarem sobre BENEFICIOS DE APOSENTADOS DO NOSSO PLANO 1...
Ora, temos que dar uma basta nesta gentalha do BB que querem mandar em nós "cabeças brancas" aposentados do Plano 1...(Plano fechado, em extinção, exclusivo para os 120 MIL participantes !)
Fora!!!deixem-nos errar sózinhos !
Anônimo de 13 de novembro de 2010 03:11.
Injustiças não são águas passadas de jeito nenhum.
Deve ser águas passadas para voçê e o Sérgio Rosa.
Assim como contrato tem que ser cumprido e é exigência no judiciário,também, no BB regulamento é um contrato.
Quem entrou no banco antes de 1997, tem que ter respeitado seus direitos ao se aposentar, seguindo o regulamento de quando entrou, daí para melhor; e não como fez a Previ, prejudicando milhares de colegas.
Este é um dos fatores que causaram tanto superávit na Previ.
Colegas,
O corporativismo esta firme e forte com o apoio da ANABB (nunca entendi porque nos representa) e CONTRAF-CUT (agora aliada do VALMIR ou vice-versa)
Há colegas pensando em defender somente os seus interesses, como vamos criticar os negociadores corporativistas, se estamos tendo atitudes idênticas.
Não sai no PDV DE 1995, mas sei que não levaram suas reservas integralmente, e isto também ajudou a formar o superávit atual.
Não sou pensionista, mas nossas esposas provavelmente serão, e tem gente achando que não vai morrer, e é contra que se discuta agora o aumento do percentual de 60 para 80%.
Recebi o tal Beneficio Especial de Remuneração, mas foi corporativismo puro e deixou a grande maioria sem receber nenhum centavo. O pior é que a ANABB e a CONTRAF-CUT, tentam reeditar a sacanagem propondo aumento do teto para 100%. Só quem não conhece o Estatuto/Regulamento da PREVI não sabe a quem eles querem beneficiar (a turma dos altos salários que ascenderam no BB por serem do PT - competência zero).
Até a incorporação em definitivo destas verbas Benefíco especial de Remuneração e Proporcionalidade, aceitas agora pelo BB é corporativismo, pois se o fundo ficar deficitário, quem não recebeu nada vai ter que pagar o rombo provocado por estas duas verbas.
Olha se não for possível fazer justiça e corrigir as injustiças feitas na última distribuição é melhor não fazer nada. CHEGA DE TANTA GANÂNCIA, NINGUÉM PODE SER FELIZ EM CIMA DA DESGRAÇA ALHEIA.
Aos colegas mesquinhos e egoístas, que dizem: quem contribuiu mais recebe mais e quem contribuiu menos recebe menos, no mínimo devem observar que muitos colegas CONTRIBUIRAM PARA A PREVI POR MAIS DE 40 ANOS E RECEBEM MUITO MENOS(só uma fração do integral) POR TEREM COMPLETADO OS 30 ANOS JÁ APOSENTADOS o que não quer dizer que não contribuiram muito.
As contribuições continuaram a sair dos seus benefícios para a Previ e ajudaram a formar o superávit da Previ e agora o BB não aceita comparar tempo de serviço com tempo de contribuição, mais a Previ aceitou receber as contribuições acima da fração correspondente ao que o aposentado recebia.
Colegas,
Alguém, um dia desses, de mau humor, vai explodir essa gente que teima em lograr IDOSOS.
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