sábado, 29 de outubro de 2011

Ação 100% para Pensionistas

Caros Colegas,

Dentro da linha de conduta assumida no sentido de defender os direitos dos aposentados e pensionistas dependentes da PREVI, a AAPPREVI coloca à disposição de todos mais uma Ação Judicial a ser impetrada dentro em breve. Este procedimento seguirá os parâmetros obedecidos para as demais Ações patrocinadas, sem despesas para o associado.

AÇÃO PROPOSTA – 100% para Pensionistas

Trata-se de exigir o reconhecimento de que a pensão instituída por morte equivale a 100% do valor da remuneração, auferida pelo funcionário que tenha ingressado no quadro do Banco do Brasil até 16/10/1966.

ADVOGADOS RESPONSÁVEIS

Sylvio Manhães Barreto Escritório de Advocacia
Rua da Quitanda, Nº 19 – Sls. 709/710 – Centro
Rio de Janeiro - CEP.: 20.011-030.
Tels.: (021) 2224-7086 / 2508-9087 / 7873-8551

ENQUADRAMENTO
(Quem tem Direito)

Pensionista de funcionário admitido no BB até 16/10/1966.

ÍNDICE DO BENEFÍCIO: 100%

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS:

DO FUNCIONÁRIO (falecido)

1. Cópia da CTPS onde consta:
- Foto
- Qualificação Civil
- Contrato de trabalho com o Banco do Brasil.
2. RG e CPF
3. Um contracheque de aposentado
4. Certidão de óbito.

DA PENSIONISTA

1. Certidão de Pensionista
2. RG e CPF
3. Comprovante de Residência (água, luz, telefone)
4. Um contracheque PREVI (mais recente)
5. Procuração.

Tudo por cópia simples, dispensados reconhecimento de firma e autenticação de documentos. Não há contrato de adesão ou termo de compromisso a assinar. Não há cobrança de despesas ou comissões, a AAPPREVI paga tudo em obediência às normas da OAB e do Sistema Judiciário.

ENDEREÇO PARA REMESSA

AAPPREVI
Rua Professor Ulisses Vieira, 864 – Vila Izabel
CEP: 80320-090 – Curitiba (PR)

Não remeter documentos para o Escritório de Advocacia, pois nesse caso serão recambiados para a AAPPREVI, para controle e exame, onerando o processo e atrasando a inclusão no lote a ser ajuizado.

FUNDAMENTOS

Anteriormente à criação da PREVI, os funcionários do Banco do Brasil, que ingressaram até 1962, eram regidos pela Circular FUNCI 309/55, que vigorou até 1963 (quando foi modificada pela 436/63). Aquela Circular permitia agregar o tempo de serviço fora do Banco para o cálculo do complemento. No caso das pensões não havia qualquer limitação, pois para estas era pago o mesmo valor que o aposentado recebia a título de benefício (100%).

Nesse contexto, estipulava a Circular FUNCI 309/55: ”assegurará o Banco o pagamento da mensalidade equivalente a tantos trigésimos da média dos proventos totais efetivos ou em comissão, exercidos no último triênio, quantos foram os anos de serviços computados para efeito de aposentadoria, até o máximo de trinta”, onde está implícito que na contagem para efeito da aposentadoria são computados os tempos trabalhados dentro e fora do Banco, e o cálculo era feito desta forma: Média dos 36 últimos salários brutos X tempo de serviço total/30. Descontava-se o INSS e o restante era o complemento pago pelo BB.

Mudando esse entendimento, em 1963 foi editada a Circular FUNCI 436/63, que inseriu a proporcionalidade. A partir desse normativo o cálculo do complemento passou a ser feito levando-se em conta apenas o tempo de efetivo trabalho no Banco do Brasil.

Com a mudança, o cálculo passou a ser feito assim: Média dos 36 últimos salários brutos x tempo de serviço no BB/30. Descontava-se a parcela do INSS e o restante era o complemento efetivamente pago pelo Banco.

Em nenhuma das duas Cartas FUNCI - 309/55 ou 436/63 - havia a limitação nas pensões. Somente nas Assembleias havidas em 17/10/1966 e 30/03/1967 (de criação da PREVI), instituiu-se essa restrição no estatuto que seria lançado oficialmente em 1972, conforme redação do seu artigo 51: “No caso de falecimento do associado fundador, a Caixa pagará ao conjunto dos seus beneficiários inscritos uma pensão mensal constituída de uma parcela familiar, igual a 50% (cinquenta por cento) da mensalidade da aposentadoria em cujo gozo se achava o mesmo associado, ou daquela a que teria direito se, na data do falecimento, fosse aposentado, e mais tantas parcelas individuais, cada uma igual a 10% (dez por cento), da mesma mensalidade, quantos forem os beneficiários inscritos, até o máximo de 5 (cinco)". Esse normativo seria modificado posteriormente elevando o índice básico para 60%, mais as elevações permitidas para dependente merecedor.

Diante do exposto, e baseados no art. 468 da CLT e súmulas 51, 288 e 327 do TST, os funcionários admitidos até 16/10/1966 (um dia antes da assembleia de criação do estatuto) não estão vinculados a essas mudanças estatutárias. Portanto, seus dependentes não podem sofrer limitações nos complementos das pensões pagas pela PREVI. Esses valores são de inteira responsabilidade do Banco.

Além destes fundamentos, estamos amparados por extenso arrazoado jurídico que deu ganho de causa à Ação da espécie (jurisprudência do conhecimento e interpretação dos nossos Advogados).

Demais informações poderão ser obtidas no site da AAPPREVI http://www.aapprevi.com.br/assessoria_juridica.html ou através de consulta pelo e-mail aapprevi@aapprevi.com.br

Atenciosamente,

Marcos Cordeiro de Andrade
Presidente Administrativo

José Gilvan Pereira Rebouças
Vice Presidente Financeiro

Curitiba (PR), 30 de outubro de 2011.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Contra a Honra



Caros Colegas,

No momento em que o famoso cidadão Valmir Camilo ameaça processar um “tal de Marcos Cordeiro”, desconhecido, portanto, apresso-me em fornecer subsídios para sustentar seu pedido de indenização material na Justiça, se é isso que ele visa.

Sou Marcos Cordeiro de Andrade, obscuro aposentado que tem o contracheque da PREVI como única fonte de renda, com líquido mensal da ordem de três mil reais. Não sou sócio de empresas (nem minha esposa nem meu filho). Não possuo imóvel, pois pago aluguel. Não sou dono de terrenos, chácaras, sítios, fazendas, carrões. Minha companheira não tem emprego com carteira assinada, apesar de trabalhar sem descanso, mês a mês, sob o peso do cargo exercido sem remuneração pela classificação que se lhe dá: “do lar”. Minha declaração do IR e meu saldo bancário não enchem os olhos de ninguém, estando disponíveis para quem quiser conhecer – basta pedir. Na declaração do IR, no item “Bens Patrimoniais” consta Nihil, e a única conta bancária que tenho (fielmente mantida no BB desde 15/05/1962), só conhece o crédito dos proventos. Não sou fundador de empresas, apenas criei uma modesta Associação de que cuido e que está longe de atingir 100.000 sócios. Talvez esteja aí a cobiça de quem pensa que tenho dinheiro, confundindo-me com bem sucedidos e ricos Presidentes de outras Entidades – atuais e passados, com uso dos cargos como fontes de renda pessoal.

Diz a máxima que o homem, para se realizar, precisa fazer três coisas na vida: plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro. Cumpri a recomendação com louvor. A única frustração relaciona-se ao livro – um caderno de 139 páginas que me obriguei escrever como DEFESA para rebater injúrias de 21 invejosos, incompetentes e frustrados dirigentes que me moveram a “Moção de Profundo Repúdio” em Xerém. Mas nada disso pode ser transformado em moeda sonante para fazer transbordar insaciáveis burras já cheias.

Outro bem de que me orgulho é o CANAEL que criei e que, apesar de infinitamente útil, não tem valor comercial. Somente se presta para atazanar a vida de candidatos da ANABB, a quem não recomendo votos se lá constar suas presenças com cargos em Entidades que cuidam de aposentados e pensionistas, e o mote é: estando no CANAEL, NÃO vote.

Por tudo isto, aconselho ao cidadão que quiser ganhar dinheiro a minha custa que esqueça o assunto. Mas, caso se satisfaça com alguns trocados, que ajude o Oficial de Justiça designado para bater na minha porta em busca de bens à penhora, no caso de condenação. Estipule o valor da causa em dois mil reais, correspondentes à avaliação do “Pequeno herói” da foto, e dê-se por satisfeito se ele servir, porque nada mais há que me levem, além da honra e da vida.

Lamentavelmente a honra, fortuna maior do cidadão de bem, não pode ser arrancada por quem não a tenha preservada. E, mesmo que cobiçada, não se presta ao transplante para quem carece do “produto”, como se fora um rim saudável a substituir outro, podre pela ação do álcool ou do mau uso por fatores condenáveis.

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 26/10/2011.

sábado, 22 de outubro de 2011

Pensionistas com 100%

Caros Colegas,

A AAPPREVI está prestes a concluir estudos, pela sua Assessoria Jurídica, que levam à certeza de que pensionistas têm direito ao benefício de 100% dos proventos dos instituidores, que ingressaram no Banco até determinada data (1963 – Circular FUNCI 436/63). Isto nos indicará o caminho para impetrar Ação Judicial, sem despesas, que assegure esse direito.

A viabilidade do pleito (com jurisprudência firmada), seus enquadramentos, documentação e perspectivas de ganhos terão ampla divulgação dentro em breve – aqui e no site da Associação - www.aapprevi.com.br

Baldados todos os esforços até agora empreendidos para consecução de melhorias nos benefícios, e praticamente esgotados os argumentos contidos nos seguidos pedidos encaminhados à PREVI, faz-se necessário buscarmos caminho seguro e direto para melhorar o quadro presente. E entendemos que esse caminho é a via Judicial.

Fechada em seu casulo abrigando personagens que se consideram inatingíveis e intocáveis, a PREVI se nega a atender às solicitações que lhe chegam das mais variadas origens e postulações, por cartas e mensagens de e-mail. Associados de variados calibres, famosos e desconhecidos – respeitáveis todos - e Entidades representativas, repetidas vezes encaminharam pedidos substancialmente fundamentados envolvendo o realinhamento do ES e do PB1, absolutamente sem sucesso, face o desrespeitoso mutismo do nosso Fundo para com os participantes e assistidos. Também, é vã a esperança de se obter atenção, pois está comprovado que nem a PREVI nem o Patrocinador cumprem compromissos assumidos, haja vista que até hoje aguardamos a retomada de entendimentos prometida no acordo firmado em 24/11/2010, com aval do Governo, com prazo de validade vencido há mais de três meses.

No momento em que estas postulações passam a ser repetidas, comportando notícias requentadas e sem originalidade para servir de propaganda política acalentando candidaturas à ANABB, A AAPPREVI acha por bem sair do compasso de espera e retomar sua vocação: impetrar ações judiciais para garantir direitos dos seus sócios, sem envolvimento com política de qualquer esfera.

Com cinco Ações Judiciais em andamento, todas com evidentes perspectivas de sucesso, a AAPPREVI mantém seus Advogados ocupados no estudo de outras seis, para disponibilizar aos seus sócios sem mais despesas além da mensalidade de dez reais, como ocorre com as demais, disponíveis no link abaixo:

http://www.aapprevi.com.br/assessoria_juridica.html

Lembramos que o pleito ora aventado (100% das pensões) tem tratamento prioritário e, tão logo autorizados, cuidaremos de providenciar o ajuizamento. No momento oportuno as informações pormenorizadas serão dadas a todos os associados, diretamente na sua caixa de e-mails.

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 22/10/2011.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Marajás e Maranis

Caros Colegas,

Depois dos "marajás" fabricados pela dialética contraditória de um Presidente da República de olho gordo, e parcos conhecimentos no ofício do discurso verdadeiro, bancários herdeiros daquela época ainda amargam os reflexos desse apelido perante a sociedade brasileira.

Por conta disso, o Banco do Brasil, fechando os olhos para a realidade da sua folha de pagamentos dos salários de ontem e de hoje, sempre deu crédito à deslavada mentira carimbada nas costas do seu funcionalismo na era Collor, valendo-se disso para abarrotar seus cofres a qualquer custo. Eternamente insatisfeito, e no exercício da arte do esbulho, estende esse danoso entendimento para roubar descaradamente o patrimônio do Fundo de Pensões criado para dar sustento aos 120.000 remanescentes dos “marajás” perseguidos por Collor, hoje aposentados e pensionistas.

Com cifras extraídas da PREVI sem nenhum amparo legal, o BB vem aportando recursos aos balanços para aumentar lucros com a visível intenção de suplantar a concorrência. Além do que faz uso dos saques escriturais para saldar compromissos trabalhistas no pagamento de PLR e na destinação de gordos dividendos aos acionistas majoritários, entre eles o Governo Federal, maior beneficiário dentre todos. A última apropriação nessa esfera ocorreu ao final do ano passado, quando se fez dono de 7,5 bilhões de reais pertencentes ao Fundo dos aposentados e pensionistas. Pelo que ocorre, parece até que a “maldição dos Marajás” persegue a todos como predestinados à velhice miserável, sem os benefícios previdenciários duramente perseguidos - diminuídos ou negados. E roubados.

Se não bastasse essa vergonhosa postura com que trata os inativos oriundos do seu quadro funcional, segue a mesma linha de conduta predatória explorando os substitutos dos “marajás”, enquadrando-os como modernos escravos a seu serviço sem a paga devida, razão por que estes têm que recorrer ao direito de greve assegurado na Constituição, numa tentativa de ter aplainadas as irregularidades patronais.

Para dar conhecimento à sociedade acerca da atual situação de maus tratos e penúria envolvendo os funcionários ativos do Banco do Brasil, uma corajosa “Marani” dirigiu contundente apelo à mídia, usando como destinatária a poderosa organização Globo de comunicações, o que divulgamos conforme transcrição registrada aqui no Blog Previ Plano 1 (www.previplano1.com.br).

Atenciosamente,

Marcos Cordeiro de Andrade

Curitiba (PR), 21/10/2011.
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De Teresa Roberta Soares

Carta desabafo de uma bancária à Globo
Do sítio do Sindicato dos Bancários de Divinópolis e Região:

Carta à Direção Globo de Jornalismo

Sr. Carlos Henrique Schroder,

É com grande insatisfação que escrevo aqui em nome de quase 500 mil bancários existentes no Brasil.

Em primeiro lugar, gostaria de dizer que estamos indignados com o tratamento que os telejornais da Central Globo de Jornalismo, subordinada a sua Direção Geral de Jornalismo e Esportes (DGJE), estão dando a nossa greve.

Todos os dias suas reportagens altamente parciais (sempre do lado dos banqueiros, o capital de vocês) mostram nossa greve prejudicando clientes, idosos, etc. O que vocês não mostram é o quanto nós somos prejudicados o ano inteiro.

Sr. Carlos Henrique Schroder, aos 16 anos, quando entrei para a faculdade de jornalismo, eu achava que poderia mudar o mundo.

Aos 20, quando acabei a faculdade, percebi que o mundo é que havia me mudado.

Decidi ser bancária, que por sinal é uma profissão muito digna, talvez até mais digna do que aquela profissão que me fez passar quatro anos na universidade.

Sr. Carlos, nós, bancários, trabalhamos feito robôs. Em minha agência somos 24 funcionários e temos que atender em média 500 clientes por dia, em seis horas de trabalho, sendo no máximo 15 minutos para atender cada cliente, o que matematicamente torna-se uma conta impossível.

Nesses 15 minutos que temos para atender os clientes, em vez de resolver os problemas deles, temos que oferecer produtos que eles não precisam. Temos que empurrar seguros de vida a universitários; temos que vender (com muita dor no coração) títulos de capitalização e colocar cheque especial na conta de idosos que só ganham um salário mínimo. Fazemos empréstimos com juros absurdos para aposentados do INSS que não sabem nem ler. Fazemos tudo isso porque somos obrigados pela instituição capitalista que paga nosso minguado salário.
Trabalhamos de seis a oito horas contratuais fazendo tudo o que podemos para garantir o lucro da nossa empresa, sem contar as horas extras e também as horas “bestas” (fora do ponto eletrônico).

Em quantos e quantos meses já perdemos boa parte do nosso salário para pagar diferenças de caixa provocadas por dias de pico onde não conseguimos nem almoçar? Isso sem contar que só temos 15 minutos para engolir a comida e escovar os dentes!!! Em quantos e quantos dias deixamos de beber um copo de água sequer, ou mesmo deixamos de ir ao banheiro para necessidades lógicas?

Sr. Carlos, o Banco em que eu trabalho (BB) teve um lucro de mais de 6 bilhões só no primeiro semestre deste ano. O Itaú lucrou mais de 7 bilhões e o Bradesco mais de cinco.

Sr. Carlos, todo esse dinheiro daria para construir dezenas de escolas e hospitais em toda parte do nosso país, e o Sr. Tem que concordar que o Brasil é muito carente nessas áreas.

Quantos milhões de reais os bancos não gastam todos os anos com publicidade e propaganda na sua emissora? O Bom Dia Brasil tem o oferecimento do Banco do Brasil, o Jornal Nacional é patrocinado pelo Bradesco, fora os outros telejornais e os comerciais dos outros bancos que sua emissora veicula todos os dias.

Sr. Carlos, os escriturários do BB recebem R$ 1.400,00 líquidos para sustentar suas famílias. Temos um bom plano de saúde, graças a Deus, e um auxílio alimentação que dá pra abastecer uma casa, mas o Sr. Tem que concordar comigo que R$ 1.400,00 não dá pra manter o padrão que os bancários precisam para trabalhar.

Temos que nos vestir bem e ter uma boa aparência, afinal trabalhamos nas empresas que mais dão lucro no Brasil e precisamos ter uma boa apresentação.

O que nos deixa mais indignados é que seus telejornais nos mostram como vilões da sociedade, exterminadores de benefícios de velhinhos, grevistas baderneiros, como se nós não quiséssemos trabalhar.
Sr. Carlos Henrique Schroder, nós não estamos de férias, nós estamos exercendo um direito constitucional que nos foi dado; passamos em concurso público e nos classificamos entre milhares de pessoas. Acho que merecemos ganhar um pouco mais pelo que passamos todos os dias, o Sr. não acha?

Nossa greve não é só por nós, é principalmente pelos clientes. Os bancos têm estrutura suficiente para contratar mais funcionários, tirando assim o peso da carga que carregamos, pois cada um de nós trabalha por cerca de 10 pessoas que não existem. Com mais funcionários, os clientes ficarão menos tempo nas filas intermináveis e terão uma qualidade de atendimento muito melhor.

O que queremos é que seus telejornais e jornalistas prezem aquilo que de mais importante eu aprendi na universidade: a verdade e a ética jornalística.

Não deixem o capital se sobrepor aos valores éticos e à verdade nua e crua. Mostrem o que realmente acontece, não escondam nenhum dos lados.

Não acho correto mostrar apenas o lado ruim da greve, pois com toda certeza do universo, Sr. Carlos, o lado negro dessa história não é a greve, não é mesmo! A greve é nossa única chance cobrar o que nos é direito.

O Sr. sabe que a economia do país teve uma inflação considerável e nosso aumento real seria de apenas 0,56%, o que é absurdamente injusto se compararmos com o lucro que nós, funcionários, proporcionamos aos bancos de 2010 para 2011.

No governo FHC passamos 8 anos sem aumento nenhum, e a inflação cresceu a cada ano. Nosso salário estagnou.

O salário mínimo cresceu mais de 400% de 2002 a 2011, enquanto nosso salário aumenta a passos miúdos. Se continuar neste ritmo, daqui a uns anos vai valer mais à pena ganhar um salário mínimo do que trabalhar em um Banco.

Bom, Sr. Carlos, acho que já falei demais. Eu não o conheço, mas sei que o Sr. tem um currículo que muito jornalista gostaria de ter e ocupa uma posição respeitável. Quero parabenizá-lo por isso. Sei também que minha indignação não vai resolver nada e sei que seus telejornais continuarão parciais por toda vida, pois isto é política da emissora e não há o que se fazer. Mas desabafei o que estava engasgado na garganta de milhares de bancários de todo o país.

Saiba que vendo o que se passa hoje na televisão brasileira, me orgulho de ter optado por sofrer um pouco sendo bancária do que ter um pouco mais de dinheiro e não dormir à noite sendo jornalista da emissora a qual o Sr. faz parte.

Grata pela atenção,

Teresa Roberta Soares - Bancária, cidadã brasileira e cliente de banco, que apóia a greve.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Cobrança ou afago

Caro Juarez Barbosa,

Sem querer dar aula a quem mais entende, permito-me lembrar que um abaixo assinado de protesto não é uma petição dirigida a uma autoridade, onde se prima pelos bons modos a massagear o ego do seu destinatário. Não é um pedido de condescendência feito a um Juiz todo poderoso com alçada de conceder privilégios, culminando com o fecho de “Nestes termos, pede deferimento”.

Um abaixo assinado contendo denúncia de mau atendimento e negação dos direitos tem que ser contundente, direto e com poucas palavras, mas significativas. Tem que espelhar o descontentamento de quem o assina. Precisa ferir o interlocutor com lembranças da sua intransigência. Enfim, deve espelhar a realidade do negativo estado de coisas presente e das necessidades de sanar irregularidades patentes.

Deve ser curto e grosso. Sem salamaleques, elogios ou panos quentes. Necessita de linguagem acessível para sensibilizar os prováveis assinantes dos diversos graus de intelectualidade. E que seja sucinto, pois ninguém assina o que não lê. E um texto longo dificulta o entendimento, e dá preguiça para ser lido. O abaixo assinado idealizado não é uma moção de aplauso. É uma declaração de descontentamento, uma acusação. É um manifesto de cobranças e de exigências.

O texto que elaborei como esboço de onde deveria ser tirado o definitivo está deturpado, tomando-se esse que foi apresentado. No original está dito o que se quer, no meu entendimento, para ser visto pelo Presidente Flores como o espelho da insatisfação que reina no seio dos aposentados e pensionistas dependentes da PREVI. Notadamente no que diz respeito ao péssimo atendimento dispensado, e o descaso em destinar os mínimos benefícios estatutários, como, por exemplo, salvar da forca os endividados. O caso ES é assunto premente e, por isso mesmo, não pode ser tratado visando resultados de longo prazo. Dívidas crescem rápido. Em longo prazo o que cresce é árvore como a araucária, longevo símbolo do Paraná.

Na composição do artigo “Ulo dos assistidos” consta um rosário de nomes a ser consultado sobre a proposta, que a pouco e pouco estão se pronunciando. Muitos deles contrários ao bem educado manifesto em que virou a minha proposta. E eu, como o pai da criança, também declaro objeção à mudança, já dada quase como finda.

Dizer que não devemos abordar temas que desagradem ao patrocinador é desviar a verdadeira finalidade do abaixo assinado. Ele deverá servir exatamente para mostrar ao intransigente Banco do Brasil, que se arvora dono do Fundo, que urge implementar mudanças para limitar seu arbitrário poder. Mostrar que precisamos abolir o voto de minerva, aumentar benefícios, modificar posturas e exigir tratamento digno a todos nós.

Fazer um abaixo assinado pedindo que abra negociações para discutir os assuntos de sua concordância redunda num “de acordo”, como aquele assinado na data de 24/11/10, de triste lembrança e maléficos resultados. O presente teor é mais condizente com o comportamento de quem está, sempre, do lado do patrocinador, como uma ANABB, uma FAABB, ou a própria PREVI. Positivamente não podemos agir com a mesma subserviência. Há que se mostrar rebeldia, desconforto, discordância. Afinal, não estamos a implorar o que nos é de direito – estamos exigindo.

Dizer que um abaixo assinado não deve conter ameaças é contrassenso, porque ele, por si só, já é uma ameaça quando trata de denunciar arbitrariedades. Deveria, até, ter o poder de uma ordem de prisão direcionada aos denunciados, dada sua importância.

A idéia original era mostrar a proporção dos descontentes no modo como o Fundo é gerido, voltado inteiramente a cumprir ordens contrárias aos interesses dos donos do patrimônio formado. Por isso, esse abaixo assinado deverá ser ferino para que, assimilado e acordado, carregue em seu rodapé o maior número possível de avalistas. Caso contrário será um fracasso. E eu prantearei um filho natimorto.

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 18/10/2011.

sábado, 15 de outubro de 2011

Ulo dos assistidos

Caros Colegas,

É chegada a hora de partirmos do discurso à ação. Está comprovado que a PREVI não atende à razão no diálogo pautado em pedidos educados e formais. Sua postura de insensibilidade alcançou as raias do incompreensível, pela aparente determinação em fazer ouvidos de mercador às súplicas dos seus dependentes.

Por isso, proponho a feitura de um ABAIXO ASSINADO para ser levado ao Presidente Flores, contendo reivindicações prementes, de modo a modificar a postura de deslavado desdém imposta às necessidades de todos nós, relativamente ao direcionamento de atendimento condigno de que somos merecedores.

Para tanto, se faz necessário encontrar quem assuma a responsabilidade de emprestar seu nome para dar crédito ao feito, no que me excluo, por motivos óbvios.

Parodiando antigo reclame do sabonete Lever, posso afirmar que o meu nome é unanimidade na boca de nove entre dez dirigentes de associações de aposentados e pensionistas do nosso meio. Porém, a preferência no meu caso tem conotação de repulsa e ódio. Haja vista que fui citado por 21 lambe botas numa Moção de Profundo Repúdio que assinaram lá em Xerém, com o tácito aval da Federação que os congrega. E também serei igualmente lembrado pelo cabalístico número sete multiplicado por três que compõem determinada “chapa”, ora enfeando a Internet com pedido de votos. De se notar que todos os suplicantes pertencem ao time do meu maior detrator, que conta com inúmeros seguidores da sua marca, o senhor Valmir Camilo. Este até me “nomeou” um Sócio – ilustre, por sinal - com acusações infundadas de compormos negócio escuso, talvez se mirando no espelho da vida ou na sua agenda de compromissos.

Por estes motivos, proponho que a bandeira do nosso abaixo assinado seja levantada por nome melhor aceito entre os participantes e assistidos da PREVI, para alcançar quantidade suficiente que o leve ao fim a que se presta. Também, despido de vaidades, não gostaria de ter meu nome associado à estrondosa vitória que certamente obteremos, deixando essa glória para quem melhor se apresente.

A escolher, cito Ari Zanella, Carlos Valentim Filho, Cleide Fernandes, Daisy Saccomandi, Edgardo Amorim Rego, Edison de Bem e Silva, Elisabeth Oste, Elvira Motta, Faraco, Giongo, Holbein Menezes, Jane Torres de Melo, Jaym Vasconcellos, João Rossi Neto, Jorge Teixeira, José Chirivino Álvares, José Domingos Moreira Filho, José Gilvan Pereira Rebouças, Juarez Barbosa, Lázara Rabelo, Lena, Leopoldina Corrêa, Luiz Dalton, Mauro Passavais, Paulo Motta, Raul Avellar, Raposo, Rosalina, Tollendal e muitos outros bem colocados na preferência.

Ou todos juntos, representados por um dentre eles. E este escolhido seria, também, o indicado para levar ao destinatário o abaixo assinado, contendo as reivindicações a seguir enumeradas, cujo rol pode ser melhorado com mais pertinência:

1) Imediato realinhamento do ES em bases honestas e definitivas (150 x 150);
2) Viabilizar o atendimento de propostas anteriores (360/360, renda certa, cesta alimentação, P-220, IR cobrado sobre o BET, etc.);
3) Cumprir o acordo assinado em 24/11/2010, no que tange ao realinhamento do Plano;
4) Indicativo da propensão de recorrermos à Justiça enquadrando os gestores do Fundo por improbidade administrativa;
5) Imprimir transparência nas informações aos participantes e assistidos, notadamente a veiculação no site com respostas tempestivas e claras aos questionamentos feitos;
6) Cumprir as decisões Judiciais dos processos em curso;
7) Adotar providências que viabilizem a reforma do Estatuto para:
Extinguir o Voto de Minerva;
Elevar o teto de benefício das pensões;
Trocar o índice de reajustes dos benefícios por outro menos danoso que o atual;
Permitir a portabilidade bancária.

E todas as demais coisas.

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 15/10/2011.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Pau que nasce torto...

Caros Colegas,

Pau que nasce torto não tem jeito, morre torto. Esse adágio sempre é aplicado para exemplificar tudo que se considera errado desde sua origem. E funciona como convencimento quando não se quer ter trabalho em procurar consertar o erro primitivo.

Lamentavelmente é este o pensamento de uma parte dos sócios da ANABB, quando se trata do preenchimento de cargos na sua cúpula diretiva em substituição aos elementos que ora os ocupam, cumprindo o interstício regulamentar. Independente dessa postura negativista nota-se que duas correntes se formaram para orientar os eleitores na escolha que lhes cabe fazer nessa eleição. Uma delas, a mais confiável, tenta reverter o quadro de descrença que envolve o modo de atuação da Entidade, ora envolta numa aura de descrédito pelas irregularidades que permeiam no seu interior. Havendo outra, mais temida, que prega o continuísmo.

Nessas duas vertentes, de um lado existem crédulos na possibilidade de reabilitação, trazendo a Entidade para os trilhos. Do outro, pequena parcela daqueles que querem alimentar a continuidade do estado de coisas existente exercem pressão contra mudanças. Onde os classificamos como “espertos” e “espertalhões”. Uns, sentindo-se prejudicados pela atuação ineficaz, ou predadora, em andamento, unem-se na tentativa de reerguer a Associação com grandeza de propósitos. Outros, beneficiados pelos poderes que os cargos propiciam, insistem em evitar as mudanças necessárias, principalmente porque as alçadas em disputa envolvem, erradamente, distribuição de vantagens entre eles mesmos. O que, prioritariamente, precisa mudar.

Impressiona sobremaneira a constatação de que os envolvidos pertencem a uma mesma classe social: são todos oriundos das entranhas do Banco do Brasil, onde cumpriram ou cumprem obrigações de trabalho direcionadas à inatividade do ofício abraçado, sendo parte integrante de uma categoria que sempre se orgulhou pertencer à fina flor do trabalhador brasileiro. Houve tempo em que se considerou inigualável nas questões de produtividade, capacidade, honestidade e primor na educação evidenciada no tratamento plural dispensado à sociedade, mas ora aviltados pelo tratamento dispensado.

Também, aos que estranham que uma Associação pode despertar o interesse do expressivo número superior a 100.000 associados de um mesmo segmento, cabe explicações. Ocorre que, como dito no início, ela se enquadra no entendimento da metáfora que lembra o “pau que nasce torto”. E seus sócios, com direito a voto, se empenham como defensores nas duas facções em disputa. É que sua origem foi plantada com base num errôneo fundamento de destinação: defender unilateralmente o Banco do Brasil e não essencialmente seus funcionários ativos, aposentados e pensionistas como seria recomendável supor. Ainda mais porque hoje o BB é tido como algoz desses indivíduos. E também hoje, ela, a ANABB, existe e atua como uma Entidade dissociada dos parâmetros de representatividade de todos os filiados. Até na qualidade do corpo social ela se afastou do enquadramento inicial. De exclusiva à incorporação de “funcionários do Banco do Brasil e seus aposentados e pensionistas”, alterou o estatuto abrindo as portas para segmentos alheios nesse entendimento, o que serve para explicar parcialmente o seu inchaço, a despeito do constante êxodo de sócios genuínos insatisfeitos com sua atuação, ou pela falta dela.

Por conta disso, aproveitadores se valeram da anomalia estatutária inicial onde foi declarada a subserviência ao Banco do Brasil e, enquanto pousados no comando, criaram empresas comerciais para explorar os próprios sócios usando a razão social vitoriosa e acreditada pela terminação BB estampada em suas siglas, além do que estipularam altos salários e outras vantagens aos envolvidos nesses negócios que, em suma, hoje fazem parte da Entidade original, atuando como se fora suas subsidiárias.
Todo esse conjunto de anomalias se chama ANABB, uma associação forte que precisa permanecer nesse nível para defender a classe que representa e para justificar a mais alta mensalidade cobrada dentre todas, para pouco ou nada fazer em contrapartida. Mas sua grandeza deve ser preservada sem os envolvimentos comerciais paralelos, livrando-se, também, do rótulo que ostenta de defensora do Banco do Brasil para efetivamente servir aos seus filiados.

E é para dar vida a esses anseios que se prestará a eleição em curso se atingir o meritório propósito defendido – bastando saber votar. O que significa dizer, fazer mudanças com a troca do pessoal que se apossou da Entidade em proveito próprio, e tomar posição como eleitor do lado dos “espertos” que querem mudanças nos nomes plantados. Sem compactuar com os “espertalhões” que lá estão ou que por lá passaram. Nem dar vez aos seus indicados, atentando para reconhecer os aproveitadores infiltrados entre os bons e debutantes candidatos.

Consultem o CANAEL e exercitem o poder de resgatar a ANABB, lembrando que para certos postulantes aos cargos o ditado popular veste como uma luva: “pau que nasce torto não tem jeito, morre torto”. Assim sendo, na consolidação desse vaticínio o exercício da eutanásia é desculpável. Portanto, sejamos seu executor com a aplicação de uma injeção letal de votos conscientes.

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 12/10/2011.

domingo, 9 de outubro de 2011

Blogs, sem mudanças

Caros Colegas,

Voltados especificamente para os participantes e assistidos do PB1 existem poucos Blogs atuantes. Na verdade podemos enumerar quatro que se dedicam especificamente ao assunto no momento, sem descartarmos outros tantos que também atuam no meio, muito embora sem exclusividade nessa área. Fomentar ambiente de disputa entre eles não é salutar, nem inteligente. Levá-los para o campo da concorrência, como parece ser o propósito de uns, menos esclarecidos, ai mesmo é que não podemos considerar isso como movimento de manobra construtiva. Ao contrário, tudo que desagrega é prejudicial a todos que, bem ou mal, convivem num mesmo ambiente.

Esses instrumentos formadores de opinião, e celeiro de informações preciosas, deveriam ser conduzidos por moderadores sensatos, imbuídos do propósito de servir à comunidade em que se inserem - deixando de lado posturas individualistas. Afinal, o Blog vive para seus freqüentadores e sobrevive da freqüência dos acessos, sejam eles de comentaristas identificados ou anônimos, como críticos incentivadores ou contestadores. E de nada adianta quem o manipule ser dotado de inteligência incomum, ou que pense que a tem, se o seu comportamento não se coadune com o fim a que se presta a ferramenta que tem sob seu controle. Cada Blog adquire ao longo do tempo características próprias, muitas vezes confundidas com a personalidade do moderador/instituidor. Isto ocorre amiúde, não sendo fácil ao “dono” do espaço assumir a particularidade, nem esconder isso durante todo o tempo.

Todavia, a partir do momento em que o “seu” Blog adquirira essa característica, o posicionamento precisa ser autenticado. E mesmo que em algum momento da trajetória resolva mudar o “rumo da prosa”, não é recomendável resvalar para postura radical, deixando seus seguidores desorientados sem nada entender do porque da mudança brusca. Nesse caso, cabe dosar a interferência de modo a não prejudicar o próprio trabalho, sob pena de esvaziar o espaço conquistado à duras penas. Vale lembrar que tudo que um dia teve utilidade deve ser olhado com carinho pelo passado construído, e pela esperança que trouxe de preparar um futuro melhor.

Deveríamos isto sim, trabalhar conjuntamente de modo a prestigiar os Blogs existentes, simpatizando ou não com quem os dirige. Afinal, somente depois do Blog da Cecília Garcez, hoje esvaziado, encontramos esses espaços para agregar conhecimentos sobre o tripé BB/PREVI/CASSI e, o que é melhor, para acolher e divulgar nossas aspirações e apontar insatisfações envolvendo dirigentes das Entidades que interferem no nosso dia a dia. Antes disso vivíamos a bater cabeças na busca de informações confiáveis, nos deixando levar pelos esporádicos panfletos que nos chegavam às mãos e nem sempre carregando verdades.

Não permitamos, pois, que uma eleição isolada espalhe a cizânia entre nós. Sobretudo porque esta não é a primeira votação em que nos envolvemos. E certamente não será a última. Ninguém pode, em sã consciência, esperar que haja unanimidade na escolha de nomes dentre os disponíveis. Ainda mais porque o número de candidatos é em muito superior às vagas disputadas. Também, se assim não fosse, deixaria de ser eleição para se caracterizar nomeação. O que seria feito por aclamação, sem necessidade de consulta ao corpo social.

Devemos lembrar que o exercício do voto é um ato de apoio ao candidato escolhido, e funciona como se fora o aval do eleitor ao trabalho a ser desempenhado. Portanto, torna esse avalista corresponsável pelos acertos no exercício do mandato outorgado – ou cúmplice nos erros cometidos, se na escolha deixar de ouvir sua consciência para atender conveniências oportunistas.

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 09/10/2011.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Ação IR - 1/3 PREVI

Caros Colegas,

Mais uma vitória no Judiciário se soma às Ações patrocinadas pela AAPPREVI.

Foi concedida tutela antecipada para os associados participantes da Ação “IR – 1/3 PREVI – Bitributação”. Desta feita foram contemplados os sócios componentes do Grupo “A” do processo número 2011.51.01.000205-0, ajuizado em 10.01.2011 na 23ª Vara Federal, cuja condução está a cargo do Escritório Sylvio Manhães Barreto, integrante da Assessoria Jurídica da nossa Associação.

Clique aqui
para conhecer a íntegra da Decisão Judicial proferida.

Informamos que a AAPPREVI mantém permanentes grupos em formação para integrar as Ações patrocinadas, em igualdade de condições para os seus associados antigos e novos, livres da cobrança de despesas além da mensalidade de R$ 10,00, devida pela condição de sócio. Para participar não há exigência de taxas, comissões nem assinatura de contratos. Os honorários advocatícios e custos judiciais são pagos pela Associação, em cumprimento aos normativos da OAB e determinações do Judiciário.
Eis as Ações disponíveis

- Cesta Alimentação
- Renda Certa
- RMI – Renda Mensal Inicial
- IR – 1/3 PREVI (Bitributação)
- Índices de Reajustes 95/96

Aproveitamos para informar que foram ajuizados mais quatro grupos da Ação RMI – Renda Mensal Inicial (T, U, V e X), cujo andamento pode ser acompanhado diretamente no Portal do Tribunal, juntamente com as demais, através da nossa página de Assessoria Jurídica.

Atenciosamente,

Marcos Cordeiro de Andrade
Presidente Administrativo

José Gilvan Pereira Rebouças
Vice Presidente Financeiro

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Cargo ou Emprego

Caros Colegas,

Sempre fui avesso à política e a tudo que seja impulsionado por ela, principalmente a busca pelo poder que escraviza mentes e corrompe posturas. Se o indivíduo envolvido nas suas viscosas teias não tiver uma sólida formação moral, facilmente sucumbirá ao canto da sereia que modifica personalidades, fazendo com que a hipocrisia substitua a verdade que deve ser o suporte dos atos e atitudes de toda pessoa de bem.

A legislação eleitoral brasileira procura defender seus idosos desobrigando-os de sufragar nomes nos pleitos oficiais. Tanto é que após os 70 anos ninguém é forçado por Lei a se envolver em campanhas e tramas eleitorais, ou eleitoreiras. Vota quem quer – e quem pode. Ao criarem essas normas, esperavam os legisladores estar contribuindo para o sossego e o bem estar dos que ingressassem nessa faixa etária, o que, de fato, em muito ajuda aos que procuram fazer jus ao sossego merecido, exatamente na idade em que as paixões e os sentimentos já devem ter se acomodado no macio colchão da existência, para não forçar o desgaste do que lhes sobra para viver com dignidade – longe da política.

Mas nem todos pensam e agem dentro do espírito da Lei. Paradoxalmente há os que se valem da longevidade alcançada para exercitar o envolvimento político. Uns, pela contumácia das espoliações sofridas, resolvem se aproveitar de oportunidades surgidas como que para ir à forra contra explorações antigas, e, assim, entram em sôfregas campanhas para galgar cargos, postos, ou mesmo conseguir empregos com a desculpa de que querem ingressar no ramo dos que “ajudam ao próximo”. Outros, igualmente atrapalhados, já acostumados a somar cargos remunerados à custa do voto dos incautos, buscam ultrapassar a barreira dos 70 com o discurso igualmente hipócrita de que são movidos pelo mote do “amor ao semelhante necessitado”.

O mais estranho nessas particularíssimas posturas é que somente se envolvem em acirradas disputas quando o cargo é remunerado. E as campanhas encetadas têm um fervor diretamente proporcional ao valor da recompensa financeira que lhe acene o emprego disputado, sempre através das urnas carregadas às costas de inocentes úteis. Tanto é que esses “industriais do voto” não se aventuram em disputas por cargos onde nada se percebe como recompensa em dinheiro. Para eles o discurso da benemerência não soa bem aos seus ouvidos, por isso não o exercitam.

Nesta campanha da ANABB vê-se de tudo isso. Tanto é que dos quase 100 candidatos inscritos está difícil ao eleitor encontrar 21 deles ainda sem “emprego” em Instituições do meio em que ela se insere. Portanto não é condenável dizer que ninguém está preocupado em “ajudar ao próximo”, mas sim se empenha em ajudar a si mesmo, com muita garra e despudor.

E a disputa serve para realçar personalidades interesseiras. Umas, empoleiradas na multiplicidade de cargos em exercício. Outras, debutando na briga pelo poder remunerado que lhe acenam. Todas se igualando sob a lama com que se camuflam. Por isso mesmo, deixam cair a máscara de “bom mocismo” e se apresentam sem a camaleônica postura de defensor dos fracos e oprimidos. Descuidam da aparência confiável arreganhando os dentes com desconhecimento de quem o apóia ou condena, pois, pela fraqueza da personalidade há tanto tempo obstruída pela hipocrisia, agora tateia num caminho desconhecido, diferente porque têm em sua margem pessoas esclarecidas que, exigindo candidaturas probas, os põem sob a ofuscante luz que exige justeza de caráter, de atos e de atitudes.

Por tudo isso está difícil a indicação para o voto, e nem o CANAEL tem ajudado muito, pois quase todos os candidatos já estão empregados, segundo ele, sobrando poucos. Não fosse a necessidade de exercitar a escolha entre os mais capazes ao que se busca, até seria recomendável pinçar os nomes de desempregados e votar neles para ver em que dá. Ao menos teríamos a certeza de estar contribuindo para ajudar alguns necessitados.

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 05/10/2011.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

ANABB - Primeira Chapa

Senhoras e Senhores candidatos,

Economizem tempo e dinheiro me esquecendo nessa campanha para o preenchimento de cargos na ANABB. É inteiramente desnecessário e contraproducente o envio dos seus “currículos” para os meus endereços. Considero-me uma pessoa esclarecida e não aceito ser cooptado para dar o meu voto baseado nas alegações e promessas de candidatos. No meu entendimento eles somente apregoam cargos ocupados em que acreditam ser um cartão de visitas o seu anúncio. O que para mim não funciona. Dizer que foi isso ou aquilo no meio sindical me soa como ponto negativo a enfear a trajetória. Do mesmo modo o rosário de Entidades com siglas terminadas por BB não devem ser enunciadas como suas permanências passadas e/ou presentes. A mim pesa, e muito, saber o que o Colega que pede votos fez como empregado do Banco do Brasil, desde que sua passagem por lá tenha sido proveitosa para a Instituição e para os seus parceiros de labuta, a quem tenha ajudado com respeito e coleguismo.

Lamentavelmente a primeira “chapa montada” que me chegou às mãos traz uma infeliz declaração de quem a encabeça: “Estive no BB por 20 anos”. Isto dito a mim, que “não estive” no Banco e me orgulho de nele ter trabalhado efetivamente, tem o peso de uma bofetada no meio do meu orgulho de aposentado do Banco do Brasil dos bons tempos. Ainda mais porque quem cuspiu a frase no meu e-mail espera com isto conquistar o meu voto.

Senhores candidatos, por favor, esqueçam-me. Sou sócio da ANABB há mais de vinte anos e sempre procurei saber em quem votava. Agora não será diferente. Prefiro ocupar parte do meu precioso tempo esmiuçando a vida de quem está na relação para descobrir suas mazelas e encontrar os nomes certos, prática que recomendo a todos os eleitores. Se é que existam nomes indicados nesse ninho de cobras e ratos em que todos parece se igualar.

É preciso ter presente que ninguém vem fazer propaganda negativa de si mesmo, pois somente apresentam o dourado da pílula, quando o que interessa ao conhecimento do remédio é o que ele contém em seu interior, como salutar. Ocorre que nessas meizinhas que querem nos impor dificilmente há poder terapêutico – e duvido que os tenham capazes de curar a doença que corrói as entranhas da ANABB.

Já que lhes é difícil falar a verdade, peço-lhes que não façam má propaganda de si mesmos me perturbando com pedido de votos encimados por currículos deprimentes. Até porque sigo a doutrina pregada pelo CANAEL (que me orgulho de ter criado) e não digo em quem se deva votar, mas tenho prazer em anunciar quem não é merecedor de voto, pelo que conheço.

Desse modo, embora já tenha pinçado alguns “candidatos” de moto próprio, e fiel ao CANAEL, sempre que me cheguem “chapas sujas” eu as repassarei aos meus contatos com a indicação: “Não vote nestes nomes”.

Assim, para evitar constrangimentos não me mandem esse tipo de lixo virtual.

Nem tentem me fazer cúmplice.

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 03/10/2011.

sábado, 1 de outubro de 2011

ES - SOS PREVI

À

Diretoria de Seguridade da PREVI

Senhor Diretor,

Sem desistência dos pleitos em curso, acerca do realinhamento do ES em bases condizentes com a realidade dos tomadores, é imperioso que sejam buscadas alternativas caso persista a insensibilidade demonstrada por esse segmento responsável pelo atendimento às mudanças necessárias.

Esgotados os recursos lógicos de convencimento da necessidade de a PREVI socorrer seus assistidos, declarada e comprovadamente envolvidos em aflitiva situação de aperto financeiro, entendemos ser oportuno recorrer a novos apelos, contando com o concurso de todos os envolvidos – e seus defensores – para lançar mão de argumentos que possam servir de convencimento, sem falsos direcionamentos.

Se de todo impossível alterar os números do ES no rumo esperado, que essa Diretoria de Seguridade apresente à Diretoria e Conselhos uma alternativa passível de consecução, no sentido de resolver a crise financeira instalada no bolso dos necessitados. Cabe lembrar que a deprimente situação de penúria existente tem sua origem nos baixos benefícios pagos pelo nosso Fundo, atrelado à sufocante política de contenção instituída ao longo dos anos nas alterações estatutárias havidas, prejudiciais aos assistidos.

Estivessem esses pagamentos sendo feitos de maneira equilibrada nada do que se vê estaria ocorrendo. Ademais, e também em função disto, todos os dependentes do ES acostumaram-se ao apego em sua renovação anual como uma tábua de salvação, capaz de minorar o endividamento provocado. E, se de fato essa válvula for obstruída, será o caos financeiro de grande parcela desses endividados. De se notar que muitos deles já esgotaram todas as fontes de crédito disponíveis, notadamente as do Banco do Brasil que nega assistência àqueles com cadastro negativado o que, lamentavelmente, os empurra para as mãos de agiotas.

Pela contumácia da disponibilidade, afigura-se como medida desumana a PREVI negar neste ano o realinhamento pretendido, sem que ofereça um caminho alternativo em substituição ao que pretende retirar. O ideal é que se atenda aos pleitos atuais, somente acenando com os impedimentos ora aventados para mais além, como advertência – nunca como punição, como agora está subentendido.

Ao reconhecer que precisamos mudar o discurso se quisermos atingir nosso objetivo, vimos à sua presença depois de tentadas quase todas as fórmulas, e antes que bata o desespero (quando já será tarde), fazendo esse último apelo à Direção da PREVI, por seu intermédio: encontre a solução adequada para resolver essa constrangedora situação que se pretende criar com a indisponibilidade de melhorias no ES.

Ouso lembrar que, quando a PREVI recebe “ordens superiores” para mexer com o nosso patrimônio não mede distâncias para acatar essas determinações. Portanto, isto leva a crer que ela tem, por analogia, ferramentas disponíveis para usar com autonomia em benefício dos seus dependentes. Deste modo, em se confirmando a determinação de negar o realinhamento do ES com disponibilidade de recursos sonantes, que alongue o prazo atual de modo a reduzir as parcelas vincendas, ou suspenda o seu pagamento por um bom período. De outra forma, e igualmente, há condições para aportar novos recursos como, por exemplo, fazer antecipações do BET; instituir uma modalidade de empréstimo emergencial para aqueles comprovadamente necessitados; desistir de recorrer das condenações da “Cesta Alimentação”, pagando o que já foi arbitrado; “emprestar” ações de sua carteira (como Banco do Brasil), para transformação em ativos pelos tomadores e devolução posterior, em parcelas nos valores arbitrados pela cotação da Bolsa, etc. Estas singelas e talvez ingênuas sugestões poderão ser enormemente melhoradas, se levadas à área técnica sob sua orientação.

Sabemos que não está sob o seu arbítrio a capacidade última de mexer com os números do ES, mas reconhecemos, também, que é de sua alçada defender os interesses dos assistidos perante a Alta Administração do Fundo. E é nisso que confiamos.

Atenciosamente,

Marcos Cordeiro de Andrade
Presidente Administrativo da AAPPREVI