Certas colocações idiomáticas encerram duplo sentido quando empregadas e a tênue linha divisória entre os significados deve ser observada sempre que proferidas. Se em determinados momentos comportam o uso corriqueiro, levando indicações inocentemente comparativas, mas sem má fé, em outras ocasiões configuram impropriedades e até mesmo ofensa grave.
É o caso da expressão compreendida na abreviatura "FDP".
Dependendo do enfoque em que for posta a frase, o seu uso pode até significar um tratamento carinhoso, intimista, sem causar problemas secundários. Já em outras instâncias terá sempre o entendimento provocativo de insinuação de verdade relativa, pois fere a progenitura daquele a quem é dirigida.
Há que se ter cuidado, portanto, no emprego aleatório de expressões semelhantes. Todavia, em ocorrendo a impropriedade seguida de reação imediata e veemente do lado que se sinta ofendido, cabe retirar o que foi dito acompanhado de formal pedido de desculpas – ainda mais se a infeliz colocação tiver sido lançada por escrito, por qualquer meio.
Um exemplo clássico é o emprego de FDP direcionado a terceiros quando se desenvolve diálogo tendo essa figura como foco do assunto. Nesse caso, é comum dizer-se: “ele é um FDP, entendeu tudo certinho”, diferentemente de: “ele é um FDP, entendeu tudo errado”. No primeiro exemplo a expressão não tem cunho pejorativo, ao contrário, direciona elogio. Já na segunda citação tem o intuito de diminuir a capacidade de inteligência de quem se fala, com a insinuação de ter sido “mal nascido”, como se o fato de ser filho de mãe solteira condene alguém à existência inferior em comparação aos demais, em qualquer situação – nada mais falso e de condenável emprego. E na maioria das vezes a insinuação maldosa não encontra abrigo por ferir a verdade, configurando, portanto, gravíssima ofensa.
Provavelmente cada um de nós já se deparou com situação semelhante, onde o mau emprego de termos de duplo sentido tenha causado constrangimento. Portanto, para se preservar uma convivência salutar o melhor é evitar incidir nesses erros, verdadeira armadilha idiomática. Mas, em ocorrendo, cabe ao descuidado intencionalmente explicar-se com urgência retirando a impropriedade humildemente, com pedido de desculpas imprimindo significado maior do que o dano causado.
Quando a reparação e o reconhecimento da má colocação não comparecem em tempo hábil há a réplica defensiva que pressupõe desdobramentos, pois trazem com a indignação ataques ferinamente piores. Mesmo assim, espera-se sempre que não prospere o descabido desentendimento, para o bem de todos, levando-se em consideração certo nível de conhecimentos e educação que deve habitar nos indivíduos.
Vale lembrar que promissoras amizades já se perderam por esses motivos, aparentemente fúteis, mas de enorme peso para quem se sinta magoado. Além do que outros relacionamentos nem chegaram a ter início.
Por tudo isto, é relevante lembrar que a regra básica que ampara o bom convívio é tão simples quanto fácil de ser seguida: respeito ao próximo, acima de tudo.
Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR), 26 de fevereiro de 2012.
14 comentários:
Eis a reportagem referida pela Colega Julita no post anterior, extraída do Site Agora São Paulo:
http://www.agora.uol.com.br/brasil/ult10102u1053655.shtml
26/02/2012
Disputa no Banco do Brasil tem novo atrito
Folha de S.Paulo
A disputa de poder no Banco do Brasil vai obrigar o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a decidir até sobre as aposentadorias do alto escalão da instituição.
Anteontem a reportagem revelou a queda de braço entre os presidentes do BB, Aldemir Bendine, e da Previ (fundo de pensão dos funcionários do banco), Ricardo Flores.
Bendine é homem de confiança de Mantega e acusa Flores de tentar derrubá-lo.
Já o grupo de Flores diz que Bendine quer um aliado à frente do fundo de pensão dos funcionários do banco.
É em meio a essa disputa que Mantega terá que decidir sobre o aumento de cerca de 30% nas aposentadorias do presidente, de vice-presidentes e de diretores do BB, considerado irregular pelo Ministério da Previdência.
A discussão poderá ir à Justiça.
Desta vez o impasse é com a Previc, instituição ligada ao Ministério da Previdência que regula os fundos de pensão fechados do país.
A entidade contesta, em parecer, o pagamento de aposentadorias considerados irregulares pelo órgão aos executivos do banco que saíram da ativa recentemente.
O que era para ser uma discussão técnica se tornou embate entre o presidente do Banco do Brasil e o titular da Previc, José Maria Rabelo, ex-vice-presidente do banco.
Rabelo foi um dos vice-presidentes demitidos por Bendine quando este assumiu o banco, em 2009. Ele é ligado a Ricardo Flores.
Fonte: Agora São Paulo -
http://www.agora.uol.com.br/brasil/ult10102u1053655.shtml
ALELUIA!! Talvez algo de bom saia do deprimente espetáculo desta guerra suja. Parece que vão enfiar o bisturi na vergonhosa ferida das super-aposentadorias de diretores. Quem mandou não se entenderem? KKKKKKKK
O desapego nosso de cada dia
Por Aldenor Romero Studart
aldenorstudart@gmail.com
Existem várias formas e maneiras para se viver em equilíbrio, promover o desenvolvimento espiritual e buscar a felicidade. No meu entendimento, um procedimento que favorece, e muito, tudo isso é o cultivo do desapego.
Quanto mais nos tornarmos des-apegados mais fácil a vida se torna, até porque ficamos mais leves, mais soltos e menos presos a tanta coisa inútil (material, espiritual e emocionalmente falando). Nesse sentido, uma técnica que auxilia a criar a cultura do desapego em cada um de nós consiste na doação de um objeto todos os dias. Essa doação também pode se concretizar na prestação de um serviço a alguém ou algum ser vivo - não necessariamente a um ser humano e nem precisa ser algo valioso - basta que haja uma doação.
Talvez doar um objeto todos os dias pareça impossível, ou mesmo uma idéia absurda, mas eu gostaria de dizer apenas uma coisa: Experimente! Procure doar objetos que você tenha em duplicata e que, pensando bem, não há necessidade de ter dois, ou três, ou quatro deles na sua vida. Comece com objetos que não gosta ou não usa há muito tempo. Depois foque naqueles com pouca probabilidade de serem usados, pelo menos em curto prazo. Crie espaços, deixe a energia ao seu redor fluir de forma harmônica.
Uma observação muito importante: evite ter coisas quebradas! Se algo estiver quebrado, conserte, ou então passe adiante. Às vezes um objeto com um pequeno defeito pode ser de grande valor para outra pessoa. Aproveite a oportunidade para consertar ou descartar.
Nesse processo de des-apego procure ter o estritamente necessário hoje. Evite o excesso da mesma forma e com a mesma intensidade com que você foge da escassez. Isso pode ser facilitado com o consumo racional, ou seja, consumir o que for necessário, na medida do essencial e na dose exata do equilibrado.
O objetivo maior de tudo isso – em última instância – é o desenvolvimento da pessoa enquanto ser espiritual, privilegiando o crescimento interno de cada um. Para isso é importante ampliar a percepção do contexto em que vivemos, conscientizando-se de quão insana é a busca contínua e incessante da acumulação sem medidas.
Obs. do Blog:
O escritor Aldenor Romero Studart é autor do livro “Maruan e sua busca por um sentido de vida” (Ed. Ground – 2002).
A AAPPREVI se orgulha de tê-lo como sócio desde maio de 2010.
Tomara que dessa toca saia algum coelho para nós, os velhinhos trambiqueiros. Ufa!! Tá muito difícil.
Gente,
Gostei do post do Aldenor.
Vale a pena refletir sobre o que escreveu o distinto colega.
Parabéns!!!
Já fez a Declaração do Imposto de Renda ???
Pois é, eu fiz um rascunho da minha e não fiquei satisfeito. Vou ter que pagar mais imposto de renda do que no ano anterior. Seria por causa do BET?
PERGUNTAR NÃO OFENDE...
Os 30% que são computados para engordar as aposentadorias de diretores do Banco do Brasil e da PREVI incide sobre o teto aplicado aos funcionários de carreira do BB, de R$ 27.000,00, ou é calculado sobre o salário de diretor, que é de, aproximadamente, R$ 42.000,00???
Com a informação do Gilvan de que o Juarez Barbosa jamais foi sócio da AAPPREVI, vindo de encontro com a informação de 23.02, no próprio Juarez "fiquei entusiasmado com a criação da AAPPREVI, inclusive sendo um de seus primeiros associados", fica a pergunta: o Juarez é mesmo funcionário do BB?
Caro anônimo das 14:50.
Confirmando a ausência de vínculo com a AAPPREVI, da qual nunca foi sócio, e atendendo nosso pedido de identificação, o Colega Juarez de Almeida Barbosa prestou os esclarecimentos solicitados com a informação do seu vínculo com o BB/PREVI, onde registrou o número de matrícula e CPF.
Quanto à veracidade da informação não nos cabe aprofundamento no assunto, assim como não podemos divulgar seus dados pessoais.
Colegas Heleno e Laerte
Vocês já têm uma Chapa para votar, sim.
É aquela que reúne os homens de Bem
de sempre
Não confie em imitações!
Marcos e Colegas,
Tive um colega que chamaria esse desaguisado (cruzes!) de briga de bandido. A gente torce para que ambos acertem o tiro no outro, caindo um para cada lado.
É como quando jogam dois times que você detesta. O jeito é torcer para que saia uma briga e todos sejam expulsos.
Num sistema onde não há oposição, cada um querendo mamar o seu tanto, até que seria normal que essa rixa ganhasse maiores proporções dentro da própria base.
Quem sabe viria daí uma tendência para um racha nas hostes governistas? Melhor ainda se colocasse em lados opostos PT e PMDB.
Aí, sim, teríamos uma briga de cachorro grande.
Mas, infelizmente, como ninguém quer largar o seu osso, eles vão acabar se entendendo.
Outro assunto que promete é o da previdência complementar dos servidores públicos, o Funpresp.
Há uma expectativa de que o fundo será maior do que a Previ.
Não acredito nisso a curto prazo, porque o seu alcance será limitado àqueles que forem admitidos daqui para a frente.
Mas já estão se movimentando para saber quem vai administrar a bolada.
Alguns pedem uma administração profissional, que aplique os recursos na atividade produtiva, preservando a garantia dos futuros benefícios, e citam a Previ como exemplo.
Essa administração deveria ficar a cargo de uma empresa especializada, para uns, ou a cargo dos próprios funcionários, para outros.
Esse assunto merece ser acompanhado.
Vamos ver como serão colocadas algumas questões, como a concessão de benefícios, aplicação dos recursos, destinação de eventuais superávites e outros.
O judiciário está reivindicando um fundo especial só para eles, justamente quem deveria garantir a igualdade de todos perante a lei.
Como tem gente graúda na parada, não seria demais esperarmos que essa questão seja uniformizada e tratada agora com mais cuidado e mais respeito para com os nossos direitos.
Vamos conferir.
Herberto
BEM OBRIGADO PELO ALERTA E SE PUDER "ANÔNIMO" DAS 19:03 ; SEJA MAIS ESPECÍFICO . SE NÃO QUISER SE EXPOR ; MANDE MENSAGEM PARA MEU EMAIL PESSOAL.
hp_nobre@hotmail.com .!
ESTOU NO AGUARDO ; SE NÃO FOR DE MAIS TOMAR O SEU TEMPO.
HPN; MATRICULA 3984740-3 ; JAMAIS ANÔNIMO . E NO AGUARDO . PORQUE AINDA NÃO MATEI A CHARADA .!
Prezado Presidente da AAPPREVI.
Sr: Marcos Cordeiro de Andrade.
No informativo do mês de Fevereiro de 2012 da associação filiada a Federação,em artigo publicado no informativo desta associação de Uberaba-MG costra matéria referente a AAPPREVI,coforme anexo que lhe envio,nela o Diretor Presidente Senhor Romildo Cândido Ribeiro,diz não ser a favor da filiação na entidade em questão.
Temos que verificar junto a nossa acessoria juridica, no sentido da ampla defesa, e de exclarecimentos,pois uma entidade não pode dizer o que quer, sem fatos concretos nos termos da lei, além do mais se trata de matéria vinculada em informativo para os seus associados.
Fico no aguardo do seu posicionamento ou das medidas que serão adotadas.
Respeitosamente
Rosalina de Souza
Pensionista
Matrícula 18.161.320-4
aapPREVI
Uma entidade que se denomina ASSOCIAÇÃO DOS APOSENTADOS E PENSIONISTAS DA PREVI, sigla AAPPREVI, tem contatado diversos aposentados e pensionistas apresentando propostas para torná-los associados e oferecendo-se para promover diversas ações contra a PREVI e Banco do Brasil.
No intuito de esclarecer nossos associados, informamos que a AAPREVI foi criada recentemente em Curitiba (PR) e adota uma linha de atuação bastante controversa, não se alinhando com as diretrizes das AFABBs, AAFBB e outras associações da espécie. Quando de sua criação tornou-se afiliada da FAABB-Federação das Associações de Aposentados do Banco do Brasil e, posteriormente, foi excluída por criar atritos e contrariar normas da Federação e demais associações afiliadas.
A AFABB-Uberaba, embora reconheça a liberdade de cada associado, não recomenda a filiação a ela.
COMO FICA O PDV do Banco do Brasil PARA QUEM SAIU APARTIR DE 1996???E SOBRE FGTS Taxas de juros do FGTS de 3% para 6% JÁ NA APOSENTADORIA FOI REQUERIDO ESSE DIREITO POR UM TEMPO DE 30 ANOS; TRABALHADO?
Postar um comentário