terça-feira, 30 de outubro de 2012

AJUIZAMENTO DE AÇÕES da AAPPREVI



NOTA DA AAPPREVI

Curitiba (PR), 30 de outubro de 2012.

Caros Colegas,

Informamos que os documentos recebidos até o dia 21/10/12 para compor as ações patrocinadas foram encaminhados ao Rio para ajuizamento, num total de 451 participantes. O Escritório Sylvio Manhães Barreto, responsável pelos procedimentos, envidará esforços para ajuizar todos os lotes correspondentes antes do recesso do Judiciário.

Em consequência, quando ocorrer o ajuizamento os associados inscritos serão informados por mensagem individualizada, ocasião em que receberão os números dos seus processos para acompanhamento no portal do TJRJ através do nosso site, na área do associado acessada por meio de senha.
 
Assim sendo, desde o dia 22/10 acatamos envelopes contendo documentos para os lotes seguintes, conforme abaixo:

- IR sobre o BET – 3º lote
- Reajustes 95/96 – 4º lote
- Vale Alimentação – 4º lote
- 100% para pensionistas – 5º lote
- IR – 1/3 PREVI – 8º lote
- RMI – 8º lote

Lembramos que a AAPPREVI patrocina seis Ações Judiciais para os sócios sem custos além da mensalidade de R$ 11,50. Todas as despesas são pagas pela Associação seguindo as normas e tabelas da OAB e do Judiciário. Também não são cobradas taxas nem comissões, assim como não há exigência da assinatura de contratos e termos de compromisso para a participação. O site da Associação traz as demais informações acerca do assunto, na página Ações Judiciais/consulte:


Atenciosamente,

Marcos Cordeiro de Andrade
Presidente Administrativo
www.aapprevi.com.br

domingo, 28 de outubro de 2012

Cadeia neles


Marcos Cordeiro de Andrade
Caros Colegas,

Se não for possível enjaular os responsáveis pelas falcatruas perpetradas em nosso Fundo por falta de provas, que as denúncias sejam averiguadas na sua essência, pois, onde há fumaça há fogo – estamos carecas de saber.

Não é de hoje que denúncias se sobrepõem contra dirigentes da PREVI sem que se apure a verdade em torno de desvios de conduta – e de dinheiro – envolvendo suas desastrosas e temerárias atuações. Está na hora de exigirmos uma auditoria independente para esmiuçar o comportamento desses gestores, sejam eles eleitos ou nomeados. Até porque o desempenho de TODOS nos leva a crer que existe algo além do cumprimento aos códigos a que estão subordinados, o que não justifica a falta de respeito com que se comunicam com os participantes e assistidos, ou, melhor dizendo, pelo modo com que se omitem na formulação de respostas aos questionamentos que lhes são dirigidos. Isto porque, uma vez alçados aos cargos de direção, com ou sem poder de atuação, transfiguram-se em subservientes servidores do patrocinador Banco do Brasil e, em linha indireta, transmudam-se em capachos do Governo, deixando os que deles dependem sem atenção alguma.

Ainda bem que a mídia passou a se ocupar do assunto e hoje nos traz inquestionável denúncia contra esse estado de coisas, e, por extensão, aos seus protagonistas que, sem eles, nada existiria de suspeito neste “lado de cá do equador”.

Vejamos a denúncia de hoje, 28/10, de consagrados repórteres investigativos, creio eu, do Correio Braziliense:

Fundos de pensão de funcionários de empresas estatais podem "virar pó"
.
Publicação: 28/10/2012 07:00
Vicente Nunes
Victor Martins
Correio Braziliense.
 
Donos da maior poupança do país, um patrimônio superior a R$ 620 bilhões, os fundos de pensão fechados de previdência complementar são motivo constante de cobiça. Mas parte importante dessa montanha de dinheiro corre o risco de virar pó, comprometendo a aposentadoria de milhares de aposentados e pensionistas, sobretudo os de empresas estatais. Atraídas por bancos pequenos e médios com a promessa de ganho fácil e rentabilidade superior à média do mercado, essas fundações têm contabilizado prejuízos recorrentes com o fechamento de uma série de instituições financeiras pelo Banco Central. Estima-se que pelo menos R$ 1 bilhão esteja comprometido com a quebra de sete bancos nos últimos dois anos: Pan Americano, Schahin, Morada, Cruzeiro do Sul, Prosper, Matone e BVA.

O que mais tem chamado a atenção dos fiscais do BC e de integrantes da Polícia Federal e do Ministério Público (MP) é o fato de serem os fundos de estatais os maiores perdedores. “A coincidência é impressionante. Em quase todos os bancos fechados por fraudes, há fundos de pensão de empresas públicas com dinheiro preso. Parece um movimento combinado, muito suspeito”, diz um técnico do BC. Os indícios de irregularidades são grandes, acreditam os policiais envolvidos nas investigações abertas a pedido do MP. Uma das suspeitas é que gestores das fundações estariam recebendo comissões “por fora” dos banquinhos para fazerem aplicações de recursos com eles. “Os agrados feitos pelos bancos de menor porte incluiriam, além de comissões, viagens, carros e festas com muitas mulheres”, ressalta um policial.
Fonte: Correio Braziliense

Marcos Cordeiro de Andrade - Curitiba (PR), 28 de outubro de 2012. www.previplano1.com.br

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Carta de Edison de Bem ao Presidente da PREVI



24/10/2012
À
PREVI -
CAIXA DE PREVIDÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS
DO BANCO DO BRASIL -

Prezado colega Presidente Dan Conrado,

Inicialmente desejo sucesso em sua missão como Presidente da PREVI.
Abaixo transcrevo suas palavras:

"O desafio da PREVI é o grande compromisso com os associados. Se a PREVI é deste tamanho e faz os investimentos que faz é para garantir a tranquilidade das 193.696 pessoas que dependem da Entidade e é disso que vamos cuidar. Para isso, vou dar toda a minha dedicação e a minha melhor inspiração para fazer com que a PREVI seja forte como ela é e para fazer com que todos se orgulhem dela", disse Dan Conrado, novo presidente da PREVI, no encerramento da cerimônia de posse dos dirigentes, realizada na última sexta-feira, 1/6, no Rio de Janeiro."

"Eu estarei absolutamente comprometido com a PREVI e vocês podem contar comigo", afirmou se dirigindo aos funcionários da Casa. "Os gurus da administração costumam dizer que o técnico, o coach é o gestor do time. Mas eu prefiro me ver como o capitão do time porque o capitão joga junto, está dentro do campo. Ele vai suar junto com o time, vai ganhar junto com o time e vai estar lá para o que der e vier. Então, contem comigo como o capitão do time", completou Dan.

Ao ler suas afirmações, colega Presidente Dan Conrado, um rasgo de esperança nasceu em aposentados e pensionistas da PREVI.

Será que assumiu a Presidência da nossa Casa alguém que efetivamente se preocupa conosco? Será que aí, finalmente, apareceu alguém que vai comprar nossa briga?

É bem difícil, sabemos, já que as nomeações vêm chanceladas na Presidência da República, abraçadas no Ministério da Fazenda e, invariavelmente, rezam pela cartilha governamental.

Mesmo assim, colega Presidente, somos teimosos e vamos acreditar nas suas palavras. Quem sabe através da sua intimidade com o poder maior, que lhe entregou a chave do cofre mais cobiçado do País, não consegue alguma coisa de bom para estes “velhinhos"?

Estes mesmos idosos, anunciados como prioridade de assistência pela Senhora Presidenta, durante a campanha eleitoral, não estariam hoje reclamando das indevidas apropriações em suas poupanças, se as promessas tivessem sido cumpridas.

É tão simples, bastaria deixarem em paz o que é nosso, por direito, poupado com suor e sacrifício durante nossas vidas laborais. E o senhor, colega Presidente é, ou deveria ser, o guardião desse cofre.
Não seria muito difícil regularizar o que está errado. Devolver o que já tínhamos é obrigação e não favor.

Primordialmente, deveriam incorporar aos salários os valores do BET (Benefício Especial Temporário) e revistos, de imediato, TODOS os vencimentos dos assistidos (aposentados e pensionistas da PREVI) de forma a devolver o poder de compra e, em consequência, a alegria de viver.

A PREVI não foi criada para dar lucro e muito menos para assumir papel de subsidiária e sustentar o Banco do Brasil, fabricando lucros, ao repassar-lhes valores de superávites, alguns até inexistentes, apoiando-se em arremedos de leis, criadas à revelia do Congresso Nacional, por traidores do nosso próprio meio.

Vale salientar que os reajustes necessários ao alinhamento dos vencimentos de aposentados e pensionistas da PREVI não iriam provocar prejuízos, no máximo, acabariam com as sobras, regularizando o sistema e eliminando esta polêmica criada com a edição irregular e desonesta da famigerada Resolução de n.° 26. Não haveria mais superávite para se brigar.

A penúria da nossa gente é tão grande, caro Presidente, que o aumento de prazos e limites do Empréstimo Simples são vistos, por considerável parcela de colegas, como periódica tábua de salvação que lhes é estendida, possibilitando reequilibrar as finanças e andar mais um pouco.

Como todos os anos, nesta época, acontecem os reajustes e, até agora, nada foi divulgado, colegas se desesperam e apelam às lideranças por ações concretas, visando pressionar dirigentes da PREVI, e estes, em claro desrespeito a quem deveriam servir, optam por silenciar ou responder com minutas prontas que nada dizem. Esta é uma grande maldade contra a nossa gente.

Os colegas interessados e lideranças já cansaram de inundar a Diretoria de Seguridade de apelos sem resultados. Nas eleições, os atuais ocupantes dos cargos anunciaram valorização do diálogo, administração democrática, portas abertas, telefonemas com resposta e outras estórias. Hoje, a realidade é o SILÊNCIO, desgastante e malvado.

Por tudo isso, entendemos ser a hora de o "técnico da equipe" entrar em ação, exigindo de seus "atletas" seriedade e comprometimento, lembrando-lhes de que tratam com pessoas sensíveis, com colegas idosos, além de construtores dessa Casa.

Apesar das intromissões ditatoriais, estas pessoas ainda acreditam poder reverter o processo de inferioridade a que foram submetidos pela arrogância do Governo FHC quando perderam todo poder de mando na PREVI e prossegue, ainda hoje, pela inércia dos atuais mandatários do País que até hoje nada fizeram para rever a situação, embora, sabidamente, tenham recebido apoio, através do voto, de ampla parcela dos colegas.

Passamos a aguardar pronunciamento sério sobre o assunto, com esclarecimentos claros aos associados, alinhando os motivos que levam a PREVI, a cada ano, transformar uma simples operação de empréstimos, com o próprio dinheiro dos tomadores, em difícil operação de guerra, desgastando os assistidos, levando alguns a tomarem atitudes extremas, desproporcionais, até atentando contra a própria vida.

Saudações.

Edison de Bem e Silva
GRUPO Semente da União

domingo, 21 de outubro de 2012

O parto da montanha



Marcos Cordeiro de Andrade

Caros Colegas,

Ainda sem o esperado anúncio de ter ocorrido o difícil parto que nos dará o novo Empréstimo Simples, lamentamos que esse relato anual não mereça divulgação por parte dos cuidadores da montanha onde ele está sendo gerado.

Por aclamação de internautas ao que tudo indica, os trabalhos foram entregues nas mãos de parteiro despreparado para agir como obstetra capacitado. E ele se perdeu nos cálculos da gestação a despeito da fama de renomado operador de milagres que lhe imputaram de modo indevido. Por isso teme-se que não passe de um fazedor de anjos, como se diz para classificar aborteiros. Tanto é que, ultrapassados onze meses de gravidez, há risco de que do venerado ventre da montanha PREVI nasça um ser imperfeito de parto seródio, ainda sem divulgação de data e modus operandi – se a fórceps ou cesárea.

Em que pese a Diretoria de Seguridade sempre informar que o realinhamento é feito anualmente, há indícios de haver complicações que podem anular esse entendimento, pela resposta dada à indagação do Colega Aldoripes, no dia 18 último:

“Senhor Aldoripes,

Registramos sua reclamação.

Não há previsão de alteração das regras do ES. Caso haja alguma mudança, a PREVI dará ampla divulgação em seus meios de comunicação.

Permanecemos à disposição.

RICARDO CORREA DE OLIVEIRA
Gerência de Atendimento
PREVI

O retorno desta mensagem não é monitorado. Caso necessite respondê-la, encaminhe sua mensagem por meio da seção Fale Conosco, opção Participante.”

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“Data: 18/10/2012 08:19:12
Assunto: Empréstimo Simples
Tipo: Reclamação

Mensagem:
Mudanças de Prazo e Valores: Porque não é divulgado pela PREVI uma data limite para se ter uma noticia real se haverá ou não alguma mudança para atender aos participantes no que tange ao ES, pois na época do pleito eleitoral falou-se em aprimorar e melhorar os prazos e nada até agora.

Matrícula: 419280”
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__._,_.___
Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR), 21 de outubro de 2012.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

A montanha vai parir um rato



Marcos Cordeiro de Andrade


Caros Colegas,

Está prestes a sair o Empréstimo Simples, espera-se. Nada mais apropriado para o momento do que essa expressão, porque o ES vai “sair” dos planos de muita gente. Para aqueles que esperam o que a irresponsabilidade promete restará a alternativa de refazer os planos alimentados por conta de quem permitiu, e incentivou, a campanha ilusionista dos 180/180.

Com coisa séria não se brinca e a credulidade é um misto de fé e expectativa nas possibilidades de se alcançar graças. Por isso boa parcela dos tomadores do ES embala há cerca de um ano a esperança de melhorias na condição de vida por conta de solução prometida. Promessa feita por quem não tem o direito de fomentar campanha utópica de alcance impossível.

Todo Plano de Previdência tem como função social assistir os participantes nas necessidades de manutenção por que pagaram, além de protegê-los de ocorrências daninhas advindas do mau atendimento que lhes for destinado. Assim sendo, cabe à PREVI bem informar seus dependentes para evitar que aproveitadores se beneficiem das falhas detectadas no seu mutismo imperdoável, porque se comunica mal e porcamente com quem dela depende. Deixar de mantê-los a par do que ocorre no Fundo dá margem ao surgimento e manutenção de falsos pregoeiros e videntes de araque com duvidosas intenções promocionais.

Daí a necessidade de se contar com a experiência dos moderadores de Blogs a quem não se permite incorrer em grosseiros erros de avaliação. Sabem eles mais que ninguém que a possibilidade de atendimento de pedidos desesperados endereçados à PREVI é praticamente nula, partam de onde partir, pois o nosso Fundo atua de modo impessoal e é insensível aos lancinantes relatos das necessidades de participantes e assistidos. Tanto é que o seu site não se presta a informar sobre os mais marcantes assuntos do interesse desses seus dependentes, notadamente no que diz respeito ao dinheiro disponibilizado a conta gotas para lhes prover o sustento merecido, parecendo que o seu público alvo pertence a outra esfera da sociedade, pois do modo como age visivelmente se dirige a outros que não os participantes e assistidos – sempre.

Como a PREVI é uma máquina robótica operada por bitolados servidores, nada lhe foge aos parâmetros preestabelecidos até que a cúpula dirigente seja instigada e resolva mudar a rotina do próprio comportamento. E isso não acontece aleatoriamente. No Sentido do cumprimento de obrigações estatutárias, precisa haver coincidência de determinantes externas, como “ordens superiores” emanadas dos donos do Poder. Nada a estranhar porque não poderia ser diferente pela condição de subalternos todos os que ocupam o palácio do Mourisco – do Porteiro ao Presidente. Taxativamente ninguém ali tem poder de decisão, infelizmente.

Não é demais dizer que atualmente a existência do ES está para muitos dos seus tomadores como a água está para a sustentação da vida. Nesse entendimento, em sendo a PREVI a única fonte de recursos para a maioria dos seus assistidos e na medida em que esses aportes se tornam insuficientes para sua manutenção, nada mais natural do que se buscar alternativas para obtenção de mais recursos de forma lídima para superar dificuldades financeiras. Por isso o Empréstimo Simples de há muito funciona como tábua de salvação para reforçar o orçamento doméstico dos que dele necessitam e dependem. Por isso mesmo,  também, deveria a PREVI destinar informações honestas sempre que procurada para contemplar expectativas e desestimular a atuação de falsos pregoeiros que se valem do achismo para angariar simpatizantes em nichos da internet.

Por conta disso um alerta precisa ser dado. Toda procuração deve ter a confiável assinatura do mandante. Do mesmo modo que toda “fonte segura” deve ter um nome acreditado. Deixar-se levar por suposições como tábula rasa é temerário, além de uma demonstração da vulnerabilidade de convicções defendidas. Os achismos são prejudiciais aos seus alvos, por isso não devemos dar crédito cego às frouxas afirmações ditas aleatoriamente como “eu acho”, “eu penso”, “eu sempre acerto nas previsões”, “ouvi de minhas fontes”, etc. Pois essas “afirmações” imponderáveis só servem para perturbar o necessitado que, no desespero, agarra-se a qualquer argumento que sirva para acalentar suas esperanças – o que se afigura desumanamente condenável.

Sob o aspecto da expectativa de consecução de recursos financeiros para permitir sobrevivência, o ES atua como moeda sazonal que surge a intervalo médio de um ano, entre uma safra e outra, mesmo para quem nada plantou no amanho da “terra” nesse intervalo, porque o fez bem antes. Porém, diferentemente de produtos cultivados com previsão de colheita a olhos vistos e em que pese a sujeição às intempéries, o que se esperar até o ano seguinte depois de colhido o ES na safra passada é coisa a que ninguém é dado o direito de prever. É produto surpresa guardado a sete chaves pelos masoquistas donos do poder, como se lhes desse mais poder ainda manter milhares de pessoas na expetativa de saber em quanto pode se endividar mais depois de esperar um ano inteiro por isso para, finalmente, ser contemplado com irrisórios parâmetros – bem distantes daqueles que os arautos da irresponsabilidade atiraram ao vento.

E agora, depois que ele “sair”, restar-nos-á encarar a realidade e buscar soluções alternativas para suprir as necessidades que dependiam do realinhamento esperado - com conformismo ascético, pois de onde nada se espera é que não sai nada mesmo. E que nos sirva de lição as frustrações no contexto, para retomarmos o caminho da realidade aprofundando a busca por mudanças na PREVI, principalmente no seu Estatuto. Vamos exigir dos Blogs que trabalhem com responsabilidade e respeito aos seus frequentadores, destinando-lhes informações precisas, se as tiverem, ou que se contentem com pouca afluência, mas solidamente crédula.

Não podemos esquecer que a função de um Blog é prestar serviços a quem o procura. O espaço disponível para inserção de comentários serve para troca de conhecimentos e ajuda mútua e não mais que isso. Ao moderador cabe tão somente exercer a função precípua. Quando muito pode, dentro de conhecimentos inquestionáveis, interferir na troca de mensagens de modo salutar, com “pitadas” do seu saber. Mas sem nunca se envolver em assuntos polêmicos e muito menos incentivar desdobramentos de instauradas discussões inócuas. Se para os que fazem do Blog profissão e têm como alimento o “ibope”, vale lembrar que para tanto podem valer-se de fundamentos honestos e crédulos, sem precisar recorrer a promessas infundadas alardeando intimidade com supostas eminências, como reis e rainhas de cartas de baralho que só têm serventia nas mãos de quem os sabe manipular.

Que os anjos da boca mole não digam amém às minhas desconfianças. E que o ES “saia” de modo auspicioso para o bem de todos.

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 18 de outubro de 2012. www.previplano1.com.br

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Pragas urbanas



Marcos Cordeiro de Andrade

As praças brasileiras estão cheias deles. Pombos e velhos. Duas pragas urbanas.  Entre eles em comum apenas o fato de que todos vivem das migalhas que lhes atiram.

De se lamentar o fato de que os pombos amedrontam os sanitaristas pelas doenças que podem transmitir ao ser humano. E também porque emporcalham tudo - dos bancos aos monumentos. Enquanto que os velhos aterrorizam muito mais a Previdência e os Planos de Saúde por quem são tidos e tratados como ameaça às finanças, como Entidades que deles cuidam e sustentam (ou deveriam assim agir). E também porque incomodam frequentadores ao ocupar as praças e seus bancos por não se sentirem bem em suas próprias casas. E porque enfeiam o ambiente com os trajes surrados e semblantes tristemente enrugados por conta dos maus tratos carregados nas costas - e na alma.

Deixando de lado os pombos, cujos problemas a eles atribuídos têm soluções aventadas com a proteção de Leis e regulamentos. Enquadramentos esses não permissivos de aniquilamento porque muito bem amparados e fiscalizados pela Sociedade Protetora dos Animais, e que, por isso mesmo, estão à parte do sentimento de comiseração, pela proteção merecida como uma ameaça controlada e livre de maus tratos.

Já a outra praga, a dos idosos, está ao Deus dará, à mercê do capitalismo selvagem que pretende levá-la à extinção por inanição financeira e descuidados médicos - eficazes armas exterminadoras quando sacadas conjuntamente. Nisso eles, os idosos, embora também “protegidos” por pomposos tratados e brilhantes enunciados, proliferam como seres daninhos no meio da sociedade pura, de casca lisa e brilhante que por certo descobriu o elixir da juventude e nunca se igualará a eles. Pelo que se deduz do modo como os “conservam”.

A despeito da Declaração Universal dos Direitos Humanos, emoldurada na ONU, e do demagógico Estatuto do Idoso que ainda não emplacou com o fim a que se destina, a triste realidade nos mostra que idoso no Brasil é sinônimo de traste que deve ser descartado em defesa dos lucros visados pelos Planos de Previdência e de Saúde. Que o digam a PREVI e a CASSI.

Ao que me consta a CASSI já deu a palavra oficial através de uma Diretora bem suprida de títulos acadêmicos, ao declarar que o avultado número de idosos que são assistidos por esse Plano (ou deveriam ser) é responsável pelas dificuldades enfrentadas. E que todos os associados devem se empenhar para “abreviar o fim” dessa inconveniente situação.

Por outro lado, a PREVI há décadas se esmera no modo de maltratar financeiramente seus assistidos. Ora restringindo as retiradas da poupança criada por eles, ora negando-lhes acesso condigno às linhas de crédito permitidas por normas estatutárias. Pelo que se depreende serem esses caminhos trilhados com o fulcro de abreviar a “sangria” dos abarrotados cofres que certamente têm destinação mais proveitosa à ordem do Governo.

Indubitavelmente esta é a prova que tiro das seguidas alterações havidas no Estatuto prejudiciais aos participantes e assistidos, e do negado realinhamento do Empréstimo Simples de forma sustentável. Este, em condições degradantes pela espera de um ano do anúncio e em que pese a expectativa gerada e permitida, vale dizer que, se trocado em miúdos, vindo como o que nos destinaram da última vez caberá dentro de um saquinho de papel, daqueles usados para distribuir migalhas aos pombos nas praças repletas de idosos desassistidos dos poderes públicos e particulares – que são sustentados pelos próprios aviltados dependentes dos Planos de Saúde e de Previdência.

Todavia, tudo indica que as duas pragas que enxovalham as praças do Brasil em breve serão apagadas do mapa. Com a adoção de eficazes medidas profiláticas em andamento, como a ração criada para tornar estéreis os pombos, evitando a proliferação da espécie com consequente aniquilamento consentido. Sendo que para os idosos, com expectativa idêntica, a solução é mais imediatista, pois, ao que parece a CASSI os levará à morte prematura (?) negando-lhes atendimento médico condizente. E a PREVI, reduzindo gradativamente o custeio da sobrevivência, atingirá o mesmo fim.

Com isto a praga dos idosos dependentes da PREVI e da CASSI será contida em pouco tempo. Para tanto, bastará mais um ou dois anos no ritmo ditado e esses indesejáveis seres serão extintos em sua grande parte. Seja pela falta de cuidados médicos adequados ou pela inanição financeira. Ou pelas duas coisas juntas. Tudo por conta dos maus gestores que elegemos e pela falta que nos faz uma reforma estatutária decente.

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Para leitura e reprodução no formado pdf:



Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR), 11 de outubro de 2012.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

AÇÃO DO IR SOBRE O BET




NOTA DA AAPPREVI – Ajuizamento

Caros Colegas,

Para evitar questionamentos dispensáveis, faz algum tempo que deixamos de anunciar neste Blog e no Site da AAPPREVI o ajuizamento de Grupos da Ação do BET, uma vez que muitos associados não interpretaram corretamente a mensagem enviada, onde:

 “Informamos que os processos somente passam a constar na área restrita do associado depois de ajuizados. Quando da ocorrência emitiremos e-mail individualizado. Aguarde, por favor.”

A despeito disso, incontáveis e-mails nos chegam com indagações de quem não foi informado do número do seu processo, obviamente porque AINDA não está incluído em nenhum Grupo ajuizado.

Para evitar recorrência desse transtorno e para tranquilizar a todos que enviaram documentos para a Ação do BET, esclarecemos o que se segue:

a) LOTE é o conjunto de documentos individualizados recebidos e encaminhados ao Escritório de Advocacia para ajuizamento;

b) GRUPO é o conjunto de participantes inscritos em cada Processo;

c) O primeiro lote encaminhado para ajuizamento conteve 550 participantes;

d) Esse lote foi dividido em grupos de dez autores cada, por exigência do Judiciário, que obedecem à ordem alfabética da composição do lote (550);

e) Já foram ajuizados 24 Grupos, com denominações de A a Z mais 10 Grupos, de A-1 a J-1, totalizando 340 autores (em 34 Grupos);

f) Todos os integrantes desses Grupos já foram avisados dos números dos seus processos que, igualmente, estão disponibilizados na área do Associado para consulta do andamento no Tribunal;

g) O Escritório Sylvio Manhães Barreto, que criteriosamente cuida desses trabalhos, está empenhado em concluir o ajuizamento dos 21 Grupos restantes deste primeiro Lote até o final desta semana.

Informamos, ainda, que o segundo lote em formação continua recebendo documentos para incorporação, cujas orientações de como participar estão no site da Associação, na página “Ações Judiciais – Consulte”:

http://www.aapprevi.com.br/assessoria_juridica.php

Atenciosamente,

Marcos Cordeiro de Andrade
Presidente Administrativo

domingo, 7 de outubro de 2012

Insensível Presidente do BB



Caros Colegas,

À parte a revolta que me dá o conhecimento de tão abjeta falta de acolhida ao pleito relatado, vem-me o nojo próprio do lidar com pessoas desqualificadas para os postos ocupados, servis capachos da burocracia implantada a serviço do capitalismo e da subserviência - que bem justificam posturas cegamente defendidas no zelo imposto ao avesso trato com nobres vultos da Casa a que servem indevidamente. Não importa o cargo exercido, se de Gerente ou o de Presidente da Instituição. O que mesmo importa é o fato de se desincumbirem da missão abraçada de modo tão condenavelmente impessoal e degradantemente inaceitável.

O relato a seguir diz tudo que de negativo poder-se-ia registrar contra o tratamento que o Banco do Brasil dispensou recentemente a um dos seus mais longevos correntistas, Colega Holbein Menezes com noventa anos completados, e que recebeu como presente pelo transcurso da data o descaso estampado na falta de atenção do Presidente do Banco do Brasil a um legítimo pleito que lhe foi direcionado, e que nem mesmo se dignou assinar a negativa resposta.

Além do mais, em última instância o Banco poderia fazer bom uso propagandístico do teor da carta, como bem me relatou o missivista:

“Em anexo você encontrará o “leitmotiv” do meu profundo desgosto com qualquer assunto que envolva o Banco do Brasil. Diabo! Ao oferecer ao Banco uma real e rara ocorrência – que bem poderia servir de inteligente propaganda concreta para o Banco, e não as generalidades idiotas que utiliza nas propagandas veiculadas pela mídia – ao fazer isso em mensagens remetidas pela Internet e dirigidas ao Presidente Aldemir Bendine recebo em troca a burocrática e fria carta (transcrita) que também vai em anexo.”

Aos Colegas que me leem peço compartilhar da minha revolta, pois tudo isto é real, e foi-me remetido pelo respeitabilíssimo Holbein Menezes:

Em 21.08.2012 – às 10.18 hs:

Senhor Presidente do Banco do Brasil S.A.
Meus Respeitos.

No ano próximo de 2013, como depositante completarei SETENTA ANOS DE FIDELIDADE exclusiva e absoluta ao Banco do Brasil; por isso que abri minha conta de depósito em 10 de junho de 1943 na Agência de Sobral, Ceará, e continuei a mantê-la, ainda com exclusividade, nas agências de Fortaleza (até junho de 1956), e no Rio de Janeiro, Agência Central (até 1983), e na de Florianópolis (até 2007); após o que, no ano de 2007 transferi a conta para a Agência da Praia de Iracema, em Fortaleza, da qual continuo depositante em conta conjunta com minha mulher, Hermosa Maria.
Repito: fidelidade exclusiva e absoluta; jamais fui cliente de outro Banco.
E conheça mais Vossa Senhoria, Senhor Presidente: saiba que em tempo algum nesses longos SETENTA ANOS estive deficitário nem sequer uma semana: nem na conta-corrente nem no pagamento mensal do cartão de crédito ouro. (O número da conta tem permanecido o mesmo em todas as agências e por todos esses SETENTA ANOS, ou seja, 4.229.340-5).
Ora, nos dias modernos a fidelidade dos clientes tem sido qualidade bastante perseguida pelas modernas grandes empresas prestadores de serviço; que retribuem, em reconhecimento, facilidades e benefícios, e, algumas vezes, regalias. Assim, pois, com a presente mensagem venho trazer ao seu conhecimento, Senhor Presidente, minha determinação de continuar fiel ao Banco do Brasil, mas também meu desejo de receber, por parte do Banco, o reconhecimento dessa fidelidade exclusiva e absoluta; reciprocidade, aliás, que foi, sublinhe-se, um dos sagrados mandamentos de JESUS: Dai e dar-se-vos-á.
Assim, pois, proponho que a materialização da reciprocidade entre essa empresa de crédito e mim se faça do modo abaixo:
a) pela via da consolidação dos saldos devedores, em uma única conta, dos empréstimos consignados que contrai por motivo de extrema força maior (ajudar minha mulher a adquirir um apartamento residencial para nós, uma vez que minha idade avançada não permitia ter eu imóvel em meu nome), na Agência da Praia de Iracema (cujos saldos, em valores de princípios de agosto de 2013, são, respectivamente, de R$ 33.299,56 (96 meses) e R$ 146.980,95 (60 meses), pelos quais empréstimos são-me debitadas mensalmente as importâncias de R$ 738,65 e R$ 3.886,74, a perfazer o total mensal descontado de R$ 4.625,39;
b) como evidência de benefício pleiteio a simples extensão do prazo do “empréstimo consolidado” aqui requerido, para noventa e seis (96) meses, que é, aliás, o prazo de um dos empréstimos acima citado; isso a fim de que este fiel cliente possa ser beneficiado com a redução no valor mensal consignado; e,
c) minha mulher, Hermosa Maria, dispõe-se a assinar, junto comigo, o contrato de consolidação ora proposto, e aceitar cláusula especial pela qual ela se obrigue a liquidar o saldo devedor do empréstimo consolidado na eventualidade de minha morte. O que poderá fazer com os seguros de vida que mantenho na PREVI, dos quais ela é a beneficiária.

Atenciosamente,
Holbein Oliveira de Menezes
4.229.340-5 e CPF 000707427-15.
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REITERAÇÃO:

Em 4.09.2012, às 10:27:

Senhor Presidente ALDEMIR BENDINE,

Presumo que Vossa Senhoria não recebeu ainda de seus Assessores próximos a mensagem abaixo que dirigi à Presidência do Banco do Brasil em 21 de agosto último; a requerer o Instituto da reciprocidade entre a empresa da qual Vossa Senhoria é Presidente e mim; por motivo de SETENTA ANOS DE FIDELIDADE exclusiva e absoluta minha ao Banco do Brasil.
Volto a sua presença, e que me releve a insistência, porque no próximo dia 15 deste mês de setembro estarei a comemorar NOVENTA anos de vida vivida dos quais 30 anos e um dia foram dedicados ao Banco do Brasil sem sequer uma só falta ao serviço, como atesta anotação em minha Carteira de Trabalho.
E seria oportuna senão ótima, e única, a ocasião para merecer do Banco do Brasil o reconhecimento de minha exclusiva e absoluta fidelidade como cliente, e minha dedicação comprovada por folha de serviço ao Banco do Brasil.
E será o maior e mais significativo presente que espero receber por motivo de tão raro acontecimento.

Com respeito,
Holbein Menezes. 
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RESPOSTA DO BANCO DO BRASIL:
14 de setembro de 2012 (SAC BB 2012/19770064)

“Prezado Cliente,

“Concluímos a análise de sua manifestação, por meio de carta endereçada à Presidência do Banco do Brasil, registrada sob nº 9770064 em 11.09.2012, no Serviço de Apoio ao Consumidor – SAC BB, a qual foi objeto de nossa atenção.”
“Informamos que o Banco do Brasil utiliza-se de metodologia que considera vários parâmetros e critérios técnicos, em consonância com as normas do Banco Central para a concessão de qualquer tipo de crédito, inclusive renovações de operações, podendo o pleito ser deferido ou não, de acordo com o resultado desta análise.
“Salientamos que mesmo nos casos em que o cliente já opera junto à nossa instituição, a concessão de novos créditos está sujeita a critérios internos, necessários para garantir os princípios de seletividade e diversificação de riscos previstos na Resolução CMN 3258, de 28 de janeiro de 2005.”
“No tocante a solicitação objeto da sua manifestação, informamos que foi efetuada nova análise, porém o seu pleito não foi passível de atendimento.”
“Prestadas essas informações, permanecemos à disposição para quaisquer outros esclarecimentos, se julgados necessários, por meio da agência de relacionamento ou dos seguintes canais:”

Central de Atendimento (saldos, extratos, cartões, pagamentos, transferências, resgates, elogios, sugestões e outras transações bancárias) – 4004-0001 ou 0800 729 0001 – atendimento humano, nos dias úteis, das 7h às 22h, e atendimento – 24hs, todos os dias da semana;

             SAC – Serviço de Apoio ao Consumidor (informações, dúvida, reclamação, suspensão ou cancelamento de contratos e de serviços) – 0800 729 0722 – 24Hs, todos os dias da semana;

             Portal BB – www.bb.com.br;

             Ouvidoria BB, para situações não solucionadas pelo atendimento habitual – 0800 729 5678 – em horário comercial – das 8h às 18h – de 2ª a 6ª feira, exceto dias não úteis;

             Para deficientes auditivos ou de fala – 0800 729 0088.
Atenciosamente,
Osmaif Caporalini (Gerente) e Eloisa Pereira (Gerente).


Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 07 de outubro de 2012.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Perda de tempo



Marcos Cordeiro de Andrade
Caros Colegas,

Já passou da hora de o realinhamento do ES para este ano ser divulgado.

Ocorre que o Diretor de Seguridade da PREVI meteu-se numa “saia justa” ao aceitar afagos de bajuladores inconsequentes que lhe deram o crédito de que não dispõe. Foram espaços abertos nos Blogs ávidos por audiência para lamber o ego de um sindicalista despreparado para o cargo que ocupa, mesmo tendo sido eleito com larga margem de votos – que reputo comprados aos inocentes úteis com pagamento de promessas fora do seu alcance de cumprimento.

Aliás, não se sabe a que atribuir o sequencial ilusionismo que afeta os tomadores do ES. Entra ano e sai ano e o ritual se repete. Há uma enorme manifestação contendo estarrecedores relatos de penúria e dependência do milagre do realinhamento nos blogs que disso cuidam. As pedidas são do tamanho da necessidade de cada um. E as agruras relatadas são repetitivas. Umas merecedoras do mais puro crédito. Outras, fantasiosas por excelência, só servem para descredenciar cada vez mais quem as alardeiam. Eles sabem que nada sabem. Mas agem como se fossem conhecedores de segredos inconfessos.

Por isso eu grito! Basta de iludir os necessitados. Chega de querer se promover em cima de quem não tem onde cair morto, como eu. Isso é falácia pura e simples. É despudor. É tripudiar dos crédulos por necessidade, pois, quem assim age, vende ilusões por conveniência. E os que se prestam a alimentar a fogueira das vaidades de donos de Blogs inconsequentes, tratem de acordar para a realidade. Não há viços sobrenaturais nem bola de cristal postada a serviço de ninguém que lhes dê o poder de fazer melhorias no ES, nem em qualquer outra área das necessidades humanas. Porque a ninguém é dada essa prerrogativa.

A PREVI é dimensionada em normas rígidas, por vezes severas, e não pode se dobrar aos pedidos aleatoriamente espalhados pela Internet com alucinadas súplicas. Seus fundamentos são seculares. Seus dirigentes são subalternos às regras existentes - os verdadeiramente capazes de interagir. O patrimônio envolvido é visado pela comunidade financeira mundial. A destinação desse patrimônio é regulada por diversos órgãos fiscalizadores, aqui e lá fora.

Por que os presidentes de Associações, Federações e Confederações não tocam no assunto Empréstimo Simples da PREVI? Porque é tabu. Porque eles sabem que a PREVI tem sua Caixa Preta, impenetrável.  E lhes é conveniente fingir que lutam por nós, que na hora “H” virão em nosso socorro. Porque lhes é oportuno manter a falsa impressão de que têm prestigio junto à PREVI e ao BB. Quando, na realidade, seu prestígio e capacidade de intervir são nulos, pela postura mantida de eternos subservientes interesseiros vendidos em troca da sua manutenção no poder.

Portanto, querer que o ES atinja os números e índices que nos favoreçam em cima do que precisamos para sanar dívidas que criamos, por nossa conta e risco, dos apertos financeiros a que todo mundo está sujeito, não é coisa que se espere ocorrer simplesmente porque "meia dúzia de seis" donos de Blogs assim deseja e quer e, em cima do que prometem, está a insustentável insinuação de que um Diretor do Fundo tem capacidade e alçada para atender todas as súplicas que lhe direcionam.

Que ninguém se engane. O Realinhamento sairá como das vezes anteriores. Mínimo, parco, insuficiente. Até porque ele já está delineado desde que o anterior foi divulgado, como do próximo o será em cima do que aqui ocorrer. Pois sempre foi assim, e assim será sempre. Está na tradição e nos fundamentos - até que a reforma estatutária se faça presente.

O fato é que existe um manancial disponível para contemplar expectativas e enganar desinformados. É um grande cofre abarrotado da capacidade de enganar emprestando dinheiro aos endividados da PREVI, para que se mantenham desviados da verdadeira carnificina que dilacera corpos e da lavagem de mentes por conta dos seguidos roubos de que temos sido vítimas desde o início da aposentadoria. E isto se explica porque, enquanto lutamos por um pouco de ar que nos permita continuar vivos financeiramente, perdemos fôlego para lutar pelos direitos usurpados e que, lamentavelmente, somente podem ser buscados na justiça.

Portanto, esqueçamos o ES porque ele se nos apresentará como sempre. Um mero arremedo de atendimento aos nossos anseios e necessidades. E, ainda por cima, trazido nas asas do todo poderoso Diretor de Seguridade, como sempre, candidatíssimo a um próximo cargo dado por nós, trouxas que ainda votamos porque os blogs que enaltecem figuras desse naipe lhes creditarão esse feito. Foi assim com o Sasseron. Por que seria diferente agora?

Esqueçamos os donos de Blogs, eu inclusive. Esqueçamos os dirigentes de Associações, eu inclusive. Esqueçamos os Eleitos da PREVI. Pois, mesmo juntando todos eles em um mesmo saco de gatos, o realinhamento do ES não sairá da forma que se espera, nem da forma que se quer e se precisa.

Desejo de todo coração estar errado. Até porque sou um desses endividados que sobrevivem à custa do ES. No entanto, mais uma vez nos quedaremos decepcionados porque esperamos mais do que a PREVI acha que merecemos. Elevemos as mãos para o céu e rezemos para que, ao menos, se apiedem de nós como endividados do Plano 1. E que o ES venha diferente este ano. Não importa como, porque pior do que nos anos anteriores não pode ser, mesmo com a ajuda de Marcel Juviniano Barros.

Leia a Revista Direitos da AAPPREVI:

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR), 04 de outubro de 2012. www.previplano1.com.br