domingo, 28 de outubro de 2012

Cadeia neles


Marcos Cordeiro de Andrade
Caros Colegas,

Se não for possível enjaular os responsáveis pelas falcatruas perpetradas em nosso Fundo por falta de provas, que as denúncias sejam averiguadas na sua essência, pois, onde há fumaça há fogo – estamos carecas de saber.

Não é de hoje que denúncias se sobrepõem contra dirigentes da PREVI sem que se apure a verdade em torno de desvios de conduta – e de dinheiro – envolvendo suas desastrosas e temerárias atuações. Está na hora de exigirmos uma auditoria independente para esmiuçar o comportamento desses gestores, sejam eles eleitos ou nomeados. Até porque o desempenho de TODOS nos leva a crer que existe algo além do cumprimento aos códigos a que estão subordinados, o que não justifica a falta de respeito com que se comunicam com os participantes e assistidos, ou, melhor dizendo, pelo modo com que se omitem na formulação de respostas aos questionamentos que lhes são dirigidos. Isto porque, uma vez alçados aos cargos de direção, com ou sem poder de atuação, transfiguram-se em subservientes servidores do patrocinador Banco do Brasil e, em linha indireta, transmudam-se em capachos do Governo, deixando os que deles dependem sem atenção alguma.

Ainda bem que a mídia passou a se ocupar do assunto e hoje nos traz inquestionável denúncia contra esse estado de coisas, e, por extensão, aos seus protagonistas que, sem eles, nada existiria de suspeito neste “lado de cá do equador”.

Vejamos a denúncia de hoje, 28/10, de consagrados repórteres investigativos, creio eu, do Correio Braziliense:

Fundos de pensão de funcionários de empresas estatais podem "virar pó"
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Publicação: 28/10/2012 07:00
Vicente Nunes
Victor Martins
Correio Braziliense.
 
Donos da maior poupança do país, um patrimônio superior a R$ 620 bilhões, os fundos de pensão fechados de previdência complementar são motivo constante de cobiça. Mas parte importante dessa montanha de dinheiro corre o risco de virar pó, comprometendo a aposentadoria de milhares de aposentados e pensionistas, sobretudo os de empresas estatais. Atraídas por bancos pequenos e médios com a promessa de ganho fácil e rentabilidade superior à média do mercado, essas fundações têm contabilizado prejuízos recorrentes com o fechamento de uma série de instituições financeiras pelo Banco Central. Estima-se que pelo menos R$ 1 bilhão esteja comprometido com a quebra de sete bancos nos últimos dois anos: Pan Americano, Schahin, Morada, Cruzeiro do Sul, Prosper, Matone e BVA.

O que mais tem chamado a atenção dos fiscais do BC e de integrantes da Polícia Federal e do Ministério Público (MP) é o fato de serem os fundos de estatais os maiores perdedores. “A coincidência é impressionante. Em quase todos os bancos fechados por fraudes, há fundos de pensão de empresas públicas com dinheiro preso. Parece um movimento combinado, muito suspeito”, diz um técnico do BC. Os indícios de irregularidades são grandes, acreditam os policiais envolvidos nas investigações abertas a pedido do MP. Uma das suspeitas é que gestores das fundações estariam recebendo comissões “por fora” dos banquinhos para fazerem aplicações de recursos com eles. “Os agrados feitos pelos bancos de menor porte incluiriam, além de comissões, viagens, carros e festas com muitas mulheres”, ressalta um policial.
Fonte: Correio Braziliense

Marcos Cordeiro de Andrade - Curitiba (PR), 28 de outubro de 2012. www.previplano1.com.br

3 comentários:

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Este comentário foi removido pelo autor.
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