Marcos Cordeiro de
Andrade
Caros Colegas,
As associações de aposentados e
pensionistas já não carecem de chamativos exagerados para atrair sócios. São
desnecessárias sedes suntuosas com salões de festas e de jogos com agendamento
de bailes, almoços, chás, excursões, saraus e luaus para cativar seus cobiçados
mantenedores. Também não precisam sustentar clubes campestres e representações
bem instaladas que somente servem como cabides de empregos. Nem funciona mais o
engodo de agir como conglomerados empresariais para vender seguros, imóveis,
planos de previdência e de saúde concorrendo deslealmente com o comércio
regular, uma vez que há registro em seus Estatutos da condição de organizações
com fins não econômicos. De ressaltar que tudo isto onera o bolso dos sócios,
fazendo crescer o patrimônio dessas entidades sem trazer benefícios práticos
para quem as sustentam. E fazem crescer os olhos de dirigentes inescrupulosos.
Ademais, somente os sócios que moram nas cercanias se beneficiam dos luxos e
confortos nas suntuosas sedes, sem diferenciação do preço das mensalidades
cobradas.
Hoje, as pequenas associações
estão se conscientizando do papel social que exercem como defensoras dos usurpados
direitos dos seus sócios. Conhecedoras que são dos perigos que os rondam elas
são incansáveis em defendê-los, ao contrário da vista grossa das “grandes” e
antigas, uma delas com mais de meio século de existência seguindo a sugar o
rico dinheirinho dos sócios e sem fazer muito por eles, porque os estatutos de
algumas não lhes permite ir de encontro aos interesses do Banco do Brasil.
Por outro lado, as sociedades
ditas pequenas cobram pouco, cumprindo seu fundamental papel, e sabem que para
atrair novos sócios no seio protetor bastam algumas ações bem fundamentadas
para funcionar como autênticas campanhas publicitárias bem sucedidas. E assim elas se comportam dentro da sua verdadeira
função que é servir aos associados – sem visar lucros e benefícios financeiros
para os dirigentes.
Ainda bem que graças à abnegação
de idealistas dedicados, as associações que despontam têm contribuído para que aposentados
e pensionistas da PREVI conheçam a atual realidade, em função do tratamento que
lhes dispensam o trio BB/PREVI/CASSI. Pois vai longe o tempo em que esse
contingente oriundo dos quadros do BB levava vida tranquila em relação aos
mantenedores dos benefícios previdenciários, de saúde e de seguridade. No Banco
do Brasil de outrora havia a confiança de que éramos protegidos pelo empregador
e pelas Caixas de Previdência e de Assistência. Tanto é que não se pensava no
assunto, havendo tempo para dedicação espontânea ao trabalho e levar
tranquilidade para a família, com assistência integral ao lar - no lazer e no
amparo presencial. Os pais eram mais dedicados à família, investiam no convívio
com mulher e filhos nos finais de semana frequentando clubes e parques e levando-os
em viagens de férias, permitidas pelo bolso suprido de bons salários e
gratificações semestrais. Tempo em que dinheiro, longe de ser problema como
hoje, era sinônimo de conforto e bem estar garantidos aos assalariados do BB.
Mas isso foi no tempo em que o
Banco era o representante do Tesouro e não temia a concorrência, pois seu maior
rival, a Caixa, atuava em outras áreas que não lhe afetavam o desempenho. Nessa
época o Banco era eminentemente agente do governo e gerava bons lucros internos
e externos, pois contava primeiramente com a eficiente “máquina” que rodava com
precisão de relógio suíço as engrenagens que moviam seu extraordinário e
primoroso funcionamento – os abnegados servidores. E o status de empresa
eficiente lhe permitia agradar seus “senhores” – governo, acionistas e quadro
funcional responsável por seus sucessos financeiros. E todos viviam felizes.
Mas tudo acabou. Não em pizza como
se costuma dizer dos finais infelizes. Mas em cinzas geradas nas renovadas
fogueiras ateadas pelo materialismo implacável que em nome do progresso, da
modernidade e da política sem fronteiras, desrespeita o ser humano que lhe
serve, usando-o como máquina robótica para gerar lucros por errôneos meios
inconfessos.
O Banco do Brasil tornou-se subserviente
e joguete nas mãos do governo e a serviço dele. Embrenhou-se em acirrada
disputa com concorrentes privados abastecidos por intermináveis capitais estrangeiros
e, para continuar no topo do ranking, não se furtou em se desfazer do sem bem
maior – o funcionalismo - caro, porque eficiente - em detrimento da qualidade
de trabalho e de vida do quadro remanescente, em nome da economia de custos.
Buscou alternativa para honrar os compromissos com o patrão mor – o governo –
enveredando por sendas não antes frequentadas como tábua de salvação. Passou a
dominar o eficiente e indispensável fundo de pensões criado por seus
funcionários para dele se servir como único dono, travestido de beneficiário
também. E com dinheiro que lhe subtrai na maior cara de pau, fabrica balanços
positivos para pagar obrigações trabalhistas na forma de PLR, e distribuir
dividendos fictícios aos acionistas, entre eles o Governo como maior
beneficiário.
Avolumando-se o patrimônio do
outrora intocável fundo de pensão dos funcionários, o Banco mudou a postura de
mero patrocinador para transmudar-se em usurpador da sua riqueza. Infiltrado de
sindicalistas e partidários dos governos em gestões sucessivas, com eles e para
eles o BB encontrou meios de lançar mão do dinheiro acumulado na PREVI,
destinado ao pagamento dos benefícios de aposentadorias e pensões. Tanto é que foram
forjados entendimentos jurídicos, imperfeitos é bom dizer, para justificar
assaltos corriqueiros ao invejável montante de mais de 150 bilhões de reais,
juntados e reproduzidos durante mais de 100 anos com o fruto das contribuições
dos participantes e, diga-se, também do patrocinador por força de Lei, mas tudo
com finalidade específica determinada no estatuto e nas Leis, tendo como únicos
e perfeitos beneficiários os participantes contribuintes - sem merecer inclusão
nesse rol as figuras do BB/governo/partidos políticos e etc.
A partir daí, o que era sentimento
da proteção do Fundo mudou para preocupação constante, pela diminuição do
patrimônio em consequência dos ilegítimos e seguidos saques legalizados na
marra. Junte-se a isso o uso do dinheiro com retorno incerto para patrocinar
obras faraônicas de governos incompetentes e megalômanos e estará fechado o
cerco do medo. O que significa dizer que para os aposentados e pensionistas fica
o entendimento de que estão à sombra das nuvens negras da incerteza.
Por tudo isto, lembrando o dia do
aposentado, é premente a necessidade de que os aposentados e pensionistas se
inteirem do que ocorre na PREVI para proteger os seus direitos. Para tanto, é
necessário abandonar a postura de aposentado despreocupado com o presente e alheio
ao futuro na ilusão de que seus benefícios estão protegidos, somente porque
todo dia 20 o benefício está na conta, mas sabe-se lá até quando. É bom
entender que a garantia já não é a mesma e sérias ameaças pairam sobre nossas
cabeças brancas. Porque se não tomarmos cuidado, cedo perderemos por completo
essa proteção e viraremos carniça para alimentar os abutres encastelados nos
governos.
Por tudo isto, vale a pena se
filiar a uma associação de aposentados e pensionistas da sua cidade, ou que
opere a âmbito nacional, desde que cuide efetivamente da defesa dos seus
direitos juridicamente. De preferência sem cobrar por isto além da mensalidade
de sócio. A AAPPREVI provou que isto é possível, pois tem esse perfil e impetra
ações judiciais sem cobrar nada além de irrisória mensalidade. E não escolhe a
quem levar às barras dos tribunais, desde que tenham contas a ajustar com
aposentados e pensionistas. Tanto é que na relação de réus chamados à
responsabilidade juridicamente estão, entre outros, o BB, a PREVI e a Fazenda
Nacional. E tamanho é o sucesso desse modo de gestão que a AAPPREVI está sendo
imitada nos seus fundamentos, depois de muito insistir para que as outras
agissem de igual modo. Por isso não havia necessidade de um antigo dirigente
ter se apropriado dos seus arquivos para fundar uma imitação barata rotulada de
associação. A AAPPREVI há muito disponibiliza meios de copiarem seu modelo de
gestão – gratuita e honestamente.
Mas, atenção, procure uma associação
capacitada para o que se propõe e que tenha experiência mínima de alguns anos
de atuação correta, sem manter em seu quadro diretivo pessoas guardiães de
interesses pessoais, cegas pelo poder de mando e do dinheiro fácil e que, por
isso, tudo fazem para conseguir seus intentos sem caráter. Eleja para representá-lo
uma que tenha no topo da sua pirâmide gente oriunda dos quadros do BB, aí
incluídos advogados e dirigentes. Sérios, leais e altruístas. Com cabeças
coroadas de cabelos brancos.
Por fim, recomendo que, mantendo
o olho vivo, nomeie sua associação e achegue-se a ela. Antes que seja tarde.
Que Deus lhes proporcione um bom
dia do aposentado.
Leia a Revista Direitos, da AAPPREVI:
Número
de Junho: http://www.aapprevi.com.br/revista
Número
de Julho: http://www.aapprevi.com.br/revista/02/index.html
Número
de agosto: http://www.aapprevi.com.br/revista/03/index.html
Número
de setembro: http://www.aapprevi.com.br/revista/04/index.html
Número
de outubro: http://www.aapprevi.com.br/revista/05/index.html
Número de novembro/dezembro: http://www.aapprevi.com.br/revista/06/index.html
Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR), 24 de janeiro de
2013. www.aapprevi.com.br .
41 comentários:
Leia no Blog do ED
http://blogdoedear.blogspot.com.br/
239. Dialogando com Luiz Dalton no Blog do Marcos
Por Edgardo Rego
http://blogdoedear.blogspot.com.br/2013/01/239-dialogando-com-luis-dalton-no-blog.html
Feliz dia do Aposentado!
Prezado Marcos Cordeiro,
Excelente artigo.
Verdades históricas e pertinentes e atuais alertas, magistralmente escrito.
Parabéns pelo trabalho incansável da AAPPREVI em defesa dos aposentados.
É uma inspiração perceber que os valores e ideais que nortearam o BB permanecem vivos no coração e mentes de muitos dos antigos funcionários.
Grato por compartilhar.
Osanan Barros
PS: Uma reflexão apenas…
Não fosse pela vaidade de alguns, faria todo sentido aglutinar em poucas (ou talvez em uma única Associação Nacional (AAPPREVI)?) essa proliferação de entidades existentes “em defesa” dos aposentados do BB.
Já ensinava Maquiável: “Dividir para governar”. A proliferação de entidades por motivos politicos e com agendas ocultas, em muito enfraquece a nossa causa.
Meu GRANDE PRESIDENTE!!!
Voce retatou, tudo que nos APOSENTADOS.desejariamos explanar e colocar ao Mundo a nossa situação.
Que DEUS o de muitos anos de VIDA para colher as SUAS VITORIAS (que serão nossas tambem).
Obrigado por seu MEU AMIGO;;
Jaym Eduardo Vasconcellos
Lembro-me de algumas palavras de Isa Musa, foi mais ou menos assim: "Não precisamos de novas associações, mas fortalecer as que já existem".
Obs: A AAPPREVI, já existia quando ela disse isso.
Isso ocorreu num comentário que ela fez, num certo blog; ao perceber que estavam planejando criar uma nova associação.
Antes mesmo de alguém se dar conta ou de se consumar o fato.
Achei isso interessante.
Parabéns aos aposentados, não pelas suas condições atuais, mas por terem trabalhado dignamente por toda sua vida.
Parabéns também por já terem escapado do assédio moral que lhes era imposto constantemente, depois que passaram a ter que cumprir metas.
Parabéns!
Que Deus lhes dê muitos anos de vida!
Sr.Marcos e colegas aposentados.
Estou aposentado desde 02/2005. Em todo esse período jamais a Previ deixou de creditar, impreterivelmente no dia correto, aquilo que faco juz, de acôrdo com as regras devidamente estipuladas.
Poderia ser mais e melhor ? Sim com toda certeza, houvesse um melhor contrôle sobre nossas aplicacoes e reservas e nao houvesse os avancos ( injustos, indevidos e ilegais ) sôbre nosso patrimônio. Todavia, como acontece com quase tudo nesta terra, em virtude de nossa pouca indignacao com os êrros daqueles que nos governam c/c NOSSA PROFUNDA INCAPACIDADE de nos unirmos na defesa de nossas coisas, vamos colhendo exatamente aquilo que plantamos: abandono, pouco caso, etc.Por que tantas associacoes? Nao bastaria uma só, forte e determinada na defesa de nossos direitos e no dialogo com o outro lado? No entanto sao inúmeras, todo mundo late e a caravana vai passando bela e formosa e nós vamos ficando com as migalhas que nos jogam a beira da estrada.
Feliz dia dos aposentados a todos.
Luiz Fernando B.Godoy/Sorocaba (SP)
Caro Luiz Fernando,
Em que pese a coerência do seu desabafo até certo ponto, você acaba de cometer uma impropriedade desnecessária, pois chamou de cães a a todos que manifestam indignação com o estado de coisas que nos afige, inclusive incluiu a minha pessoa nesse seu entendimento.Por mim, relevo dessculpando-o, mas temo pelos outros que não merecem essa generalização.
Simplestemente lamentável.
NOTA DE FALECIMENTO
Cumprimos o triste dever de comunicar o falecimento do Colega Heráclito Gonçalves Cavalcante, sócio fundador da AAPPREVI e incansável incentivador que deu luz e força ao engrandecimento da Associação com seus primorosos escritos, mais carinhosos e oportunos conselhos seguidamente dados ao responsável por este Blog.
Caro Marcos:
É com pesar que peço-lhe para divulgar no site da AAPPREVI o falecimento do colega Heráclito Gonçalves Cavalcante, grande divulgador dessa associação em nossa região.
Heráclito faleceu no último dia 18 no Hospital da Bahia em Salvador, e foi sepultado no dia 20 na cidade de Juazeiro sua terra natal, após seu corpo ser velado por algumas horas no dia 19 em Jacobina, cidade onde casou-se, gerou seus filhos e trabalhou por muitos anos e onde era querido por todos.
Heráclito havia se submetido recentemente a cirurgia de retirada de tumor no cérebro. Retornava a Salvador para revisão quando o carro em que viajava chocou-se com a lateral de uma carreta. Sua esposa que também estava no veículo ficou ferida e foi submetida a cirurgia na coluna e já está em casa. Ele, porém não resistiu as fortes pancadas recebidas na cabeça e na coluna cervical.
Clito, como era chamado pelos mais próximos, deixa viúva Rosângela Socorro Pinho Cavalcante. Os filhos são Aline e Rodrigo Pinho Cavalcante.
Abraços,
George Sales
Jacobina (BA)
Aposentado BB.
Deixo aqui à família enlutada pelo falecimento do colega Heráclito a manifestação de meu pesar com essa desditosa ocorrência.
Edgardo Amorim Rego
Caro Marcos Cordeiro,
Precisamos desarmar os espíritos.
O colega Luis Fernando falou no sentido figurado, smj.
Minha solidariedade à família Cavalcante.
Abraços.
Sensibilidade exagerada. O colega fez comentário correto e a mim não causou ofensa.Sentido figurado.
Depois da noticia do BET "garantido"(garantido por que?Não estava acordado e a verba separada?), relaxemos até a próxima.
P.S. Não concordamos que para alguns o sentido figurado deixa de sê-lo?
Nem para morrer o cara teve sorte. Já estava doente, e quando vai para o hospital bate com o carro, e no dia do "seu" pagamento. Minha solidariedade a família. VIVA OS APOSENTADOS!!
Caro Marcos: Você sabe tao bem quanto o colega das l5.41 que a linguagem foi figurada. Longe de mim querer ofender a quem quer que seja, inobstante continuar coerente com meu ponto de vista: reclamamos muito e agimos pouco. Há muita omissao, muita desuniao, etc, etc. e pagamos muito caro preco por essa incapacidade de oferecer resistência.
Abs.: Luiz Fernando
À família do colega Heraclito, meus sinceros pêsames,
Luiz Augusto
Pezado Marcos,
O Luiz Fernando tem toda a razao. Falamos muito e agimos pouco.Quantos colegas compareceram à ultima reuniao em que seria discutida a retirada de patrocinio? Apenas 06 (seis )colegas.Melhor argumentação não precisa.
Quem deve nos representar e defender nossos direitos,inclusive e principalmente com relaçao à retirada de patrocinio e a resolução 26, são as nossas associações.Estão estruturadas e estão,como apregoam, a muito tempo na luta.
Pensem bem, como aposentados e idosos, muitos sem condições materiais, podem fazer diferença na luta contra cobras criadas?
Porém, desde que aposentei e acompanho os blogs, tenho visto pouco ou nenhum resultado prático a nosso favor.Vejam bem, como se portar os dirigentes de associação que tem cargo de representação e ao mesmo tempo participa de conselhos na Previ/Cassi/empresas ?
Caro anônimo das 20:13
Acredito que essas associações antigas e bem estruturadas, são a favor das Resolução 26, pois nada fazem para derrubá-la. Dá a impressão que temem combatê-la, pois isso poderia tirá-los da lista de aspirantes à ocupação de futuros cargos e do rol dos participantes da dança das cadeiras.
Por isso temos que valorizar a AAPPREVI. Com o fato de ela ter sido excluída da federação, conclui-se de que não se deixa comprar e combate todos os parasitas que rondam nosso Plano 1.
PA
Caro Presidente Marcos, o que vc tem a dizer sobre a matéria abaixo:
Patrocinador: Justiça declara ilegal devolução de superávit
http://www.anapar.com.br/noticias.php?id=23217
Amigo Marcos Cordeiro,
Conforme o tempo vai passando e vamos nos aprofundando nas questões da Previ, assim como você no comando da AAPREVI, mais vamos nos decepcionando com a "cara de pau" dos nossos coleguinhas que administram/administravam a Previ.
Veja nossa nova descoberta.
Quando houve a rescisão de contrato dos 13.600 pedevistas em 31.07.1995, os créditos foram efetuados em 03.08.1995.
Ocorre que nesta rescisão o BB descontou o valor correspondente em favor da PREVI. Até aí tudo certo, todavia logo após a Previ devolveu os 98% das contribuições pessoais aos pedevistas, mas não incluiu esses valores rescisórios.
Na média de hoje esses valores giram em torno de 1 mil reais para cada um. Multiplique por 13.600 e veja mais uma pequena parcela(pequena para eles) de mais um roubo sobre nós.
O que incomoda é que tem gente passando fome e esse pequeno valor (pequeno para eles), abrandaria a fome de muita gente.
Ary Taunay Filho
Guaíba(RS)
Fones : DDD 51 - 3226-0668 e 3226-6525
Conheça a U P D : "www.upd.net.br"
Colega,
Leia e concorde ou não, mas leia. Trata-se da revista da AAPPREVI.
http://www.aapprevi.com.br/revista/06/index.html
Folhas 6 e 7.
Um abraço
SolonelJr
Entendo porque esse pé atrás do Sr. Marcos, quanto aos comentários.
Realmente ele anda traumatizado; vai passar.
Mas, há de se concordar que muita gente (embora não comente), passa por esse blog e pelos outros relacionados também, todo cuidado é pouco.
No entanto estamos todos unidos: somos aposentados do BB, sofremos as mesmas injustiças, lutamos por direitos, queremos preservar a Previ (se houver melhoras justas no nosso salário; sómente dos mais fracos) ela não quebrará.
Obs: Quem está planejando quebrá-la e nos excluir é o governo.
Anônimo 20:13 disse: Como se portam
os dirigentes de associação que tem cargo de representação e ao mesmo tempo participa de conselhos
na Previ/Cassi/empresas?
Boa pergunta. Até porque ninguem pode servir a dois senhores.
Pois bem.
Idêntica observação já postei em alguns blogs indagando: Com qual objetivo a pessoa se mantem filiado à ANABB, sabendo que ela existe para defender os interesses do BB, principal algoz dos aposentados?
Feliz Ano Novo.
Caros Colegas,
No corpo da notícia divulgada pela ANAPAR, estão algumas siglas responsáveis pela DOAÇÃO feita ao patroinador, em nome dos aposentados e pensionistas.
Somente não tiveram o cuidado de citar os nomes desses nossos "benfeitores" que agiram de moto próprio, sem procuração de nenhum de nós.
________________________________________
AssPreviSite (24/01/2013)
Patrocinador: Justiça declara ilegal devolução de superávit
TRT julga ilegal devolução de valores a patrocinadores, mas declara que patrocinadoras têm direito a parte do superávit, desde que utilize para fazer contribuições ao plano
Em processo movido contra o Banco do Brasil (BB) e a PREVI, os desembargadores do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região, de Brasília (DF), julgaram ilegal a devolução de valores da reserva especial para revisão do plano ao patrocinador, mas admitiram que o superávit existente pode ser dividido entre participantes e patrocinadores na proporção das contribuições vertidas ao plano de benefícios, desde que a parte da patrocinadora seja utilizada para cobrir suas contribuições ao plano de benefícios. O julgamento, em grau de recurso, se deu em ação movida pelos Sindicatos de Bancários de Santos, Espírito Santo e Rio Grande do Norte, pleiteando a destinação de toda a reserva especial do Plano 1 da PREVI (de Benefício Definido) para os participantes.
A ação questiona a divisão do superávit negociada por várias entidades representativas dos funcionários do BB e aprovada em votação direta pelos participantes no final de 2010. O acordo foi negociado com o banco pela Contraf-CUT, representando mais de 100 sindicatos, ANABB, Federação das Associações de Aposentados do BB (FAABB), associações de aposentados (AAFBB, FAABB-SP) e pelos dirigentes da PREVI eleitos pelos participantes. O acordo previa a divisão da reserva especial de R$ 15 bilhões em duas partes iguais. A metade dos participantes foi utilizada para custear suas contribuições durante três anos e para criar um Benefício Especial Temporário correspondente a 20% dos benefícios mensais dos assistidos e a 20% dos benefícios projetados mensalmente para os participantes ativos. A metade do banco foi utilizada para custear as contribuições patronais durante três anos e o restante vem sendo contabilizado pela PREVI, em fundo previdenciário a crédito do patrocinador, nos mesmos valores pagos mensalmente aos participantes. Feito o acordo, nenhum valor foi devolvido ao banco, permanecendo na PREVI.
A sentença, em Segunda Instância, considera ilegal a devolução de valores do superávit ao patrocinador, acatando o argumento das entidades sindicais de que a Resolução CGPC 26 não poderia criar a possibilidade de reverter recursos da reserva especial para o Banco do Brasil, patrocinador da PREVI, pois tal previsão não existe na Lei Complementar 109, que foi regulamentada pela Resolução. “Esta decisão confirma a tese que sempre defendemos: o superávit pertence ao plano de benefícios. É ilegal a devolução de parte da reserva aos patrocinadores”, comenta Cláudia Ricaldoni, presidente da ANAPAR.
A decisão dos desembargadores negou o pleito dos sindicatos, de destinar a totalidade da reserva especial aos participantes, reconhecendo que ao patrocinador cabe a metade da reserva especial, uma vez que, de acordo com a Constituição, as patrocinadoras estatais não podem contribuir com valores superiores aos dos participantes. Se não houvesse repartição do superávit, argumentam os juízes, o patrocinador estaria contribuindo com valores superiores aos dos participantes, uma vez que parte do superávit seria destinada aos participantes, sem contrapartida ao patrocinador. O Tribunal considerou que o acordo celebrado entre o BB e as entidades representativas dos participantes não feriu a legalidade. A Justiça determinou, ainda, que a parte da reserva especial cabível ao patrocinador deve ser utilizada para custear as contribuições patronais, mas não podem ser sacados da PREVI pelo banco – esta previsão está inscrita na própria Lei Complementar 109, ao determinar que, em havendo redução de contribuições, esta deve contemplar também o patrocinador. (Anapar)
Extraído do site da ANAPAR.
A propósito do comentário do SolonelJr (25.01 - 06,40 hs.) e do artigo publicado na Revista da AAPPREVI (cfe. indicado) pergunto o seguinte: não estaria a CASSI obrigada a nos fornecer um recibo de quitação anual conforme acontece com as faturas de cartão de crédito, lojas que vendem à prestação, etc. ???? Como podemos aceitar cobranças inesperadas de eventos com mais de 5 anos ??? Porque não foram feitas tempestivamente ??? Porque não se apuraram responsabilidades ??? Gostaria de ver aqui algum comentário a respeito do assunto.
Ricardo Annoni Neto - Machado (MG)
Devemos nos lembrar que o acordo de 2010 ora citado, teve referendo de parte dos participantes e aposentados.Mesmo havendo esclarecimentos, inclusive por este blog, o acordo (???) foi aprovado. E, tenham a certeza de que se oferecerem algum presente, aprovarão qualquer coisa e depois ao reclamar dirão que antes um passaro na mão que dois voando.
Falando em acordo, o que aconteceu com ele?
Isso acontece desde o primeiro superávit (lembram do renda certa?).
DECISÃO DO TRT SOBRE O SUPERAVIT:
-Dados Técnicos:
Em 2007, inicio da suspensão das contribuições pessoais e patronais, gastou-se com as mesmas, o valor de 671,5 milhões; em 2008, 703,1 milhões; em 2010, 803 milhões. Além de considerar-se que esses valores são extraidos dos 20,5 bilhões alocados em 31/12/2006, na rubrica Reserva para Revisão do Plano, ressalte-se que os acréscimos de ano para ano são compensados pelos ganhos dos ativos que os lastreiam. Assim, podemos concluir que o patrocinador gastou em 2012, 440 milhões com a contribuição patronal.Com a decisão do tribunal, sómente dos últimos 7,5 bilhões, o patrocinador ficará 17 anos sem pagar contribuição. E os valores contidos na rubrica retromencionada? E os valores anteriores do Superavit? Somados vão para mais de 20 anos.
-Minha Opinião:
Trata-se de um prenúncio do que poderá ser uma grande vitória. De grande importância será a mobilização do universo de acomodados do PB1. Deixar por conta do "Laissez-Faire" do sistema Judiciário pode ser um risco fatal. Ganhamos uma pequena batalha e, com ela, podemos ganhar ou perder a guerra. Depende muito de nós. O processo deve ir ao TST e, depois, ao Supremo.
-Pergunta Final:
Diante do exposto, podemos acreditar que o banco não levará mais nada de Superavit nos próximos 20 anos???
Maioria de aposentado voltaria a trabalhar, diz pesquisa.
O aquecimento do mercado de trabalho brasileiro nos últimos anos animou os profissionais aposentados. Hoje, num cenário de baixo desemprego em que há demanda por mão de obra qualificada, apenas 5% dos aposentados não pretendem voltar a trabalhar, segundo pesquisa da Vagas Tecnologia.
O levantamento mostra também que 47% dos aposentados continuam trabalhando, enquanto 48% estão sem emprego. A pesquisa foi feita entre novembro e dezembro do ano passado e teve a participação de 476 profissionais - sendo 82% de aposentados - por meio dos currículos cadastrados.
A pesquisa identificou, em respostas múltiplas, os principais fatores que motivam a volta dos pensionistas para a ativa. No grupo dos aposentados fora do mercado, mas que desejam voltar à ativa, 53% buscam uma nova posição porque gostam de trabalhar, 49% se sentiriam mais ativos com o retorno, e 47% buscam uma nova posição por necessidade de renda extra.
A pesquisa também mostrou que 86% dos aposentados gostariam de permanecer na mesma área ou retornar para um antigo setor. Os demais (14%) têm o desejo de uma oportunidade em nova área.
As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
Mensagem encaminhada para a AAPPREVI hoje, dia 26/01/13:
Muito obrigado pela pronta informação quanto ao recebimento de meus documentos.
E é importantíssimo registrar que hoje é SÁBADO e os senhores estão se dedicando à causa
dos colegas aposentados, em vez de estarem gozando o merecido lazer.
Merecem os nossos sinceros agradecimentos e reconhecimento pela abnegação no trato dos
interesses dos associados. Parodiando o compositor "que bom seria se todos fossem iguais a vocês".
Um abraço a todos da AAPPREVI.
M. A. C. S.
Colega Russel Furtado
Há um aspecto muito importante nesse Acórdão de Brasília, a saber, manda FULMINAR a Reversão de Valores DIRETA, como os Desembargadores a apelidam. Mas, (há sempre um MAS), eles afirmam que há uma REVERSÃO DE VALORES legal, a saber, a INDIRETA. Esta reparte a RESERVA ESPECIAL entre Patrocinador e Participante. Só que o Patrocinador só pode usar a sua METADE para PAGAR CONTRIBUIÇÃO. E o Participante só pode receber a sua METADE, na forma de BENEFÍCIO. Não concordo em nada com o que eles dizem sobre essa REVERSÃO DE VALORES INDIRETA. Estou escrevendo sobre esse assunto.
Edgardo Amorim Rego
Puxa vida. Até nisso estou na minoria.
Estou entre os 5% de aposentados que não querem voltar a trabalhar.
A pesquisa diz que 48% estão sem emprego. Ué! Não estão aposentados?
Só voltaria a trabalhar(ou só bater ponto) se fosse como diretor ou conselheiro de fundo de pensão ou conselheiro de empresa ligada a fundo de pensão.Aí sim, o ganho compensaria a "luta diaria e incansável para o bem comum" dos patrões sócios.
Prezado Marcos, bom dia, mesmo num clima de comoção nacional, quando nós, adultos, sobretudo pais, nos solidarizamos aos pais dos mortos, nessa tragédia, ocorrida numa casa de espetáculos, em Santa Maria(RS).
Até agora, 245 mortos confirmados, provavelmente, a maioria são jovens.
Neste momento, todos podemos ser, um pouco, gaúchos, para nos abraçarmos e suportar tamanha dor.
Especialmente, aos da nossa comunidade, ativos e inativos do BB que possam ter perdido parentes, um afeto todo especial.
Tudo o mais, hoje, embora importante, dá espaço, para a solidariedade, fraternidade e, sobretudo, a oração ao Senhor da Vida Que nos sustenta, sempre!
Oremos ao Senhor!
Fernando Lamas (Aposentado BB)
Valinhos(SP)
"(Disse Jesus:)EU GARANTO A VOCÊS: QUEM OUVE A MINHA PALAVRA E ACREDITA NAQUELE QUE ME ENVIOU, POSSUI VIDA ETERNA. NÃO SERÁ CONDENADO, PORQUE JÁ PASSOU DA MORTE PARA A VIDA."
João 5,24.
Lamentável, penso nos meus filhos que saem a noite, acreditando que os ambientes a serem frequentados são seguros. Não há o que dizer, simplesmente lamentar e pedir que Deus ilumine as famílias para suportar tanta dor.
Desabafo contra o mau atendimenrto da CASSI com identidade preservada, mas registrada:
Muito acertadas foram suas palavras no blog da AAPPREVI quando disse a respeito de sedes suntuosas de determinadas ASSOCIAÇÕES apenas com intuito de atrair associados muitas vezes espalhados por todo Brasil, mas na hora de beneficiar realmente seus participantes não fazem nada, apenas promovem festas e bailes para um pequeno numero de associados que vivem na mesma cidade e ou/ nas cercanias das cidades onde existem as sedes e sem pagar nada a mais do que aqueles que vivem longe ou espalhados pelo Brasil, isso é o que mais acontece. Veja no caso da ANABB o que a gente vê, é ela fazendo propaganda do Banco do Brasil....O BB comprou tal Banco..... O BB vai aos Estados Unidas comprar Bancos Americanos.... e nada de concreto para os Associados... isso é uma vergonha, muita vezes eu entro no site da ANABB para ver se tem alguma novidade em beneficio dos associados e nada,... nada acontece, não vejo nenhuma ação ou qualquer citação da ANABB falando que está fazendo algo para os associados, a não ser como já disse apenas propaganda do BB, ...isso é uma vergonha.
Caro presidente por lembrar-me de um fato que aconteceu comigo em relação a CASSI e sentir uma imensa necessidade de desabafar eu preciso contar esta minha historia para você apenas com intuito mesmo de descarregar minha raiva e indignação; no dia 16 de janeiro 2013, fui prorrogar um Hospital de Goiania-GO para fazer uns exames de coluna, pois sentia muita dor, após horas esperando ser atendido, o médico me atendeu e me deu um pedido deexame de tomografia para ver como estazva minha coluna e tambérm de densiometria óssea para ver se eu teinha esteoporose, tudo isso disse ele, em virtude de minha idade 60 anos e por nunca ter feito esse exame até então, as secretárias do Hospital tentando obter uma autorização ligava para Cassi e eles não autorizavam, pois precisavam de um relatório do médico explicando nos mínimos detalhesa necessidade desses exames, era um indo e voltando na sala do médico para obter tal explicação, o médico com dezenas de clientes para atender, já estava de saco cheio comigo, por invadir novamente a sala dele fora da fila e pedir relatório esplicando a necessidade dos exames. os outros clientes do médico então me olhavam com aquela cara que quem comeu e não gostou, assim eu voltava a secretária para finalizar e poder fazer os benditos exames de tomografia e densiometria; na sala de atendimento do hospital estava lotado de gente loucos para serem atendidos e eu nesse interim já envergonhado de tantas idas e vindas do médico para a Secretária, aguardava um pouco e falava para secretária ve se conseguer agora tal autorização da CASSI, e ela me dizia agora e senhor vai ter aguardar mais um pouco, pois estou atendendo outro paciente, e eu lá esperando...esperando...esperando... quando foi no fim da tarde, quando já não havia praticamente ninguem aguardando na sala do Hospital a secretária pegou meu papel para ligar para CASSI e dise agora vou tentar de novo, mas meu senhor essa CASSI é o plano de Saúde mais enrolado que já vi, eles por certo não entende nada do ambiente de um hospital. em resumo a
CASSI tembém virou uma merda, e a gente ja fica com vergonha dum plano de saúde que nos Hospitais tem fama de burrogrático demais e enrolado, e quem paga o pato é a gente nas horas que mais precisa.
Duas opiniões sobre a Cassi atual.
1) Quem fornece estas autorizações(regulação) não entende muito, é novato no ramo e inseguro e tem medo de perder o emprego ou então a orientação é "de cima" para dificultar e conter gastos.Ora, a Cassi não é um plano que vise lucro, não é um plano aberto, acredito. Seus associados quero crer são pessoas conscientes e não iriam querer "quebrar a Cassi".
2) Apesar de que se divulga pela Cassi o acerto das CliniCassi, gostaria de uma auditoria externa comprovando o acerto. À primeira análise -de leigo confesso- me parece que o custo/beneficio está mais para custo. Na mesma linha questiono a terceirização no fornecimento de medicamentos de uso contínuo, o PAF.
No entanto a Cassi ainda é um bom plano e é o nosso plano, que precisa de alguns ajustes de direção, salvo engano.
Leia no Blog do Ed:
240. A Reversão de Valores à Luz da Constituição.
Por Edgardo Regoi
http://blogdoedear.blogspot.com.br/
Sobre a CASSI creio que a entidade tenha começado a pensar em lucros quando criou o plano CASSI FAMÍLIA.
Sobre o artigo de Edgardo li e recomendo. Ele, como sempre, é claro e objetivo. No meu entendimento o TRT criou uma figura inexistente apelidada de "reversão de valores indireta".
Luiz Faraco, de Florianópolis (SC)
Seria muito útil, a quem quer que nos defenda na questão da res. 26; usar os estudos do Edigardo, ou talvez recorrer com os argumentos dele , se possível .
Pelo que me parece a decisão na justiça a respeito do assunto trocou seis por meia dúzia.
Não devemos nos alegrar com decisões antecipadamente. senão faremos papel de idiotas, antes temos de analisar a fundo o que elas significam para nós.
O Edigardo é mestre nisso.
Leiam no site da ANAPAR:
"CNPC: Publicada resolução 18 e 26"
Que coisa estranha! Nem mesmo houve decisão no STF, porque já publicaram, como sendo líquida e certa essa decisão?
Os aposentados não estão convictos, não; podemos ser lesados.
Parece que trocaram seis por meia duzia.
Seu Marcos,
Gostaria de receber do amigo alguma orientação. É sobre candidatos aprovados em concursos públicos municipais ainda não convocados.
Exemplificando, há o caso de um concursado que tirou o primeiro em certame realizado pela prefeitura e até agora, passados quase dois anos, não foi chamado.
Agradeço-lhe pela atenção.
Postar um comentário