Curitiba (PR), 27 de
fevereiro de 2013 (08h14min).
Marcos Cordeiro de
Andrade
Caros Colegas
Gilvan Rebouças e Leopoldina
Corrêa.
Em virtude do rumo que tomaram
nossas desavenças pessoais, preocupa-me a repercussão negativa que esse embate sem
propósitos pode acarretar em prejuízo de terceiros.
Temos que reconhecer o que
representamos para a causa abraçada na defesa de nossos Colegas aposentados e
pensionistas oriundos dos quadros do BB. O nome que carregamos às costas já não
nos pertence simplesmente, pois por princípio os doamos à nobre causa da busca
de união no nosso meio. E isto não se conseguirá enquanto não os emprestarmos inteiramente
também com essa diretriz.
Desentendimentos pessoais nos
envolvendo, da ordem dos que transitam publicamente no mundo virtual, somente contribuem
para fortalecer aqueles a quem combatemos no bom sentido. Pois até prova em contrário
estamos imbuídos igualmente de boa vontade e desprendimento para lutar do mesmo
lado.
As pessoas que representamos não
merecem sofrer um arranhão sequer por conta do nosso comportamento pessoal. Ao
contrário, enquanto estivermos rotulados de defensores causais, não temos o
direito de adotar comportamentos condenáveis à visão pública.
Egos feridos e vaidades ameaçadas
devem se manter no campo da discórdia pessoal somente, mas que, reconheçamos, necessitam
ser reparados na esfera da razão e do bom senso – para não nos fugir ao
controle.
Os conceitos de honradez e amor
próprio têm o peso que lhes damos dependendo da conotação em que sopesamos os valores
em que acreditamos. Mesmo assim, resvalar para o campo da ofensa envolvendo
familiares de desafetos não encontra justificativa para expandir nossos
humores. E, uma vez ferido no seu bem mais querido, qualquer indivíduo tem o
direito de querer defender sua prole a qualquer preço. E o fará depois de
tentar meios apaziguadores sem sucesso.
Ao que consta, mesmo sem ter sido
notificado oficialmente, tenho que responder a processos judiciais que nos
direcionam. Por isso lhes declaro: se o propósito é simplesmente me colocar no
patamar de ofensor pelo uso de palavras, mesmo reconhecendo que em momento
algum os agredi, coloco-me à disposição de ambos para me retratar publicamente,
de eventuais erros cometidos, seja na emissão de conceitos, seja no uso dos
seus nomes através dos meios que utilizo para comunicação virtual. E, se assim
for, afasto a possibilidade de igualmente acioná-los na Justiça por motivos que
reputo seriamente palpáveis pelas ofensas dirigidas à minha família, e a mim
particularmente, além de outros.
Não me move o propósito de fugir
à responsabilidade. Nem escapar pela tangente com atitudes escorregadias.
Apenas desejo de todo coração por fim a essa disputa inútil, cujos malefícios
já atingem inocentes que devem ser mantidos à margem disso. Pois honra não tem
preço e já vai longe o tempo em que questões dessa ordem eram resolvidas em
duelos mortais.
Sejamos civilizados, retirem as
queixas que iniciaram no judiciário e eu, humildemente, me retratarei
obedecendo ao que manda a minha consciência – pelos meios que julgarem
razoavelmente necessários.
Aguardo suas respostas com a ansiedade
própria de quem age à luz do bem senso e da concórdia.
Atenciosamente,