Caros Colegas,
PARA CONHECIMENTO.
---------- Mensagem encaminhada ----------
De: joelzo barros
Data: 22 de março de 2013 18:59
Assunto: AMEAÇA AOS PARTICIPANTES DA FUNCEF - AVISO
ANTECIPADO
Prezados Gestores da FUNCEF e das Federações, Associações e
UNEI e demais colegas economiários.
Estou preocupado com que pode acontecer com o patrimônio da
FUNCEF em um futuro bem próximo.
Embora neguem, tanto Governo Federal como os gestores da
FUNCEF, o direcionamento de parte considerável das aplicações de recursos de
nossa Fundação, bem como de outras Fundações de porte (com recursos
significativos), nos investimentos de interesse governamental, vem retirando a
oportunidade de aplicações em “negócios/papéis/ativos” mais rentáveis no
mercado financeiro, gerando notável diminuição da rentabilidade nas aplicações
efetuadas, que para quem conhece, gera déficit no chamado CUSTO DE OPORTUNIDADE
(*).
Os gestores da FUNCEF, bem como os segmentos estruturais e
deliberativos da Fundação, são responsáveis diretos pela malversação
(Dilapidação de dinheiro ou bens no exercício de um cargo/Má administração),
bem como o Governo Federal na sua interferência indevida sobre recursos que NÃO
pertence à União e sim aos participantes da Fundação.
Se verificarmos ao longo dos anos, comparando a
lucratividade/rentabilidade de outros Fundos de Pensão, no nível da FUNCEF,
poderemos verificar que não há equilíbrio proporcional em seus investimentos.
Como exemplo, podemos ver então que se a PREVI (ou PETRUS) gerar rentabilidade
positiva, a FUNCEF deveria, na proporção de seu patrimônio, gerar também
rentabilidade positiva. Por que a FUNCEF não gera rentabilidade positiva e a
PREVI/PETRUS sim? Mesmo estando, equivocadamente porque permitimos, nas garras
do Governo Federal.
Nenhuma representação federativa (FENAE, FENAG, FENACEF,
etc.) ou associativa (TODAS, incluindo-se a UNEI) tomou, toma ou sequer tomará
medidas a salvaguardar o patrimônio da FUNCEF das garras maquiavélicas do
Governo Federal (seja da corrente política que for) na busca de recursos para
fomentar investimentos de interesses contrários a da maioria dos participantes
da FUNCEF, fragilizando todo o conceito inicial na criação da FUNCEF, no
tocante a previdência privada de seus participantes.
A imprensa nos dá indícios e muitas vezes a certeza da interferência direta da
União nos Fundos de Pensão.
É necessária a tomada de atitude de todos os participantes
desses Fundos de Pensão, mais especificamente os representantes constituídos e
coniventes que poderão ser enquadrados quando a “bomba estourar”.
Como sou associado da APACEF-RJ, filiado à FENACEF e FENAE,
cobro, através deste e publicamente, as atitudes necessárias de seus gestores
na salvaguarda de meus interesses junto à FUNCEF, bem como deles e dos demais
colegas, servindo esta correspondência como parte integrante de dossiê futuro,
meu ou de outrem, junto à Justiça, em qualquer nível, quando se fizer necessário.
O patrimônio da FUNCEF pertence aos seus participantes e não
a seus gestores ou Governo Federal, seja Executivo ou Legislativo, e seus
segmentos. Que a Justiça Federal nos proteja antes que seja tarde.
Niterói/RJ 22/03/2013
Joelzo Barros da Silva
Aposentado-participante da FUNCEF
Associado da APACEF-RJ, filiada à FENACEF e FENAE
(*) O custo de oportunidade é um termo usado em economia
para indicar o custo de algo em termos de uma oportunidade renunciada, ou seja,
o custo, até mesmo social, causado pela renúncia do ente econômico, bem como os
benefícios que poderiam ser obtidos a partir desta oportunidade renunciada ou,
ainda, a mais alta renda gerada em alguma aplicação alternativa.
O custo de oportunidade foi definido como uma expressão
"da relação básica entre escassez e escolha".[1] São custos
implícitos, relativos aos insumos que pertencem à empresa e que não envolvem
desembolso monetário. Esses custos são estimados a partir do que poderia ser
ganho no melhor uso alternativo (por isso são também chamados custos
alternativo ou custos implícitos). Os custos económicos incluem, para além do
custo monetário explicito, os custos de oportunidade que ocorrem pelo facto dos
recursos poderem ser usados de formas alternativas.
Em outras palavras: O custo de oportunidade representa o
valor associado a melhor alternativa não escolhida. Ao se tomar determinada
escolha, deixa-se de lado as demais possibilidades, pois são excludentes,
(escolher uma é recusar outras). À alternativa escolhida, associa-se como
"custo de oportunidade" o maior benefício NÃO obtido das
possibilidades NÃO escolhidas, isto é, "a escolha de determinada opção
impede o usufruto dos benefícios que as outras opções poderiam
proporcionar". O mais alto valor associado aos benefícios não escolhidos,
pode ser entendido como um custo da opção escolhida, custo chamado "de
oportunidade". (FONTE:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Custo_de_oportunidade).
LEIA a Revista DIREITOS, da AAPPREVI – nº 7: