Na Caixa como no BB
Caros Colegas,
Essa convocação bem poderia ter sido escrita por um
aposentado do Banco do Brasil. Mas ela é assinada por uma aposentada da Caixa
Econômica Federal, com muita propriedade e em quem devemos nos espelhar - e
seguir.
Atenciosamente,
Marcos Cordeiro de Andrade
www.previplano1.com.br
www.previplano1.com.br
============================
"QUEM SABE FAZ A HORA NÃO ESPERA ACONTECER”... .
Aposentados chegou a hora.
Esta mensagem é dirigida aos Aposentados, em especial, aos meus colegas da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL.
O país está vivendo um momento inédito e a história se transforma, na medida em que mais gente vai para rua.
Nunca vimos o povo tão consciente ganhando espaço nas avenidas, soltando o grito que vivia preso na garganta.
Essas manifestações são capitaneadas por uma juventude, que demonstra construir um novo tempo, de modo organizado, vão se articulando na construção de cada passeata.
Vândalos existem claro, afinal o bem e mal andam lado a lado. Mas ...querem violência maior que o desrespeito demonstrado pelo Governo para com o Aposentado?
Quebrar vidraça, destruir patrimônio público, etc., são atitudes reprováveis. Porém, podem ser recuperados. A dignidade ferida dos Aposentados não tem remendo.
Não temos estrutura emocional, nem idade para suportar tanto abandono e tanto desrespeito.
É possível identificar que nos últimos 20(vinte) anos os governos sempre trataram os nossos proventos como coisa (res) de só menos importância.
Visivelmente, o aposentado se tornou um “peso morto” para o Governo, que dá as costas solenemente para as reivindicações da categoria.
Ao buscar a justiça, mesmo utilizando a prioridade do idoso, o aposentado vê as suas ações se arrastarem indefinidamente, graças aos recursos protelatórios. Quem sabe apostam que os autores – os aposentados – morrerão no curso do processo e ai será menos um?...Quanto desrespeito!
Oferecemos o melhor da nossa juventude às empresas nas quais trabalhamos fomos, portanto edificadores do gigante econômico que é hoje o maior banco social da América Latina – a CAIXA ECONÔMICA FEDERAL.
Cada aposentado escreveu uma história profissional nessa entidade. Ao mesmo tempo em que isso nos orgulha, por outro lado nos entristece, vez que ao se aposentar o empregado deixa de existir para a CAIXA, que não quer nem saber se estão vivos ou passaram desta pra melhor. Nem mesmo a inusitada invenção do crachá para o aposentado, serviu para diminuir a distância que a CAIXA insiste em manter dos seus ex-empregados.
É triste, muito triste lembrar o quanto contribuímos financeiramente visando garantir a complementação da aposentadoria, na expectativa de uma vida mais segura na velhice.
Não é a nossa realidade, vivemos com miseráveis proventos, cujo reajuste anual é sempre abaixo, muito abaixo por sinal, do aumento do salário mínimo.
Faltam recursos e sobram dias no mês, com muitos compromissos a saldar. A situação só piora, sem perspectivas de alguma luz ao final do túnel.
Raros são os aposentados que desfrutam de situação financeira equilibrada. A grande maioria está endividada, doente, sem motivação... sem esperança.
Na aposentadoria surgem as doenças, justamente quando mais precisamos de recursos, para fazer face a essas despesas, os nossos proventos não são reajustados de acordo com a inflação.
A esperança de dias melhores está no ocaso da vida e corre grande risco de não mais ser alcançada se nada for feito.
Reivindicar direitos foi tudo que fizemos até hoje, contudo os ouvidos são moucos.
Estamos diante de uma encruzilhada. Assim se não descruzarmos os braços JÁ, partindo para as ruas, junto a essa juventude vigorosa e determinada, estaremos fadados a perder o “bonde da história”, pois o Aposentado é considerado "peso morto" para o governo.
Percebam que o Movimento dessa juventude não comporta lideranças – é um MOVIMENTO DE MASSA e está mudando a cara deste país, que já mudou o perfil de “ deitado eternamente em berço esplêndido” , para “ verás que o filho teu não foge a luta “ ...essa LUTA é também dos Aposentados.
Meus Colegas, não há mais espaço para ficarmos esperando nada, na medida em que temos problemas que se arrastam há mais de duas décadas e não foram solucionados até hoje, ao contrário só ouvimos promessas sem fim. Logo, não serão resolvidos nessas alturas dos acontecimentos.
Se queremos garantir o nosso futuro, a AÇÃO precisa partir de nós, somos os únicos interessados em dar um BASTA nessa situação.
Não temos mais tempo a perder, chega de acreditar em promessas.
O país está em ebulição, aproveitemos o embalo e a força dos jovens que mostraram a que vieram , vamos mostrar a nossa cara, a hora é essa.
VAMOS PRA RUA, de braços dados com nossos filhos, netos, sobrinhos, amparados nessa juventude vamos mostrar ao povo a nossa indignação.
O povo ainda nos chama de “marajás da CAIXA” – chegou a hora de mostrar como vivem os aposentados do maior banco social da América Latina, assistidos do terceiro do maior fundo de pensão do pais.
Tivemos forças para TRABALHAR e o fizemos com muita dignidade.
Precisamos buscar forças para, também, mudar a situação desumana que vivemos.
A transformação da nossa história depende de nós, então que sejamos os construtores da mudança que queremos.
"QUEM SABE FAZ A HORA NÃO ESPERA ACONTECER."
Com o meu abraço,
Myrinha Vasconcellos
Aposentada
Vitória/ES, 24 de junho de 2013
Esta mensagem é dirigida aos Aposentados, em especial, aos meus colegas da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL.
O país está vivendo um momento inédito e a história se transforma, na medida em que mais gente vai para rua.
Nunca vimos o povo tão consciente ganhando espaço nas avenidas, soltando o grito que vivia preso na garganta.
Essas manifestações são capitaneadas por uma juventude, que demonstra construir um novo tempo, de modo organizado, vão se articulando na construção de cada passeata.
Vândalos existem claro, afinal o bem e mal andam lado a lado. Mas ...querem violência maior que o desrespeito demonstrado pelo Governo para com o Aposentado?
Quebrar vidraça, destruir patrimônio público, etc., são atitudes reprováveis. Porém, podem ser recuperados. A dignidade ferida dos Aposentados não tem remendo.
Não temos estrutura emocional, nem idade para suportar tanto abandono e tanto desrespeito.
É possível identificar que nos últimos 20(vinte) anos os governos sempre trataram os nossos proventos como coisa (res) de só menos importância.
Visivelmente, o aposentado se tornou um “peso morto” para o Governo, que dá as costas solenemente para as reivindicações da categoria.
Ao buscar a justiça, mesmo utilizando a prioridade do idoso, o aposentado vê as suas ações se arrastarem indefinidamente, graças aos recursos protelatórios. Quem sabe apostam que os autores – os aposentados – morrerão no curso do processo e ai será menos um?...Quanto desrespeito!
Oferecemos o melhor da nossa juventude às empresas nas quais trabalhamos fomos, portanto edificadores do gigante econômico que é hoje o maior banco social da América Latina – a CAIXA ECONÔMICA FEDERAL.
Cada aposentado escreveu uma história profissional nessa entidade. Ao mesmo tempo em que isso nos orgulha, por outro lado nos entristece, vez que ao se aposentar o empregado deixa de existir para a CAIXA, que não quer nem saber se estão vivos ou passaram desta pra melhor. Nem mesmo a inusitada invenção do crachá para o aposentado, serviu para diminuir a distância que a CAIXA insiste em manter dos seus ex-empregados.
É triste, muito triste lembrar o quanto contribuímos financeiramente visando garantir a complementação da aposentadoria, na expectativa de uma vida mais segura na velhice.
Não é a nossa realidade, vivemos com miseráveis proventos, cujo reajuste anual é sempre abaixo, muito abaixo por sinal, do aumento do salário mínimo.
Faltam recursos e sobram dias no mês, com muitos compromissos a saldar. A situação só piora, sem perspectivas de alguma luz ao final do túnel.
Raros são os aposentados que desfrutam de situação financeira equilibrada. A grande maioria está endividada, doente, sem motivação... sem esperança.
Na aposentadoria surgem as doenças, justamente quando mais precisamos de recursos, para fazer face a essas despesas, os nossos proventos não são reajustados de acordo com a inflação.
A esperança de dias melhores está no ocaso da vida e corre grande risco de não mais ser alcançada se nada for feito.
Reivindicar direitos foi tudo que fizemos até hoje, contudo os ouvidos são moucos.
Estamos diante de uma encruzilhada. Assim se não descruzarmos os braços JÁ, partindo para as ruas, junto a essa juventude vigorosa e determinada, estaremos fadados a perder o “bonde da história”, pois o Aposentado é considerado "peso morto" para o governo.
Percebam que o Movimento dessa juventude não comporta lideranças – é um MOVIMENTO DE MASSA e está mudando a cara deste país, que já mudou o perfil de “ deitado eternamente em berço esplêndido” , para “ verás que o filho teu não foge a luta “ ...essa LUTA é também dos Aposentados.
Meus Colegas, não há mais espaço para ficarmos esperando nada, na medida em que temos problemas que se arrastam há mais de duas décadas e não foram solucionados até hoje, ao contrário só ouvimos promessas sem fim. Logo, não serão resolvidos nessas alturas dos acontecimentos.
Se queremos garantir o nosso futuro, a AÇÃO precisa partir de nós, somos os únicos interessados em dar um BASTA nessa situação.
Não temos mais tempo a perder, chega de acreditar em promessas.
O país está em ebulição, aproveitemos o embalo e a força dos jovens que mostraram a que vieram , vamos mostrar a nossa cara, a hora é essa.
VAMOS PRA RUA, de braços dados com nossos filhos, netos, sobrinhos, amparados nessa juventude vamos mostrar ao povo a nossa indignação.
O povo ainda nos chama de “marajás da CAIXA” – chegou a hora de mostrar como vivem os aposentados do maior banco social da América Latina, assistidos do terceiro do maior fundo de pensão do pais.
Tivemos forças para TRABALHAR e o fizemos com muita dignidade.
Precisamos buscar forças para, também, mudar a situação desumana que vivemos.
A transformação da nossa história depende de nós, então que sejamos os construtores da mudança que queremos.
"QUEM SABE FAZ A HORA NÃO ESPERA ACONTECER."
Com o meu abraço,
Myrinha Vasconcellos
Aposentada
Vitória/ES, 24 de junho de 2013
5 comentários:
Brilhante a manifestação da colega da CEF. Falou tudo o que a maioria dos colegas aposentados do BB estão vivenciando, com a agravante da precarização impressionante da CASSI, que juntamente com a PREVI sempre foram as grandes vantagens para ingresso no BB. Na região de Franca-SP parece que não existe nenhum psiquiatra ( olha a nossa situação! )credenciado disposto a atender filiados da CASSI. A nossa bandeira poderia ser restrita à redução do I.R.(com uma possível antecipação dos efeitos da ação coletiva já ganha pela ANABB e AAPPREVI para posterior acerto )e instituição do Vale ( ou Cesta ) alimentação. O difícil será encontrar forças e disposição para a luta, na nossa idade. Deus nos ajude
Leia no Blog do Ed:
266. A Soberania do Povo
Por Edgardo Rego
http://blogdoedear.blogspot.com.br/
Tenho a impressão que o POVO entenderá, a partir de agora, que ELE É O PODER SUPREMO DA NAÇÃO BRASILEIRA, conforme DITA A CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA!
Edgardo Amorim Rego
O Poder do povo nas ruas
25/06/13
Brasília - A pressão das manifestações populares das últimas semanas, em todo o país, resultou hoje (25) na derrubada da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 37, que limitava os poderes de investigação do Ministério Público. Aprovada na Comissão de Constituição e Justiça e na comissão especial que analisou o mérito, a proposta foi rejeitada por 430 votos a favor, 9 contrários e 2 abstenções. Com a rejeição, a PEC vai ao arquivo.
Logo após a rejeição da PEC, as centenas de pessoas que acompanharam a sessão das galerias da Câmara, cantaram um trecho do Hino Nacional. Os manifestantes, em sua maioria representantes do Ministério Público e agentes da Polícia Federal, aplaudiram todos os encaminhamentos favoráveis à rejeição da proposta.
A derrubada da PEC 37 era uma das principais bandeiras dos movimentos populares que têm tomado às ruas de várias cidades brasileiras e do exterior. Por definir que o poder de investigação criminal seria restrito às policias Federal e Civil, a proposta foi considerada como “PEC da impunidade”.
Por duas vezes, o presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), apelou para que a rejeição fosse unânime a fim de que a Casa ficasse em sintonia com o clamor das ruas. Autor da PEC, o deputado Lourival Mendes (PTdoB-MA) foi o único a defender a aprovação da proposta. Segundo ele, “um erro de percurso”, em referência às manifestações, fez com que a PEC fosse considerada “nefasta”.
Fonte - Yahoo
Estimado Presidente Marcos Cordeiro e demais colegas assistidos da PREVI,
Deveras lisongeada fiquei quando recebi mensagem do Marcos Cordeiro, dando conta de que o meu texto havia sido divulgado neste espaço .
Estamos vivendo um momento inédito na história do Brasil e não podemos perder a oportunidade de expor a situação degradante e desrespeitosa, como sem sendo tratado o Aposentado, em especial nós que investimos pesado nos Fundos de Pensão, para garantir uma aposentadoria mais tranquila.
Hoje dormimos e acordamos com o fantasma da insegurança.
Confesso que também não me sinto com muita força para ir pra rua,
mas vou buscar forças em DEUS e não me omitirei.
O momento é AGORA ou NUNCA .
Ontem assisti no Jornal Nacional e depois no Jornal da Noite, dramático depoimento de um aposentado do AERUS, vivendo com 8%do valor do benefício que recebia quando se aposentou.
Isso é criminoso.
Estamos livres de algo semelhante? Não sei...só sei que não podemos pagar pra ver .
Precismos agir e sem muita demora.
A HORA É ESSA.
Vamos dar os braços, pois JUNTOS SOMOS MAIS.
Obrigada ao Marcos Cordeiro e a Todos pelas generosas palavras ,
Grande abraço,
Myrinha
Postar um comentário