terça-feira, 30 de julho de 2013

Proposta obscura


Marcos Cordeiro de Andrade

Caros Colegas,

Corre pela Internet estranha e inoportuna proposta direcionada aos Grupos de Relacionamentos e às Associações de Aposentados e Pensionistas. Estranha porque parte de quem não tem isenção para abordar o assunto do modo como fazem. Inoportuna porque vem em momento propício para dar espaço aos aproveitadores que buscam votos da nossa esquecida Classe. O que, aliás, não é de admirar, pois somente nessas ocasiões lembram-se da nossa existência e, também, porque acham que nossa serventia é para isto: mantê-los no poder cercados das mordomias que cadeiras cativas lhes proporcionam há décadas.
Essas observações veem a propósito do conteúdo de mensagem que recebi por cópia, assinada por quem tenta posar de bom moço. Só lamento que minha manifestação em resposta não tenha sido publicada (no mesmo lugar do recado dado), uma vez que fui um dos destinatários da mensagem, mas, mesmo assim, ao final deste texto eu a publico, como mandei.
Agora vejam isto.
Ato falho? Confissão de culpa? Ou, simplesmente, campanha eleitoral onde vale tudo – até cuspir no prato em que se come?
From: Aldo Alfano
Sent: Monday, July 29, 2013 2:20 PM
To: dfsacc@gmail.com
Cc: Marcos Cordeiro (e outros)
Subject: Re: REUNIÕES NAS ASSOCIAÇÕES

Prezada Daisy,
Sem menosprezar a proposta do Augusto Granja, mas assinando embaixo da mensagem da Isa, quero fazer a seguinte sugestao:

que os colegas abnegados, como voce e o Granja, construam uma agenda de reunioes, encontros, almocos, cafes da manha, etc, independetemente das Associacoes, e, assim, passem a despertar pelo menos a curiosidade daqueles que hoje encontram-se alienados.
Esse movimento sera capaz de rapidamente arejar as Associacoes, elegendo gente comprometida com os nossos anseios.
Nao se iluda, Daisy, ha premente necessidade de se separar o joio do trigo, eis que em muitas (todas?...) Entidades ha pessoas que as servem, mas ha tambem pessoas que delas se servem para satisfazer seus objetivos pessoais e, portanto, desprezando a coletividade, que eh a finalidade das Associacoes.
As Associacoes so existem para defender o coletivo, pois individualmente cada um de nos pode defender-se.
E se elas nao praticam o coletivismo, melhor que nao existam, ou, entao, que sejam reformuladas para defenestrar os que delas se aproveitam em beneficio proprio.

Obs. do Blog.
Eventuais erros gramaticais devem ser creditados ao autor da mensagem, pois não podemos interferir nos textos copiados.
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MINHA RESPOSTA
------Mensagem original-------

De: Marcos Cordeiro
Data: 29/7/2013 17:37:40
Para: dfsacc@gmail.com
Assunto: Re: REUNIÕES NAS ASSOCIAÇÕES
Prezada Daisy,

Não costumo me intrometer onde não sou chamado. Por isso somente me manifesto porque recebi cópia de mensagem distribuída sobre este inoportuno assunto.
Estamos em época de eleições para a AAFBB e no próximo ano será a vez da PREVI/CASSI estarem no foco. Assim, acho estranho esse movimento que se desenvolve AGORA com o apoio de pessoas interessadas nessas campanhas - seja com uso do seu nome ou de parentes próximos.
Reuniões que ocorram neste momento somente servirão aos interesses dos papagaios de pirata, na busca de votos com propostas demagógicas.
Ademais, acaso quem está há anos se servindo da AAFBB com o apoio da ANABB pode, agora, propor que elas “sejam reformuladas para defenestrar os que delas se aproveitam em beneficio próprio”? Quem são eles?
Melhor será “mudar o rumo dessa prosa” e instruir os aposentados e pensionistas a exigir das suas Associações prestação de serviços gratuitos para todos. De se notar que ostentam em seus Sites muitas ofertas como, por exemplo, Assessoria Jurídica. Também precisam mostrar como é usado o dinheiro que pagamos a título de mensalidades.
Então, pergunto, por que elas não disponibilizam um endereço de e-mail para esclarecer dúvidas e aclarar impropriedades? Os porões do BB, da CASSI e da PREVI ocultam muito do que todos querem saber. Também elas, as “grandes” Entidades, nos devem muitas explicações que, com este modelo proposto, teriam oportunidade de tudo esclarecer publicamente.
A propósito, presume-se que as associações mantenham em seu corpo diretivo pessoas capacitadas para distribuir conhecimentos em cima de fatos históricos. Nesse sentido, as perguntas e respostas seriam divulgadas nas Redes para conhecimento universalizado – preservando-se os endereços para evitar perturbações eleitoreiras.
Vale lembrar que a AAPPREVI, pioneiramente, mantém o e-mail pergunte@aapprevi.com.br  que cumpre essa finalidade.

Atenciosamente,
Marcos Cordeiro de Andrade
www.previplano1.com.br

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR), 30 de julho de 2013.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Pagamento de Sucumbência


COMUNICADO Nº 19 – AAPPREVI

Curitiba (PR), 26 de julho de 2013.

HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA

 

Já há algum tempo a AAPPREVI vem pagando honorários de sucumbência arbitrados sobre processos da Ação do IR BET, sem transferir esses valores à responsabilidade dos sócios autores, nem dar publicidade aos fatos.

No entanto, hoje somos forçados a divulgar mais duas condenações da espécie, uma vez que os autores dos processos atingidos foram indevidamente penalizados pela Receita Federal com o bloqueio, em suas contas de depósito, dos valores arbitrados que deveriam ter sido levados à responsabilidade da AAPPREVI.

Em vista disso, tão logo tomou ciência da ocorrência a AAPPREVI apressou-se em depositar esses valores nas contas correntes respectivas, para cobrir o que foi indevidamente bloqueado, de modo que nenhum prejuízo recaísse sobre os associados atingidos. De salientar que todos foram informados do ocorrido, muitos deles ainda desconhecendo a incidência do bloqueio.

Este comunicado visa levar tranquilidade aos sócios participantes das ações patrocinadas pela AAPPREVI, que cumpre a promessa de arcar com todas as despesas incidentes sobre esses pleitos.

Eis os números dos processos em questão:

0045106-93.2012.402.5101 e o número do sistema antigo 2012.5101.045106-7

0048899-40.2012.4.02.5101 (antigo 2012.51.01.048899-6)-(Processo eletrônico).



Leia a Revista Direitos, da AAPPREVI – nº 9:
http://www.aapprevi.com.br/revista/09/FLASH/index.html

Atenciosamente,

Marcos Cordeiro de Andrade
Presidente Administrativo
www.aapprevi.com.br

quarta-feira, 24 de julho de 2013

No ar a Revista DIREITOS da AAPPREVI nº 9



EDITORIAL

5.000 sócios registrados são a histórica e expressiva marca que a AAPPREVI alcançou no início deste mês, confirmando o que escrevi no site da Associação no dia da fundação - ocorrida há pouco mais de três anos, em 10/02/2010, e que lá ainda está:

“A AAPPREVI não tem a petulância de se julgar melhor que ninguém. Nem pretende se espelhar em corporações ou situações existentes. Todavia, não se furtará a assimilar bons exemplos de gestão, exercendo aprendizado saudável com o conhecimento de erros cometidos por outrem no campo que ora se insere. Também não se furtará em exercer humildade reconhecendo os acertos existentes, nos quais se louvará, também.”

Creio que isto explica o expressivo número de Colegas que acreditaram nos nossos propósitos. Mas, quando compareci como presidente da AAPPREVI a uma reunião das Associações de Aposentados promovida pela FAABB, em 2010, involuntariamente provoquei gargalhada geral quando, na apresentação junto à mesa da coordenação do evento, perguntado quantos sócios eu representava respondi que não sabia. Mas expliquei: “Não sei quantos são neste momento, porque o número mudou desde a hora em que saí de casa”. E hoje continua mudando a todo instante, pois, no fechamento desta Edição constatei que já éramos 5.083 associados registrados.

Este número 9 da Revista DIREITOS procura justificar o sucesso alcançado, premiando os leitores com o conteúdo das páginas seguintes. Os artigos publicados se prestam ao conhecimento de fatos e reflexão sobre tudo a que se destinam.

A seção “Assessoria Jurídica” traz o Comunicado nº 18 convocando os advogados dos Escritórios conveniados para encontro de esclarecimentos e propositura de metas de trabalho.  
http://www.aapprevi.com.br/noticias_relevantes.php .Também contém, entre outras prioridades, uma elucidativa explanação sobre o até então obscuro direito à “Desaposentação”.

Sem esquecer o tema do momento, a repercussão do movimento das ruas é abordada no artigo de capa - O Gigante acordou - e nas letras primorosamente impostas por Edgardo Rego e Solonel Jr. Enquanto que Holbein Menezes continua falando de música e inova nos oferecendo em primeira mão suas “Memórias – livro em preparo”. E tem mais. Muito mais!

Portanto, sirvam-se. A mesa de letras está posta.

Leiam a edição virtual:


Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR), 24 de julho de 2013.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Reunião de Advogados da AAPPREVI


COMUNICADO nº 18 – AAPPREVI

Curitiba (PR), 19 de julho de 2013.

Seguindo orientação da Diretoria, o Assessor Jurídico, Dr. José Tadeu de Almeida Brito, agendou uma Reunião de Trabalho com cada Advogado dos Escritórios conveniados, para tratar de assuntos jurídicos do interesse dos associados. Esse encontro ocorrerá nos dias 5. 6 e 7 de agosto próximo no Rio de Janeiro, em cuja Comarca tramita a maior parte das ações patrocinadas pela AAPPREVI (as outras são Brasília e Curitiba).

Na pauta dos entendimentos buscados consta o que se segue, entre outros assuntos de igual importância:

a)      Verificação, diretamente nas Varas específicas, da situação de cada processo em andamento;

b)      Relação de todos os processos, constando os nomes dos Autores e os últimos movimentos, para informação individualizada;

c)       Adoção de providências para a regularização de eventuais pendências apontadas em nome de autores;

d)      Definição de prazos para ajuizamento dos novos lotes das ações que, preferencialmente, os quais não devem ultrapassar trinta dias da data de recepção dos documentos pertinentes;

e)      Definição de rotinas para melhor atender às necessidades envolvendo procedimentos digitalizados, já iniciados;

f)       Atendimento tempestivo aos questionamentos dos sócios;

g)      Adoção de cautela na apresentação de novas ações para evitar condenações por má fundamentação, o que implica no pagamento de honorários de sucumbência por parte da Associação (eximindo os autores de participação pecuniária) como ora ocorre com a ação do “IR sobre o BET”;

h)      Levantamento para apuração dos nomes dos sócios ainda não incluídos nas ações patrocinadas, de modo a oferecer-lhes oportunidade de participação em igualdade de condições com os demais, pois muitos desconhecem seus direitos nessa área.

Após o seu retorno, o Dr. José Tadeu de Almeida Brito emitirá um relatório da referida Reunião de Trabalho com cada Advogado. Nessa sua missão no Rio de Janeiro, o Dr. Tadeu contará com o auxílio do Diretor de Assuntos Jurídicos, Sr. Raul Lima de Avellar e Almeida. De tudo isso, a AAPPREVI dará ampla divulgação em seus meios de comunicação usuais (Site da Associação, Newsletters, Revista DIREITOS).

Os Escritórios conveniados, cujos advogados participarão das reuniões, são:

Formagio & Guedes Sociedade de Advogados
Av. Rio Branco 122, 20º andar
CEP 20040-001
Rio de Janeiro – RJ
Tel/Fax: (21) 2221-8782 /2221-4591
advocacia@formagio.adv.br;

Lima e Silva Advogados
Rua da Assembleia nº 10, sala 3409
Edf. Cândido Mendes – Centro - CEP 20011-901
Rio de Janeiro – RJ
Escritório - (21) 2221-4226
recepcaoo@limaesilvaadv.com.br

Dr. João Pereira da Rocha – OAB-RJ 66.586
Rua das Marrecas, 48 – sala 401 – Centro
CEP 20031-120
Rio de Janeiro – RJ
Escritório – (21) 2240-3445

jrocha_adv@yahoo.com.br 
 

 Atenciosamente,

Marcos Cordeiro de Andrade
Presidente Administrativo
www.aapprevi.com.br

terça-feira, 16 de julho de 2013

Já são 5.000 Sócios na AAPPREVI



Marcos Cordeiro de Andrade – Presidente da AAPPREVI

Caros Colegas,

No início deste mês festejamos a marca dos 5.000 sócios inscritos, confirmando o que escrevi no site da Associação no dia da fundação ocorrida há pouco mais de três anos, em 10/02/2010, e que lá está:

“A AAPPREVI não tem a petulância de se julgar melhor que ninguém. Nem pretende se espelhar em corporações ou situações existentes. Todavia, não se furtará a assimilar bons exemplos de gestão, exercendo aprendizado saudável com o conhecimento de erros cometidos por outrem no campo que ora se insere. Também não se furtará em exercer humildade reconhecendo os acertos existentes, nos quais se louvará, também.”

Tamanha é a confiabilidade inspirada pela AAPPREVI, que dirigentes de outras Associações de Aposentados e Pensionistas têm aderido ao quadro social. Como no caso daquela que foi fundada recentemente copiando nosso molde, onde três dos quatro membros do CONAD (Diretoria Executiva) são nossos sócios. Dentre eles seu respeitável Presidente também nos honra com sua presença.

Contando com quatro consagrados Escritórios de Advocacia na Assessoria Jurídica, a AAPPREVI cuida dos interesses dos associados com ações judiciais livres de despesas para os autores, uma vez que arca com todos os custos inerentes (inclusive sucumbência) respeitando as determinações da OAB e do Judiciário. Para tanto utilizamos os recursos advindos da arrecadação suportada na mensalidade de R$ 11,50, a menor dentre todas cobradas pelas Associações do gênero.

Todavia, a AAPPREVI não pode ser confundida como caçadora de sócios com uso de propaganda em cima de ações patrocinadas. Até porque somente cuidamos de pleitos baseados em aprofundados estudos de viabilidade, descartando impetrar ações de sucesso duvidoso. E, ainda, tendo a coragem de se desfazer de algumas Ações ao preço do pagamento de honorários de sucumbência (sem recorrer ao bolso dos autores), como no caso do IR sobre o BET, lamentavelmente mal fundamentada no início, fruto da inexperiência bem intencionada de quem dela cuidou.

Mas isso não é tudo, uma vez que nossa missão é bem maior, reconhecidamente. Tendo como fundamento primeiro o respeito ao associado demonstrado no tratamento digno dado a quem nos procura, respondendo invariavelmente seus questionamentos por e-mail no mesmo dia em que nos chegam (na maioria das vezes com o concurso do próprio Presidente). Do mesmo modo, cobrar direitos usurpados e prestar orientação jurídica, por exemplo, faz parte do dia a dia trabalhado – com dedicação desinteressada aos 5.000 sócios de hoje. E que, satisfeitos e reconhecidos pelo nosso desempenho, com a Graça de Deus cedo nos levarão aos 10.000 Colegas para nos garantir mais respeito no seio da comunidade, notadamente na hora de se discutir com as direções do BB/PREVI/CASSI o que seja melhor para todos os participantes e assistidos do PB-1, nossos sócios ou não, pois agimos sem cabrestos impostos por quem quer que seja.

Lembrando que associações de maior porte ou a Federação não exercem poder sobre a independente AAPPREVI. Tudo porque a subserviência foi extirpada do nosso dicionário no ato da criação – mais um motivo do sucesso alcançado.

Para nos conhecer melhor, acesse o site www.aapprevi.com.br

Atenciosamente,

Marcos Cordeiro de Andrade
Presidente Administrativo

Fundador da AAPPREVI

domingo, 14 de julho de 2013

O rumo da CASSI



Marcos Cordeiro de Andrade

Caros Colegas,

Meus sapatos rotos de nordestino quase retirante gastaram muitos tapetes da Cassi no Rio de Janeiro, na década de 70. Foi assim que, em insistentes visitas sem convites, entre um não e outro consegui avanços para que incluíssem na TGA de então alguns itens que hoje beneficiam milhares de dependentes de associados.

Coisas como cobertura para atendimento a pessoas com deficiências especiais, que naquela época carregavam como RG o pejorativo título de “mongoloide” em suas diversas gradações, foram algumas dessas vitórias. Pois nem de longe eram ressarcidas despesas com cirurgias de lábio leporino, fenda palatina total, correção de pés tortos e dedos colados. E não se dava atenção devida à dextrocardia  para recomendação dos cuidados no ato cirúrgico. Também, compra de colete cervical, botas ortopédicas e cadeiras de rodas fabricadas sob medida para esses necessitados não frequentavam a Tabela.

Embora nada disso me tenha sido pago na época, gastei até o que não tinha com esses procedimentos no longo caminho percorrido, passando por especialistas de Recife e Salvador em busca de atendimento especializado para o meu filho - arcando com as despesas ocorridas. Tudo porque esse filho nasceu fadado a sofrer essas cirurgias e depender de aparelhos especiais para melhorar seu desempenho como ser humano. Mas, minha insistência em cobrar essa dívida surtiu alguns efeitos não imediatos.

Mesmo sem “padrinhos” para ajudar, a condição de pai responsável fez com que canhestros e suplicantes requerimentos acompanhados de relatórios médicos e comprovantes de despesas fossem estudados, avaliados e debatidos para atendimento posterior. Para outros que viessem a implorar o que eu julgava direito já naquela época. Porque a mim não serviu de pronto, nem me deixou menos endividado. Mas valeu a pena.

Como valeu a pena, em consequência, me candidatar a uma adição na Agência Centro do Rio de Janeiro (VAPRO), com dispensa da comissão no primeiro escalão da Agência em Piancó, na Paraíba, e me deslocar para cuidar do filho com aquelas condições.

Percebendo apenas 80% do salário do posto efetivo, para sustentar mulher e filho pagando aluguel de temporada na Cidade desconhecida, encarei com eles a maratona de frequentar gabinetes do SEFUN, CASSI, PREVI, INSS, APAE e coisas que tais durante anos, mesmo depois de ser lotado na Agência Figueiredo Magalhães como PE. Mas o pouco que consegui tem sido muito até hoje.

A TGA atual ampara esse meu filho nas suas necessidades básicas, com glosas que acato com resignação. A CASSI proporciona ressarcimento parcial de despesas com cuidadores 24 horas (dois que se revezam), com logopedistas, fisioterapeutas e outros profissionais (é longa a lista) e com aquisição de aparelhos de locomoção especialmente recomendados. Ademais, embora sua dependência física ainda seja quase total, pois até agora, aos 47 anos de idade, não “aprendeu” a falar nem a locomover-se com as próprias pernas, o dinheiro que a CASSI gasta por mim, aliado à abnegação total da mãe do dependente (código 21), lhe proporciona uma qualidade de vida perto da ideal, no seu particularíssimo caso.

De se notar que esse quadro não pode ser considerado de exceção – é direito adquirido por todos os associados e seus dependentes. Até porque para a CASSI eu sou um mero número no universo dos assistidos. Mas que, como deve ser, exerce os direitos que são devidos pelo pagamento ininterrupto da contribuição mensal feita durante os 51 anos de filiação.  

Por isso defendo a CASSI das ácidas críticas que lhe são feitas. E entendo que não são críticas mordazes que conseguirão fazer dela melhor. É premente mostrar as necessidades básicas que não são atendidas, mesmo amparadas nos regulamentos. Ou deixam de sê-lo pelos responsáveis administrativos dos segmentos próprios. Temos por dever, isto sim, ajudar a gerir nossa Caixa apontando irregularidades conhecidas e denunciar fraudes perpetradas por conveniados ou má gestão pontuais. E apontar soluções para as falhas existentes, cobrando providências.

E votar bem no próximo pleito.

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR), 14 de julho de 2013.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Processo Judicial Eletrônico - Esclarecimentos


COMUNICADO Nº 16 – da AAPPREVI

Curitiba (PR), 11 de julho de 2013.

 
Sem alarde, nem falsas alegações de pioneirismo, desde 18 de janeiro de 2013 a AAPPREVI adota maciçamente o processo digital para ajuizar ações patrocinadas, sem ônus para os sócios.

Isto ocorre com os processos a seguir indicados:

- Ação do IR sobre Renda Certa (participação prescrita)
- Ação RMI
- Ação IR 1/3 PREVI
- Ação 100% para Pensionistas
- Ação 95/96
- Ação Vale Alimentação
- Ação Cesta Alimentação para Aposentados por Invalidez
- Ação de Readequação do Teto do INPS

Reconhecendo a importância que essa prática imprime à condução do ajuizamento, e em consonância com a disponibilização, nossos advogados procuram assim agir sempre que as condições oferecidas pelo Judiciário o permitam.

Todavia, a digitalização de papéis não é coisa simples e oferece dificuldades a muitos usuários do processo, tanto pela falta de conhecimentos como pela indisponibilidade de máquinas sofisticadas, de alto custo e complicado manuseio. Pensando nisso, tomamos para nossa responsabilidade a digitalização da documentação pertinente às ações pretendidas.      

Os papéis necessários à participação nessas ações são passíveis de consecução pela Internet com custo perto de zero. A par disso, o pretendente arca apenas com a pequena despesa da remessa - em nome da comodidade e da segurança. Esporadicamente, documentos complementares são recebidos digitalizados - se o remetente preferir.

Deste modo, continuar acatando a remessa de documentos pelo Correio foi a forma encontrada para poupar os pretendentes às ações do trabalho de digitalização. E mais:

 a)      Eles acompanham o trâmite da remessa pelo rastreamento     do Correio, hoje confiável;
      b)      No ato da entrega a AAPPREVI emite e-mail acusando o recebimento, informando se a               documentação está completa - para tranquilidade do remetente;
      c)       Os originais não são destruídos, o que, em ocorrendo, configura prática criminosa;
       d)      A responsabilidade pela qualidade da digitalização é do advogado condutor da causa;
       e)      Afasta-se a possibilidade de transferir ao pretendente possíveis falhas por descumprimento de recomendações no trato dos papéis.

Acesse o link para conhecer os fundamentos das ações patrocinadas sem despesas para o associado, uma vez que a AAPPREVI  custeia tudo obedecendo às determinações da OAB e do Judiciário:


Atenciosamente,

Marcos Cordeiro de Andrade
Presidente Administrativo
www.aapprevi.com.br

domingo, 7 de julho de 2013

Ação de Readequação do Teto (INSS)


Caros Colegas,

Paira sobre nossa aposentadoria o fantasma da retirada do patrocínio que, em ocorrendo, pode afetar negativamente o complemento PREVI. Mas, mesmo assim, a parcela do INSS permanecerá intocável. Por isso, há que se buscar a adequação do teto do benefício oficial, de forma que a renda se eleve e não sofra diminuição em caso da retirada do patrocinador levando o que nos pertence. Ninguém tem o que perder se buscar juridicamente esse enquadramento. Além do que, ganhando a Ação, o autor terá substancial diferença a receber.

Pensando nisso a AAPPREVI lançou a AÇÃO DE ADEQUAÇÂO DO TETO para os associados que a ela fazem jus, com garantia prévia do exame pericial das possibilidades de êxito – o que eliminará de pronto o cultivo de falsas expectativas e apontará valores no caso de enquadramento.

Atenciosamente,

Marcos Cordeiro de Andrade
Presidente Administrativo.

COMUNICADO nª 17 da AAPPREVI – ASSESSORIA JURÍDICA

Curitiba (PR), 02 de julho de 2013.

AÇÃO DE READEQUAÇÃO DO TETO(para aposentados do Banco do Brasil)

Quem se aposentou entre julho de 1988 e dezembro de 2003 tem direito a revisão do teto, podendo alcançar acréscimo de até R$ 1.400,00 no valor do benefício mensal pago pelo INSS.

 SAIBA POR QUE (e como).

O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu que quem pediu a aposentadoria entre julho de 1988 e dezembro de 2003 e teve o benefício limitado ao teto da época, tem direito à revisão, que pode conceder um reajuste de até 28,4% no benefício, podendo alcançar o patamar de um acréscimo de até R$ 1.400,00 no valor do benefício mensal. Neste caso, os atrasados (diferenças que não foram pagas nos últimos cinco anos) podem chegar a R$ 45.500,00.

 Não espere que o Governo determine ao INSS reconhecer o seu direito. A Justiça é o caminho seguro e mais rápido para assegurar a revisão ora proposta.

A AÇÃO DE READEQUAÇÃO DO TETO é patrocinada pela AAPPREVI aos cuidados da segura condução do Escritório Lima & Silva Advogados, que obteve incontestável ganho de Causa impetrada para um seu cliente, contemplado com despacho favorável. Em recente decisão, mantida pela 2ª Turma Recursal do Juizado Especial Federal do Rio de Janeiro, nos autos do Processo nº 2012.51.51.010606-7, patrocinado pelo Escritório Lima & Silva Advogados, o 9º Juizado Especial Federal do Rio de Janeiro julgou procedente o pedido do Autor.

Para maiores detalhes acesse o site da AAPPREVI:
http://www.aapprevi.com.br/assessoria_juridica_acao_readequacao.php


 Atenciosamente,

Assessoria Jurídica da AAPPREVI

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Rede-SOS - o Milagre


Marcos Cordeiro de Andrade

Caros Colegas,

No longínquo ano de 1970, depois de viajar durante oito horas seguidas em um ônibus sacolejante por estradas de barro, fui deixado na pequena (e única) Praça da Cidade, no sertão da Paraíba. Eram cerca de duas horas da madrugada e tudo estava deserto. Bem à minha frente, do outro lado da rua, vislumbrei numa placa o que me pareceu o acolhimento para descansar o corpo da viagem. Era uma casa geminada com portas de duas bandeiras altas, cuja placa era uma pequena tira de madeira, pintada de preto com letras brancas – “Hotel S. João”, onde o S era ao contrário, como se fora propaganda subliminar para atrair clientes. Mas não tinha vagas, porque não tinha camas – só gancho nas paredes para armar redes. E eu não levara uma. Frustrado, depois de caminhar um pouco percorrendo as ruas de paralelepípedos, dispostas em cruz, conheci os extremos da Cidade. E em um deles encontrei a pousada que buscava.  Contentei-me em passar o resto da noite na rede do frentista do único posto de gasolina que lá havia. Porque ele, comovido com minha situação me cedeu a sua, pendurada nas duas colunas de madeira do alpendre do posto. Já era hora de começar a lida, fique à vontade, disse, como o bom anfitrião que existe em todo nordestino. E eu, meio sentado meio deitado, escanchando as pernas na pequena mala como a protegê-la de ladrões que não existia cohilei até a hora de me apresentar ao Gerente Abenor, na Agência do Banco do Brasil de Piancó para onde fora nomeado chefe da CREGE.

Essas lembranças me afloraram hoje, trazendo lágrimas aos olhos pela comparação, ao usar a Rede que me acolheu no mundo virtual e que, ao contrário da pequenina Piancó, não tem fronteiras. E, diferente daquela, não é usada para dormir, mas para manter o universo bem acordado.

Nesta outra Rede, a exemplo do frentista daquele posto, pessoas maravilhosas me acolheram em seus grandes corações, para dar descanso às horas que passo viajando no moderno ônibus da Internet. Esta Rede, que também tem nome como aquele pequeno hotel, chama-se REDE-SOS, e os donos dos corações que a conduzem chamam-se, Daisy, Cleide, Milton Bertoco, e Giongo. Essas adoráveis pessoas  distribuem conhecimento e fabricam amigos se comunicando virtualmente.
REDE-SOS@yahoogrupos.com.br  

Não sei quanto ganhava o gerente do hotel de Piancó. Mas sei que os moderadores do REDE-SOS trabalham de graça, voluntariamente, 24 horas por dia. Incansavelmente, com pureza na alma e forças inabaláveis, seguem a missão que Deus lhes deu – semear a concórdia entre aposentados e pensionistas do Banco do Brasil que acessam a sua Rede.

Mesmo assim, há quem não goste deles. Pelo menos um pobre coitado declarou isso ontem ao publicar ferino e injusto artigo em seu Blog. Conheçam-no para evitar o ranço do seu coração. Pelo menos uma vez acessem o triste espaço. Antes que retire do ar a asneira que escreveu.

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR), 05 de julho de 2013.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Tanquinho!



Marcos Cordeiro de Andrade

Caros Colegas,

Quem já foi a Brastemp dos Fundos de Pensão hoje não passa de um tanquinho desregulado, vasando água suja pelos poros enferrujados.  Outrora a rainha da linha branca da previdência privada, abastecida pela água limpa e pura vinda dos formadores do seu manancial, hoje a PREVI é símbolo de linha burra, posta a serviço do governo no continuado roubo à velhice esquecida pela aposentadoria desonrada.

Os Fundos de Pensão, erroneamente ditos das Estatais (como se somente elas os sustentassem), sempre sobreviveram aos ataques de políticos incompetentes e inescrupulosos travestidos de ministros de Estado – e até presidentes da Republica – que, em surtos de inveja explícita e olho gordo em cima do alheio, foram contumazes em vilipendiar participantes e assistidos com o uso dos tapumes da ignorância falaciosa. Alguns deles cuspindo nos pratos em que comeram – e comem até agora. Primeiro foi um ministro carreirista do Banco do Brasil que exibiu à mídia seu polpudo contracheque como exemplo dos ganhos de uma classe, como se os demais funcionários do Banco Estatal tivessem sido bafejados por uma aposentadoria de exceção como a dele. Na atual ditadura política em que jogaram a Nação, outro serviu de apoio para emprestar seu nome a doação escandalosa da metade do patrimônio do Fundo “do Banco do Brasil”, recebendo como prêmio o Ministério que ocupa no estafe atual. Um terceiro, criador da mágica de fazer uma Resolução (26/2008) sobrepor-se às Leis, foi por isso elevado à sinecura máxima de um ministério, agraciado pelos votos da máquina administrativa do governo que beneficiou ao criar o dispositivo que “legalizou” o roubo na PREVI.  E esses três são aposentados que recebem mensalmente polpudos contracheques da PREVI, recheados pelos “bons serviços” prestados ao Banco do Brasil enquanto seus servidores. Contracheques esses prontos para serem exibidos como exemplo de que representam aposentados privilegiados. “Como se todos fossem iguais a você” – ministro. Também difícil de engolir foram declarações de recentes presidentes do País que, influenciados pela postura inicial, passaram a perseguir nossa Classe como forma de justificar a rapinagem sistemática perpetrada nas poupanças previdenciárias (destinadas ao amparo da velhice de quem as constituiu), e com isso tapam rombos financeiros formados pela incompetência reinante na administração dos seus governos. O primeiro desses três presidentes foi ferino em nos tachar de marajás cuja chaga ainda não sarou, pois o povo acreditou na “palavra do presidente” que se louvou no contracheque do “competente” ministro que passou o cargo para o seu governo com o feito histórico de ser responsável pela inflação de 84% no mês do afastamento. Outro nos chamou de velhinhos trambiqueiros. E um terceiro disse que chorávamos de barriga cheia, quando ousamos clamar por justiça apontando a vil diminuição dos nossos benefícios, causada pelo roubo perpetrado sob suas vistas.

Graças a Deus esse abominável trio caminha para o ostracismo merecido que seus nomes justificam. E chegou a hora de lhes dar o troco, pois a classe política a que pertencem está sendo desnudada pelo povo nas ruas. E é para lá que nós vamos. Amparados em nossos filhos e netos a guisa de bengalas, vamos mostrar ao mundo o que esses sacripantas fizeram com os velhinhos assistidos da PREVI. Nós não temos medo da verdade. Hoje eles é que temem mostrar seus contracheques de dois dígitos, porque os nossos, de magros reais, serão brandidos como armas mortíferas contra o descalabro que representam.

Quem rouba de velhos não merece curtir a velhice em liberdade. Cadeia neles!

O momento está chegando com o relógio trazido por lideranças espontâneas que, felizmente, ignoram aproveitadores que se apresentam nos blogs se auto definindo como nossos representantes, entoando chavões e empunhando cartazes com dizeres oportunistas.

A rua é do povo. E para percorrê-la com o rumo certo não precisamos de guias capengas, enganadores contumazes que levaram e levam a vida no bem bom das sinecuras criadas por eles mesmos. Esqueçamos os pomposos títulos de presidentes de associações de aposentados, de presidentes de federações e confederações porque não precisamos deles. Com raríssimas exceções, somente querem se dar bem à nossa custa. Antes de segui-los, peçam para ver seus contracheques, suas declaração de bens. Ter altos ganhos e possuir bens é um direito de todos, desde que adquiridos com honestidade. E desde que sejam ostentados com orgulho de ser fruto do suor do próprio rosto.

Indo para as ruas sem eles não estaremos sozinhos. Sejamos nossos próprios líderes. Nessa bengalada não serão aceitos partidos políticos nem associações de classe. Fora aproveitadores!

Eu estarei lá, reconhecido por poucos como ocorreu em Curitiba, pois não costumo distribuir santinhos como políticos, nem mostro minha cara pedindo simpatia.

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR), 03 de julho de 2013.