Marcos Cordeiro de
Andrade – Presidente da AAPPREVI
Caros Colegas,
No início deste mês festejamos a
marca dos 5.000 sócios inscritos, confirmando o que escrevi no site da
Associação no dia da fundação ocorrida há pouco mais de três anos, em
10/02/2010, e que lá está:
“A
AAPPREVI não tem a petulância de se julgar melhor que ninguém. Nem pretende se
espelhar em corporações ou situações existentes. Todavia, não se furtará a
assimilar bons exemplos de gestão, exercendo aprendizado saudável com o
conhecimento de erros cometidos por outrem no campo que ora se insere. Também
não se furtará em exercer humildade reconhecendo os acertos existentes, nos
quais se louvará, também.”
Tamanha é a confiabilidade
inspirada pela AAPPREVI, que dirigentes de outras Associações de Aposentados e
Pensionistas têm aderido ao quadro social. Como no caso daquela que foi fundada
recentemente copiando nosso molde, onde três dos quatro membros do CONAD (Diretoria
Executiva) são nossos sócios. Dentre eles seu respeitável Presidente também nos
honra com sua presença.
Contando com quatro consagrados
Escritórios de Advocacia na Assessoria Jurídica, a AAPPREVI cuida dos
interesses dos associados com ações judiciais livres de despesas para os
autores, uma vez que arca com todos os custos inerentes (inclusive sucumbência)
respeitando as determinações da OAB e do Judiciário. Para tanto utilizamos os
recursos advindos da arrecadação suportada na mensalidade de R$ 11,50, a menor
dentre todas cobradas pelas Associações do gênero.
Todavia, a AAPPREVI não pode ser
confundida como caçadora de sócios com uso de propaganda em cima de ações
patrocinadas. Até porque somente cuidamos de pleitos baseados em aprofundados
estudos de viabilidade, descartando impetrar ações de sucesso duvidoso. E,
ainda, tendo a coragem de se desfazer de algumas Ações ao preço do pagamento de
honorários de sucumbência (sem recorrer ao bolso dos autores), como no caso do
IR sobre o BET, lamentavelmente mal fundamentada no início, fruto da
inexperiência bem intencionada de quem dela cuidou.
Mas isso não é tudo, uma vez que
nossa missão é bem maior, reconhecidamente. Tendo como fundamento primeiro o
respeito ao associado demonstrado no tratamento digno dado a quem nos procura,
respondendo invariavelmente seus questionamentos por e-mail no mesmo dia em que
nos chegam (na maioria das vezes com o concurso do próprio Presidente). Do
mesmo modo, cobrar direitos usurpados e prestar orientação jurídica, por
exemplo, faz parte do dia a dia trabalhado – com dedicação desinteressada aos
5.000 sócios de hoje. E que, satisfeitos e reconhecidos pelo nosso desempenho, com
a Graça de Deus cedo nos levarão aos 10.000 Colegas para nos garantir mais
respeito no seio da comunidade, notadamente na hora de se discutir com as direções
do BB/PREVI/CASSI o que seja melhor para todos os participantes e assistidos do
PB-1, nossos sócios ou não, pois agimos sem cabrestos impostos por quem quer
que seja.
Lembrando que associações de
maior porte ou a Federação não exercem poder sobre a independente AAPPREVI.
Tudo porque a subserviência foi extirpada do nosso dicionário no ato da criação
– mais um motivo do sucesso alcançado.
Atenciosamente,
Marcos Cordeiro de Andrade
Presidente Administrativo
Fundador da AAPPREVI
Presidente Administrativo
Fundador da AAPPREVI
8 comentários:
Feira de Santana (BA), 16 de julho de 2013
Sr. Presidente Marcos Cordeiro,
Congratulo-me com a Associação pela marca alcançada de 5.000 sócios. Sei que estou entre eles, pois associei-me logo na sua fundação, por acreditar nos bons propósitos divulgados.
Lourival de Souza Cunha
Caro Marcos.
A AAPPREVI esta jovem Associação atinge marca invejável e você, criador e diretor está de parabéns e nós 5.000 participantes sentimo-nos homenageados por esta ideia brilhante e cujos frutos já estamos colhendo embora em tão tenra idade.
Amigo Marcos
Eu nutro grande afeto pela AAPPREVI. Ela e a AAPBB foram as primeiras a emprestar algum valor a tudo que escrevi a respeito desse esdrúxulo instituto da Reversão de Valores. Alegro-me, portanto, com o seu sucesso. Todo empreendimento enfrenta tempos bons e temos adversos. A persistência e a criatividade são a chave do sucesso. Parabéns.
Edgardo Amorim Rego
Desejo congratular-me com o amigo Marcos pelo fato de nossa AAPPREVI
ter alcançado a marca dos 5.000 associados. Que logo chegue aos 10.000!
Abraço fraterno
Raul Avellar
Extraído do Blog do Ari Zanella em:
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
COMO ASSOCIADO EU CONTINUO
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Observações deste Blog:
Continuar como sócio porque tem ações judiciais a cargo da AAPPREVI e retirar a autorização de débito para não pagar mensalidades é um despropósito, pois transfere aos outros sócios a responsabilidade de arcar com suas despesas. E configura a condição de inadimplente.
Meu Caro Comandante,
Parabéns pelo belíssimo trabalho realizado à frente da AAPPREVI. Bem posso imaginar como tem sido difícil conduzir, com sucesso, os destinos da nossa associação, apesar das traições de que tem sido vítima. Estamos juntos nessa caminhada.
Chico Alves
Brasília, 17 de Julho de 2013.
Discurso 170713 – Senadora Ana Amélia –
Fundos de pensão, investimentos e transparência
Senhor Presidente, Senadores, Senadoras, servidores desta Casa, Telespectadores da TV Senado e ouvintes da Rádio Senado,
As sucessivas e recentes perdas de rendimento dos fundos de pensão das estatais exigem do poder público, inclusive do Congresso Nacional, responsabilidade redobrada, atenta observação à máxima transparência e rigorosos critérios de gestão contábil e financeira. São rotinas cada dia mais presentes nas competitivas empresas privadas que precisam ser replicadas e imitadas pelas autoridades públicas. É uma maneira de preservar direitos básicos: o dinheiro e os investimentos de todos aqueles que têm contribuído, dia a dia, ano a ano, para acumular recursos da aposentadoria.
A má gestão e a realização equivocada de aplicações financeiras, são, sem dúvida, um "câncer maligno" para os fundos de pensão e demais investimentos. O descaso com a administração severa e minuciosa das finanças é, portanto, fatal, com possibilidades de irreversíveis e irreparáveis danos às vidas de qualquer cidadão.
E isso, Senhores Senadores, é inadmissível em nossa democracia, principalmente no atual momento econômico do Brasil. As empresas privadas ou representantes políticos e técnicos do poder público, sejam do Executivo, Legislativo ou do Judiciário, não podem, em qualquer hipótese, brincar com os recursos dos trabalhadores, dos investidores. Com o dinheiro alheio não se improvisa. É dever preservá-lo, de modo transparente e com gestão eficiente.
Por isso, a importância da vinda do Diretor da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), João Maria Rabelo, à Comissão de Assuntos Sociais (CAS) desta Casa, após o recesso parlamentar. Esse requerimento de minha autoria, aprovado hoje (17), visa a apurar informações e sanar dúvidas sobre a atual fiscalização dos fundos brasileiros de pensão, sobretudo após a publicação de dados indicando queda na rentabilidade desses fundos.
O Fundo de pensão do Banco do Brasil, por exemplo, apresentou uma enorme perda após fazer aplicações em ações do grupo EBX, do empresário Eike Batista, que viu a fortuna pessoal despencar de 30 bilhões de dólares para pouco mais de 10 bilhões em menos de dois anos, com impactos na rentabilidade de outros fundos. Em 2012, os recursos dos funcionários do banco, com as ações do grupo, somavam 15 milhões de Reais. Hoje, não passam de R$ 300 mil, segundo o jornal Folha de S. Paulo. Isso é grave, muito preocupante!
O fundo de pensão dos funcionários dos Correios, o terceiro maior do país com 130 mil funcionários, também acumula quedas expressivas: um rombo de 985 milhões de reais, quase R$ 1 bilhão de reais, só nos últimos dois anos. O déficit ocorreu também após investimentos nas ações do grupo EBX e por problemas de avaliação técnica. Para tentar reverter as perdas, os salários dos funcionários dos Correios têm sofrido descontos equivalentes a 3,94% do valor do benefício a ser pago na aposentadoria. Mais uma vez, a corda arrebenta no lado do funcionário, o elo mais fraco desse sistema.
Continua na Parte II
Parte II - Final
Esses dados me obrigaram, em conjunto com o Senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), a convidar também o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, Luciano Coutinho, em requerimento aprovado ontem (17), para explicar as operações de crédito realizadas entre o banco e o grupo de Eike Batista.
Reportagem do Estado de S. Paulo demonstrou que o banco adiou prazos de cobrança e alterou exigências em contratos de financiamentos com empresas de Eike. O empresário pode, inclusive, ser obrigado a devolver blocos para exploração de petróleo, arrematados recentemente pela OGX, caso o pagamento dos lances não seja feito até o prazo de final de agosto, agravando ainda mais a situação dos investidores.
Tão importante quanto os fundos de pensão é a saúde financeira do BNDES, principal instrumento público federal para financiar investimentos importantes na nossa economia. Estamos falando de uma importantíssima fonte de financiamento da infraestrutura nacional que por 60 anos faz parte da história do Brasil. É um patrimônio que precisa ser preservado para garantir a eficiência e o desenvolvimento econômico, social e político do país.
Essa atenção criteriosa é para evitar episódios emblemáticos como o do falido fundo Aerus, sob intervenção judicial, dos ex-funcionários de empresas aéreas, como Varig e Transbrasil, que até hoje lamentam os danos causados. Os mais de 20 mil funcionários que aderiram ao fundo dedicaram parte de suas rendas, ao longo de anos, para compor as aplicações do Aerus. Muitos morreram sem ver a cor do dinheiro que investiram. Em muitos casos, a morte veio mais cedo porque os recursos dedicados à aposentadoria, via fundo de pensão, não retornaram em quantidade suficiente para custear remédios e tratamentos de saúde mais eficazes.
Hoje, inclusive, eu e o Senador Paulo Paim iremos nos reunir com o Ministro Chefe da Advocacia Geral da União (AGU), Luís Inácio Lucena Adams,para tratar dessa lamentável situação que se arrasta por longos 7 anos, sob intervenção judicial.
É um imbróglio previdenciário, sob análise do Supremo Tribunal Federal (STF), que poderia ter sido evitado se as autoridades públicas tivessem prestado a devida atenção aos critérios de gestão e administração financeira do Aerus. Esses erros não podem mais se repetir!
Atualmente, existem no Brasil mais de 100 importantes fundos de pensão, segundo levantamento da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (ABRAPP). É, portanto, um universo importantíssimo de pessoas que investem tempo e disciplina financeira para a realização de sonhos, como a aposentadoria tranquila. Não temos o direito de acabar com as esperanças dos investidores. Zelar pela administração eficiente das finanças públicas não é um favor do parlamentar, é uma obrigação.
Muito obrigada !!!!
(Senadora Ana Amélia)
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