Marcos Cordeiro de
Andrade
Caros Colegas,
Considerando que a Resolução 26,
no que há de nocivo à PREVI, atinge seus cerca de 200.000 participantes e
assistidos, está patente que intentar a via judicial em reparação aos danos
causados não é tarefa a ser abraçada isoladamente por associação de pequeno porte – com menos de 5.000 representados.
Considerando que a FAABB, com suas
afiliadas, representa em tese quase a totalidade das Associações de Aposentados
e Pensionistas dependentes da PREVI, é de se supor que esta teria que arcar com
a responsabilidade de percorrer os caminhos judiciais em todas as instâncias, para
fazer frente à escalada daninha da tal Resolução e, assim agindo, justificar
sua existência.
Considerando que essa mesma
Federação julga-se incapaz de assumir o escopo do intento nas proporções
necessárias, argumentando empecilhos de monta financeira com temor de ser
condenada ao pagamento de sucumbência (numa atitude de derrotismo prévio, pois
só paga sucumbência quem perde), e, como urge a tomada de providências judiciais
eficazes antes que seja tarde demais, há necessidade também premente de se
sedimentar via sólida e confiável para percorrer no sentido que se busca.
Acima de tudo isso, está o entendimento
de que o assunto deve ser entregue a quem entenda da questão e, sobretudo, que
tenha disposição para enfrentar a árdua tarefa sem arrefecer o ânimo desde o
início da contenda, ultrapassando os obstáculos interpostos, notadamente àqueles
já servidos de argumentos para proposição limitada de ação judicial bem posta.
Em que pese a boa vontade e a coragem
com que a AFABB-SP se oferece para cuidar do pleito, melhor será que outras
associações se aliem a ela para somar a representatividade necessária a
impressionar as Côrtes, substituindo o volume que a Federação alardeia ter, mas
que, infelizmente, nesta questão se nega a entrar com peso. Nesse sentido, em
havendo aglutinação de forças, o resultado será o aporte do que essas
associações tenham a oferecer em material humano capacitado e solidez
financeira. Para tanto, formariam um grupo de trabalho tendo à frente o seu
corpo jurídico e os dirigentes que, em reuniões previamente agendadas,
discutiriam os detalhes da operação para avaliar custos, possibilidades de
êxito e imputar responsabilidades. Em não sendo uma questão política, mas de
sobrevivência dos associados e pensionistas como um todo, por certo a adesão
será maciça e a AAPPREVI, sem dúvida alguma, entrará para o grupo.
Nesse entendimento, e vingando a
proposição, ninguém melhor do que Ruy Brito para coordenar o projeto, pois é
notório seu conhecimento das coisas da PREVI e disposição para a luta em nossas
causas. Tanto é que amiúde é solicitado para comparecer em palestras e
manifestações outras, até mesmo no Senado Federal – por mais de uma vez. E note-se,
trabalhando gratuitamente sem nunca se furtar à aceitação de convites da natureza.
Enfim, se não bastassem suas respeitáveis credencias, vale lembrar que ele é
candidato em Chapa da oposição para dirigir os destinos da maior e mais antiga
associação de aposentados e pensionistas oriundos do BB, com mais de 30.000
sócios – a AAFBB. Com ela encabeçando o grupo a ser convocado dificilmente alguém
ficará de fora.
Esse o caminho das pedras, creio,
para entrarmos com força imbatível nos salões da Justiça contra a malfadada
Resolução 26 – sem medo de ser feliz.
Atenciosamente,
Marcos Cordeiro de Andrade
Presidente da AAPPREVI