Caros Colegas
O último dia do ano no nosso
calendário não é maior que nenhum outro. Mas certamente é pequeno para caber
nossas reflexões acerca do que vivenciamos durante o ano que finda. Por mais
cético que sejamos e por mais ranzinza que pareçamos, cada um de nós traz no
fundo do ser o elemento crítico para fazer avaliações. E é comum nos flagrarmos
neste dia sopesando os maus momentos vividos com doentia lástima quando, na
verdade, gostaríamos de somente ter em mente as lembranças boas que sobraram
desde a última passagem de ano.
Tudo que nasce evoca sinônimos de
expectativa, de esperança, de renovação, de superação e do desejo de acerto que
faça esquecer exemplos negativos. Por isso temos por dever fazer desta data uma
plataforma para o salto no futuro próximo, fazendo da visão do passado um
espelho onde somente miremos os bons momentos – fabricados e usufruídos.
Partindo daí, vamos levar para o próximo ano os ensinamentos adquiridos e os
bons exemplos dados. É hora de abandonar as frustrações, o negativismo e a
descrença para sermos capazes de buscar a felicidade almejada nos atos de
bondade e de amor ao próximo, pois o bem atrai o bem.
Deixemos de lado a Teoria do Caos
e as Leis de Gerson e de Murphy, sem tentar superá-las, mas, simplesmente,
fazendo-lhes oposição em paradoxo. Provemos a nós mesmos que quanto mais
arrumadas estiverem as coisas melhor elas evoluirão. Que não precisamos levar
vantagem em tudo, mas só até onde formos merecedores. Que nada é tão bom que
não possa ser melhorado e que nossa consciência é nosso guia a abrir os
caminhos da vida.
Sejamos solidários e
compreensivos para com o próximo. Caridosos na divisão do que nos sobra e
parcimoniosos nas cobranças aos que supomos sejam nossos devedores. Deixemos
como superados os obstáculos interpostos no caminho trilhado, porque eles nos
servirão de incentivo para melhor encararmos os desafios vindouros.
Depois de tudo, chegada a hora da
passagem do ano, demos graças ao Criador por nos tornar mais sábios com a
sobrevida permitida. E façamos dela a motivação para entrarmos no Novo Ano
cheios de compreensão e de amor para dar.
FELIZ ANO NOVO!
Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR), 28 de dezembro
de 2013.
6 comentários:
Marcos,
Que bela reflexão. Mensagem de pura beleza d'alma.
Me orgulho de ser receptor desta verdadeira obra de arte.
Que a Luz ilumine seus passos e de seus familiares.
Luiz Portilho.
Enviado via iPad
2014 e os Bancários.
Por Solonel Jr.
O ano exatamente eu não sei. Soubesse teria ganhado várias vezes em loterias. Mas o cenário é claro. E preocupante, pois vejo que os colegas ainda acreditam que serão bancários para sempre.
E assistem aos absurdos que vem sendo praticados contra os aposentados, bancários que deixaram para eles um Banco rico, ainda humano, apesar dos pesares, e agem como se seu emprego e sua sobrevivência estivessem garantidos.
Este é o perigo. A mudança já é galopante. Os bancos, não só o do Brasil, migraram suas atividades, mantendo a financeira, mas englobando uma série de outras que podem ser resumidas a um só termo - vendedores.
Produtos financeiros, claro, mas junto tem de pacotes de viagem (BB Tour) a Plano de Saúde (Brasil Saúde). Seguros de um modo geral (Brasil Seguros) a Previdência privada (Brasil Prev). Consórcios, desde imóveis até bicicletas e televisões.
De bancário mesmo, pouco, muito pouco vai restar. Os Caixas Executivos, substituídos pelos Terminais de Autoatendimento, serão assim "sucateados" e barateados.
Os Fiscais então, estes fadados ao extermínio. As lavouras serão monitoradas via satélite, se já não o são. Tratores já carregam GPS para sua monitoração. Os bens financiados serão acompanhados por rastreadores ocultos para sua rápida localização.
Os fiscais de cadastro já não se prestam a quase nada, pois atualmente faz-se uma pesquisa na rede e uma análise de crédito. Isso também está com data marcada, já que estão ensinando ao computador distinguir o bom do mau cliente.
Seguros são contratados pela internet, sem a vistoria, em casos de bens recém- adquiridos. Os bens usados certamente perderam valor de seguro. Ou serão muito caro, já que demandam vistorias e avaliações.
As avaliações serão feitas por comparação, na maioria das vezes, sem a presença dos avaliadores, fadados ao sumiço.
Os bancos, que ainda teimam em abrir suas agências somente 6 horas por dia, embora nada justifique isso, pois os malotes deixaram de existir como condição para o funcionamento das agências (on-line), já tem expediente 24 h sem hora extra nem aumento de quadro.
Os malotes já são quase peças de museu, restando ainda pouco uso para os mesmos, mas os "maloteiros" caminham rápido em direção à extinção.
Da mesma forma com que sumiram os operadores de telex, já não se vê datilógrafos nas agências de banco. Nem em suas diretorias. As telefonistas ainda sobrevivem, mas na maioria, estão sendo trocadas pela gravação e atendimento automático, com aquela voz de freio de trem irritante, mas eficiente e barata, segundo os administradores.
Continua na PARTE II
PARTE II - Final
Assim como os telegrafistas, os guarda-chaves - manobravam os trilhos de trens em paradas, os linotipistas, pianistas de cinema, os reveladores de filme fotográfico, ferreiros, foguistas de trem, almocreves - que alugavam animais de carga e guiavam as caravanas pelo interior, os bancários serão lembrados apenas em histórias.
Os diversos Sindicatos dos Bancários terão que se adaptar em Sindicatos de Vendedores em Bancos, com a sigla talvez SIVENDE, pois inexistindo bancários, o que será feito de seus direitos? Alguma semelhança com alguns sindicatos atuais será mera homofonia.
Diante disso, e talvez por isso mesmo, desejo aos que ainda se sentem bancários de verdade, daqueles do meu tempo, um 2014 cheio de esperança, pois ela nunca será derrotada pela ganância nem pela tecnologia. Aos bancários de hoje, espero que identifiquem as mudanças e as ameaças presentes nas inovações que os patrões adquirem a troco "maior conforto ao trabalhador" e eliminem os perigos de suas carreiras. Que 2014 e os adiante mostrem que eu estou totalmente errado em minhas previsões. Tomara que sim.
Solonel Jr
Prezado colega Marcos Cordeiro, saudações cordiais.
FELIZ E ABENÇOADO 2014
Caros colegas, no âmbito da nossa comunidade de inativos do BB, o meu voto, para o novo ano, 2014, é de confiança positiva.
Para que isso aconteça, porém, é preciso toda prudência, diálogo constante, propósitos claros e equilibrados, por todos os envolvidos.
Assistidos e patrocinador, somos parte numa conjuntura instável, grave, complexa, a nível local e internacional.
A selvageria é danosa para todos, está provado!
Mas com esses bons propósitos praticados, tudo poderá correr bem.
Sobretudo, através da FAABB, penso que é preciso que as partes se encontrem mais, bem mais, de modo que o melhor possível seja alcançado e agilizado.
O diálogo civilizado e programático pode abrir caminho para a distensão, tão urgente e inexistente, hoje, na nossa comunidade, predominantemente, de idosos e longevos.
Para que, realmente, dê tudo certo, é essencial, mesmo diante de toda a técnica, a humildade, por todos, para se recorrer à luz do Altíssimo Senhor Que é a fonte de toda a sabedoria, bondade e poder que conduz à verdadeira felicidade que inicia-se aqui, nesta geração e prolonga-se, por toda a eternidade, junto da Sua presença.
Nisso tudo, pois, o meu voto é para um 2014 vitorioso, para todos.
Grato por tudo e segue o melhor PAZ E BEM!
Fernando Lamas
Valinhos(SP)
"LOUVEM A DEUS, no seu templo, no seu poderoso firmamento, por suas façanhas, por sua imensa grandeza, tocando trombetas, com a cítara e a harpa, com dança e tambor, com cordas e flauta, com címbalos sonoros e vibrantes.
Todo ser que respira louve a Javé. Aleluia!"
Salmo 150.
Feliz Ano Novo a todos! Bonita mensagem de nosso presidente Marcos Cordeiro. Para os cristãos, que ainda veem sentido nas festas de Natal e Ano Novo, fé, esperança e caridade nunca podem faltar, mesmo não enxergando nada a um palmo a frente. Afinal, fé é acreditar naquilo que não se vê ...
Mas não deixa de ser triste recebermos uma notícia tão má ( pelo menos para a maioria de aposentados e pensionistas o fim do BET e volta de contribuições soa como catástrofe ) numa época dessas ... Podiam ter antecipado isso para o transcorrer deste ano, de modo que teria dado tempo de se buscar alternativas ou paliativos ( quiçá médicos )... Agora, assim, pela Revista Previ de agosto dar um recado desse naipe! Acho que deveríamos ter sido notificados pessoalmente(até com A.R.) para não deixar nenhuma dúvida ... Mas espero que o ano de 2014 seja benéfico para nós, nem que seja para iniciar uma nova forma de relacionamento com a Previ.
Leia no Blog do Ed:
276. Reanalisando a Reversão de Valores Indireta
Por Edgardo Rego.
http://blogdoedear.blogspot.com.br/
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