Marcos Cordeiro de
Andrade
Caros Colegas,
Se com o BET já era difícil sobreviver com
um líquido no contracheque beirando os três mil reais, imaginem como
será sem ele. Com a agravante de pagar aluguel e não possuir bens para
transformar em dinheiro, pois até o meu pequeno herói de aço foi vendido como
sucata por não poder reformá-lo.
Sem
servir de consolo, reconheço que minha situação financeira não difere muito do
que amargam milhares de colegas aposentados e pensionistas. Tudo porque a
insensibilidade, de mãos dadas com a incompetência, tomou de assalto a direção
da PREVI nos tirando 25% dos benefícios a partir deste janeiro negro. Acresce
que, além da extinção do BET, nos obrigam também a pagar contribuições
arbitrariamente, atropelando o bom senso ao amparo de normas esdrúxulas criadas
para beneficiar o patrocinador.
Sentimentos
de revolta e indignação são poucos para prantear essa catástrofe financeira,
fabricada conscientemente com fins condenáveis. Teria bastado um pouco de
coragem aos “homens” da PREVI, levando-os a agir com hombridade e respeito ao
Estatuto do Idoso e aos Direitos Humanos, e toda essa maldade seria evitada.
Resta-nos
apenas confiar na Justiça Divina e na dos Homens. Com Deus nos entendemos com
entrega em Suas mãos. Mas com a Justiça terrena teremos que agir sem delongas.
Com veemência e bem assessorados, contando com a Ação Judicial da AAPPREVI que
visa corrigir essas impropriedades.
Marcos
Cordeiro de Andrade - Curitiba (PR), 16 de janeiro de 2014.
16 comentários:
Caro Marcos Cordeiro,
O que nos resta cobrar é uma Auditoria Independente na PREVI. Mas que seja um Movimento Nacional. Não terão como negá-la sem uma explicação convincente. Uma Auditoria é a cobrança da verdade o que terá o apôio da opinião pública, da Lei, da mídia, etc. Porque não encabeçá-la? Um abraço, Éder Casal - Vice Presidente para Relacionamento com os Aposentados da AABB Juiz de Fora - MG.
Gostei da ideia de Auditoria. Mas precisamos de muita Sabedoria para descobrir a ação ou providência mais apropriada para aplicar um golpe certeiro e quebrar o orgulho e prepotência do BB, Governo e Sindicatos. Talvez buscando apoio junto ao MPF, Defensorias Públicas, etc. Vi um caso recente de Fundação de renome que o Promotor, que atuava e atua como Curador, ingressou com ação judicial questionando cláusulas do Estatuto da Entidade. No caso da Previ, está evidente que ela faz o que quer ( sob pressão ou não do BB )porque não precisa de dar nenhuma satisfação aos associados, um absurdo!
Nem a ANABB nos dá a devida atenção; vide resposta automática, sem que o destinatário tenha tomado conhecimento:
Resposta da pergunta enviada para o site da ANABB
De:faq@anabb.org.br Para:guisemog@zipmail.com.br Cópia:Cópia oculta:Assunto:Resposta da pergunta enviada para o site da ANABBData:17/01/2014 07:33
Sua resposta foi postada para o seu tema de interesse no Sistema de duvidas do site ANABB.
Pergunta:
Previ/BET - suspensão dos débitos das parcelas dos empréstimos CDCS - Solicitamos dessa Associação gestões junto ao Banco do Brasil no sentido de suspender, por um período de 6 meses, débitos dos CDCs já a partir desse mês, beneficiando a todos os aposentados e pensionistas do PB1 - a exemplo do que fez a Previ com o ES, possibilitando assim que possamos enfrentar a difícil situação em que nos encontramos com a extinção do BET e com a volta das contribuições.
Resposta:
Prezado Alcides, ainda não tem nenhuma ação judicial , ou medida nesse sentido no que diz respeito ao BET. A ANABB está em busca constante do melhor para os seus associados, inclusive realizou reunião com a PREVI para discutirem o fim do beneficio. Segue link extraído com dados da reunião http://www.anabb.org.br/mostraPagina.asp?codServico=4&codPagina=47498 Agradecemos o seu contato.
Nossos sinceros votos de que o Natal seja um momento de paz, esperança e reflexão; irradiando luz, saúde e prosperidade sobre o Ano Novo que se aproxima. Feliz 2014!
e-mail enviado ao BB-Presi, hoje
"Solicitamos autorizar a suspensão dos débitos das parcelas dos CDCs, por um período de 6 meses, a exemplo da Previ com a sus- pensão do ES, possibilitando, assim, que possamos enfrentar a situação decorrente da extinção do BET e da volta das contribuições, evitando a inadimplência em massa.
Confiantes no alto espírito de compreensão e solidariedade da Diretoria do BB, aguardamos com ansiedade a aprovação de nossa solicitação.
Atenciosamente."
EM RESPOSTA A CARTA DA DIRETORIA EXECUTIVA DA PREVI.
Por Holbein Menezes.
Fortaleza (CE), 17 de janeiro de 2014.
Sem vocativo.
O sei-lá-o-quê apócrifo que se me foi enviado pela Diretoria Executiva dessa Caixa, sem data nem particularização – por isso que não se proclama “carta”, nem “aviso”, ou “resenha”, ou “relatório” – essa “coisa” tal como me chegou representa no mínimo comportamento deseducado e abusivo senão autoritário de os Dirigentes dessa Instituição. Pois com essa incivilidade Vossas Senhorias se arrogam o direito de adentrar meu lar para perturbar meu sossego de nonagenário. Direito que lhes não conferi, em absoluto, e por justa razão: pelo autoritarismo que há caracterizado Vossa gestão.
Aliás, tal “comunicação” – chamemo-la assim – fez-me recordar com amargura a figura de um certo líder de um partido político do qual fui abnegado filiado durante quinze anos – Luiz Carlos Prestes – para quem as situações de insucessos da Agremiação da qual era o Chefe Absoluto (e foram muitos os insucessos!) se deviam aos erros do partido, nunca e jamais as suas dele Prestes ideias e resoluções; e, devido a esse convencimento autolátrico e quiçá messiânico, jamais praticou a salutar e democrática autocrítica!
Narcisismo paroxítono: espelho meu, espelho meu, haverá “outros” mais sabidos do que nós da Diretoria Executiva?
Pois. Essa Diretoria Executiva de forma semelhante ao “culto” do Cavaleiro da Esperança, e, também, tal Pilatos (e que o Diabo não se apiede de Vossas almas perversas), lava as mãos como se não fossem Vossas Senhorias os principais responsáveis pela situação criada pelo cenário previsível do jogo da Bolsa de Valores. Não obstante, descerimoniosamente proclamam “... é fruto das dificuldades conjunturais enfrentadas pelo mercado de capitais...”. Isto é, em outras palavras: não é fruto de nossas decisões factuais de participar com o dinheiro alheio do jogo de azar da Bolsa, e sim de um subjetivo e imaterial “... quadro conjuntural...”.
Assim é muito fácil – e cômodo, e, convenhamos, “esperto” mercê dos altos pró-labores usufruídos e a usufruir sem perdas nem diminuições nos jetons de Vossas Senhorias, os membros dessa Diretoria Executiva –, assim é fácil administrar um Fundo de Pensão: qualquer insucesso, cherchez la femme. E a la femme dá-se o apelido genérico de “... quadro conjuntural...”.
Continua na PARTE II
PARTE II - Final
Na singeleza de minha ignorância atuarial pergunto: por que não se aplicou na Bolsa apenas em papéis do Banco do Brasil, Petrobrás, Vale etc., que variaram ma non troppo. Ou, prioritária e maiormente, por que não se aplicou em bens imóveis que só se valorizaram (e muito!) durante o ano de 2013? Ou no financiamento de imóveis para os participantes, um, dois, três, quantos a margem consignável de cada participante comportasse; ou no Empréstimo Simples cuja inadimplência é quase nula?
Por favor, Senhores, sem chavões atuariais! Nem se escudem nas normas e resoluções gerais da PREVIC, que não rege tão só a Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – esta uma organização particular e específica e peculiar e até sui generis – mas todo um conjunto de instituições previdenciárias tão diferentes e desiguais e dessemelhantes entre si.
Cáspite! Essa Diretoria Executiva está careca de saber, mais que nenhum outro núcleo, que o Plano de Benefício 1 é finito e está encerrado (ou previsto para encerrar-se definitivamente aí pelo ano 2080); ora, e se, segundo os Senhores, o Plano de Benefício 1 “... permanece superavitário e sem riscos para seu equilíbrio e solidez...” ; portanto, se sua do Plano de Benefício 1 situação é de “equilíbrio e solidez” não obstante a ameaça de perda parcial em perspectiva no arriscado jogo da Bolsa de Valores, como justificar senão com a verborragia burocrática das autoridades financeiras e previdenciárias estatais – gerais posto que imateriais e infactíveis, abstratas e inócuas – como justificar qualquer diminuição de benefícios de um plano que, em que pese as incertezas do jogo da Bolsa, “... permanece superavitário e sem riscos para seu equilíbrio e solidez”?
A “coisa” que o Senhores dessa Diretoria Executiva enviaram-me simula veracidade, portanto, é falácia. Joga com números, e prováveis números, e não com a realidade; porquanto a realidade é o equilíbrio e solidez do Plano de Benefício 1 para a perspectiva até 2080, quando se finda; com o jogo da Bolsa ou sem ele: até 2080!
Ou tudo isso são palavras, nada mais que palavras? Na verdade, na verdade, fico-me cá cismarento...
E, por fim, têm Vossas Senhorias a desfaçatez de se “... solidarizar com todos os participantes nesse momento” em que, por incompetência Vossa e má gestão da coisa alheia, são compelidos a nos subtrair em média 20% do que nossa poupança há gerado, e continuará a gerar; nossa poupança, Senhores! Nossa, dos finitos participantes do Plano de Benefício 1 que deixarão de existir aí pelo ano 2080.
Para quem estão a guardar zelosamente o rico e sólido patrimônio do Plano de Benefício 1? Para o patrocinador? É isso, Dan, você que é o favorito do patrocinador?
Melhor teria sido para nós ambos não tivessem Vossas Senhorias “contaminado” minha residência com vossas aleivosias.
Sem saudações.
Holbein Menezes.
Holbein Menezes
Tive um colega cearense tão inteligente quanto você. Ele era também Menezes, irmão de outro gênio, o primeiro era Francisco e o segundo era Paulo. Paulo, Francisco e Holbein, três gênios, todos Menezes. Por que não me deram também o complemento nominal Menezes? Caramba!... Que destino infeliz!...
Edgardo Amorim Rego
17/01/2014
Crédito da suspensão de cobrança de janeiro do ES será na próxima terça-feira, 21/1
Participantes que solicitaram a suspensão das prestações do Empréstimo Simples até às 16h de 17/1 terão créditos referentes ao mês de janeiro efetuados em conta corrente.
Fonte: Site da PREVI.
ANABB reajusta as mensalidades
A partir de janeiro, a mensalidade da ANABB será reajustada para R$ 33,52 (trinta e três reais e cinquenta e dois centavos) para sócios efetivos e de R$ 16,76 (dezesseis reais e setenta e seis centavos) para contribuintes externos (sócios parentes). O reajuste leva em consideração o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado do período de janeiro a dezembro de 2013, que foi de 5,56%. Fonte: Site da ANABB.
OBSERVAÇÃOES do Blog: A AAPPREVI cobra apenas R$ 11,50 de mensalidade.
AUDITORIA - Penso que uma auditoria independente seria oportuna, uma vez que não temos mais acesso adequado às contas do Fundo. Seria, entretanto, totalmente necessária a independência dos auditores.
Ilustríssimo Presidente MARCOS CORDEIRO:
INTRODUÇÃO – Ontem (16.01.2014), às 21:00, estava eu assistindo a TV SENADO, mas o programa estava tão soporífero, que adormeci profundamente. Em 17.01.2014, acordei às 02:12 horas da madrugada (sou eu e policial americano para gostar de olhar as horas no relógio). Ainda sonolento, estava tateando o controle remoto para desligá-la, quando ouvi uma voz vinda de suas profundezas dizendo: ATÉ AGORA O BANCO DO BRASIL SÓ USOU DUAS VEZES O VOTO DE MINERVA. O sono passou imediatamente. Era o “inolvidável” Dr. MARCEL JUVINIANO BARROS (deixo de elogiar essa criatura, para não ter de ser enquadrado no Código Penal Brasileiro). Logo, logo, vi tratar-se de AUDIÊNCIA PÚBLICA, com os representantes dos Fundos de Pensão PREVI, PETROS, FUNCEF e POSTALIS, conduzida pela insigne Senadora gaúcha Dra. ANA AMÉLIA LEMOS (a mesma já está a merecer de nós, honras e homenagens públicas, pois na Audiência demonstrou sobejamente ser “defensora ardorosa” e “intransigente” dos Fundos de Pensão, sobretudo da PREVI (Fiquei de 02:12 até 03:44 horas que foi o final).
FIM DO BET - Explicando-se perante à Comissão, informou tudo aquilo que consta no “site” da PREVI e em outros normativos, sem nada mais acrescentar. Informou que NÃO DEVERIA SER MORTO QUANDO FOSSE APRESENTAR OS RESULTADOS NOS DIVERSOS ESTADOS (o que acredito não tenha coragem de fazer); QUE NÃO FIZESSEM COMO GENGIS KAHN, QUE COSTUMAVA MATAR OS MENSAGEIROS QUE TRAZIAM MÁS NOTÍCIAS (Não foi só esse bárbaro, mas também vários reis da Antiguidade e vários Senhores Medievais).
RESPONSABILIDADE CIVIL DE PRESIDENTE/DIRETORES/CONSELHEIROS E ADMINISTRADORES – Os mesmos não foram causadores do DÉFICIT. NÃO AGIRAM COM DOLO OU MÁ-FÉ. Foram as contingências econômicas atuais as causadoras do prejuízo. Não poderiam ser penalizados e terem seus bens indisponíveis.
TETO – Disse que o teto, foi estabelecido pelo BB GULOSO. O PREVI FUTURO TAMBÉM NÃO TEM TETO. Disse que o maior salário era de R$ 34.000,00 e não de R$ 45.000,00. Representava 90% do salário do Presidente do BB, que é de R$ 55.000,00. A conta não fecha mas a Senadora nada comentou.
PROCESSOS CONTRA A PREVI – Disse existir atualmente 28.000 questões contra a PREVI, versando sobre os mais variados assuntos. Falou que aqueles que ingressaram com o RENDA MÉDIA INICIAL, ESTAVAM TENDO SEUS BENEFÍCIOS DIMINUÍDOS. DISSE QUE ERA UMA TIRO NO PÉ, POIS AS “DESPESAS DE JUDICIALIZAÇÃO” SERIAM PAGAS POR NÓS.
IIª PARTE
CESTA ALIMENTAÇÃO – Disse que a PREVI continuaria buscando a recuperação dos valores pagos, pois esse benefício só é devido a trabalhadores da ativa. Disse que o assunto tinha sido objeto e decidido em Assembléias Sindicais.
PETROS/FUNCEF/POSTALIS – Todos falaram do desastroso caso do AERUS e suas dantescas consequências sociais. Todos foram unânimes em afirmar que TODOS OS FUNDOS TIVERAM INCONMENSURÁVEIS PREJUÍZOS NA BOLSA DE VALORES, PRINCIPALMENTE COM ÀS AÇÕES DO “ESCROQUE” EIKE BATISTA. Disseram ainda que 2014 seria um ANO SOMBRIO. O do POSTALIS disse que os Fundos não iriam apresentar suerávit antes de 2018.
PREVIC e ANAPAR - Mudei radicalmente de opinião sobre essas Entidades e seus Diretores; passarei doravante a defendê-los e ajudá-los no que estiver ao meu alcance. Quando já ao final a Ilustre Senadora franqueou a palavra, disse que só poderia ATENDER UMA DE 200 PERGUNTAS EXISTENTES, FORMULADAS POR AQUELES QUE ASSISTIAM À AUDIÊNCIA. O Dr. MARCEL, com a brutalidade que lhe é peculiar, ao ver que a pergunta versava sobre o FIM DO BET DISSE: — Essa pergunta só pode ser tua não é CARVALHO? E repetiu o que acima havia dito. A Dra. CLÁUDIA RICALDONI, com sentida emoção, entre outras coisas disse que os Fundos deveriam ter um PISO e UM TETO. Como as aposentadorias são calculadas geralmente pelos últimos 36 meses, havia flagrantes injustiças, pois havia trabalhadores, que por má sorte, depois de haverem contribuído na maior faixa, perdiam seus cargos prestes a se aposentar e o benefício ficava extremamente reduzido. Ocorria também o contrário, a pessoa contribuía pouco mas dava sorte no final e aposentava-se com uma gorda e substancial aposentadoria. Disse que não entrássemos em pânico, mas 2014 SERIA TERRÍVEL.
Aqui termino. Audiência deve estar disponível na TV SENADO.
RENATO AUGUSTO PEREIRA SILVA – João Pessoa – (PB), 19 de janeiro de 2014 – matrícula 8.531.900-7
REFLEXÃO sobre a PREVI. ( Ou Verba volant, scripta manent.Tradução: As palavras voam, os escritos permanecem.)
Por Holbein Menezes, nonagenário.
Já me acudira a idéia – e até a expus de forma um tanto pálida num texto anterior para os grupos-bb –, sim, já meditara sobre a possibilidade do Dan (segunda voz da “dupla” Dida & Dan), e seus companheiros no atual mando na PREVI (inclusive os “eleitos”), com suas resoluções perversas inda que sui generis de assistência aos previdenciários (e, também, de sentido especulativo não disfarçado), estarem esses senhores a “trabalhar” sub-repticiamente no interesse do lucro máximo dos acionistas majoritários do BB, os grandes capitalistas tupiniquins e o “pantagruélico” governo do PT.
Posto que só tal comportamento justificaria a preferência da atual Diretoria Executiva da PREVI, e de Vossa Senhoria em particular, Sr. Dan (da dupla Dida & Dan), preferência pelo investimento em papéis da Bolsa – Bolsa que é um jogo, e sempre foi, mas nas difíceis condições do Mundo capitalista de agora, em crise profunda sem vislumbre de luz na saída do escuro túnel, passa a Bolsa a ser um perigoso jogo com roleta “viciada”. E o Senhor sabe que assim é, “presidente” Dan – da dupla Dida & Dan. E foi por isso que repeli em carta registrada o “não-sei-o-quê” expediente (“expediente” é a própria cara dos burocratas tupiniquins!), “expediente” titulado de “Período de distribuição de superávits chega ao fim”, uma epígrafe inexata e imprecisa e vazia de conteúdo mas prenhe de elementos angustiantes e cruéis.
Ora, comparando o conteúdo da agora “subliminar comunicação” da Diretoria Executiva da PREVI, e confrontando-a com a sinopse, em entrevista, do Diretor ou ex, Renê Sandra – responsável durante os muitos anos pela aplicação dos recursos do Plano de Benefício 1 – “retrato breve” esse publicado em um número da Revista PREVI faz algum tempo, na qual o Diretor destacou a “importância da diversificação, de termos outras modalidades de investimentos que nos permitam reduzir o impacto em nossas reservas em um momento conturbado na Bolsa” (grifo meu, HM); ora, confrontando o teor da “comunicação” de agora com a “fala” em entrevista do citado Diretor, fico sem saber o que de fato está a ocorrer na PREVI, isto é, onde se esconde o gato ou... ou, se assim os leitores venham a entender, o adjetivo relativo respectivo.
Pelo que se proclamava alto e bom som da experiência em aplicações do Diretor Sandra, é possível supor-se, com alto grau de possibilidade, que já naquele momento a Diretoria Executiva da PREVI sabia que não se tratava de apenas “um momento conturbado na Bolsa”; sabia a Diretoria Executiva que era muito mais que isso, era a perspectiva já quase materializada do terrífico craque (Houaiss: craque = exprime ruído ou estrondo característico de algo que estala ou se quebra). Ou seja, a consubstanciação do modelo perverso do capitalismo financeiro que “estala ou se quebra”, levando consigo as estruturas frágeis das democracias representativas. E isso não era, desafortunadamente, “momentoso”. Desgraçadamente não era nem foi!
A PREVI, a PREVI que o Senhor Dan (da dupla Dida & Dan) dirige mostrou-se míope ou mesquinha ou “parcimoniosa” ou “cautelosa” (as aspas são a parte perversa desses adjetivos) em investir em outras modalidades e, em especial na modalidade do Empréstimo Simples que é aplicação democrática do interesse de TODOS os previdenciários da PREVI, investimento sabidamente de risco quase zero, repito, por isso que com inadimplência inexpressiva. [Talvez porque o Sr. Dan (da dupla Dida & Dan) e seus dele colegas da Diretoria Executiva (elects including) não obtenham ganhos adicionais pecuniários pessoais nenhuns com o Empréstimo Simples... Por isso preferem aplicar a nossa poupança no arriscado jogo da Bolsa, ou em a loucura de “salvação” da “doidice esperta” que foi a Costa do Sauipe..., “doidice” nunca desejada apurar quem culpado foi!?) Elementar, “presidente” Dan (da dupla Dida & Dan)!
Continua na PARTE II
PARTE II - Final
Junte-se esse fato às manobras subterrâneas de entregar de bandeja ao Banco do Brasil o verdadeiro “filão de ouro”, até diria mais, o filé mignon dos investimentos em pessoas físicas que é o Empréstimo Simples, e até sugerir ao Banco “criar”... pois é, “criar” a modalidade do “Empréstimo Salário Simples” com taxa de juros a 1,89% ao mês, mais uma taxa para um seguro por morte, mas com um único limite: o permitido pela margem consignável de 30%! Sugestão para prazo (???): de acordo com o interesse do tomador. Enquanto o nunca saudoso Sr. Sasseron, ex-diretor de seguridade (que aqui vai em minúscula pelo “merecimento”... que mereceu seu “caráter perverso”) “inventava” e a Diretoria Executiva aprovava uns penduricalhos ruinosos aos mais idosos, os quais passariam a pagar encargos que ultrapassariam os custos cobrados pelo BB (um banco comercial, não um órgão previdenciário dos); e manteve o prazo anterior, de 96 meses, o que se configura um ato de perversidade, cruel avanço sobre os magros bolsos de velhinhos e velhinhas.
Ao arrepio, veja só! em confronto, Senhor Dan (da dupla Dida & Dan), em confronto direto contra a letra e o espírito da Lei 10.741, de 1º/10/de 2003, o conhecido Estatuto Nacional do Idoso que, em seu Art. 3º, parágrafo único, item III, diz taxativamente: “III – destinação privilegiada de recursos públicos (Houaiss: público = relativo ou pertencente a um povo, a uma coletividade) nas áreas relacionadas com a proteção ao idoso; (grifo meu, HM).
Ora, a resolução de então da Diretoria Executiva da PREVI, ignorando ou desconsiderando a Lei 10.741 estabeleceu, entre outras maldades, a seguinte (além do que se constitui tal resolução, ela em si, um ato discriminatório!):
• Segmentação em três faixas etárias de cobrança de taxas para composição do Fundo de Quitação por Morte: 0,7% a.a. para os participantes com idade até 59 anos, 1,2% a.a. para participantes com idade de 60 a 69 anos e de 2,5% a.a. para participantes com idade a partir de 70 anos.
Regulamentação essa que, na prática e do ponto de vista do Estatuto Nacional do Idoso, discrimina por idade os previdenciários e, brutal e perversamente penaliza os mais velhos... com encargos maiores! Esquecidos (ou menoscabando), os Srs. da Diretoria Executiva da PREVI, então liderados pelo Sr. Sasseron, que a Lei 10.741 estatui que se os nossos direitos de idosos “forem ameaçados ou violados”... “em razão de sua (nossa) condição pessoal” de idosos (como é o caso da regulamentação acima citada), cabe aos infratores (Art. 4º: “Nenhum idoso será objeto de qualquer tipo de negligência, discriminação (grifos meus, HM), violência, crueldade (idem) ou opressão...”,) cabe aos infratores, no caso o Sr. Sasseron e toda a Diretoria Executiva da PREVI, punições “na forma da lei.”.
Afirmo, Sr. Dan (da dupla Dida & Dan) e demais “Senhores” da Diretoria Executiva da PREVI (aliás, juro pela minha condição de macróbio nonagenário, e um dos, talvez, algumas dúzias de previdenciários noventões, ainda vivo – e no meu caso, lúcido – remanescente da época pré-67) juro, repito, que nunca fiz campanha contra a entidade PREVI, e nunca entrei com qualquer ação judicial contra ela. Porque não cometo o crime de autofagia posto que a PREVI é muito mais minha do que de vocês rapazes da atual Diretoria Executiva; fiz muito mais para consolidá-la dos que vocês moços da atual Diretoria Executiva. É só darem-se ao trabalho de conhecer a História da Caixa de Previdência a partir dos anos de 1956 até 1960, e saberão que aqui estou a referir-me a fatos, como a construção da sede de Botafogo.
Por fim e por que aplicar em “renda variável” na atualidade de crise do capitalismo mundial? Não se constitui essa “sabedoria” crime de masoquismo, de gostar de viver perigosamente, já estudado por Sigmund Freud como neurose de autoflagelação?
Pense bem sobre essas reflexões, Senhor Dan (da dupla Dida& Dan.)
Leia no Blog do Ed:
282. Insistência Justificável
Por Edgardo Rego
http://blogdoedear.blogspot.com.br/2014/01/282-insistencia-justificavel.html
21/01/2014
Contraf-CUT discute com Previ questões que preocupam participantes
A Contraf-CUT, federações e sindicatos, assessorados pela Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), se reuniram com a Previ nesta terça-feira (21), na sede do fundo de pensão no Rio de Janeiro, para buscar informações a respeito do fim do pagamento do Benefício Especial Temporário (BET), volta das contribuições no Plano 1, dados sobre os números e investimentos dos planos e sobre o estabelecimento de um teto de benefícios na Previ.
A reunião contou com a presença do presidente da Previ, Dan Conrado, e dos diretores eleitos Marcel Barros, Paulo Assunção e Vitor Paulo, e dos indicados pela patrocinadora, Marco Geovane e Emilio Mairynk (em exercício).
Pela parte dos trabalhadores, além das representações das entidades sindicais da Comissão de Empresa, participou também Rafael Matos, representante eleito pelos trabalhadores no Conselho de Administração do Banco do Brasil (Caref).
Fonte: Site da Contraf-CUT.
Leia na íntegra:
http://contrafcut.org.br/noticias.asp?CodNoticia=37144
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