sábado, 7 de junho de 2014

Nomes sem caras



Marcos Cordeiro de Andrade

Caros Colegas,

De há muito buscávamos destronar quem ocupava lugares indevidamente no nosso Fundo de Pensão. E a conquista se deu, por fim.  Não cabe aqui avaliar o caráter de quem saiu nem de quem lá ficou por mais algum tempo. E muito menos o de quem entra. O certo é que se abriu uma brecha no até então intransponível muro que cercava o poder no Mourisco - e por ela nos esgueiramos para ocupar espaços pretendidos. Cabe-nos agora consolidar a ocupação aceitando os nomes sem as caras que carregam – ou as caras sem os nomes que tenham. Tenhamos como impessoais todos os empossados, mas nem por isso longe de exigir que se postem a nosso serviço como se nossos empregados fossem, pois fomos nós, associados da PREVI, que os colocamos nas alturas alcançadas para cuidar direito do que é nosso.

Não importa se o voto dado visava essa ou aquela chapa, mas importa sim, e muito, que a soma dos votos vencedores tiveram o respaldo de outros necessários para promover a mudança festejada. E, ao final, o que se viu foi a vitória da “oposição” imbuída do propósito a que se chegou – recolocar a PREVI a serviço de quem a fez.

Foram votos amealhados que se juntaram para o formidável feito, restando agora se somar mais um voto por cada eleitor para que os eleitos possam trabalhar em paz – o de confiança. E assim, no sossego das suas consciências exitosas, avaliem como e por onde começar para por em prática o prometido na campanha, razão primeira da sua eleição. Mas nem por isso precisamos lhes dar muito tempo, até porque, no topo da pirâmide formada há pessoas experientes para bem desenvolver as tarefas que as esperam. E todos sabiam que, em lá chegando, teriam seus atos e atitudes monitorados com lente de aumento. Além do que, inteirados da responsabilidade imposta mesmo com voto indireto, certamente honrarão a escolha por reconhecerem, também, que não terão outra chance para desempenhar tão nobre papel se falharem nesta empreitada. Sejamos críticos exigentes, mas com parcimônia, pois mais ajuda quem não atrapalha. A disputa acabou e com ela o metralhar do fogo amigo.

Agora é esquecer posturas conflitantes fazendo os olhares convergir para o mesmo foco. E ladear quem pretenda consolidar o objetivo determinado. Eles sabem o muito que esperamos seja feito. Não é tarefa fácil, mas, uma vez aceito o desafio com promessas escritas, não há como negacear o acordado ou tergiversar. A partir de agora deles esperamos muito, porém não mais do que prometeram fazer. Tanto é que não custa lembrar algumas prioridades: BET, ES, Reajustes de Benefícios, 100% para Pensionistas, P-220, Reforma do Estatuto – isso, para início de conversa. E olhem que não é tanto assim. Nem é mais do que precisamos e pelo que estamos à espera há duas décadas.

É fazer e fazer. Simples assim, pois, como se diz na minha terra: “Quem não pode com o pote, não pega na rodilha”.

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR), 07 de junho de 2014.
www.previplano1.com.br

3 comentários:

Marcos Cordeiro de Andrade disse...


Para reflexão.

“Lendo os jornais, observo o desenrolar de outros tipos de guerra. Guerra pela demarcação geográfica, guerra pelo petróleo, guerra pela autoridade.”

Leiam "Guerras e guerras"

por Tom Coelho, de onde foi extraído esse trecho.

http://somostodosum.ig.com.br/clube/c.asp?id=39380

Marcos Cordeiro de Andrade disse...

Leia no Blog do Ed:

289.O Mandamento Constitucional do Pleno Acesso

Por Edgardo Rego.

http://blogdoedear.blogspot.com.br/2014/06/289o-mandamento-constitucional-do-pleno.html

Blog do Ed disse...

Amigo Marcos
Gostei do que escreveu. É isso, guiados pelo correto conceito de Previdência Social.
Edgardo Amorim Rego