Marcos Cordeiro de
Andrade
Caros Colegas,
De há muito buscávamos destronar
quem ocupava lugares indevidamente no nosso Fundo de Pensão. E a conquista se
deu, por fim. Não cabe aqui avaliar o
caráter de quem saiu nem de quem lá ficou por mais algum tempo. E muito menos o
de quem entra. O certo é que se abriu uma brecha no até então intransponível
muro que cercava o poder no Mourisco - e por ela nos esgueiramos para ocupar
espaços pretendidos. Cabe-nos agora consolidar a ocupação aceitando os nomes
sem as caras que carregam – ou as caras sem os nomes que tenham. Tenhamos como
impessoais todos os empossados, mas nem por isso longe de exigir que se postem
a nosso serviço como se nossos empregados fossem, pois fomos nós, associados da
PREVI, que os colocamos nas alturas alcançadas para cuidar direito do que é
nosso.
Não importa se o voto dado visava
essa ou aquela chapa, mas importa sim, e muito, que a soma dos votos vencedores
tiveram o respaldo de outros necessários para promover a mudança festejada. E,
ao final, o que se viu foi a vitória da “oposição” imbuída do propósito a que
se chegou – recolocar a PREVI a serviço de quem a fez.
Foram votos amealhados que se
juntaram para o formidável feito, restando agora se somar mais um voto por cada
eleitor para que os eleitos possam trabalhar em paz – o de confiança. E assim, no
sossego das suas consciências exitosas, avaliem como e por onde começar para
por em prática o prometido na campanha, razão primeira da sua eleição. Mas nem
por isso precisamos lhes dar muito tempo, até porque, no topo da pirâmide
formada há pessoas experientes para bem desenvolver as tarefas que as esperam.
E todos sabiam que, em lá chegando, teriam seus atos e atitudes monitorados com
lente de aumento. Além do que, inteirados da responsabilidade imposta mesmo com
voto indireto, certamente honrarão a escolha por reconhecerem, também, que não
terão outra chance para desempenhar tão nobre papel se falharem nesta
empreitada. Sejamos críticos exigentes, mas com parcimônia, pois mais ajuda
quem não atrapalha. A disputa acabou e com ela o metralhar do fogo amigo.
Agora é esquecer posturas
conflitantes fazendo os olhares convergir para o mesmo foco. E ladear quem
pretenda consolidar o objetivo determinado. Eles sabem o muito que esperamos
seja feito. Não é tarefa fácil, mas, uma vez aceito o desafio com promessas
escritas, não há como negacear o acordado ou tergiversar. A partir de agora
deles esperamos muito, porém não mais do que prometeram fazer. Tanto é que não
custa lembrar algumas prioridades: BET, ES, Reajustes de Benefícios, 100% para
Pensionistas, P-220, Reforma do Estatuto – isso, para início de conversa. E olhem
que não é tanto assim. Nem é mais do que precisamos e pelo que estamos à espera
há duas décadas.
É fazer e fazer. Simples assim, pois, como se diz na minha
terra: “Quem não pode com o pote, não pega na rodilha”.
Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR), 07 de junho de 2014. www.previplano1.com.br
Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR), 07 de junho de 2014. www.previplano1.com.br
3 comentários:
Para reflexão.
“Lendo os jornais, observo o desenrolar de outros tipos de guerra. Guerra pela demarcação geográfica, guerra pelo petróleo, guerra pela autoridade.”
Leiam "Guerras e guerras"
por Tom Coelho, de onde foi extraído esse trecho.
http://somostodosum.ig.com.br/clube/c.asp?id=39380
Leia no Blog do Ed:
289.O Mandamento Constitucional do Pleno Acesso
Por Edgardo Rego.
http://blogdoedear.blogspot.com.br/2014/06/289o-mandamento-constitucional-do-pleno.html
Amigo Marcos
Gostei do que escreveu. É isso, guiados pelo correto conceito de Previdência Social.
Edgardo Amorim Rego
Postar um comentário