Marcos Cordeiro de
Andrade
Caros Colegas,
A Copa do Mundo de Futebol 2014 segue
seu curso embalado em certezas e surpresas ditadas pela lógica do esporte. De
lamentar que se desenrole ao sabor de ditames que tolhem a espontaneidade do
povo brasileiro e sua paixão pelo futebol. Tudo nela serve para obscurecer a nossa
expressividade ímpar, lembrando que já no início nos apresentou mal aos olhos
do mundo com o que foi a cerimônia de abertura, camuflada dentro de um
espremido e ridículo espetáculo entregue a “carnavalescos” estrangeiros e que,
assim, exportou uma mentirosa exposição da realidade brasileira.
A partir daí, em estádios
impecavelmente “europeizados” feitos com acomodações estilizadas para abrigar
bundas estrangeiras, o espetáculo das partidas se desenvolve ao sabor do
controle dos organizadores igualmente alienígenas. Por sorte esqueceu-se de
colocar um colete FIFA em cada um dos torcedores a lembrar de que também teriam
que cumprir sisudas ordens. E, graças a essa falha organizacional, aí, e somente
aí, pode-se saber que se trata de espectadores que se portam como brasileiros –
pela variedade de cores no vestir e no entusiasmo das brincadeiras encenadas,
destoando apenas da irrepreensível postura dos japoneses presentes que,
voluntariamente, limpam depois a sujeira produzida nos lugares ocupados – por eles
e por seus vizinhos brasileiros.
Pena que essas bilionárias casas
de espetáculos custeadas com dinheiro do povo não terão público para enchê-las
em dias de futuros jogos regionais. Mas, quem sabe, o governo tenha financiado
essas obras em tamanho suficiente para amparar desabrigados de próximas e
corriqueiras catástrofes ambientais. E todo esse dobrar de joelhos se deu, ou
se dá, por conta da subserviente postura das autoridades que deveriam cuidar do
assunto preservando nossa soberania e, acima de tudo, nossa identidade
cultural.
Pior que tudo isso, e o mais
revoltante no contexto, diz respeito à permissividade com que lidam com nossas
crianças, robotizadas e travestidas de infantes de primeiríssimos mundos.
Tivessem os organizadores da poderosa FIFA (dona absoluta desses pedaços do
Brasil) se espelhado nas cerimônias de abertura das partidas dos nossos
campeonatos, teriam permitido que as crianças acompanhassem os jogadores do
modo próprio como se comportam pelo Brasil afora. Nessas ocasiões, é belo ver
como elas entram em bandos e, como abelhas grudadas no mel, seguem agarradas
aos seus ídolos como a levá-los pelas mãos em alegre corrida até o meio do
gramado. E nesses inocentes cortejos pode-se sentir a miscigenação do nosso
povo e seu modo de ser, único na composição de raças e no trajar. Por isso,
nestes jogos da Copa do Mundo no Brasil, preferiria vê-las sem o ridículo
uniforme FIFA que em nada lembra as cores do Brasil e dos nossos times, pois é
triste ver como ensacam nossas crianças em embalagens para visão do resto do
mundo, com severas ordens de comportamento a segurar mãos também bem
comportadas, donas de rostos que raramente se dignam devolver inocentes olhares
de admiração, que dirá um afago como se eles fossem igualmente humanos
liberados para tal. Mas, fazer o que? É obediência ao Padrão FIFA que nossos
governantes aceitaram em troca sabe-se lá do quê.
Repito que preferiria não ver
nossas crianças submetidas a esse vexame, mas, diferentemente daquilo que com
elas estão fazendo, melhor seria despojá-las de talhados uniformes e deixá-las
entrar em campo trajando as simples e asseadas roupas do dia a dia; descalçá-las
das chuteiras de marca e permitir que ostentassem nos pés seus próprios
sapatos, tênis, sandálias ou mesmo alpercatas de rabicho; deixar que suas
vestimentas não fossem o fardamento de duvidosas cores, mas simples e diários
calções e camisetas; que respeitássem seus cortes de cabelo acompanhando a moda
de cada um, alisados com gel ou despenteados, lisos, encaracolados ou crespos.
E que seus rostos – e principalmente eles, os rostos – fossem nomeados
aleatoriamente para lembrar o nosso povo; que entre eles não se excluíssem pessoas
de cor para que apresentassem a essência da nossa raça brasileira, que não se
envergonha de mostrar a sua verdadeira cara. Nesse ponto, parece até que a FIFA
acredita que no Brasil os futuros discriminados racialmente já nascem adultos,
destinados a sofrer ataques racistas pulando as penalidades inscritas na cartilha
dos Direitos da Criança e do Adolescente, e subordinados à defesa ao amparo da
Lei Afonso Arinos – por sua própria conta e risco.
Do meu lado, entendo que um país que sente vergonha das suas
crianças jamais terá um futuro de que se orgulhar.
Resta lembrar que não temos
crianças Padrão FIFA e, tirando os demais senões, a Copa do Brasil 2014 está agradando
ao mundo. Somente não sei se está agradando aos brasileiros. Mesmo assim,
melhor seria que não fosse chamada de Copa do Mundo FIFA.
Viva as crianças do Brasil!
28 comentários:
Caro colega Marcos Cordeiro, saudações cordiais.
Viva, mesmo, as crianças do Brasil!
Eu torço pelos canarinhos e acredito na sua superação. A nossa geração, em sua maioria, honesta, trabalhadora, hospitaleira, religiosa e pacífica, merece que o feito histórico do hexa aconteça aqui, há poucos metros dos olhos.
Fora das "Arenas", a próxima reunião ordinária da Diretoria da Previ, dia 24, próxima terça, será última, antes da mensal do CD. Renovamos todos as esperanças de anúncio de propostas ou mesmo definições que aliviem o retorno da cobrança do ES, em julho.
Grato por tudo e até segunda, se Deus quiser.
PAZ E BEM!
"Ó Deus, cria em mim um coração puro e renova no meu peito um espírito firme."
Salmo 51(50).
Extraído do site da ANAPAR.
Relator do PLP 161 mantém paridade na gestão e proibição de devolver superávit a patrocinador
Apresentado pelo deputado federal Ricardo Berzoini (PT-SP) e elaborado em conjunto com a ANAPAR, o projeto de Lei PLP 161, de 2012, recebeu no dia 04 de junho parecer favorável do relator deputado Rogério Carvalho (PT-SE) na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados. O parecer recomenda a aprovação de substitutivo que incorpora a grande maioria das proposições iniciais.
Veja os pontos principais do substitutivo do relator, incorporados do PLP 161:
• Proíbe a devolução de valores de superávit aos patrocinadores.
• Estabelece a paridade entre representantes dos participantes e dos patrocinadores no conselho deliberativo, conselho fiscal e diretoria executiva de todos os fundos de pensão.
• Alterações de regulamento de plano e de estatuto deverão ser precedidas de consultas entre patrocinadores e entidades de classe dos participantes.
• Aumenta o poder de fiscalização e atuação do conselho fiscal.
• Permite a manutenção, pelos próprios participantes, de planos de benefícios em processo de retirada de patrocínio.
• Concede estabilidade aos membros do conselho fiscal.
• Define as atribuições do conselho deliberativo nos fundos patrocinados por empresas privadas.
O relator não acatou a proposta contida no PLP 161, de eliminar o voto de qualidade no conselho deliberativo. Como alternativa, o substitutivo propõe que alterações no estatuto e regulamento dos planos devem ser aprovadas com a presença da maioria absoluta dos membros do Conselho Deliberativo. A ANAPAR insistirá na mudança deste ponto, para eliminar de vez o voto de minerva.
O projeto contém avanços fundamentais para os participantes, como a proibição de devolver superávit aos patrocinadores, a paridade de representação em todos os órgãos de governança, o envolvimento das entidades de classe na negociação de alterações estatutárias e regulamentares. Estes pontos podem impedir mudanças nos planos de benefícios por vontade exclusiva dos patrocinadores e garantem maior poder de gestão e fiscalização aos representantes escolhidos pelos participantes.
O parecer ainda precisa ser votado pela Comissão de Seguridade Social e analisado por outras comissões antes de ser apreciado no plenário da Câmara dos Deputados. Se aprovado, será remetido ao Senado. Neste percurso ainda pode sofrer alterações.
“Estas propostas foram discutidas em 2011, no congresso nacional dos participantes de fundos de pensão organizado pela ANAPAR. Vamos mobilizar os participantes para atuar junto aos parlamentares solicitando a aprovação destes princípios de democracia, segurança e estabilidade nos fundos de pensão”, diz Cláudia Ricaldoni, presidenta da ANAPAR.
(Boletim Anapar Nº 496)
Belo Horizonte, 25 de junho de 2014.
Às
Associações de Aposentados e Pensionistas do Banco do Brasil
Sr. Presidente,
Recebemos, nesta data, a confirmação oficial da realização da Audiência Pública, na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado federal para instruir o PDS 275/2012, de autoria do senador Paulo Bauer e que visa sustar disposições acerca da apuração do resultado e da utilização de superávit dos planos de benefícios de entidades fechadas de previdência complementar instituídas pela Resolução do Conselho de Gestão da Previdência Complementar nº 26, de 29 de setembro de 2008.
Fomos convidados eu, a Presidente da FAABB, o Dr Ruy Brito nosso colaborador e Diretor da AAPBB RJ. Pelo lado do Governo, estarão à mesa o Dr Jaime Mariz de Faria Júnior, Secretário de Políticas de Previdência Complementar, o Dr. José Maria Rabelo, Diretor Superintendente da PREVIC. Por exigência do Senador Pimentel, autor da Resolução CGPC 26, quando Ministro, foram também incluídos à mesa, um representante da ABRABP e um representante da Advocacia Geral da União.
Consideramos que essa Audiência Pública é oportunidade única para que possamos esclarecer aos Senadores da excrescência que é tal Resolução, os prejuízos que traz ao patrimônio dos Fundos de Pensão e a insegurança jurídica que acarreta a todos nós.
É muito importante que consigamos grande público na sala de Audiência, principalmente os companheiros da AFABB DF e AFAGO, Associações que terão menos dificuldade de deslocamento ao Congresso. Lembramos que via de regra as Audiências Públicas são transmitidas pela TV Senado.
Atenciosamente,
Isa Musa de Noronha
Presidente
----- Original Message -----
From: marycanova
To: REDE-SOS@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, June 25, 2014 9:04 PM
Subject: RE: [REDE-SOS] REFLEXÃO = expectativa de uma crise
Laerte e colegas, não vamos ficar de braços cruzados se não nos atenderem vamos entrar judicialmente, pois os juros cobrados tb são altos não nos fazem favor, eles estão tirando tudo de nós...infelizmente quem tem os Empréstimos deixamos nossos minguados reajustes para eles através dos juros.....e a Previ emprestando via Governo a fundo perdido temos que falar com a AAPREVI ENTRAR COM ESTA AÇÃO PARA NÓS....QUE ACHAS???
Mary - Matão sp
From: 'laesilva'
Sent: Thursday, June 26, 2014 7:43 AM
To: REDE-SOS@yahoogrupos.com.br
Subject: Re: [REDE-SOS] REFLEXÃO = expectativa de uma crise
Mary,
Já passou da hora. Onde está o Marcos Cordeiro para ver isso para nós. É urgente. E tem que pedir uma liminar, sustando tudo até que as coisas sejam resolvidas. Talvez uma renegociação seja o melhor caminho, com redução de taxas, alongamento de prazos e tudo o mais. Chega dessa roubalheira toda. Cobrar juros extorsivos de um dinheiro que é nosso, que tem todas as garantias, com prestações debitadas em folha de pagamento, é gozação. Cambada de insensíveis. Protegidos do Presidente do Banco, nada fazem, ganham muito e ainda querem dar uma de sabidos prá cima de nós. Chega! Querem matar os aposentados de infarto fulminante. É isso o que eu penso.
Laerte
Estamos no aguardo de uma sugestão da AAPPREVI. Colega Marcos, onde está você?
Caros Laerte e Mary.
Bom dia!
A AAPPREVI mantém-se atenta aos fatos e está pronta para acionar seu corpo Jurídico no momento propício.
No entanto, entendemos que ainda não cabe adentrar o Judiciário por conta de fatos futuros.
Vale notar que em 10 do corrente encaminhamos carta à Diretoria de Seguridade e aguardamos o resultado (anexo). Até porque depois disso ainda não ocorreu reunião dos Conselhos para apreciar os pedidos.
Por outro lado, colocamos nossos Canais de Comunicação à disposição para atender sugestões, cujas respostas são dadas no mesmo dia em que as mensagens nos chegam. Por isso, questionamentos nas Redes Sociais devem ser evitados, até porque nem sempre publicam nossos comentários em atenção às mensagens postadas, e, assim sendo, passamos por grosseiros e desatentos aos pedidos que nos sejam feitos.
Contamos com sua compreensão.
Atenciosamente,
Marcos Cordeiro de Andrade
Presidente Administrativo da AAPPREVI
www.aapprevi.com.br
presidencia@aapprevi.com.br
aapprevi@aapprevi.com.br
Prezado colega Marcos Cordeiro, saudações cordiais ao senhor e a todos os colegas.
A TÉCNICA DEVE PREVALECER
Pelo assunto que tem dominado os blogs, o endividamento expressivo e crescente, uma I M E R E C I D A endemia que instalou-se na nossa comunidade, a semana termina com nítido e dolorido fracasso que não é definitivo, assim espero, no Senhor.
Fracasso, cuja raiz, assim vejo, está numa instância de decisão que submete a técnica à política o que desvirtua, gravemente, a sensatez e, com máximo respeito, diminui a credibilidade do "colegiado", pelo caráter imprevisível das decisões, estas, repito, sobretudo,políticas.
Assim, claro é que 2+2 resulta qualquer coisa, exceto 4.
Fica até cansativo e inútil repetir as sugestões técnicas, embora isso seja, absolutamente, dispensável, pela altíssima qualidade dos técnicos da Previ que sabem de tudo, pois contam com inúmeros dados, estatísticas, projeções e muito mais.
Finalizando:
1) Renovo o meu apoio, para a equipe Previ Livre, Forte e de Todos.
2) Antes dos respeitáveis dirigentes da Previ "lavarem as mãos", é bom um exame de consciência, para identificar a responsabilidade da Previ, nisso tudo e considerar a GRAVIDADE MORAL das decisões, por estarem tratando com uma população frágil, em certa medida e que merece, até pela Lei, um tratamento RESPEITOSO E URGENTE.
Caro Marcos, muito obrigado, por manter este espaço.
Grato por tudo até segunda-feira, se Deus quiser.
PAZ E BEM!
"Meu filho, cuide de seu pai na velhice e não o abandone, enquanto ele viver."
Eclesiástico 3,1-16.
Caro irmão Fernando Lamas ...
Continuando as reflexões de Sirac: " Como é infame aquele que abandona seu pai, como é amaldiçoado por Deus aquele que irrita sua mãe" ( Eco 3,18).
Pois bem: a Previ é FILHA nossa!
Mais dia, menos dia, a justiça será feita. Esse endividamento a que a maioria é submetida decorre da nossa absoluta dependência ... Tal como acontecia ( e acontece ) com os trabalhadores rurais classificados como executantes de "trabalho análogo ao escravo" ... Lembrei-me das aulas de geografia, no antigo ginásio, quando nosso professor falava da situação dos seringueiros na floresta: os donos dos seringais também eram os proprietários dos armazéns ... daí que o que eles ganhavam nunca era suficiente para pagar a conta na "venda" ... Alguma diferença?
Tiraram o pão, mas hoje temos circo.
Pra frente Brasil!
Leia no Blog do Ed:
292. Reunião na AAPBB
Por Edgardo Rego.
http://blogdoedear.blogspot.com.br/
Prezado colega Marcos Cordeiro, saudações cordiais ao senhor e a todos.
Espero que essa possível medida que será decidida, sobre o ES, contemple a todos, pois há quem, como eu, está com MC negativa.
Que não haja exclusão!
Grato, seja uma abençoada semana, na PAZ E NO BEM!
"Disse Jesus: tudo o que vocês, na oração, pedirem com fé, vocês receberão."
Mt 21,22.
evitar contracheque negativo, Prezado colega Marcos Cordeiro, saudações cordiais.
Posso ter- me precipitado, no comentário anterior.
Conforme o que for decidido, PODERÁ SER PIOR do que a exclusão.
Veja, caro Marcos: primeiramente, julho poderá repetir janeiro último, quando, sem o BET e com ES, a Previ excluiu a Carim, paraporém, imediatamente, enviou-me um boleto, sobre a Carim.
Agora, em julho, imaginando isso, um possível alívio, como novo empréstimo e com nova prestação, opcional, claro, será NEUTRALIZADO, inútil, pois não haverá AUMENTO REAL do valor líquido do contracheque.
Noutras palavras: imaginando aquela repetição, o boleto somará CARIM+(Possível)ES NOVO, para reverter a manobra que impede o contracheque NEGATIVO.
Perdoe-me cansá-los, mas é por isso que defendo a REESTRUTURAÇÃO DO CONTRACHEQUE, com adequação das consignações, de forma que o valor líquido venha com, aproximadamente, 60% do valor bruto.
Se raciocinei errado, aceito ajuda.
Grato e PAZ E BEM!
"Acsa pediu ao seu pai: 'Faça-me um favor. Você me deu uma terra árida, dê-me, também, alguma fonte de água."
Juízes 1,15.
Prezado colega Marcos Cordeiro, saudações cordiais ao senhor e a todos.
Vejo que compliquei, no meu comentário das 11:55h.
Mas a realidade é que, no meu caso e de semelhantes, para qualquer medida anunciada, não poderei beneficiar-me, porque, provavelmente, julho repetirá janeiro: o contracheque será, efetivamente, negativo e falta MC.
Então, ficarei excluído, casa haja oferecimento que AUMENTE CONSIGNAÇÕES, para um contracheque negativo, concordam?
Daí que eu invoco a medida que, salvo engano meu, resolve tudo: contracheque reestruturado, com GARANTIA de, aproximadamente, 60%
do valor bruto.
Agora, espero que tenha saído melhor.
Grato e PAZ E BEM!
"Javé o abençoe e guarde! Javé lhe mostre seu rosto brilhante e tenha piedade de você! Javé lhe mostre o seu rosto e lhe conceda a paz!"
Nm 6,22-27.
Publicação Site AAFBB: 26/6/2014
PDS 275/2012 tem Audiência Pública em 2 de julho
O Projeto de Decreto Legislativo (PDS) 275/2012, de autoria do senador Paulo Bauer (PSDB-SC), e que visa suspender alguns artigos da Resolução do Conselho de Gestão da Previdência Complementar 26, será objeto de Audiência Pública na próxima quarta-feira, dia 2 de julho. A sessão acontece na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE).
Além de impetrar ação judicial contra a Resolução 26, a AAFBB apoia o PDS 275 desde sua instituição. O projeto questiona o fato de a Resolução 26 ultrapassar os limites legais ao permitir a devolução de parte do superávit dos fundos de pensão aos patrocinadores.
A defesa do PDS 275 contou, inclusive, com visita da atual presidente Celia Larichia e do vice-presidente José Odilon ao presidente do CAE, senador Lindbergh Farias (PT-RJ), em junho de 2013. Na ocasião, os dirigentes da AAFBB entregaram carta ao senador enfatizando o posicionamento da Associação na qual afirma que "o uso dos recursos excedentes pelos patrocinadores desvirtua a finalidade dos Fundos de Pensão (transforma o patrocinador em beneficiário) e enfraquece o sistema de previdência complementar, estruturado para pagar benefícios e não para gerar lucros aos patrocinadores ou aos governos".
Celia e Odilon estarão presentes à Audiência Pública quando entregarão abaixo-assinado com cerca de duas mil assinaturas coletadas pela AAFBB a favor do projeto do senador Paulo Bauer.
Nota encaminhada ao presidente da AAPPREVI (30/06/14) pelo associado Carlos Alberto Clebicar.
Prezado Marcos
O que poderá nos informar sobre os rumores da iminente saída do Dr. José Maria Rabelo da Presidência da autarquia PREVIC?
Edgardo Amorim Rego
Caro Edgardo,
Consultada, a PREVIC informa "desconhecer" o assunto.
01/07/2014
Tribunal dá revisão do teto para aposentados
Fernanda Brigatti
do Agora
O TRF 3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região), que julga ações de segurados em São Paulo e Mato Grosso do Sul, garantiu o direito à revisão do teto aos segurados que se aposentaram entre 5 de outubro de 1988 e 4 de abril de 1991, período chamado de buraco negro.
Na época, o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) errou no cálculo das aposentadorias.
Quando os valores foram corrigidos, muitos desses benefícios ganharam o direito a outra revisão, a do teto.
O INSS, no entanto, diz que não paga a correção para esses segurados.
A Justiça em São Paulo mandou pagar.
Em pelo menos cinco decisões publicadas neste ano, a 8ª Turma do tribunal negou pedidos do INSS e determinou a revisão do teto para segurados com a aposentadoria no período conhecido como buraco negro.
Como houve a limitação ao teto após a correção do erro do buraco negro, a Justiça disse que há o direito à revisão.
Fonte: Jornal Agora S. Paulo.
Aplauso para a Justiça que faz justiça.
Edgardo Amorim Rego
MUDANÇA NA PREVIC.
Fonte: Jornal Valor Econômico de 01/07/2014.
Por Mônica Izaguirre e Raphael Di Cunto | De Brasília
O governo mudou, ontem, o comando da autarquia federal que fiscaliza as entidades fechadas de previdência complementar (fundos de pensão). O novo diretor-superintendente da Previc é Carlos Alberto de Paula, que, para tanto, deixou uma vice-presidência no IRB Brasil Resseguros, empresa privatizada em 2013. Ele substitui José Maria Rabelo, exonerado "a pedido dele mesmo", segundo decreto da presidente Dilma Rousseff.
Bacharel em direito, Carlos de Paula já foi também secretário-adjunto da Secretaria de Previdência Complementar (SPC) do Ministério da Previdência, diretor da própria Previc e ainda da Susep, autarquia que fiscaliza os mercados de seguros, resseguros e previdência complementar aberta.
Decidido a sair já há algum tempo, Rabelo, que estava no cargo desde abril de 2011, tinha aceitado esperar a nomeação do sucessor. Perto de completar 59 anos, o advogado e empregado aposentado do BANCO DO BRASIL (BB), do qual foi diretor e vice-presidente, disse ao Valor que deixa a Previc para "ter uma agenda mais light". Ele ainda não definiu para quem vai trabalhar, mas já recebeu "algumas sondagens" do setor privado para ser membro de conselhos de administração de empresas.
Fontes da Caixa de Previdência dos Funcionários do BB (PREVI) disseram que ele saiu por estar descontente com a demora na implementação, pelo banco e pela PREVI, de medidas acertadas com a Previc em relação à aposentadoria de dirigentes estatutários da instituição financeira. Rabelo negou, enfatizando que deixa o cargo seguindo um "planejamento pessoal".
Por outro lado, reconheceu que, mesmo não existindo, a vinculação entre sua demissão e o caso das aposentadorias do BB "é uma leitura possível", porque ele acha que o banco e a PREVI "estão mesmo demorando mais que a expectativa" para assinar o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) negociado com a Previc.
O TAC foi aprovado pela autarquia em dezembro passado, após negociação na qual o governo se envolveu por intermédio da Advocacia Geral da União (AGU). Segundo Rabelo, pelo acordo ainda não implementado, o BB comprometeu-se a bancar os reflexos, para a PREVI, de uma decisão tomada em 2008 em relação à remuneração de seus dirigentes (presidente, vice-presidente e diretores).
Por exigência da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e da então nova Lei das Sociedades Anônimas, em abril de 2008, esses executivos deixaram de ser empregados celetistas. Viraram dirigentes estatutários, passando a receber honorários no lugar de salários.
Para não impor perda de remuneração, ao definir os honorários, o banco somou aos antigos salários uma série de vantagens como gratificação, licença-prêmio e outras. Isso mudou a base de cálculo das contribuições à PREVI e também dos benefícios previdenciários (aposentadorias e pensões).
Como não há previsão regulamentar de incorporação dessas verbas nos benefícios para os demais participantes da PREVI, "passou-se a ter uma distorção na concessão de aposentadorias em prejuízo dos demais associados", explicou Célia Larichia, presidente da Associação dos Aposentados e Funcionários do BB, em artigo publicado em março, na Internet.
Extraído do Blog de Cecília Garcez.
Cecilia Garcezdisse...
Caros colegas,
A decisão sobre a revisão do ES ficou para a próxima semana, pois a área de Seguridade pediu mais uma semana.
Nesta terça-feira foi discutida a questão do fundo de quitação por morte (FQM) que está deficitário, principalmente em função da suspensão da cobrança das parcelas do ES e apresentaram a situação do endividamento dos mutuários.
3 de julho de 2014 07:21
Obs. Cecília Mendes Garcez Siqueira é Diretora de Administração da PREVI.
Prezado colega Marcos Cordeiro, saudações cordiais.
ANJO BOM
Espero não espalhar o pessimismo, mas o meu sentimento é desanimador, quanto às expectativas de alívio sustentável, definitivo, contra a desorientação financeira que muitos experimentamos, pelas últimas notícias chegadas ou "não chegadas"(SILÊNCIO!) da Previ.
Caro senhor Marcos e meus amigos, o atual avanço tecnológico contraria as necessidades de tantos retardamentos, resultando, até, uma possível repetição do passado, com a apresentação de minúscula decisão.
Infelizmente, isso tudo leva-me à conclusão de que não há mesmo outro caminho que não o cansativo e indesejável, porém, necessário e inadiável, do judiciário, para requerer a legalização das consignações no contracheque.
No passado, relutei, sobre duas decisões que, após realizadas, só me beneficiaram, na preservação da MÍNIMA SEGURANÇA da minha família: o recebimento por orgag e a separação dos Benefícios.
Isso posto e para quem discorda de mim, sobre "misturar" fé e vida financeira, afirmo, sem dúvida que o Altíssimo enviou-me um Anjo Bom que colocou-se, generosamente, à minha disposição, para ingresso imediato de Ação, visando moralizar o contracheque, segundo a Lei.
É pegar ou largar!
Prefereria, claro, o caminho NEGOCIADO que pacificaria tudo, mas, sinceramente, pelo que se apresenta, não acredito mais nisso, respeitando a divergência.
Ninguém pode sentir segurança, assentada no TRANSITÓRIO.
Decisões DEFINITIVAS é que sustentam a segurança de uma família, concordam?
É pegar ou largar!
Obrigado, senhor Marcos, por manter este espaço e tenham todos um bom e abençoado fim de semana e até segunda-feira, se Deus quiser.
PAZ E BEM!
"Antes de tudo, recomendo que façam pedidos, orações, súplicas e ações de graças, em favor de todos os homens, pelos governantes e por todos os que têm AUTORIDADE, a fim de que levemos uma vida CALMA E SERENA, COM TODA A PIEDADE E DIGNIDADE."
1Tm 2,1-8.
Nota para blogs Cecília & Medeiros.
Prezado Marcos Cordeiro.
Para seu conhecimento, envio comentário que pedi para publicar, nos blogs dos citados (Medeiros e Cecília). Atenciosamente, Aristophanes.
Esse episódio, decorrente da falta de informações – claras, objetivas e tempestivas – sobre uma esperada apreciação, pela Diretoria da Previ, do tratamento a ser dado ao ES-170, é mais significativo do que parecem expressar os numerosos comentários pontuais, que reclamam a necessidade de uma solução para o sufoco financeiro de tantos. Enxergo o episódio como o triste cenário em que se abateram as promessas e esperanças proclamadas pelos eleitos da Chapa 3, a quem dei meu voto solitário. Desculpo-me, antecipadamente, pelos meus ajuizamentos, que possam magoar companheiros ilustres, combativos e portadores de méritos incomensuráveis. Vejamos:
1) Estranhei a inusitada renúncia do Dr. Medeiros, ao transferir para a Diretora Cecília Garcez (em comentário de 2/7/2014, às 8:53h), a prioridade de notícia, sobre o ES-170, quando, em postagem do dia 28/6/2014(UFA! DECISÃO SOBRE ES NA TERÇA), anunciara, categoricamente, que “Terça feira, em reunião da diretoria da Previ, sairá uma decisão sobre o ES. Uma decisão sofrida e dramática.” Estranhei, mas é compreensível, pela nossa cultura de hierarquia e respeito às funções e prerrogativas da competente Diretora da Previ.
2) De outro lado, somente um dia depois(3/7/2014, às 7:21h), em comentário tardio, no seu próprio blog, a veterana Diretora, num estilo “cara de paisagem”, consegue superar os mais brilhantes tecnocratas de comunicação da Previ, dando-nos uma evasiva nota sobre o que não ficou decidido, na questão do ES. Alusões a temas operacionais secundários, como FQM e endividamento dos mutuários, são escapatórias que violentam, até, a ingenuidade da “Velhinha de Taubaté”. A questão do Empréstimo Simples da Previ tem dimensão mais ampla: POLÍTICA! Passou a se inserir num contexto muito mais abrangente, que interage com a violenta suspensão do BET, com a traiçoeira retomada das discutíveis “contribuições” e com os ilusórios reajustamentos anuais de benefícios, indexados a um INPC manipulado pela errática política econômica do Governo. Enquanto isso, a Previ proclama a conquista de superávits e a engorda de reservas bilionárias.
3) Logo em seguida, em outro comentário(3/7/2014, às 7:28h) à quisa de explicar a questão das “contribuições excedentes”, a Diretora Cecília, novamente se inspira nos tecnocratas da Previ, para enaltecer as cláusulas pétreas do Regulamento. Regulamento esse que a rígida e legalista Previ rasga, quando convém às causas do Patrocinador, como são maiores exemplos a sua prejudicial subserviência à ilegal Resolução 26 e a sua rebeldia, com a PREVIC, para implantar o imoral teto dos estatutários.
Não vou me alongar, pois quero, apenas, registrar, com a interpretação pessoal desse episódio, o mal começo dos nossos novos eleitos, agora, tão ciosos de suas obrigações com a Previ. Deveriam ter presente que foram eleitos por um movimento revolucionário e devem ter comportamentos combativos e revolucionários, perante o “status quo”, mesmo que lhes custem perdas dos cargos, que, aliás, não lhes pertencem, mas a nós que lhes demos uma missão revolucionária. Cordialmente, Aristophanes Pereira
(4/7/2014).
Ao colega Aristophanes Pereira,
Infelizmente você postou em um post às 11:29hs de hoje e o Medeiros já havia colocado um novo post às 11:28hs. Sugiro que coloque o mesmo no novo post do Medeiros, assim ele terá a visibilidade que merece e a que se destina.
Leia no Blog do Ed:
293.O Representante da PREVIC
Por Edgardo Rego.
http://blogdoedear.blogspot.com.br/2014/07/293o-representante-da-previc.html
Ilustre Presidente MARCOS CORDEIRO:
Se conseguirem me provar, só existirem 24.000 endividados ou que pediram prorrogação do ES, segundo à BANDA PODRE DA PREVI, prometo votar no Sr. MARCEL "ad aeternum" e, em quem mais ele indicar, bem como, engraxar os sapatos do Sr. DAN CONRADO, em frente do Palácio de Vidro, no Rio de Janeiro, vestido de BAIANA (por favor, nada contra os baianos).
Recebido de Ruy Brito:
Subject: URGENTE - risco de arequivamento. manobra do relator.
Date: Sun, 6 Jul 2014 12:21:32 -0300
Colegas,
A forma que encontrei para colocar em evidência a necessidade de se argüir o impedimento do senador Pimentel continuar como relator do PDS 275 foi a de colocar como pergunta se o dispositivo do regimento do senado que dispõe sobre o assunto continuava em vigor ou não. Na realidade a matéria continua disciplinada no Regimento Interno daquela Casa.
O artigo 127 impede que a relatoria seja exercida pelo autor de uma proposição -, no caso, A RESOLUÇÃO CGPC 26.
No mesmo passo, o § 2º do art. 120 impede que o senador relator possa relatar emenda por ele apresentada em plenário Tais regras estão amparadas na premissa segundo a qual o exame da proposição principal ou da acessória seja feita com isenção pelo relator, o que poderia não ocorrer se o parlamentar exerce o duplo papel de autor e relator.
Tal é também a premissa pela qual o artigo 132, § 8º impede que o autor vote na sua proposição, registrando-se sua presença apenas para efeito de quórum.
Aplica-se, creio eu, tais dispositivos ao Senador Pimentel, pois o mesmo quando Ministro da Previdência foi o autor da Resolução da qual alguns artigos se pretende sustar os efeitos.
Ele está diretamente interessado na manutenção da Resolução de sua autoria.
Ademais é regra pacífica de direito, tanto que consta do CPC as hipóteses de impedimento de um juiz funcionar em determinados processos.
Pois bem, parece-me extremamente importante que se planeje desde já uma campanha para obter-se o afastamento do referido Senador da relatoria na qual ele se aferra.
E onde pode, até mesmo efetuar uma manobra para obter o arquivamento do projeto.
É que pelo regimento interno um projeto que não for aprovado em Comissão será arquivado ao final da legislatura em que foi apresentado.
Tais são os motivos pelos quais sugiro desde logo, aos dirigentes de Associações que se inicie imediatamente uma ação junto ao Senador Paulo Bauer, a Senadora Ana Amélia, ao Senador Aloisio Nunes, relator do voto favorável na Comissão de Constituição e Justiça para que se tomem todas as providências necessárias, a fim de evitar-se o arquivamento do projeto ao final da atual legislatura.
Não há tempo a perder.
Abraços
Ruy Brito
Mensagem de Antonio José de Carvalho, Conselheiro titular da PREVI:
sábado, 5 de julho de 2014
EMPRESTIMO SIMPLES - ESCLARECIMENTOS
Temos recebido muitas mensagens por e-mail e através do blog pedindo informações e providências para a suspensão das parcelas do empréstimo simples por mais alguns meses. Diante da inquietação e angústia de muitos colegas e dos comentários que estão circulando, informamos que:
- Decisões sobre empréstimo simples é de competência da Diretoria Executiva que delibera de forma colegiada, por maioria, a partir de propostas apresentadas pela Diretoria de Seguridade.
-Para minimizar o impacto financeiro dos beneficiários, decorrente da extinção do BET antes do prazo previsto, apresentei à Diretoria e registrei no Conselho, sugestão para elevação do prazo de pagamento, com carência de 6 meses.
-Sabemos que os Eleitos da Chapa 3 PREVI LIVRE FORTE E DE TODOS estão lutando neste sentido e que a decisão sobre este assunto está prevista para a próxima reunião da Diretoria do dia 8 de julho.
Antonio J. CARVALHO.
Leia no Blog do Ed:
294. O Contraditório
Por Edgardo Rego.
http://blogdoedear.blogspot.com.br/2014/07/294-o-contraditorio.html
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