quarta-feira, 30 de julho de 2014

"A Realidade dos Fatos"



Por Solonel Jr.

Solonel Campos Drumond Junior responde aos ataques sofridos no artigo publicado no espaço identificado a seguir:

Eis a resposta do Colega Solonel:

Caro Adaí,

Seu texto, A Realidade dos Fatos mostrou-se diferente dos que tenho lido ultimamente por ter me proporcionado a oportunidade da sugestão que será feita mais adiante, ao seu tempo.

Inicialmente gostaria de manifestar meu respeito por sua pessoa e por suas ideias, sem dúvida.

Que fique claro a não existência de “carapuça”, e se existe, não me serviu. Não pude, pois, vesti-la. Mas sei de colegas que certamente a vestirão, embora calados.

Seu texto é bastante rico de verdades, de coerências, principalmente no tocante ao foco nosso de cada dia, desviado por esperteza de quem deveria estar nos protegendo, nos defendendo, ou, na pior das hipóteses, nossos interesses. Mas carrega equívocos.

Resolução 26, BET, Superávit, Retirada de Patrocínio, Falência da CASSI, reajustes de benefícios, e por aí vai. Não esqueci não. Some-se tudo isso ao Empréstimo Simples, a Máscara de tudo isso acima.

Sua leitura parece estar falha quando se refere aos textos lidos recentemente e identifica ataques a outros blogueiros embora nada de relevante tenha visto no texto, por exemplo, do até então para mim respeitável Medeiros, de tantos posicionamentos honrosos, valentes até, mas que a meu ver, e aqui sim, vesti a carapuça, atacou grosseiramente a todos os que não aplaudem a demora e o silêncio dos eleitos em nos clarear fatos e ideias. Se não vejamos:

1 – disse o Ilustre Comendador Medeiros em seu texto: “O que impressiona é a ignorância de colegas (?) que se julgam superiores e até dirigem associação, a respeito das normas que regem a Previ. Confundem benefícios com salários, transparência com confidencialidade, não sabem o que é colegiado, como se compõe, quais as atribuições, direitos e obrigações, de diretores e conselheiros.”.

"Incrível mas essa ignorância (?) dói na alma, porque ela prejudica os nossos interesses e liquida com nossas pretensões de melhorias, e ainda por cima desvaloriza profissionalmente a nossa condição de funcionários do Banco do Brasil, que parecem nem saber qual a verdadeira função e dimensão do crédito na sociedade e na vida de cada um”.

O que me parece é que a ignorância está sendo confundida, pois somente após a eleição e a posse, estes eleitos descobriram tudo isso que agora cita, pois durante a campanha, quase tudo, mas quase tudo mesmo era possível e foi prometido.

2 – De sua lavra, Ilustre Adaí, leio que ficas pasmo quando lê ataques injustos aos blogueiros fulano, fulano e fulana. E completa: “O fato de terem sido eleitos na PREVI não os torna capazes de irem contra a decisão do colegiado daquela instituição, onde nossos companheiros não tem o voto de minerva”.

De minha parte, e meu texto é citado por você, não ofendi ninguém e a ninguém taxei de “ignorante”.

3 – Continua você, nobre colega blogueiro, afirmando que “já o artigo Amargura de Derrotados vitoriosos” (meu), lhe pareceu uma continuação dos ataques injustificados que desencadearam a reação do Medeiros. Há, então ele reagiu a algum ataque. Muito bom.

Pouco bom, na realidade foi a comparação, esta sim insultuosa, de que meu texto “Parece um artigo imaturo e incendiário de Black block”.

“Artigo destrutivo, inconsequente, patético, inútil!”

“Qual a colaboração ou sugestão apresentada?”

“Reclamar é fácil, quero ver é resolver... já dizia a vovó” (sua).

Pois bem, caro Adaí. A colaboração primeira é a participação, rebatendo o insulto que vi no texto inicial, feito este sim para receber palmas, mas acho que o feitiço virou-se contra o feiticeiro;

Colaboração segunda sim, a cobrança das promessas ouvidas, já que apenas desculpas e dificuldades estão sendo divulgadas desde a posse;

 Colaboração sim, colega, ao lhe perguntar, para que use o prestígio de seu blog e questione os demais associados, para que servem os eleitos, se confessadamente NADA PODEM FAZER DEVIDO ORA À CONFIDENCIALIDADE (sic), ORA AO VOTO DE MINERVA.

Minha avó Adaí, tinha outro ditado. PASSARINHO QUE COMO PEDRA SABE O FIOFÓ QUE TEM. Se nada podem fazer, abram mão dos altos (e bota altos nisso) salários que recebem e desçam do pedestal em que acham que estão. Ele vai ruir e vocês não terão cabides para se segurar, com certeza.

Quanto ao Xô Urubu, levo na esportiva. Afinal, sou um flamenguista vencedor dos que mesmo perdendo um jogo, acredita na equipe, mas critica o mau desempenho. E quanto ao Urubu, este tem uma importância fundamental na higiene da terra.

Por último, Adaí, ao ler seus elogios ao tal (assim mesmo “tal”) Marcel, lembrei-me de outro ditado, este do meu avô, piauiense carregador de sacas de arroz para pilar, que dizia para os netos: PASSARINHO QUE ACOMPANHA MORCÊGO DE REPENTE ACORDA PENDURADO DE CABEÇA

PRA BAIXO.

No mais, uma boa noite. Dou por encerrada a minha participação nesta discussão. Creio que tem muita gente querendo também “participar”, ainda que também não sejam “Black block”.

De minha parte continuo respeitando-o e espero que seja mantido este tipo de discordância, respeitosa e honesta.

SolonelJr

S. Luís (MA), 29/07/2014.

sábado, 26 de julho de 2014

AMARGURA DE DERROTADOS vitoriosos


 
Por Solonel Jr.

Às vezes eu leio coisas que não devia, pela pouca quantidade de informações realmente importantes que trazem.

E sou invejoso. Como sou. Dos que sabem descrever o que escrevem. O que sentem. E não sei, mas carrego uma característica – sou teimoso.

Recentemente, mais exatamente hoje, aliás, neste momento, leio um texto a respeito da amargura dos derrotados, produzido por pessoa dita inteligente, proba, capaz, detentora de láureas e mais láureas, mas que se pendura na arrogância dos imbecis para mal falar dos “derrotados”.

Não me incluo entre eles (“derrotados”) graças a Deus, por que não disputo nada com ninguém. Apenas escolho meus caminhos e os sigo, como possível. Tenho a liberdade dos solitários e a ninguém preciso dizer aonde vou. Apenas vou.

Nesta questão da PREVI, que tanto amargura nossos colegas, não vejo como alguém que tanto prometeu em troca de votos, tendo-os conseguido e nada feito a partir de então, pode se julgar vencedor.

Mas vencedor de que? Desculpe a ignorância, caro colega, mas que vitória pode ser comemorada quando apenas após a posse é descoberto que as promessas feitas na campanha quedarão apenas ali, na campanha? De que serve a tal vitória, diante da incapacidade do “eleito” em defender os “eleitores”, como, aliás, havia jurado?

Realmente sou ignorante, embora não me julgue superior a todos, apenas a alguns, como por exemplo, aqueles que mentem para ganhar eleição e depois mentem para justificar a inoperância.

Quanto à confusão entre benefícios e salários, parece estar no seio de sua chapa, da mesma forma que transparência com confidencialidade. Confidencialidade? Qual? Sobre que assuntos?

Que exista, estrategicamente a respeito de aplicações e atuação mercadológica, tudo bem. Compreendo. Afinal minha ignorância não é tanta assim. Mas qual a justificativa para a confidencialidade das ações internas que visem o bem estar dos assistidos, a quem teimo em chamar de ASSOCIADOS, com letra maiúscula mesmo, pois do patrimônio da PREVI, metade eu deposito mensalmente. E também não ignoro que já fiz isso em apenas um terço, mas sou ASSOCIADO, jamais assistido.

O termo assistido, inclusive, representa muito bem o que querem fazer conosco, ASSOCIADOS da PREVI, tamanha a situação de penúria em que planejam nos deixar.

É esta a confidencialidade?

Ignorância e alienação. Realmente um casal insuportável, embora do mesmo sexo. E não deveria ser um casal, pois a elas se juntam a soberba, a arrogância, a falsidade, a traição.

Se os amargurados ainda não entenderam que a chapa três ganhou, eu não sei ao certo. Eu, e certamente vários milhares de “eleitores” ainda esperam que as promessas “não absurdas” feitas na campanha se concretizem, ao invés de esbarrarem na só agora descoberta “confidencialidade”.

Quanto àqueles que “em vez de só criticar, escrever e se lamentar” se assim o fazem, é por, estes sim, respeitarem as leis. Se assim não fosse, os ditos “vitoriosos” não teriam a tranquilidade que tem sob a cobertura que as leis infelizmente lhes dão e que nós, os ditos “derrotados”, respeitamos.

Mas não se iluda colega, que realmente quem sabe faz a hora. Não temos o que atrapalhar, nada está sendo feito. Lamento ter deixado seu conforto no belo Rio Grande para enfrentar a temperatura e as praias do Rio de Janeiro para tratar do famigerado empréstimo simples. Grande titica fizeram, grande desserviço prestaram aos que tanto endividaram.

Não acredito que para produzirem “aquilo” foi preciso reunir. Muito melhor teria defendido seus “queridos eleitores” se trocasse o endividamento pelas melhorias que deixarão de produzir o enriquecimento ilícito do Banco, afinal, ainda seu patrão, pelo visto. Benefícios. É disso que necessitamos e é isso que queremos.

Sinto muito, senhor comendador, mas sua conversa em defesa do indefensável não me convenceu. Coisa de advogado. Não sei jogar biriba e muito menos truco. Deste último, não gosto das manifestações de “truculência”.

Ainda assim, temos algo importante em comum. Também gosto de viajar. Só não sei até quando a sua chapa deixará que eu o faça.

Boa sorte e exponha o modelo da tal “declaração de confidencialidade”. Em branco mesmo.

SolonelJr - S. Luís, 26/07/2014.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Eu acuso e cobro



Marcos Cordeiro de Andrade

Caros Colegas,

Já nem sei que coisas tentar. Ou se devo tentar alguma coisa. Há dois dias estou a matutar sobre o que se passa na PREVI. E não atento para o que possa ser feito na busca de conserto para o mal feito lá dentro. Mais uma vez o maldito dinheiro, ou a falta dele, provoca intranquilidade no seio da família de aposentados e pensionistas vindos do BB. Pois, além de nos tirarem a quarta parte do que recebíamos até dezembro, nos enfiaram goela adentro um placebo como se fora o remédio das sete curas.

Como acontece todo ano, ano após ano, nos fizeram acreditar que os males que afligiam nossos bolsos receberiam saneador tratamento de choque através do Empréstimo Simples. E mais uma vez nos iludimos com a lábia com que pedintes eminentes trataram do assunto nos Blogs. Seus e dos outros. Fazendo crer que seus discursos distribuídos em funil direcionado à toda poderosa Diretoria de Seguridade nos traria alívio financeiro. E mais uma vez ficou comprovado que nada pode modificar a fria interpretação das normas incrustadas em corações de pedra, protegidos pelas muralhas do Mourisco para bem servir aos patrões que lhes pagam, e pagam bem, para o desempenho do trabalho sujo que é desservir aposentados e pensionistas dependentes da PREVI.

Antes, em ocasiões assim, em que nos ludibriavam em nome do cumprimento do dever, em arroubos ameaçadores entoávamos slogans esperançosos, tipo: Vamos nos vingar nas urnas; Vamos mudar o estatuto; Vamos eleger gente nossa. E coisa e tal. E agora, depois da vingança nas urnas o que aconteceu? Não mudamos o estatuto, nem o faremos embora tenhamos elegido “gente nossa”. Não mudamos nem mudou absolutamente nada. Tudo porque os eleitos “descobriram” que existe um termo de compromisso a ser assinado na posse que tolhe seus movimentos libertadores. O que os iguala a todos os demais, inclusive os nomeados pelo patrão. Enfim, em lá chegando tornam-se farinha do mesmo saco. Somente não dá para engolir que isso não fosse sabido, até porque entre eles há quem já tenha passado pela provação. E essa subserviência nivelada pelo dinheiro que recebem do patrão, seja a que título for, os obriga a fazer o que ele determinar, pois quem compra é dono e quem paga manda. Se já sabiam disso por que prometeram mundos e fundos na propaganda de campanha?

Embora não aceitável, por imoral, é compreensível que assim seja. E que seja assim para entendermos que esse quadro não pode mudar quaisquer que sejam os eleitos. Está comprovado. Parece até que, ao invés de indicarmos quem nos represente e defenda, com nosso voto damos emprego a quem dele queira fazer uso nos virando as costas para servir incondicionalmente ao novo patrão. Que tem nome marcante e sintomático: PATROCINADOR.

Mas já tem batata assando. Eis o que pincei na Rede ontem:

“E os colegas que foram eleitos? Será que nos defenderão? Ou, depois de entronizados, já se esqueceram de nós, simples mortais. Eu não votei na chapa deles, mas como participante do fundo tenho direito de cobrar. Acho que eles não vão fazer nada por nós. Vamos continuar lutando sozinhos e nos debatendo nesse mar de impropriedades.”

Vamos continuar tentando. Quem sabe os “eleitos”, num frêmito de amor próprio ferido não se rebelam e mudam de postura? Quem sabe não se condoam com a situação humilhante em que o novo ES nos colocou e, num surto de loucura benfazeja, resolvam agir? Quem sabe não se lembrem das promessas de campanha e mostrem seu lado humano? Quem sabe não se unam em pacto de rebeldia e passem a defender aqueles que lhes deram o posto - e os ganhos? Quem sabe não exijam tratamento digno para os aposentados e pensionistas que juraram defender? Quem sabe mostrem que têm caráter e que podemos voltar a acreditar neles?

E, depois de tudo, imponham o peso do seu voto no Conselho e exijam reformulação desse malfadado realinhamento em termos suportáveis para nós todos, de modo que o desconforto financeiro seja minorado. E a miséria estampada nos contracheques seja tratada. E que aposentados e pensionistas voltem a ter comida na mesa. E um pouco de sossego em suas vidas calejadas do sofrimento imposto pelo descaso da PREVI.

Quem sabe?!

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR), 24/07/2013. www.previplano1.com.br

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Margem Consignável - Ação Judicial



Curitiba (PR), 16 de julho de 2014.

COMUNICADO Nº 44 – da AAPPREVI

Caros Colegas,

Em virtude da insistência com que somos procurados para impetrar Ação Judicial envolvendo a limitação dos descontos na FOPAG, cumprimos o dever de expor as razões que nos fazem apontar a temeridade na adoção de tal posicionamento, de nossa parte.

Embora casos isolados de endividados sejam passíveis de enquadramento por meio de demanda judicial, os pretensos autores precisam ser alertados para as implicações do gesto (e sua inocuidade), se a intenção final for alargar a Margem Consignável para permitir obtenção do Empréstimo Simples em valor mais elevado que o permitido nos atuais parâmetros.

 Entendemos que a demanda pode vir a prejudicar a maioria dos autores envolvidos se enquadrada como Ação Coletiva da AAPPREVI, pois nem todos os nossos sócios se inserem na situação de endividamento em causa.

Lembramos que, desde a fundação, a AAPPREVI mantém a postura de somente impetrar Ações Judiciais que beneficiem o maior número possível de associados, pois, ao final, todos pagam a conta com a mensalidade cobrada.

Pela análise que fizemos, essa Ação pode vir a prejudicar até mesmo os autores endividados, considerando os 10 (dez) motivos a seguir enumerados:

1) A PREVI obedece à Margem Consignável de 30% para concessão do Empréstimo              Simples e cobrança das prestações mensais;

2) Nessa MC estão incluídos os descontos “obrigatórios” tais como: PREVI, CASSI, CAPEC, PAS, IR, Pensão Alimentícia;

3) Vale notar que a MC destinada ao ES vai até o limite dos 30% facultados e exigidos em Lei, cujo enunciado serve de alerta para implicações danosas:

“LEI No 10.820, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2003. Art. 1o Os empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, poderão autorizar, de forma irrevogável e irretratável, o desconto em folha de pagamento dos valores referentes ao pagamento de empréstimos, financiamentos e operações de arrendamento mercantil concedidos por instituições financeiras e sociedades de arrendamento mercantil, quando previsto nos respectivos contratos.”

4) Caso a opção pela Ação seja efetivada para aqueles em que a MC estiver comprometida totalmente com o ES, os demais descontos na FOPAG terão que ser deslocados para cobrança por débito automático na conta corrente, com vencimento no dia 20 (data do crédito dos proventos) e haverá necessidade de acordo com os credores;

5) Nesses casos, em havendo saldo na conta o BB apropria os débitos autorizados (empréstimos de financeiras, adiantamentos, mensalidades e seguros de associações, etc.);

6) Como isso é feito em “operação casada” simultaneamente com o crédito da FOPAG, ao correntista somente sobrará para saque o saldo remanescente;

 7) Sem contar que o Banco privilegia os compromissos assumidos com ele (saldos devedores, juros do cheque especial, cartão de crédito, empréstimos e financiamentos, contratos de composição de dívidas, etc.);

8) Em consequência, a limitação dos 30% ficará prejudicada como se ela não existisse e haverá casos em que o líquido do contracheque se diluirá nessas apropriações, chegando a gerar saldo zero (ou devedor) na conta corrente;

9)  A determinação judicial limitando os descontos em 30% é irrecorrível e, assim sendo, o inadimplente por conta dessa limitação arbitrada em Juízo estará sujeito às penalidades legais, em consequência de cobranças para cumprimento de acordos firmados;
10) Além do mais, ao readequar os descontos na FOPAG  por meio de acordo, obviamente advirá limitação (ou extinção) das linhas de crédito do correntista por conta dos credores atingidos.

Por fim, a limitação dos descontos na FOPAG pode (e deve) ser tentada junto aos credores em acordos amigáveis, antes de se buscar a via Judicial.

Por tudo isto, e visando salvaguardar a tranquilidade dos associados, a AAPPREVI não cogita adentrar esse caminho. Mesmo assim, aos que queiram assumir os riscos envolvidos nada impede que a Ação seja intentada por outros meios de sua confiança.

Atenciosamente,

Marcos Cordeiro de Andrade
Presidente Administrativo
www.aapprevi.com.br

A montanha pariu um gambá - II



Marcos Cordeiro de Andrade

Original publicado no dia 06 de novembro de 2012, hoje reeditado porque nada mudou, infelizmente.

Caros Colegas,

Saiu o Empréstimo Simples, com certeza. Nada mais apropriado para o momento do que essa expressão, porque o ES “saiu” dos planos de muita gente. Para aqueles que esperavam o que a irresponsabilidade prometeu resta a alternativa de refazer os planos alimentados por conta de quem permitiu, e incentivou, a campanha ilusionista dos 180/180.

Com coisa séria não se brinca e a credulidade é um misto de fé e expectativa nas possibilidades de se alcançar graças. Por isso boa parcela dos tomadores do ES embalou durante mais de um ano a esperança de melhorias na condição de vida por conta de solução prometida. Promessa feita por quem não tem o direito de fomentar campanha utópica de alcance impossível.

Todo Plano de Previdência tem como função social assistir os participantes nas necessidades de manutenção por que pagaram, além de protegê-los de ocorrências daninhas advindas do mau atendimento que lhes for destinado. Assim sendo, cabe à PREVI bem informar seus dependentes para evitar que aproveitadores se beneficiem das falhas detectadas no seu mutismo imperdoável, porque se comunica mal e porcamente com quem dela depende. Deixar de mantê-los a par do que ocorre no Fundo dá margem ao surgimento e manutenção de falsos pregoeiros e videntes de araque com duvidosas intenções promocionais.

Daí a necessidade de se contar com a experiência dos moderadores de Blogs a quem não se permite incorrer em grosseiros erros de avaliação. Sabem eles mais que ninguém que a possibilidade de atendimento de pedidos desesperados endereçados à PREVI é praticamente nula, partam de onde partir, pois o nosso Fundo atua de modo impessoal e é insensível aos lancinantes relatos das necessidades de participantes e assistidos. Tanto é que o seu site não se presta a informar sobre os mais marcantes assuntos do interesse desses seus dependentes, notadamente no que diz respeito ao dinheiro disponibilizado a conta gotas para lhes prover o sustento merecido, parecendo que o seu público alvo pertence a outra esfera da sociedade, pois do modo como age visivelmente se dirige a outros que não os participantes e assistidos – sempre.

Como a PREVI é uma máquina robótica operada por bitolados servidores, nada lhe foge aos parâmetros preestabelecidos até que a cúpula dirigente seja instigada e resolva mudar a rotina do próprio comportamento. E isso não acontece aleatoriamente. No Sentido do cumprimento de obrigações estatutárias, precisa haver coincidência de determinantes externas, como “ordens superiores” emanadas dos donos do Poder. Nada a estranhar porque não poderia ser diferente pela condição de subalternos todos os que ocupam o palácio do Mourisco – do Porteiro ao Presidente. Taxativamente ninguém ali tem poder de decisão, infelizmente.

Não é demais dizer que atualmente a existência do ES está para muitos dos seus tomadores como a água está para a sustentação da vida. Nesse entendimento, em sendo a PREVI a única fonte de recursos para a maioria dos seus assistidos e na medida em que esses aportes se tornam insuficientes para sua manutenção, nada mais natural do que se buscar alternativas para obtenção de mais recursos de forma lídima para superar dificuldades financeiras. Por isso o Empréstimo Simples de há muito funciona como tábua de salvação para reforçar o orçamento doméstico dos que dele necessitam e dependem. Por isso mesmo, também, deveria a PREVI destinar informações honestas sempre que procurada para contemplar expectativas e desestimular a atuação de falsos pregoeiros que se valem do achismo para angariar simpatizantes em nichos da internet.

Por conta disso um alerta precisa ser dado. Toda procuração deve ter a confiável assinatura do mandante. Do mesmo modo que toda “fonte segura” deve ter um nome acreditado. Deixar-se levar por suposições como tábula rasa é temerário, além de uma demonstração da vulnerabilidade de convicções defendidas. Os achismos são prejudiciais aos seus alvos, por isso não devemos dar crédito cego às frouxas afirmações ditas aleatoriamente como “eu acho”, “eu penso”, “eu sempre acerto nas previsões”, “ouvi de minhas fontes”, etc. Pois essas “afirmações” imponderáveis só servem para perturbar o necessitado que, no desespero, agarra-se a qualquer argumento que sirva para acalentar suas esperanças – o que se afigura desumanamente condenável.

Sob o aspecto da expectativa de consecução de recursos financeiros para permitir sobrevivência, o ES atua como moeda sazonal que surge a intervalo médio de um ano, entre uma safra e outra, mesmo para quem nada plantou no amanho da “terra” nesse intervalo, porque o fez bem antes. Porém, diferentemente de produtos cultivados com previsão de colheita a olhos vistos e em que pese a sujeição às intempéries, o que se esperar até o ano seguinte depois de colhido o ES na safra passada é coisa a que ninguém é dado o direito de prever. É produto surpresa guardado a sete chaves pelos masoquistas donos do poder, como se lhes desse mais poder ainda manter milhares de pessoas na expetativa de saber em quanto pode se endividar mais depois de esperar um ano inteiro por isso para, finalmente, ser contemplado com irrisórios parâmetros – bem distantes daqueles que os arautos da irresponsabilidade atiraram ao vento.

E agora, depois que ele “saiu”, resta-nos encarar a realidade e buscar soluções alternativas para suprir as necessidades que dependiam do realinhamento esperado - com conformismo ascético, pois de onde nada se espera é que não sai nada mesmo. E que nos sirva de lição as frustrações no contexto, para retomarmos o caminho da realidade aprofundando a busca por mudanças na PREVI, principalmente no seu Estatuto. Vamos exigir dos Blogs que trabalhem com responsabilidade e respeito aos seus frequentadores, destinando-lhes informações precisas, se as tiverem, ou que se contentem com pouca afluência, mas solidamente crédula.

Não podemos esquecer que a função de um Blog é prestar serviços a quem o procura. O espaço disponível para inserção de comentários serve para troca de conhecimentos e ajuda mútua e não mais que isso. Ao moderador cabe tão somente exercer a função precípua. Quando muito pode, dentro de conhecimentos inquestionáveis, interferir na troca de mensagens de modo salutar, com “pitadas” do seu saber. Mas sem nunca se envolver em assuntos polêmicos e muito menos incentivar desdobramentos de instauradas discussões inócuas. Se para os que fazem do Blog profissão e têm como alimento o “ibope”, vale lembrar que para tanto podem valer-se de fundamentos honestos e crédulos, sem precisar recorrer a promessas infundadas alardeando intimidade com supostas eminências, como reis e rainhas de cartas de baralho que só têm serventia nas mãos de quem os sabe manipular.

Lamentavelmente a montanha pariu um rato mais parecido com um fedorento gambá, cuja prole sobrevinda bem servirá para substituir os ursinhos de pelúcia de todos os marcéis sasseronizados deste iludido mundo.

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 06 de novembro de 2012.

(Extraído do post com o título de “A montanha pariu um rato” publicado em 17/10/12).

terça-feira, 15 de julho de 2014

Plano 1: Empréstimo Simples tem novos parâmetros


15/07/2014

Extraído do Site da PREVI>

Entre as melhorias está a elevação do teto, que foi de R$ 130 mil para R$ 145 mil. Mudanças entram em vigor em 22/7.

Atenta às necessidades dos associados, a PREVI implementou no início de 2014 a opção de suspensão das prestações de janeiro, fevereiro e março de 2014 do Empréstimo Simples para os participantes do Plano 1. O prazo para a suspensão foi prorrogado por mais três meses, até junho deste ano.

Nesta terça-feira, 15/7, a Diretoria Executiva aprovou melhorias no Empréstimo Simples, levando em conta as sugestões de participantes encaminhadas para a PREVI. A revisão dos parâmetros, que é realizada anualmente no mês de novembro, foi antecipada para julho. As mudanças entram em vigor a partir de 22/7.

As novidades englobam a elevação do teto do empréstimo, que foi de R$ 130 mil para R$ 145 mil, e a flexibilização dos prazos máximos de pagamento para contratações e renovações realizadas até 29/10/2014, para participantes entre 51 e 86 anos. Participantes que possuem operações ativas serão liberados da carência de seis prestações pagas, para que possam fazer a renovação dentro das novas condições.

A revisão dos parâmetros reafirma o compromisso da Diretoria Executiva na busca pelas melhores condições e benefícios adequados à realidade dos participantes da PREVI. Desde 2003 até 2014 o teto do Empréstimo Simples teve uma elevação de 480%, de R$ 25 mil para R$ 145 mil.

Confira todos os parâmetros revisados:

  • Elevação do teto de concessão de R$ 130 mil para R$ 145 mil;
  • Liberação da carência de seis prestações pagas para participantes que possuem operações ativas, para que possam fazer a renovação dentro das novas condições.
  • Flexibilização dos prazos máximos de pagamento para participantes entre 51 e 86 anos, nas contratações e renovações realizadas até 29/10/2014. Confira na tabela o prazo para todas as faixas etárias:

Prazo máximo de pagamento do ES por faixa etária - Plano 1
Faixas Etárias
até 50 anos
51 a 62 anos
63 a 74 anos
75 a 86 anos
87 a 98 anos
a partir de 99 anos
Prazo anterior (em meses)
120
108
96
84
72
60
Prazo flexibilizado até 29/10/2014 (em meses)
120
120
108
96
72
60

sábado, 12 de julho de 2014

ES - Resposta da PREVI



CONTRACHEQUE DE JULHO e EMPRÉSTIMO SIMPLES
 
Caros Colegas,

A carta da AAPPREVI endereçada à PREVI no dia 10/06/14 obteve resposta datada de 10/07/2014 (exatos 30 dias depois), em expediente PRESI-GABIN-2014/0434. As duas correspondências estão disponíveis para leitura e impressão através dos links abaixo:


Atenciosamente,

Marcos Cordeiro de Andrade
Presidente Administrativo da AAPPREVI
www.aapprevi.com.br

sexta-feira, 11 de julho de 2014

AAPPREVI ganha ação do IR 1/3 PREVI


COMUNICADO nº 43

NOTA AOS ASSOCIADOS – ÊXITO DE AÇÃO DA AAPPREVI

Curitiba – PR, 10.07.2014.

A AAPPREVI tem a honra de comunicar aos seus associados que neste começo de julho de 2014 DEU INÍCIO À FASE DE EXECUÇÃO DE SENTENÇA DO PROCESSO “IR 1/3 PREVI” n. 0006224-62.2012.4.02.5101, em trâmite na 2ª Vara Federal Cível do Rio de Janeiro. O início da execução consistiu em apurar os valores que entendemos serem os corretos para devolução, mediante a juntada de planilhas.

Através desse processo, alguns associados da AAPPREVI irão receber a devolução dos valores cobrados em duplicidade por conta das contribuições à PREVI efetuadas no período de janeiro de 1989 a dezembro de 1995.

Por questão de sigilo e de segurança, os nomes dos associados e os valores serão divulgados apenas para eles.

O tempo que ainda vai demorar para que os beneficiários recebam os seus créditos vai depender se a União – Fazenda Nacional contestará, ou não, os valores.

Atenciosamente,

MARCOS CORDEIRO DE ANDRADE
Presidente da AAPPREVI

ANTÔNIO AMÉRICO RAVACCI
Vice Presidente Financeiro

JOSÉ TADEU DE ALMEIDA BRITO
Advogado (Assessor Jurídico da AAPPREVI)

terça-feira, 8 de julho de 2014

Catástrofe anunciada



Marcos Cordeiro de Andrade

Caros Colegas,

O Brasil acaba de ter seu Território atingido por amplo desastre ambiental, esparramando lamúrias e afetando os brios da pátria de chuteiras. Mas é de se esperar que, por analogia com catástrofes naturais regionalmente localizadas, o Governo prontamente acorrerá em socorro às vítimas com farta distribuição de kits de sobrevivência como parte de sua propaganda populista, onde não faltarão cestas básicas e outros penduricalhos enganadores para suprir o esvaziamento provisório do circo. Certamente muito pão dormido e feijão carunchado serão distribuídos como alternativa, gerada no plano “B” já pronto para ser anunciado por decreto - talvez até batizado de “Bolsa Copa Perdida”, uma vez que o carro chefe eleitoreiro deu com os burros n’água.

Apesar de tudo, cabe aos “especialistas” fazer análises aprofundadas das causas do desastre para amenizar seus efeitos, assim como enumerar heróis e vilões responsáveis pelo lamentável feito negativo. Em consequência, é chegada a hora de se dar atenção à realidade e voltar ao trabalho, mesmo que este apelo seja direcionado justamente àqueles que deveriam não mais trabalhar – os aposentados e pensionistas dependentes da PREVI.

Como o socorro às vítimas não nos atingirá, o que é recorrente, deixemos o chororô se disseminar na sociedade bem assistida pelas “autoridades” supridoras de pão e circo, e tratemos de cuidar da nossa mesa de onde esse mesmo Governo vem retirando os últimos grãos de feijão e arroz para esvaziá-la ao extremo como se fora propósito exterminar nossa raça. Tudo porque formamos a parte dos inativos mais explorados, vilipendiados e roubados vergonhosamente na poupança engordada durante mais de trinta anos para garantir a velhice. Velhice que hoje amargamos vivenciar de modo impróprio e perigoso, passando vicissitudes nunca imaginadas – nem merecidas.

Por isso mesmo, não podemos engrossar a procissão carpideira dos órfãos da seleção. Temos isso sim, que suplantar a pecha de marajás que injustamente certo presidente nos rotulou, e, arregaçando as mangas, limpar a garganta e cerrar os punhos em torno da caneta para, num cortejo associativo, percorrer os corredores do judiciário em busca do que dificilmente encontraremos em outro canto, pois se trata do último bastião da defesa da nossa sobrevivência.

Chega de Copas e Olimpíadas. Vamos à luta na forma de ações judiciais. Não dá mais para esperar por atendimento como resposta a educados pleitos. Se não quiseram nem querem ouvir a voz da razão, que se dobrem ao bater do Martelo da Lei.

Sem esquecer que, como as “grandes” Associações estão a serviço dos espoliadores, cabe às nanicas arrogar-se o dever de proteger seus participantes - conjuntamente ou em separado.

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR), 08/07/2014. www.aapprevi.com.br