Marcos Cordeiro de
Andrade
É sempre difícil convencer
pessoas a aderir a projetos novos, ainda mais quando não são convenientemente
explicados. Isto a propósito de campanhas paralelas ora caminhando na Internet
em direção aos aposentados e pensionistas do BB. Enquanto uma proposição
incentiva desfiliações das Associações existentes. Outra trabalha pela formação
de cadastro nacional para captação de dados pessoais destinados a formação de
chapas eleitorais no mesmo universo. Nesse sentido, entendo que melhor seria visar
a revitalização das Entidades existentes, pois estas, com estrutura formada ao
amparo de Estatutos semelhantes na essência, invariavelmente pregam as mesmas
coisas para defesa dos interesses dos seus sócios. Em todas elas é difícil
encontrar qual se distancie dos problemas básicos que enfrentamos e, por isso
mesmo, nenhuma prega absurdos em nosso prejuízo.
Se examinarmos detidamente os
Estatutos fica patente tratar-se de cópias quase idênticas, como se fora plágio
de um mesmo discurso ufanista. Por isso as Associações são unânimes em condenar
parâmetros que nos afetam comumente como a Resolução 26, a extinção prematura
do BET e a volta das contribuições. Também são uníssonas em pregar a extinção
do voto de minerva e a volta dos poderes do corpo social, e de igual modo, luta
pela melhoria de benefícios, além do pagamento de 100% às pensionistas e reajustes
dignos sobre o que nos é destinado.
Pensando nisto, e conhecendo-se o
vasto leque das opções de que dispomos em questões de Associações do gênero,
desnecessário se torna buscarmos em outras plagas um desses tetos para nos dar
abrigo. São mais de trinta Entidades espalhadas pelo País, podendo-se dizer que
“há uma perto de você”. Ademais, os que são filiados têm por dever analisar o
porquê do ingresso e primar pelo bom senso em permanecer agregado. Quem foi
cativado tempos atrás pelo que poderia auferir em questões de amparo, e se hoje
há dúvidas quanto aos rumos tomados, cabe a cada sócio buscar a solução para
repor nos trilhos o trem descarrilado. Não há associação ruim. O que existe são
dirigentes desviados do rumo traçado. Também, há dinheiro investido no
pagamento das mensalidades de anos a fio e isso não pode ser descartado.
Devemos isto sim, valorizar o investimento feito e pressionar os dirigentes
para dispensar maior atenção às coisas da Associação sob seu mando, de modo a
contentar os sócios fiéis que neles acreditaram quando os elevaram ao cargo.
Por tudo isto, espera-se que as
Associações se aproximem para troca de experiências e formação de um discurso
comum, de modo a fazer jus à fidelidade dos sócios conquistados - trabalhando
por eles. Afinal, vem deles o sustento de todas as Entidades nestas condições.
Se não existirem intenções
escusas e egoísmos aflorando, que os propositores de desfiliações e captação de
dados pessoais se afastem desses dois projetos. E empenhem esforços
concentrados na busca de união entre todos os envolvidos.
Incentivar este posicionamento e
atentar para ponderações semelhantes é exercitar o sentido da UNIÃO, essa força
imprescindível para a defesa dos menos favorecidos. E quando as Associações de
Aposentados e Pensionistas deixarem de lado o egoísmo praticado pelos
dirigentes, a unificação de projetos e atitudes as tornará imbatíveis. Portanto
ajam, exercitando o diálogo franco. A AAPPREVI está pronta para caminhar ao
lado de todas – sem distinção - aprendendo e ensinando e fazendo a lição.
Marcos Cordeiro de Andrade - Curitiba (PR), 25
de agosto de 2014. www.previplano1.com.br
15 comentários:
De Edison de Bem:
Companheiros, amigos, colegas,
Até agora parece que ninguém falou onde estavam, quando da manifestação no Mourisco, a Federação das Associações, as filiadas, que vivem de contribuições nossas, sem falar nos "combativos SINDICATOS"?
Convite não faltou. Convidamos. Propomos que nos dessem apoio. E nada.
Haaa, esqueci, estavam participando de um almoço, "estrategicamente", organizado no dia e hora da manifestação e, evidente, como confirma um de nossos "cronistas sociais", que estava repleto de "comensais", superando, em muito, o número de valorosos "tomadores de água mineral" da frente do Mourisco.
Será que não poderiam as milionárias entidades oferecer apoio logístico aos manifestantes e auxiliar na organização de um evento especialíssimo, de alto interesse de aposentados e pensionistas?
Mas a ideia não era DELES.
Será por isso a omissão?
Não falaram nada. Não fizeram nada, e depois, não noticiaram nada.
Desculpem-me, ia faltando com a verdade, eles se reuniram com a ANABB, trocaram ideias e resolveram pedir explicações a PREVI, sobre o caso.
Sabe quando o BB ou a PREVI vão responder? NUNCA!
E se responderem vão emitir milhares de "burrinhos" (os mais antigos vão saber o que é), com respostas vazias, sem menor importância.
Até hoje os diretores da PREVI responderam ou obedeceram a PREVIC, com respeito aos limites das contribuições sobre seus altos salários? NÃO, simplesmente, NÃO. "ELES" estão acima da LEI.
Alguns colegas necessitam acordar, esquecer os "braços de ouro" do antigo Banco do Brasil, e ver que hoje quem nos paga (a PREVI) está sob inteiro controle de pessoas subservientes ao Governo, que tudo comanda, pouco se importando com a nossa aposentadoria.
A DELES, régia e "eterna", está garantida.
Nessa cidadela de orgias e falácias é que navegamos contra o vento.
Enquanto apaniguados mensalmente colocam mais de R$ 40.000,00 (quarenta mil reais no bolso), idosos endividados não conseguem nem receber o que lhes é devido. Devem luz, água e telefone. Sofrem penca de descontos na FOPAG, empréstimos e impostos, transformando seus minguados reais em quase nada, para poder comer e comprar remédios.
Continua na Parte II
Parte II - Final
Além disto, a PREVI impõe o retorno das contribuições, também, de maneira autoritária e ditatorial.
Porque não fez plebiscito para isso?
Gostam tanto de um plebiscito!
Ou aquele plebiscito fajuto, criminoso e direcionado para entregar dinheiro nosso ao Banco do Brasil, foi só para tentar oficializar uma falcatrua, já que não tínhamos e não temos mais nenhuma ingerência nos destinos daquilo que ainda é nosso, queiram ou não?
Agora outro golpe calando no fundo do
coração patrimonial da PREVI.
Os diretores indicados pelo patrocinador --Banco do Brasil -- criaram auto remuneração extra, cuja "bagatela" atinge a marca de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) “per capita", com base em avaliação de desempenho por ELES considerada eficiente na condução dos negócios do Fundo.
Mas então não dá mesmo para entender que critérios balizaram estes ditos "talentos", como diz Dan Conrado, para julgar a eficácia da administração se, ao final do ano passado acabaram com o BET, um ano antes do prometido, e implantaram a volta das contribuições, causando irreparável rombo no orçamento de cada associado em mais de 30% ao mês?
O que disseram?
"Necessitamos recompor as reservas para continuar pagando regularmente as aposentadorias".
E agora, na maior "cara de pau“ o próprio Presidente Dan Conrado declarou textualmente:
“a PREVI não está deficitária. Fechamos o ano de 2013 com mais de R$ 24 bilhões de superávit no Plano 1. O que significa que a PREVI tem, em sua reserva de contingência cerca de 21% de recursos a mais do que o necessário para cumprir todos os seus compromissos previdenciários com os atuais aposentados e com todos aqueles que virão a se aposentar."
Confesso que não entendi mais nada.
Para os amigos TUDO, aos inimigos o DESPREZO.
Se vamos processar alguém, creio, devemos apontar nossas "armas" aos maus administradores da PREVI.
Porque além não saberem direcionar os investimentos, de acordo com as boas perspectivas do mercado, continuam trabalhando em níveis acima das determinações legais no segmento de ações e, para completar, por se julgarem administradores talentosos,
buscam ilegal locupletação para seus bolsos, em detrimento da revisão dos planos prometida
para JANEIRO DE 2011, no ACORDO DE 24.11.2010.
Edison de Bem. 25/08/2014.
Parabéns Marcos...
Sábias palavras...
Um dia chegaremos lá se Deus quiser.
Um forte abraço
MINARI
Concordo plenamente com o Cordeiro. Precisamos acabar com essa campanha de desfiliação das Entidades. Se os diretores não são bons vamos cobrar deles o respeito aos Estatutos ou, então, substituí-los.
Pedrito
Prezado Marcos, boa noite!
É fantástica a sua ideia da união de todas as associações cujos estatutos têm em comum a nossa defesa, principalmente se elas procurassem e conseguissem ter assento e votar nos fóruns que debatem assuntos de nosso interesse [[o que não acontece no principal "Conselho" oficial, onde só há 1 representante (ao qual sequer delegamos poderes) contra muitos oficiais que decidem soberanamente]].
Deve-se reconhecer-lhe razão quando diz: "nenhuma prega absurdos em nosso prejuízo" e "as Associações são unânimes em condenar parâmetros que nos afetam comumente como a Resolução 26, a extinção prematura do BET e a volta das contribuições. Também são uníssonas em pregar a extinção do voto de minerva e a volta dos poderes do corpo social, e de igual modo, luta pela melhoria de benefícios, além do pagamento de 100% às pensionistas e reajustes dignos sobre o que nos é destinado.", mas às vezes fazem absurdos cometendo erros em ações que por isso derrotadas trazem prejuízos não só aos seus associados mas extensivos a toda a nossa coletividade, deixando a dúvida sobre a intenção de favorecer ao Banco e ao Governo.
Aliás, considerando o ocorrido na última eleição da Aafbb (que mostrou o apego aos cargos e as artimanhas para "aclamações"), porém torcendo com vc pela utopia unificadora, pergunto-lhe, sem qualquer intenção desagregadora, se acha mesmo possível convencermos o pessoal da "dança das cadeiras" à mudança de rumo e de postura.
Qual a estratégia a ser adotada para esse objetivo? Gostaria de saber, pois "a esperança é a última que morre".
Outro exemplo da dificuldade de renovação aconteceu na recente eleição da Previ, quando se desconfiou da influência do antigo poderoso da Anabb, confirmada após o pleito com a manifestação do próprio.
Ainda bem que restam pouquíssimas exceções, onde esse projeto poderia vicejar, como essa AAPPREVI, a AMEST, a AAPBB, a FAABB, a UNAMIBB...
Receba o meu fraterno abraço! João Octaviano
MAIS UMA VEZ FECHO COM VOCÊ EM TODAS, AMIGO SOLONEL.
EDISON DE BEM
De Solonel Jr.
Pois é gente, mas ainda tem muito colega defendendo as associações que fazem questão de não convidar para participar da defesa dos associados a AAPPREVI, que ainda assim, o faz.
Tudo no mundo, na vida, vence. Até a própria. Com certeza, o tempo das ANABBs, AAFBB, APABBs já venceu. A filosofia, assim como as pessoas que as criaram, já não são as mesmas. Nem os interesses, principalmente.
É hora de assumir esta mudança e criar oportunidade para que outras Associações nos defendam, cuidando sempre para que os erros e as libertinagens não se repitam.
Qual seria a explicação da AAFBB, que doou mais de um milhão de reais para seus diretores serem eleitos na PREVI mas não participou da manifestação no Mourisco?
Ou qual teria sido o motivo da ANABB não ter dado nenhuma colaboração, nenhum apoio à mesma manifestação, e no entanto está promovendo um encontro para repensar o BB?
O BB que se exploda, é o que penso. E seus diretores atuais todos juntos. Os lucros que estão sendo anunciados são todos fabricados à custa de exploração, seja moral, seja física dos funcionários, além dos recursos que não paga à PREVI. O BB já está repensado pelos governos, que em última (assim como em primeira) análise é quem manda e desmanda no banco.
SolonelJr
Prezado Senhor,
Presidente Marcos Cordeiro de Andrade.
Gostaria de agradecer sua participação na Pesquisa de Entidades Privadas sem Fins Lucrativos de Assistência Social (PEAS), realizada pelo IBGE. Sua contribuição será de suma importância para aprofundar as análises sobre a cobertura, o desempenho, a estrutura ocupacional, os recursos físicos e financeiros e o funcionamento do setor da assistência social privada no País, propiciando ao próprio setor elementos para estudos de desempenho, e aos governos subsídios para a formulação e a avaliação de políticas nacionais e regionais.
O IBGE agradece sua colaboração.
Cordialmente,
Equipe PEAS 2013.
Nossa Missão:
Retratar o Brasil com informações necessárias ao conhecimento de sua realidade e ao exercício da cidadania
Internet: http://www.ibge.gov.br
Sugiro ainda, se houver alguém para liderar, a união de todas as associações, que defendam funcionários de empresas estatais, e que tenham fundo de pensão, pois o governo mete a mão em todos!!!!!
29/08/2014
Teto do INSS será de R$ 4.662 e o mínimo vai para R$ 788
Fernanda Brigatti
do Agora
O valor máximo das aposentadorias e demais benefícios do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) deverá passar de R$ 4.390,24 para R$ 4.662,43 no ano que vem.
Para o salário mínimo e o piso dos benefícios, o aumento deverá ser dos atuais R$ 724 para R$ 788,06.
Os valores foram informados ontem pelo governo no Projeto de Lei Orçamentária 2015, que é a consolidação das previsões de despesas para o ano que vem.
O texto foi entregue pela ministra Miriam Belchior, do Planejamento, Orçamento e Gestão, ao presidente do Congresso, senador Renan Calheiros.
A proposta atualiza a previsão da inflação pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). Na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), enviada ao Congresso em abril, o governo previa uma inflação de 5,3%.
Agora, a expectativa é que o índice encerre 2014 em 6,2%.
Fonte: Agora S. Paulo.
Conselheiro eleito da PREVI ensina como sair do sufoco financeiro.
BOLSA A 62.000, TÔ VENDENDO
“A Bolsa está neste exato momento a 61.786. Estou vendendo, realizando um lucro excepcional, suficiente para pagar meu ES e recuperar meu BET.”
http://medeirosrs.blogspot.com.br/2014/08/bolsa-62000-to-vendendo.html
Extraído do Blog do Medeiros.
De Solonel Jr:
Que coisa maravilhosa. Então os "velinhos" dependentes da PREVI não tem mais do que se preocupar. Basta que façam como este senhor: vendam suas fatas aplicações na bolsa, aquele dinheiro que lhes sobrou do BET, agora na alta para realizarem os lucros que recomporão suas finanças. Simples assim.
Tem cada uma que parece até duas. E quantos, caro Dr, no universo de mais de 100 mil associados da PREVI tiveram chance ou mesmo troco pra investir na Bolsa?
Vossa Senhoria é aposentado do Banco do Brasil. Advogado e contabilista. Já foi diretor de Banco de Desenvolvimento e presidente de Financeira. Já foi Conselheiro fiscal da Gerdau e da Vale do Rio Doce. Foi Presidente do Conselho Fiscal da Previ -2002/2006 e também Presidente da AFABB-RS e Conselheiro Deliberativo da Anabb além de autor do livro "O Conselho Fiscal nas empresas e nos fundos de pensão - No Olho do Furacão", sendo atualmente presidente da AFABB-RS.
E os que são apenas aposentados, como fazem? Que conselhos tem pra estes? Estes mesmo a quem o BET nunca sobrou, pelo contrário, sempre faltou, o que dizer? Realizem seus lucros na Bolsa?
Meu amigo, com o patrimônio possível a quem ganhou tantos salários e jetons em tantos cargos, até minha vó estaria feliz, coitada.
SolonelJr
Caro Solonel Jr.
Não seja cruel.
Afinal o Conselheiro está apenas cumprindo o papel para que foi eleito: resolver a caótica situação financeira de quem o elegeu. Azar dos perdulários que (como eu) não guardaram o dinheiro do BET e o principal do ES.
Abraços,
Marcos Cordeiro de Andrade
Caro Medeiros, vc é tremendo gozador e além disso, um grande sádico! Sabendo que seus colegas mal conseguem comprar remédios, qto mais ações, vc vem com essa de que a bolsa está em alta? E quem se importa se vc vai conseguir pagar seu ES? Vc não foi eleito para ficar se gabando, vc não pode realmente estar falando sério!
Bem feito para todos os que votaram nessa famigerada chapa 3, sabendo quem eram seus componentes, quero mais é que esse conselheiro continue divulgando essas grandezas de sua vida pessoal!
Bom final de semana a todos!
Santina
Caro Marcos Cordeiro, gostaria que visse as fotos da manifestação de colegas aposentados do Banespa (Santander), em manifestação realizada defronte ao BC-Bco. Central. É no site AP do BAnespa/Noticias, isso serve, acho, com muita humildade, pois não sou dono de nenhuma verdade, para nós, tudo de bom, aposentado de Cambé-PR, na esperança de dias melhores, pois a coisa ta ficando preta...
Para conhecimento geral:
PREVI – Ameaça II – Aquisição de títulos dos “abutres”
Publicado em 02/09/2014 por acordabb • Postado em Uncategorized • Deixe um comentário
Caros colegas,
Se não bastasse a questão do “Risco de Longevidade”, para surpresa geral surge uma nova, inusitada e inesperada ameaça ao patrimônio do nosso fundo de pensão: a aquisição de títulos da Argentina, ora em mãos de “fundos americanos cognominados “abutres”, conforme notícia abaixo transcrita.
Sobre a matéria, cabem inúmeros comentários. Mas, limitemo-nos aos seguintes pontos principais:
a) A oferta de negociação teria partido da PREVI, PETROS e BNDES;
b) O fundo “Postalis” não está incluído porque já contabiliza prejuízo com a Argentina;
c) Falharam as negociações de iniciativa de Bancos; os fundos de pensão, que não são entidades financeiras, pretendem ser mais profissionais?
d) A oferta dos fundos brasileiros é de 60 cents por dólar, quando a proposta da Argentina (rejeitada pelos “Abutres”) é de cerca de 30 cents;
e) Nessas condições básicas já pré-conhecidas, mesmo que a proposta de 60 cents seja aceita, já estará configurado um prejuízo de 50%, e ainda sem garantia de recebimento;
f) É de uma candura ofensiva a argumentação usada para justificar por que os fundos de pensão brasileiros querem negociar com os “abutres” (vide destaque e grifo no artigo abaixo), ora transcrita:
“Porque eles (os fundos proponentes) têm uma grande quantidade de títulos soberanos argentinos e também investiram em ações de empresas locais. Se a Argentina continuar em default e o acordo que o mercado espera que surja antes do fim do ano não for alcançado, então esses ativos financeiros desabarão gerando grandes perdas para os fundos”;
g) À vista de tais argumentos, cabe perguntar:
Fundos de pensão brasileiros estão investindo em títulos de outros países?
Se o fazem, o que os leva a isso?
Tais investimentos são “secretos”? Por que não se tem conhecimento deles?
As gestões de riscos dos fundos de pensão não levam em consideração o “risco Argentina” ?
Quem assegura que, mesmo com essa transação, a Argentina não continuará em “default”, ou seja, tecnicamente “quebrada” ?
Quem garante o pagamento dos títulos, se nem um Tribunal americano o conseguiu?
A quanto montam os investimentos sob risco de redução de valor?
A quanto montaria a perda resultante de tal redução de valor?
Que tipo de administrador financeiro arrisca mais dinheiro, com perda já assegurada de 50%, para tentar manter o valor de outros investimentos já em risco?
Tenho defendido a tese de responsabilização civil e criminal de diretores e conselheiros por gestão temerária, gestão fraudulenta ou por má gestão (gestão contrária aos interesses dos associados).
A meu ver, nenhum investimento se enquadrará melhor nessas “condições” do que a ora aventada, se concretizada.
Urge que os associados da PREVI pressionem as associações no sentido de impedir esse absurdo.
Cordialmente
Ebenézer
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