Caros Colegas.
Sempre enfatizamos que devemos
fortalecer nossas associações se quisermos sobreviver às injustiças perpetradas
pelo domínio governamental. É triste constatar que nós, aposentados e
pensionistas do Banco do Brasil, ficamos ao Deus dará depois que passamos a
depender dos órgãos previdenciários, tanto do governo (INSS) quanto do fundo de
pensão (PREVI). Embora ao primeiro nos tornemos isentos das contribuições, ao
segundo incompreensivelmente continuamos a pagar o que não é devido.
Para fazer frente a esses
desmandos somente contamos com quem nos defenda
principalmente no judiciário, vez que não podemos esperar passivamente pelo
reconhecimento dos nossos direitos. Se de um lado temos na previdência oficial (INSS)
uma cadeia de erros históricos, em que o judiciário tem reconhecido sucessivos
pedidos de revisão de benefícios, do outro (PREVI), além do caminho da Justiça
que trilhamos com algum sucesso na reparação de danos financeiros, necessitamos
de permanente vigília para conter o avanço predatório do governo em constantes
violações estatutárias no nosso fundo, tendo como veículo de execução o
subserviente patrocinador.
Em que pese as sucessivas
vitórias conseguidas judicialmente, necessitamos fortalecer nossas
representações que têm assento à mesa de negociação, sempre que nos é dado
participar dos “encontros” entre participantes e perseguidores, representados
por aposentados e pensionistas de um lado e do outro o poderio predador que
envolve em uníssono o governo camuflado sob as siglas BB/PREVI.
Nessas ocasiões, sabidamente
somente são “convidadas” a comparecer, sempre, quem tem expressão numérica com
indicativo de representatividade. Aí se incluem a ANABB (100 mil sócios), a
AAFBB (40 mil) e a FAABB (32 associações menores). Assim, a esta altura do
campeonato querer transformar uma associação com menos de 2.000 sócios hoje em gigante que possa rivalizar com as duas
maiores do cenário é querer demais, praticamente impossível, até porque o
combalido bolso do público alvo dá mostras de saturação com esse tipo de despesa
mensal. Também, o público que se quisesse absorver é o mesmo que se faz
presente por intermédio daquelas que são convidadas, sempre, para participar
dos debates de que se trata, ou seja, AAFBB e ANABB. De se louvar a postura da
AAPPREVI que, embora com 6.701 sócios cadastrados até o dia de hoje, não se
atreve a fazer convocações desse quilate, pois seu crescimento somente é
perseguido para atuar defendendo os sócios de modo constante e eficaz, e não
com pretensões de brigar esporadicamente, a cada dois ou quatro anos, quando
nossos algozes acharem por bem dividir lugares à sua mesa.
Portanto, a gastar nosso rico
dinheirinho com novas filiações, que o façamos para fortalecer as duas gigantes
do setor AAFBB e ANABB que nos representam mediante convites nas horas de
mudanças na PREVI. De outro modo, que demos crédito ao trabalho desenvolvido
pela AAPPREVI, onde não existem estrelas nem medalhões para garantir o modo
sustentado de trabalho pioneiro. Ali o ESTATUTO garante que os dirigentes são
voluntários e ninguém ganha para trabalhar, assim como nenhum deles faz uso do
nome para concorrer a cargos na CASSI ou na PREVI, e que, louve-se também, a Associação não
participa da formação de chapas para eleger compadrio. Também lá temos algumas
garantias asseguradas como a menor taxa de mensalidade cobrada no País (R$
11,50), e que somente permite reajustes a cada dois anos para corrigir a
inflação do período. Inúmeras outras virtudes podem ser enumeradas:
Ela foi a primeira a impetrar Ação
Civil Pública com pedido de isenção das contribuições para os aposentados e
pensionistas da PREVI em 24/01/14 (Processo n.
0024406-92.2014.8.19.0001 – 8ª Vara Cível do Rio). Tem tido sucesso
financeiro em ações que move sem nenhuma despesa para os autores em todo o
percurso processual (RMI, IR 1/3 PREVI, Readequação do Teto do INSS) Pagou e
paga sucumbências arbitradas em ações derrotadas (Cesta Alimentação, IR BET e
Renda Certa). Mantém atendimento virtual 24 horas durante todos os dias da
semana, inclusive aos sábados, domingos e feriados. A esta sim, devemos
direcionar nossa sobra mensal que comporte a mensalidade cobrada. Procure conhecê-la, eis o seu site: www.aapprevi.com.br.
Para tanto
ninguém precisa se afastar da associação que escolheu para lhe representar. Nem
deve.
FELIZ NATAL a todos.
Marcos Cordeiro de Andrade –
Curitiba (PR), 18 de dezembro de 2014.
6 comentários:
FELIZ NATAL , MARCOS para todos nós, e que 2015 nos reserve dias melhores.
Leia no Blog do Ed:
328. A CONTESTAÇÃO da PREVIC à ACP - XXIV (continuação)
Por Edgardo Rego.
http://blogdoedear.blogspot.com.br/2014/12/328-contestacao-da-previc-acp-xxiv.html
Feliz Natal, colega Marcos seus familiares e todos nós sócios da AAPPREVI, a qual luta muito por nossos direitos, Abs. Mariano Branquinho
Leia no Blog do Ed:
329. A CONTESTAÇÃO da PREVIC à ACP - XXV (continuação)
Por Edgardo Rego.
http://blogdoedear.blogspot.com.br/
Marcos
Feliz Natal e Feliz Ano Novo.
Você merece.
Um abraço amigo
Edgardo
Qua 24/12/14 - 10h - Tribunal Federal garante revisão para quem se aposentou até 2004
Os segurados do INSS com aposentadoria concedida até abril de 2004 estão garantindo nova revisão no Judiciário, com atrasados que já chegaram a R$ 12 mil, segundo advogados previdenciários. Eles argumentam, no Judiciário, que esses benefícios, que eram menores do que o teto da época, não receberam o índice total de reajuste a que teriam direito. Decisão da 9ª Turma do TRF 3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região), que determinou a revisão, por exemplo, já está encerrada e o segurado está recebendo o benefício corrigido. Foram encontradas 10 decisões recentes – uma do tribunal e outras 9 do Juizado Especial Federal. O índice acumulado para quem já estava aposentado em junho de 1999 é de 4,07%, pois considera também o reajuste determinado pelo governo em maio de 2004, quando os segurados que já recebiam o benefício também foram prejudicados. Para esses, a diferença a ser paga é de 1,75%. A notícia é destaque hoje no jornal "Agora São Paulo".
Marcos,Feliz Natal,próspero Ano Novo.edmílson.
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