domingo, 14 de fevereiro de 2016

Marcos Cordeiro de Andrade - aposentado do Banco do Brasil



Caros Colegas,

Recebi um “recado” um tanto sem graça através da Internet, disparado por Colega que supunha fazê-lo com boas intenções. Porém, como a rede em que foi postado segue a “doutrina Ricúpero” (rede-sos@yahoogrupos.com.br), me valho deste espaço para responder o que me cabe:

EIS O RECADO RECEBIDO:

Manoel Gomes escreveu a Chirivino:

Prezado Chirivino!

Aprecio a sua paciência e boa vontade em responder ao Sr. Marcos Cordeiro, mas convenhamos que ele deve se achar para querer censurar o processo de organização do MSU; uma coisa é fazer a crítica construtiva e eu mesmo já fiz ao movimento; outra coisa é duvidar das intenções das pessoas da forma como colocada!

A pergunta que não quer calar e que sempre faço diante de situações como essas: onde estava o colega Marcos Cordeiro nos anos 70/80 quando muitos dos que ele costuma criticar e condenar estavam na frente de lutas reconstruindo a resistência dos trabalhadores do Banco do Brasil, nas assembleias específicas ou mesmo nos encontros estaduais e nacionais do funcionalismo? Alguma vez, ele se submeteu ao crivo das urnas associativas ou sindicais? Alguém pediu a sua opinião? Ele costuma pedir a opinião de pessoas de fora da associação que preside?

Um fraterno abraço!

Manoel Carlos Gomes

E a minha resposta (que ainda não foi publicada pela Rede-SOS):

Prezado Manoel Carlos.

Satisfazendo sua curiosidade, informo que nos anos 60/70/80 eu estava trabalhando no campo como Investigador de Cadastro, primeiro, e como Fiscal da CREAI, depois. Nessa época boa parte do mês era passado a percorrer estradas carroçáveis para fiscalizar bens e culturas penhorados ao Banco. Uma prova disto é o mapa da jurisdição da Agência em Itabaiana (PB) que, espero, ainda enfeite as paredes da dependência onde me iniciei. E é com orgulho que atesto ter sido esse mapa confeccionado por Paulo Gomes Florentino (falecido) e este seu criado, em minucioso e bem elaborado trabalho mesmo sem sermos cartógrafos. Tão eficiente e necessário foi o feito que constou em anotações em nossas “Fé de Ofício”. E não é para menos, ele foi desenvolvido no espaço de meses de estafantes peregrinações a pé; em lombo de cavalos; de Jipe; canoas e vadeando amiúde o rio Paraíba com água na altura do peito em épocas de cheia (em Pedro Velho, distrito de Aroeiras-PB). Em meio a esses anos somente me afastei do Interior para frequentar cursos no DESED (CAIEX, COORD, CIPAD, MECANIZAÇÃO, etc.).

Enquanto Investigadores de Cadastro, nosso trabalho consistia em colher informações de pretensos mutuários do Banco e/ou promovendo a MOVEC, atendendo homens do campo nas suas localidades e, depois, retornando para cobrar os mútuos não honrados. Por fim, exercendo as funções de Fiscal da CREAI, já sem parcerias, o repasto que me permitia ingerir consistia basicamente em farinha com carne seca e rapadura - levados no indispensável embornal. Nessa dieta forçada, quando muito me dava ao luxo de acrescentar sardinha em lata como suprema iguaria. Não havia refrigerantes, nem água mineral ou cervejinha para minorar a sede. O líquido de subsistência era água de barreiro com aparência de “Toddy”, mas rico em organismos nocivos, como as amebas que cultivei a contragosto durante muitos anos da minha vida. Aliás, em que pese os cuidados higiênicos, foi a época em que mais me assemelhei a um “criador”, tantos eram os bichos que carregava comigo eventualmente (piolhos do cabelo, chatos e percevejos adquiridos em pernoites nas redes de “hóspedes” das fazendas visitadas, mais as amebas e giárdias dos líquidos ingeridos e não tratados na origem, mas tratados com esconjuro pelo Dr. Santiago no Hospital de Itabaiana, onde passava por desinfecção antes de voltar para casa, depois de cumprida a jornada mensal). Também, à época vivenciei o risco de contrair o mal de Hansen em visitas periódicas à comunidade agrícola de leprosos radicada nos extremos de Ingá/Itatuba-PB. (A lepra é uma doença transmissível causada por uma bactéria. Ela progride lentamente com uma média de período de incubação de 3 anos). Enquanto isso, colegas do mesmo concurso, e de melhor sorte, faziam carreira nas agências das capitais e grandes Cidades frequentando luxuosos gabinetes em clima de ar condicionado. Uns, ao embalo da própria capacidade, trilhavam o caminho ascendente até as dependências da DG. Outros, nem tão capazes funcionalmente (mas mestres na arte da bajulação e exercício da preguiça parasitária) se inseriam nos grupos formadores do nascente sindicalismo, dedicando-se a fomentar greves e fazer piquetes para exigir mais de quem já lhes dava muito, sem, no entanto, a contrapartida de derramar sequer uma gota de suor nessa lida “estafante”. A estes devemos o estado calamitoso da exploração política em que se encontram nossas duas Caixas, hoje manobradas por eles para satisfazer vontades políticas espúrias. Há, ainda, os que brilharam ocupando cargos de Superintendentes, Diretores e, até, Ministros de Estado – falo dos que ingressaram na mesma época e não se submeteram a viver como desbravadores iguais a mim.

Portanto, caro Colega Manoel Carlos Gomes, não sei em que contingente você se insere, mas, com absoluta certeza, e mesmo tendo sido um excelente servidor do Banco do Brasil, jamais poderá dizer que serviu à Casa e ao País em maior e melhor escala de valores do que eu. Faço votos de que continuemos empatados nessa avaliação.

E acrescento: Nunca fui sindicalista. Nunca exerci cargo público. Nunca me candidatei a nenhuma posição em Associações de Classes e desde 2009 dedico minha vida de “inativo” a ajudar Colegas Aposentados e Pensionistas através da AAPPREVI - www.aapprevi.com.br - que fundei e presido até os dias de hoje por força dos votos conquistados em escolha lídima. Associação esta que você também escolheu para ser sócio, soube. E ela está aberta para acolher quantos acreditem no trabalho honesto, desenvolvido por dez dirigentes idealistas que elegeram o ser humano espoliado como objeto de assistência desinteressada, pois trabalham de graça no desempenho das funções delegadas. Eu, entre eles.

Curitiba (PR), 14 de fevereiro de 2016.
Atenciosamente,
Marcos Cordeiro de Andrade
Matrícula nº 6.808.340-8
Posse no Banco em 15/05/1962


Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR), 14 de fevereiro de 2016. www.previplano1.com.br

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Caras de pau em penca

Grave denúncia
Marcos Cordeiro de Andrade
Caros Colegas,

O Conselho Gestor do MSU emitiu Nota Oficial querendo engabelar os participantes da PREVI que suspiram por uma chapa de oposição. E na nota contendo abobrinhas, citando regulamentos inaplicáveis como querem, preparam o terreno para promover candidaturas de elementos do seu grupinho fechado, que assinam como MEMBROS DO CONSELHO. Coisa condenável, em que pese serem todas pessoas honradas e de reconhecida capacidade. Diz a nota: 
Portanto, tais dispositivos não permitem o anúncio de candidatura enquanto a chapa não for integralmente constituída e declarada inscrita após o cumprimento de todas as etapas previstas no Regulamento.
Diante disso, solicita aos apoiadores do MSU a fineza de aguardarem o desenrolar dos acontecimentos dentro das normas estabelecidas.

E com essa falácia absurda os “onze” do time do MSU vão deitar e rolar sem interferências da plebe. Trocando em miúdos, justificam seus procedimentos obscuros: fazer convites sigilosos; reunir-se em surdina; montar a chapa; inscrever a chapa; somente divulgar a chapa quando nada mais ameaçar o compadrio arregimentado.

Isso já ocorreu na eleição passada, para a ANABB, onde usaram do mesmo estratagema ao lançar a chapa de “oposição” contendo cinco dos onze que assinam hoje pelo jubilado CONSELHO GESTOR DO MSU. Desta feita abertamente fantasiados de fazedores da “sua” chapa para concorrer à eleição da PREVI.

Eis a composição desse conselho:

Antonio Roberto Andretta
Daisy Saccomandi 
Ebenezer Nascimento
Edison de Bem e Silva
José Chirivino Álvares
Macilene Rodrigues de Oliveira
Maria Cecília Stivallet
Maria Lizete da Silveira
Norton Seng Antunes dos Santos
Osvaldo Carvalho Junior
Sérgio Faraco

E eis os que se candidataram pelo mesmo MSU para a Eleição ANABB 2015:

113 - Antonio Roberto ANDRETTA;
176 - José CHIRIVINO Álvares;
202 - MACILENE R. Oliveira;
216 - NORTON SENG Antunes Santos;
322 - Maria LIZETE da Silveira.

E agora, será diferente? É muita cara de pau se a repetição se der.

Quem elegeu esse Conselho? Quem lhes deu o direito de inscreverem os próprios nomes em chapa única a ser votada por quem não tem outra opção? Onde está o respeito ao livre arbítrio? Onde entra a honestidade de propósitos?

Não alcanço as desculpas que possam dar. Porque não há nenhuma plausível no depósito das possíveis. Mas suponho que ao movimento mais interessa advogar em causa própria. O que é lamentável. E pergunto: Onde entra a ética nessa história? Ou melhor, onde ela se esconde, e por quê?

Ofereci a criação do CANACAN como processo de inclusão de quantos queiram se candidatar http://www.previplano1.com.br/2016/02/canacan-cadastro-nacional-de-candidatos.html , mas ninguém me procurou daquele lado. E note-se que não tenho pretensão a candidaturas. Somente luto por uma PREVI livre, administrada por seus verdadeiros donos. Não por subservientes mercenários vendidos em troca de empregos gordos.

Por isso, Colegas, fiquem atentos à composição dessa chapa que está no prelo e que vão nos empurrar goela abaixo. E contem quantos dos que mandam e desmandam no MSU se apresentarão como “nossos” candidatos.

Também por isso mandei um recado ao todo poderoso CONSELHO GESTOR do MSU – Movimento Semente da União (?) 

Ao Conselho Gestor do MSU.
Curitiba (PR), 11/02/2016.

A amplitude do processo democrático não ampara a tomada de decisões isoladas em nome do universo de eleitores. A abrangência da Eleição PREVI exige participação universal na escolha e apresentação de candidatos, a exemplo do sufrágio que se busca. Por isso, nenhum artigo de regulamento aplicável exige que as chapas sejam formadas e decididas entre quatro paredes, na surdina, por um grupo restrito de onze pessoas autoproclamadas como instância derradeira para tomada de decisões. Avocar esse artigo 18 como agora (ou qualquer um outro) soa como desculpa esfarrapada para eleição de um também restrito grupo de favorecidos ao gosto dos fazedores de chapas.  Ou, quem sabe, dar emprego a apadrinhados como muito se vê. É imperioso lembrar que o MSU se afigura como único opositor à vontade do Rei nessa eleição. E uma indicação sua soará como também única alternativa a quem se inclinar pelo voto contrário à situação instalada. Portanto, valer-se dessa prerrogativa não parece, nem é, postura honesta de quem se espera confiabilidade.

Por favor, MSU, se quer ser tido como Movimento honesto que demonstre parecer honesto – também.

Transparência é a tônica a se fazer presente em qualquer apresentação de nomes confiáveis num processo eleitoral.

Não queiram por freios em carroça sem rodas. Nem atar mordaça em estátua de barro.

Atenciosamente,
Marcos Cordeiro de Andrade


Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR), 11 de fevereiro de 2015 – www.previplano1.com.br

domingo, 7 de fevereiro de 2016

CANACAN - Cadastro Nacional de Candidatos


Marcos Cordeiro de Andrade

Caros Colegas.

Está criado o Cadastro Nacional de Candidatos (CANACAN), seguindo inversamente a linha adotada pelo CANAEL - www.canael.com.br .

Os dois cadastros defendem funções diametralmente opostas, pois, enquanto o CANAEL condena o voto em determinados elementos listados no seu rol, o CANACAN pretende se constituir em relação de nomes confiáveis justamente para compor chapas subordinadas ao nosso voto.

Assim sendo, essas duas ferramentas se prestam a manuais de consulta obrigatória para uso de todos nós, aposentados e pensionistas oriundos do BB, tanto por ocasião da composição de chapas quanto 
na hora de exercitar o voto consciente.

Isso vem a propósito de tornar disponível um celeiro de nomes confiáveis, próprios para composição de chapas para disputar cargos nas nossas Entidades representativas, onde serão garimpados para escolha por quem se proponha utilizá-los mediante consulta prévia. Deste modo, o CANACAN segue linha de abrangência positiva, inversa a que apregoa o CANAEL que, como prioridade, indica negativamente os que já têm nomes ali vinculados com passagens em cargos eletivos, objetivamente rejeitados para o que ora se pretende por dois motivos básicos: acúmulo de registros e passagens sem o brilho esperado no desempenho das funções delegadas.

A conhecida dificuldade em se escolher dentre chapas apresentadas aquela que contenha somente nomes em que se possa acreditar, considerando-se os fatores que pesam na hora da escolha, nos levou à criação desta ferramenta de consulta, ideal para servir duplamente como parâmetros para:

1) utilização pelos responsáveis por formação de chapas; e,
2) para orientar os eleitores na hora da escolha.

Além, é claro, de dar oportunidade a quantos desejem participar como candidatos.

Com a simplicidade operacional ora apresentada, fazemos apelo aos sócios e não sócios de todas as Associações de Aposentados do Banco do Brasil, indistintamente, interessados em participar desse projeto, de modo a encaminhar suas pretensões e disponibilidades acompanhadas dos dados pessoais complementado por ligeiro relato à guisa de currículo, de sua passagem pelas dependências do BB.

É oportuno frisar que essas informações terão tratamento sigiloso e, a despeito da gama de informações solicitadas, o Cadastro registrado publicamente no site em formação conterá, apenas:

a) Nome do candidato;
b) Cargos e Entidades pretendidas: PREVI, CASSI, ANABB, AAFBB, AAPPREVI, FAABB, AFABBs, AABBs, etc.

Também, é importante informar que, do mesmo modo que o sigilo imposto não permite que o Cadastro de Sócio de determinada Entidade seja utilizado para outros fins, este do CANACAN igualmente não se presta para finalidades distintas do que se propõe. Esta garantia é dada por quem criou o CANAEL e cuida dos destinos da AAPPREVI como seu Presidente.

Portanto, nada há a temer quanto ao uso indevido dos dados informados, e para ter o registro assegurado o pretendente precisa simplesmente preencher o formulário disponível através do link http://www.aapprevi.com.br/documentos/ficha_adesao_canacan.doc

Lembrando que a inclusão é gratuita e não implica em compromisso assumido ou obrigação imposta a qualquer título, a ficha de adesão ao CANACAN deverá ser enviada como anexo de e-mail para:
contato@previplano1.com.br - ou, marcos@previplano1.com.br (responsável pela criação do projeto).

De salientar que o domínio do site já está registrado e logo poderá ser acessado nos endereços www.canacan.com.br e/ou www.candidatobom.com.br.

Por fim, acrescentamos que este Cadastro em construção já será utilizado para formação de Chapa na Eleição PREVI 2016 (não necessariamente composta pela AAPPREVI) e a inclusão dos nomes depende de consulta prévia aos selecionados, cujos parâmetros da escolha serão levados ao conhecimento de todos no devido tempo.

E, com conceito oposto ao do CANAEL, agora você pode dizer:

“Se está no CANACAN, eu voto”
.
Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR), 07 de fevereiro de 2016.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Eleições CASSI 2016 – Caos anunciado


Marcos Cordeiro de Andrade
Caros Colegas,

Denuncio como inservíveis para merecer o meu voto as pessoas que há décadas se alternam no poder das nossas caixas e, de igual modo, colocam a serviço do patrocinador as associações de aposentados e pensionistas de grande porte sob sua direção. Eles não contribuem para resolver os problemas crônicos que ali existem, muitos dos quais levando o carimbo de sua ineficiência como gestores. Ao contrário de como deveriam agir, trabalham para que eles persistam, parecendo até que ganham com este estado de coisas e que, por isso mesmo, não têm interesse em modificá-lo. Tanto é que não largam o osso mesmo assediados por famintos da mesma cepa.

É incontestável esse entendimento levando-se em conta que a história da CASSI e da PREVI tem parâmetros imutáveis desde suas origens até os dias atuais. E a escalada de corrosão dos seus patrimônios é acompanhada de perto pelos mesmos dirigentes, as mais das vezes contando com sua participação direta nessa negatividade. Ora, se os pilares de sustentação sofrem rupturas nas mãos dos incompetentes gestores, nada há que esperar deles reconduzindo-os sistematicamente aos mesmos postos de atuação. Mudanças são feitas mexendo-se em coisas e pessoas. Não adianta mudar os ninhos de lugar se a raposa continuar cuidando do galinheiro. Nenhum ovo estará a salvo.

Se em décadas de administrações deficientes os problemas se repetem, e os que deles cuidam são os mesmos – com atitudes sempre iguais – chega de se lhes dar votos de confiança. Nunca é demais lembrar que errar é humano e permanecer no erro é burrice e é lamentável que essa máxima não sirva como alerta para os votantes e votados.

No momento em que se anunciam as TRÊS chapas concorrentes para “cuidar” do mofado bolo em que se transformou a CASSI, não se encontra outra explicação para a acirrada disputa senão pelo atrativo “emprego” em que isto se transformou. Pior de tudo é que essa sinecura faz jus ao sentido da palavra. Porque é uma benesse que não exige concurso de habilitação nem atestado de boa conduta, assim como o trabalho dispendido não justifica o dinheiro pago como remuneração. Simplesmente está disponível para assunção e uso à custa de repetitivos votos dos mesmos indiferentes eleitores. Todos, invariavelmente, alheios à responsabilidade que lhes cabe como instrumento de salvação para o caos instalado na nossa Caixa de Assistência, reforçado pelo fato de que a calamidade que ameaça a saúde de aposentados e pensionistas vinculados está para ser confirmada através do voto mais uma vez, justamente pela incúria irresponsável dos que se apossaram do direito de defender nossos interesses – mesmo sem procuração para tal.

Nos meus 54 anos de contribuições ininterruptas para a CASSI, jamais vi uma chapa em que possamos fazer recomendações incondicionais, dizendo que esta ou aquela é totalmente confiável. E, na sequência das eleições havidas, cada vez menos encontramos motivos para recomendar o voto em tal ou qual candidato empenhando a credibilidade do nosso nome.

Enquanto os mesmos profissionais do voto no âmbito das nossas caixas permanecerem empoleirados nas cadeiras que lhes damos de bandeja, pouco ou nada pode-se esperar em termos de mudanças proveitosas na gestão dos destinos da nossa saúde financeira e física – patrimônio maior que as contribuições vertidas deveriam assegurar. Dá nojo nos depararmos com a cara de pau de repetentes candidatos em todas as eleições que se anunciam.

Por isso, enquanto raposas imutáveis – no caráter e nas aparências – permanecerem na disputa das Caixas, me nego a emprestar meu nome para pedir-lhes votos. A única coisa que posso recomendar aos meus sofridos colegas é que, antes de arriscar na escolha, consultem o CANAEL – www.canael.com.br . E sigam a máxima recomendada ali:

 “Se está no CANAEL, NÃO voto”.

Para variar, as três chapas da vez estão contaminadas dentro destes conceitos, apesar de subterfúgios empregados para iludir eleitores.

De que adianta mesclar chapas com nomes confiáveis se a cabeça da cobra continua guardando o veneno para uso depois da posse? A certeza que isso me traz é que essas pessoas servem a dois senhores: ao patrocinador e ao seu próprio bolso – haja vista a quantidade de postos eletivos remunerados que acumulam como autênticos profissionais na arte de ludibriar incautos. Eles que assim acumulam salários que nenhum dos aposentados e pensionistas contribuintes da CASSI jamais sonhará receber. É vergonhoso.

Atenciosamente,

Marcos Cordeiro de Andrade

Associado da CASSI desde 15/05/1962

Matrícula nº 6.808.340-8

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR), 01 de fevereiro de 2016. www.previplano1.com.br