segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

NATAL em solitário



NATAL em solitário
Marcos Cordeiro de Andrade
Curitiba (PR), 24 de dezembro de 2018.

Neste ano, como se fora opção de velejador, deslizarei nas águas calmas do Natal na solidão que o tempo me impôs. Sem queixumes, a Noite me terá sozinho.
É que fui incluído no rol dos solitários por prazo de validade vencido. Com resignação, farei da constatação o rito de passagem para o inevitável na permanência da posição sem volta – extraindo da situação motivo de superação dos sentimentos negativos, ao tentar levar o exemplo a quantos possam dele se beneficiar.
Bem sei que ninguém deve enaltecer infortúnios. No entanto, na medida em que eles são partilhados podem servir de alerta para inibir a repetição, e os efeitos se amenizem. Servem de consolo e de ajuda a um só tempo, pois, o conformar-se com o que nos é dado ter transforma carências em plenitude...
Com esse pensamento, preparei meu espírito para experimentar um Natal desacompanhado. Talvez o mais sozinho que jamais esperasse ter, mesmo como consequência natural da mecânica que rege nossas vidas.
Com o passar do tempo, a acomodada presença de entes queridos à volta da mesa do Natal vai se reduzindo, por conta de ausências que se dão pela vontade Divina. Justificando-se por mortes ou afastamentos em busca de novos horizontes, o esvaziamento é gradativo e ninguém está livre do processo. Pelo visto, a cada ano o Natal é menos pródigo em proporcionar o calor humano da festividade. Sem esquecer que, quanto mais longevo o vivente, mais propenso à fadiga do costume de partilhar presenças – mormente entre familiares. 
Como a ninguém é dado o direito de tolher expectativas, não se pode amarrar ao cós aqueles para quem o destino tem planos de distanciamento.
Além do que, quando murcham os ramos vivos da outrora frondosa árvore genealógica, a poda resultante traz na saudade o peso do viver sozinho. É quando escasseiam as comemorações em família nas parcas colheitas das searas malcuidadas. Diminuem os aniversários e acabam os casamentos impedindo batizados. Consequência das mortes havidas, pode-se culpar, única estatística a alimentar o gráfico da Vida.
Em que pese tudo isto, neste Natal de solidão não vencida cumprirei a tradição da Ceia em mesa compartilhada e farta na medida do possível. Porém, se diferenciando pela escassez de convidados que o tempo não deixou reunir. Será a Ceia do Eu Sozinho esta que não me permitirá ver ninguém à volta em qualquer cabeceira que ocupe. Mas, resignado pela sujeição imposta, dividirei uma hipotética mesa repleta de convivas convocados pela imaginação de um anfitrião solitário.
Hoje não esperarei pela Missa do Galo para iniciar a ceia do Natal. Assim, terei tempo de incluir nas orações os nomes dos “presentes” - que jamais foram tantos.
De modo que também o seu nome, que me lê agora, seja lembrado juntamente com o de todos os que frequentaram as mesas dos meus Natais passados. E como a imaginação não respeita limites, ao preencher a relação deste ano me darei ao luxo de incluir os que sempre quis ter comigo, agora sem o remorso de roubar sua presença às mesas das suas escolhas. Por isso, sem sair do lugar que ora me cabe, peço permissão para que os alcance nas suas reais mesas natalinas. E ali, num abraço fraterno de FELIZ NATAL, pedirei ao Aniversariante que nos recomende ao Pai para que nos dê PAZ, SAÚDE e TRANQUILIDADE.

AMÉM!

Marcos Cordeiro de Andrade

quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Ecos da Eleição da AAPPREVI

Preparativos da AGO da AAPPREVI


Ecos da Eleição da AAPPREVI
Marcos Cordeiro de Andrade
Curitiba (PR), 10 de dezembro de 2018.

Em meio às tristezas que nos últimos tempos me assolam o espírito, o Bom Deus me deu a ventura de participar da Assembleia de eleição da AAPPREVI no dia 23/11/18.
Como ser finito, o homem não pode descuidar do comportamento que imprime à efêmera passagem entre os semelhantes. E a longevidade permitida se deve à utilidade dos atos praticados, desde que compromissados com o bem comum, em obediência às determinações divinas. 
Posso dizer com imenso orgulho e incontida satisfação que não esperava mais em vida gozar de tamanha alegria e sentimento de compensação. Numa reunião jamais pensada, os abnegados colegas que fazem nossa Associação compareceram em peso trazendo de volta o antigo companheirismo da Família BB que floresceu à nossa volta nas décadas passadas.  Pois alguns de nós estão irmanados por trabalhar juntos há cerca de 30, 40 e até 50 anos atrás. Outros foram contemporâneos fortalecendo um relacionamento de igual tamanho. Laços que o passar do tempo reforçou como amizade indissolúvel, compadrio e parentesco por afinidade e que são o testemunho vivo do bem querer coletivo. Fatos determinantes para o sucesso da AAPPREVI, de onde surgiu, e cujo desempenho mantém as marcas originais naturalmente. Reforçando com firmeza de propósitos, honestidade à toda prova e transparência de caráter comparável ao cristal sem jaça. De uma Associação nascida de tal berço somente se poderia esperar o sucesso que se vê, hoje a terceira maior do País em número de sócios.
Durante o evento, sem disputas ou concorrências, enquanto a necessária seriedade dos trabalhos perdurou o tom compenetrado próprio das pessoas responsáveis esteve presente. Depois, cumpridos o protocolo e a pauta, o grupo deu vazão à expectativa do reencontro.
Com avidez pela troca de reminiscências, velhos conhecidos que não se avistavam há tempos entraram em ostensivo congraçamento. E isto se estendeu por boa parte da noite voltando a ocorrer no dia seguinte – destinado à confraternização programada. E assim, reforçando o ineditismo das presenças, TODA a querida AAPPREVI se fez presente, tanto por parte dos Conselheiros eleitos, quanto por meio do Corpo Jurídico, dos Diretores e prestadores de serviços, acrescido da participação de alguns Amigos da Associação – sócios e não-sócios – vindos de várias partes do País.
Isto atesta que o espírito de companheirismo, de compreensão e de ajuda mútua (cultivados no exercício das funções no Banco), é o mesmo que rege o entendimento dos que dirigem a AAPPREVI - com respeito ao passado e esperança no futuro - sem egoísmos nem ambições por projetos próprios como manda o puro associativismo. De homens e mulheres com essas origens se faz uma Associação. E assim ela cresce para cumprir os seus destinos.
Numa questão de justiça, abrimos espaço para enumerar os nomes dos eleitos para o próximo triênio (2019/2021), seguidos dos demais elementos que compõem nosso Corpo Funcional, alicerçado pelo Departamento Jurídico.
Se o Criador permitir estarei entre eles durante os anos de 2019/2021, fazendo o que sempre fiz e que aprendi a somente saber fazer: praticar o bem sem olhar a quem.

- FELIZ NATAL a todos.

Marcos Cordeiro de Andrade
Aposentado do Banco do Brasil
Posse no Banco: 15/05/1962
Matrícula nº 6.808.340-8
Presidente da AAPPREVI
www.aapprevi.com.br


 ELEIÇÃO AAPPREVI 2018

CONSELHO ADMINISTRATIVO (CONAD)
1 – Marcos Cordeiro de Andrade – Presidente Administrativo
2 – José Geraldo Garcia Guedes – Vice-Presidente Administrativo
3 – Antônio Américo Ravacci – Vice-Presidente Financeiro
4 – Júlio César Pestana Costa – Vice-Presidente para Assuntos Previdenciários
  

CONSELHO FISCAL (CONFI) – Titulares
5 – Luiz Augusto Portilho Magalhães
6 – Luiz Minari
7 – Maria Margarete Zanoni de Almeida
CONSELHO FISCAL (CONFI) – Suplentes
8 – Antônio Humberto Birelo
9 – Jaym Eduardo Mello de Vasconcellos
10 – Solonel Campos Drumond Júnior
DEPARTAMENTO JURÍDICO
- Dr. JOSÉ TADEU DE ALMEIDA BRITO
OAB/PR, 32.492, OAB-RJ 185.032 e IAB-DF 45.904
Assessor Jurídico da AAPPREVI
TITULARES de Lima & Silva Advogados
- Dra. ELIANE MARIA FERREIRA LIMA DA SILVA, OAB/RJ 100.901
- Dr. RICARDO RODRIGUES DA SILVA, OAB/RJ 108.958
 - NATÁLIA LIMA DA SILVA OAB/RJ 180.081
TITULAR DE CALANDRINI & MAURO PRATES
-  EDUARDO MAURO PRATES OAB/RJ 190.323.

sábado, 8 de dezembro de 2018

Nova Diretoria da AAPPREVI - 2019-2021



Nova Diretoria da AAPPREVI  2019/2021

Caros Colegas.

Pelos poderes definidos na AGO de 23/11/2018, a nova Diretoria da AAPPREVI ficou assim definida:

ELEIÇÃO AAPPREVI 2018
Chapa DIREITOS

CONSELHO ADMINISTRATIVO (CONAD)
1 – Marcos Cordeiro de Andrade – Presidente Administrativo
2 – José Geraldo Garcia Guedes – Vice-Presidente Administrativo
3 – Antônio Américo Ravacci – Vice-Presidente Financeiro
4 – Júlio César Pestana Costa – Vice-Presidente para Assuntos Previdenciários
  

CONSELHO FISCAL (CONFI) – Titulares
5 – Luiz Augusto Portilho Magalhães
6 – Luiz Minari
7 – Maria Margarete Zanoni de Almeida
CONSELHO FISCAL (CONFI) – Suplentes
8 – Antônio Humberto Birelo
9 – Jaym Eduardo Mello de Vasconcellos
10 – Solonel Campos Drumond Júnior
Atenciosamente,

Marcos Cordeiro de Andrade
Presidente Administrativo
Antônio Américo Ravacci
Vice-Presidente Financeiro

terça-feira, 27 de novembro de 2018

Solonel Jr. e Graça Machado


Solonel Jr. e Graça Machado
26/11/18

Para conhecimento, postado em grupos do facebook (por Solonel Jr.)

Colegas,

desta vez eu escrevo para pedir ajuda.
Hoje recebi uma mensagem da eterna onipresente Graça Machado, (que também esteve na CASSI e não denunciou os desmandos encontrados), enaltecendo o fato da ANABB estar se manifestando contra o Presidente eleito em defesa do BANCO DO BRASIL, que parece até hoje ser seu patrão.
Acredito que esta mensagem deva ter sido dirigida a muitos colegas, que constam de um bem elaborado banco de dados sobre todos nós, e que na minha opinião está sendo usado de forma e com objetivos equivocados.
O que terá feito a ANABB durante todo o período dos quatro governos anteriores ao atual?
Ops. Perdão. Ato falho. Lembrei que muitos colegas do Banco do Brasil não acreditam em crimes cometidos pela maior ORCRIM já registrada em nosso país.
Mas independente disso, o que fez a ANABB diante das ordens para que a PREVI fizesse aplicações fraudulentas?
O que fez, de fato, a ANABB, por ocasião dos PDV’s, dos fechamento de agências, das reestruturações absurdas, do aparelhamento da direção do banco, dos atos de alguns dirigentes (um deles atrás das grades, enfim)?
Colegas, o Banco do Brasil em que trabalhamos, já era. Não existe mais há tempos.
O tal banco do Brasil que a ANABB que “continuar” a defender, é outro. O BANDO DO BRASIL por quem a ANABB foi criada, foi dim, por ela defendida, e diga-se sem medo de errar, com sucesso.
Penso(e posso estar errado, mas duvido muito) que os atuais dirigentes da nossa maior associação vivem hoje de imitar os criadores da ANABB, aqueles sim, autênticos defensores do BANDO DO BRASIL, ameaçado então.
Temos duas grandes associações que não somam mais do que a maior, pois em sua maioria, somos os mesmos.
E tenho visto sempre a defesa do patrão. Uma, alega o estatuto, que aprova mudar na CASSI mas não muda o seu próprio. A outra, nunca entendi o porquê.
A minha terceira via, ainda pequena, incomoda o bastante para estar sendo ignorada pela FAABB, que alega ainda não ter pautado a sua aceitação e reconhecimento. Fazem anos, isso.
Daí, diante do meu desabafo, que sirva de lembrança aos aposentados e de alerta aos da ativa, a ajuda que peço é no sentido de que alguém me indique uma associação que defenda quem a mantém, quem a sustenta, e não quem oprime, prejudica, maltrata, desvaloriza, desrespeita, seus associados.
Me ajudem a achar uma.
SolonelJr
Aposentado, associado da ANABB, da AAFBB e da AAPPREVI (ops. Esta as outras não querem que exista)

Obter o Outlook para iOS

Obs. do Blog:
- Solonel Campos Drumond Junior é atuante e interessado Conselheiro Fiscal da AAPPREVI, reconduzido ao Cargo na recente eleição do dia 23/11/18.

Atenciosamente,
Marcos Cordeiro de Andrade
Presidente Administrativo
www.aapprevi.com.br 

terça-feira, 16 de outubro de 2018

BET - Promessas temerárias



BET – Devolução dos 7,5 bi pelo BB

ALERTA PARA FALSAS PROMESSAS

COMUNICADO 017-2018 - AAPPREVI

Circula na Internet notícias não confirmadas de que o BB foi condenado a devolver a parcela do Superávit de 2008 que recebeu.
As pesquisas efetuadas pelo nosso Assessor Jurídico, Dr. José Tadeu de Almeida Brito, não encontraram elementos sólidos para confirmar o noticiário.
Eis abaixo o parecer do Dr. Tadeu, desta data:

From: José Tadeu de Almeida Brito
Sent: Tuesday, October 16, 2018 3:44 PM
To: Presidência - AAPPREVI
Subject: RE: Bet

Prezado Sr. Marcos,

Após ter examinado o material recebido em anexo (de escritório de advocacia), cheguei à conclusão (não esgotadas as análises por insuficiência de dados sobre QUAL SERIA A DECISÃO MENCIONADA em favor de uma pensionista) de que ainda não temos elementos sólidos para lançar uma ação desta natureza.
Pelas informações que tenho até o momento, eu ouso a alertar de que se trata de uma aventura jurídica com a finalidade de obter ganhos indevidos por meio de honorários contratados. Vale dizer que na hipótese de qualquer Escritório vir a cobrar R$ 2.000,00 por cada participante da PREVI, se conseguir 500 adeptos arrecadará um milhão de reais.

A minha justificativa para o que eu expus acima se firma no fato de que enquanto não for julgada (em última instância) alguma ação que revogue alguns artigos da Resolução CGPC 26/2008 não haverá possibilidade de se obter provimento favorável para o recebimento do BET por parte dos participantes da PREVI referente às contribuições do Patrocinador. Existe em tramitação o processo n. 0114138-20.2014.4.02.5101 da 10a. Vara Federal do Rio de Janeiro, ajuizada pelo Ministério Público Federal, a qual pleiteia a revogação dos poderes outorgados pela CGPC (hoje PREVIC). Essa ação foi julgada procedente em primeira instância e agora está indo para a segunda instância (TRF2). E depois irá para o STJ e/ou STF.

A Resolução CGPC 26/2008 (que ainda está em vigor) outorgou poderes para que a PREVI pudesse repassar 7,5 bilhões de reais ao Banco do Brasil (o repasse ocorreu em dezembro de 2008). A PREVI Só pagará o BET das contribuições do Patrocinador após receber de volta o valor que ela repassou ao BB.

Há muitas informações genéricas nos grupos de WhatsApp. Elas são genéricas por culpa dos advogados e de algumas associações que querem esconder dados. Ninguém informa números de processos.

Entretanto, fico a disposição para continuar nas pesquisas. Por isso, se alguém conseguir o número do mencionado processo da pensionista que obteve provimento favorável, como se divulga, favor me informar.
 Att.
 JOSÉ TADEU DE ALMEIDA BRITO
Advogado
Assessor Jurídico da AAPPREVI
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Prezado Dr. Tadeu.
Boa tarde.

 Agradeço pelo tempo emprestado ao estudo do assunto, bem como pela costumeira cautela com que definiu seu julgamento.

A AAPPREVI permanecerá atenta ao que possa surgir de concreto, para decidir o que for recomendado de sua parte em benefício dos nossos sócios.

Portanto, tomei a liberdade de utilizar sua argumentação para levar ao conhecimento dos associados, a título de advertência para o risco de logro que se evidencia.

Curitiba (PR), 16 de outubro de 2018.

Atenciosamente,

Marcos Cordeiro de Andrade
Presidente Administrativo

sexta-feira, 12 de outubro de 2018

Atendimento AAPPREVI - Telefone e E-mails



COMUNICADO nº 016-2018   AAPPREVI - ATENDIMENTO

Visando equacionar o problema de congestionamento resultante do excessivo número de consultas por telefone, pedimos utilizar os e-mails corporativos para tratar de assuntos administrativos. O atendimento é tempestivo, pois ocorre dentro das 24 horas do recebimento e TODAS as mensagens são atendidas:


SETOR JURÍDICO

A página de Assessoria Jurídica é bastante elucidativa nos cuidados com os assuntos relacionados a Ações Judiciais (processos, enquadramentos, fundamentação e documentos): 

Todavia; questionamentos pertinentes, e não contemplados, devem ser tratados diretamente com os advogados que conduzem as Causas, cujos meios de comunicação estão disponíveis na página http://www.aapprevi.com.br/contato.php Por força de cláusula contratual, nossos Advogados dispõem de cinco dias úteis para atender consultas.

Curitiba (PR), 12 de outubro de 2018.

Atenciosamente,

Marcos Cordeiro de Andrade
Presidente Administrativo

sábado, 6 de outubro de 2018

CASSI - Resultado da Consulta ao Corpo Social



Associados não aprovam alteração do Estatuto Social da CASSI

Extraído do site da CASSI
NOTÍCIA
05/10/2018

Associados não aprovam alteração do Estatuto Social da CASSI

A consulta ao Corpo Social encerrada às 18h desta sexta-feira, 5 de outubro, resultou na não aprovação do novo Estatuto Social proposto para a CASSI. O resultado será formalmente comunicado aos Conselhos Deliberativo e Fiscal da CASSI e também ao patrocinador.

Conforme amplamente informado aos associados, como a mudança no custeio do Plano de Associados não foi aprovada, a Caixa de Assistência terá dificuldades para pagar os prestadores de serviços, o que poderá impactar diretamente no atendimento prestado aos beneficiários da CASSI e potencializar o risco de intervenção pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

RESULTADO DA VOTAÇÃO – Computados apenas os votos válidos, a opção pelo voto SIM (38.970 votos – 31 %) não obteve a quantidade mínima de votos exigida pelo artigo 73 do Estatuto Social para fins de aprovação da reforma estatutária.

Confira no quadro mais abaixo o resultado geral de apuração dos votos.

A apuração dos votos dos associados, a homologação e a declaração do resultado da consulta foram realizadas na Sede da CASSI, em Brasília e pela Comissão Especial de Consulta ao Corpo Social.

O evento contou ainda com a presença das Auditorias do Banco do Brasil e da própria Caixa de Assistência, além da participação de representantes das seguintes entidades de representação dos funcionários da ativa e aposentados do Banco: ANABB, CONTEC,
 AAFBB e CONTRAF.

Opções de voto Qtde      %
SIM        38.970 29,4%
NÃO      91.796 69,3%
BRANCO              805       0,6%
NULO    933       0,7%
TOTAL   132.504              100%

               TOTAL
VOTANTES          132.504               78%
ABSTENÇÕES     37.382 22%
APTOS A VOTAR              169.886               100,0%

http://www.cassi.com.br/images/hotsites/suaescolha/noticia22.htm

sábado, 29 de setembro de 2018

Revisão do Teto do INSS - Atrasados



Revisão do Teto – R$ 832.000,00 em atrasados para uma Pensionista de Curitiba.


28/09/2018

Revisão do teto paga até R$ 832 mil em atrasados
Clayton Castelani

do Agora

Um erro cometido pelo INSS no cálculo de benefícios há 30 anos ainda gera compensações quase milionárias para segurados que recorrem à Justiça.
A chamada revisão do teto do buraco negro, aplicada para corrigir uma limitação equivocada nas aposentadorias concedidas de outubro de 1988 a abril de 1991, resultou no pagamento de R$ 832 mil a uma pensionista de Curitiba (PR).

O valor do benefício dela foi alterado de R$ 1.327,10 para R$ 5.645,80.
O direito à revisão do teto do buraco negro foi gerado em dois momentos da história recente do país.

Fonte: Jornal Agora S. Paulo.
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Eis a íntegra da Notícia veiculada hoje: http://www.aapprevi.com.br/readequacao_ok.pdf
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Obs. Embora essa não seja uma vitória nossa particularmente, 643 sócios da AAPPREVI participam da AÇÃO DE READEQUAÇÃO DO TETO DO INSS, conduzida pelo Escritório Lima & Silva Advogados.

Para conhecer os fundamentos, enquadramentos e quem tem direito, acesse o link: http://www.aapprevi.com.br/assessoria_juridica_acao_readequacao.php

Curitiba (PR), 28 de setembro de 2018.

Atenciosamente,

Marcos Cordeiro de Andrade
Presidente Administrativo
Antônio Américo Ravacci
Vice-Presidente Financeiro

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

AAPPREVI recomenda o voto "SIM"



Consulta – AAPPREVI recomenda o voto “SIM”

A AAPPREVI mantém o entendimento de que, embora livres de pensar e de agir isoladamente, em pleitos eletivos não cabe aos dirigentes de Associações determinar intenção de voto ao corpo social, porquanto até mesmo as decisões colegiadas em última análise representam a vontade de cada um dos signatários.

NO ENTANTO:

Considerando a excepcionalidade do momento atual vivenciado pela CASSI, em que as mudanças estatutárias propostas resultaram de estudos conjuntos - elaborados e aprovados por consenso entre o Patrocinador e a Caixa;

Considerando que o nosso Corpo Social é formado eminentemente por associados e pensionistas da faixa etária supostamente mais afetada pela Reforma;

Considerando que o Corpo Jurídico da AAPPREVI fui instado a colaborar consubstanciando esta decisão do CONAD;

Considerando que na proposição não há indícios de quebra de direitos adquiridos:

A AAPPREVI, RESOLVE recomendar o voto “SIM” no plebiscito da CASSI que hoje se inicia.

Nada obstante, é de todo recomendável que os eleitores não se deixem influenciar por abordagens indiscriminadas, mas, para amparar sua decisão, mantenham como parâmetro do conhecimento do que se trata a leitura do Estatuto com as modificações propostas.



Curitiba (PR), 24 de setembro de 2018.

Atenciosamente,
Marcos Cordeiro de Andrade
Presidente Administrativo
José Geraldo Garcia Guedes
Vice-Presidente Administrativo
Antônio Américo Ravacci
Vice-presidente Financeiro
Júlio César Pestana Costa
Vice-Presidente para Assuntos Previdenciários

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

AAPPREVI - 8.000 Sócios cadastrados



AAPPREVI – 8.000 Sócios

Caros colegas,

Com a Graça de Deus atingimos a emblemática marca de 8.000 sócios cadastrados, no ano em que completamos oito anos de existência. Esse número simboliza a conquista de todos que nos acompanham desde 2010, ano da fundação, pois sempre acreditaram nos propósitos defendidos. E, como se hoje iniciássemos uma nova jornada, nos valemos do compromisso assumido em 10/02/2010 para anunciar mais um novo tempo:

A AAPPREVI não tem a petulância de se julgar melhor que ninguém. Nem pretende se espelhar em corporações ou situações existentes. Todavia, não se furtará a assimilar bons exemplos de gestão, exercendo aprendizado saudável com o conhecimento de erros cometidos por outrem no campo que ora se insere. Também não se furtará em exercer humildade reconhecendo os acertos existentes, nos quais se louvará, também. Bem-vindos a este novo tempo. Bem-vindos à AAPPREVI. Em 10/02/2010.”

Esta vitória não tem um dono. Nem dez nem cem. Ela pertence à força emprestada pelos 8.000 colegas aposentados e pensionistas que confiaram nos seus iguais – aposentados e pensionistas voluntários - que cuidam da sua Associação. Porque estes, desde a fundação, se esmeram em mostrar que a honestidade e nobreza de propósitos operam milagres. E que o trabalhar de graça por vezes tem a recompensa que dinheiro nenhum traz, porquanto vem do saber que disseminar o bem é dever primeiro de todo cidadão. Também “Fazer o Bem sem olhar a Quem” deveria ser o lema maior da humanidade. Enquanto não é assim, o tomamos emprestado para dizer que é o lema dos que fazem a AAPPREVI, para agradecer pelo pagamento dado também na forma do número 8.000.

Com a Liberdade que nos viu nascer e a Honestidade que nos faz crescer, renovamos a todos que nos trouxeram até aqui a promessa de que, com a ajuda Divina, não se arrependerão pelo apoio que nos conferem.

Curitiba (PR), 19 de setembro de 2018.
Atenciosamente,

Marcos Cordeiro de Andrade
Presidente Administrativo
José Geraldo Garcia Guedes
Vice-Presidente Administrativo
Antônio Américo Ravacci
Vice-Presidente Financeiro
Júlio César Pestana Costa
Vice-Presidente Ass. Previdenciários
Luiz Augusto Portilho Magalhães
Conselheiro Fiscal
Luiz Minari
Conselheiro Fiscal
Maria Margarete Zanoni de Almeida
Conselheira Fiscal
Elvira Pereira Motta
Conselheira Fiscal Suplente
Jayme Eduardo Mello de Vasconcellos
Conselheiro Fiscal Suplente
Solonel Campos Drumond Junior
Conselheiro Fiscal Suplente
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Advogados
Prestadores de Serviços
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AAPPREVI

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Vale Alimentação - Sentença de Procedência



Comunicado AAPPREVI nº 015-2018
DESPACHO Favorável na Ação de VALE ALIMENTAÇÃO

(SENTENÇA de PROCEDÊNCIA)

BENEFICIADOS 32 integrantes do Processo nº 0060892- 42.2015.8.19.0001,

Ilmo. (a). Sr. (a). Associado (a),
É com grande satisfação que comunicamos a obtenção de sentença de procedência nos autos da Ação de VALE ALIMENTAÇÃO, Processo nº 0060892-42.2015.8.19.0001, que tramita perante à 6ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro – TJRJ, Comarca da Capital. Se trata de uma decisão inédita no que diz respeito ao pedido desta ação, no âmbito do TJRJ. 
Esperamos que os demais processos em curso obtenham o mesmo entendimento.  
Destacamos que ainda cabem recursos a serem interpostos pela parte ré.
Curitiba (PR), 12 de setembro de 2018.
Atenciosamente,
Lima & Silva Advogados
AAPPREVI
Departamento de Comunicação

domingo, 16 de setembro de 2018

Quem tem culpa tem medo



Quem tem culpa tem medo
Marcos Cordeiro de Andrade
Curitiba (PR), 15 de setembro de 2018.

Caros Colegas,

O sábio André Mascarenhas lançou a pergunta: “Por que o BB e a CASSI estão com tanto medo?”
E mais essa:

“- Por que os Diretores estão com tanto medo? Será que existe alguma situação difícil de ser explicada? Quem não deve não teme (treme), ou, conscientemente não deveria temer... Não acham ???”

Aqui entro eu com interrogatório próprio. Que Diretores seriam esses? Os da CASSI ou os do Banco? De hoje, ou de ontem?

Dificilmente se tratam dos atuais, pois ainda não tiveram tempo de conviver com malfeitos - consentidos ou não.

A propósito, alguém já perguntou por que determinadas Entidades estão com tanto medo?

De se notar que a proposta inicial de um novo Estatuto foi melhorada pela CASSI e aprovada pelo BB depois de atender reivindicações das partes envolvidas, em especial de origem das forças representadas na desfeita Mesa de Negociações. O que faltou dizer foi que o Banco não retirou da pauta os pontos cruciais que põem termo às recorrentes situações em que tem sido levado a trazer a Caixa ao colo para ninar o choro fácil, sempre a injetar recursos quando em risco de falência, intervenções e desserviços. Via de regra por conta de gestões malconduzidas, à sombra de regulamentos canhestros.

Faltou dizer que ele, como patrocinador, é responsável pela saúde financeira da CASSI de tal sorte que tem por dever mantê-la bem cuidada – administrativa e financeiramente. Faltou dizer que a maioria dos itens citados como prejudiciais ao corpo de associados na realidade prejudica àqueles que pretendem continuar ocupando altos postos remunerados como vem ocorrendo, com os mesmos, há cerca de 16/20 anos. Esta farra acaba junto com a mudança deixando “desmotivados” os que vivem à custa de vultosos salários nas Entidades em que ocupam cargos cumulativos.  Faltou dizer que o Banco precisa de pulso firme para punir abusos na origem, e não depois de o vendaval passar deixando estragos para que ele conserte.

Faltou dizer que não existe Plano de Saúde de graça, pois nem mesmo o SUS o é, porquanto ele sobrevive à custa dos nossos impostos. Faltou dizer que a dança das cadeiras das eleições caça-níquel chegou ao fim na CASSI, pois quem quiser dirigi-la doravante não a terá como uma grande teta de onde sugar as contribuições dos associados. Talvez aí o maior medo inconfesso.

O voto do associado não tem por finalidade dar emprego a ninguém. Ele representa a confiança de que o candidato exercerá o cargo para cumprir as promessas de campanha em benefício da coletividade – de graça, se possível for.

Faltou dizer que quem tem culpa, tem medo.

Agora, eu pergunto. Quem tem medo do novo Estatuto da CASSI?

Marcos Cordeiro de Andrade
Matrícula nº 6.808.340-8
Associado CASSI desde 15/05/1962

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Coisas de Fãs e de Ídolos



Coisas de Fãs e de Ídolos
Marcos Cordeiro de Andrade
Curitiba (PR), 13 de setembro de 2018.


Certa noite, um ardoroso fã do “Rei do Baião” sentou-se à mesa de um bar disposto a decorar a letra do mais novo sucesso do seu ídolo. Colocou vinte fichas na vitrola, calcou o nome da música “Juazeiro” e foi tomar seus gorós embevecido. Depois de muitas cervejas no quengo e acabadas as fichas saiu cantarolando, contente da vida: “CAJUEIRO, CAJUEIRO...” Coisas de fãs e de ídolos.

Tirando a fraca mentalidade e a bebida envolvida, hoje fui alvo de coisa parecida. O amigo Abel Ferreira Leal Junior de tanto ler determinado artigo meu trocou o Título de “Consulta - Olhando para o meu umbigo” para “Olhando para o Próprio umbigo”. E foi além. Direcionou o “Umbigo” para outros donos. Enquanto somente me ocupei do meu, em relação à CASSI, ele nomeou também o Banco e a PREVI, talvez inebriado pela força do conteúdo do que publiquei aqui no Blog e na edição nº 30 da Revista DIREITOS da AAPPREVI - justificando meu egoístico voto SIM.

Eis a tardia chibatada ora recebida:


Prezado amigo Marcos,

Novamente me apresento a você para lamentavelmente discordar de sua matéria "Olhando para o Próprio Umbigo". Entre nós funcionários do Banco, aposentados e da ativa, não existe um sequer que esteja olhando para o próprio umbigo. Quando trabalhei no Estado do Mato Grosso (naquela época ainda não dividido), os boiadeiros para atravessar um rio em localidades sabidas como pontos de piranhas, jogavam eles um ou dois bois na frente e esperavam, quando as piranhas atacavam aqueles, eles passavam ao largo com o resto da boiada.
É exatamente isso o que o Banco está fazendo, chamando a atenção de todos para os valores das contribuições ( que a meu ver caracterizam um ato de Discriminação aos funcionários aposentados) e enquanto todos estão prestando atenção e discutindo essa questão, o banco atravessa na Proposta de Estatuto o voto de Minerva para o Banco - este sim o maior dano existente dentro da proposta - ele amanhã poderá estabelecer o que quiser para nós, como por exemplo, "a partir da data tal as internações só poderão ocorrer em enfermaria coletiva e não mais em quartos individuais, e ir remoldando nosso plano até ele virar um SUS piorado, com a desistência de muitos funcionários associados e o campo ficar livre para o Banco poder transformar a Cassi em um plano de saúde comercial e ser colocado no balcão para venda ao público em geral. Pegará o nome, a tradição e a respeitabilidade do nome CASSI que tem um valor milionário no mercado e lucrará absurdamente com isto.
Você fala em olhar para o próprio umbigo, mas já se perguntou se não é o Banco quem está olhando para seu próprio umbigo?
Sabemos do resultado de administrações sinistras ( essa situação já vem desde 2009) mas pergunto ao amigo, quando viu ou ouviu o Banco falar em apuração dos erros ocorridos e apuração de responsabilidades? O amigo não vai encontrar isso em ponto algum.  O Banco não tem interesse em apuração dos fatos que conduziram a CASSI  ao caos.
Só vemos chantagens e ameaças por parte do Banco e da Cassi, com a intervenção da ANS, isto é olhar para o próprio umbigo?  De quem?
Eu gostaria muito que uma dessas instituições representativas dos funcionários denunciasse o Caos da Cassi ao Ministério Público para apuração dos fatos e verificação de Administrações Temerárias, Administrações Criminosas, danos causados pelo Banco à Cassi. ISSO SIM É OLHAR PARA O PRÓPRIO UMBIGO.
Você deve estar lembrado do golpe dado pelo Banco nos funcionários em 1997, que resultou na mudança de Estatuto da Previ e os danos advindos da infeliz mudança para nós funcionários. Igualzinho,  o Banco pressionou, chantageou, mentiu, enganou e assim conseguiu alcançar seus objetivos. E o golpe do BET que o Banco queria tomar a bagatela de sete bilhões de reais e que hoje, graças a justiça se encontra em conta aprovisionada, não podendo haver o apossamento do dinheiro, pelo menos é o que sabemos.
Quem está olhando para o próprio umbigo meu amigo: nós ou o Banco do Brasil S.A.?
Respeito sua opinião, mas me dou o direito de discordar dela e  vejo como útil que o amigo pense um pouco que seja no que estou lhe falando e mostrando.
Renovo meus votos de boa vinda de retorno a ação e rezo a nosso pai lá do céu que zele por sua saúde porque precisamos ainda muito de você.

Um abraço fraternal

Abel Ferreira Leal Júnior.

terça-feira, 11 de setembro de 2018

O Ovo que me fez mentir



O Ovo que me fez mentir.
Marcos Cordeiro de Andrade

Uma pequena mentira oficializada no início da vida pode marcar uma pessoa para sempre. É quando a partir daí ela faz da Verdade o pilar de sustentação do seu caráter.

 Nos idos da década de 1960, dois anos depois de participar da MOVEC na jurisdição em que atuava como Investigador de Cadastro, recebi nova missão a ela atrelada, agora como Fiscal da CREAI. Tinha a espinhosa tarefa de cobrar empréstimos não honrados pelos tomadores. Era dinheiro do Banco do Brasil usado para aquisição de bens de consumo, semoventes e implementos agrícolas.

Embrenhado nos rincões do interior paraibano, perguntando daqui e dali conseguia fazer contatos e cobranças não muito proveitosas, encaminhando os devedores à Agência do Banco.
Numa jornada “coroada de êxito” localizei um alquebrado agricultor, na faixa dos setenta anos mal vividos, responsável pela compra de pequenos animais de criação. Na isolada casinha de taipa de um só cômodo, duas redes armadas num dos cantos, no outro, separado por uma sebenta colcha de retalhos desbotados e esticada perto do teto de telhas de barro, ficava a trempe que servia de fogão à lenha. Dois penicos numa das quinas da casa faziam as vezes de privada noturna para o casal de idosos que, sozinhos, habitavam o pequenino rancho. Pela passagem dos fundos, sem porta, via-se a milagrosa prole do sustento diário, originária da dívida que me cabia recuperar. Presos num arremedo de malcuidado cercado de galhos secos, num canto dos fundos uma cabra magricela remoía para fazer render o pouco de palma ingerida como ração diária. Ao seu lado, amarrada por um dos pés numa embira de agave torcido, beliscava o chão poeirento uma galinha caipira que mal tinha forças para cantar em resposta ao galo velho que em breve iria para a panela, pois eram difíceis aqueles tempos em questão de alimentação. Tudo isso era a fortuna dos velhinhos mutuários da MOVEC. O resto da criação foi comido aos poucos, depois que o neto que lhes fazia companhia rumou para as bandas de São Paulo, não sem antes fazer o dinheiro da passagem com o que tirou do quintal para vender.

Cumprida minha missão de especular a vida dos “devedores”, juntei minhas lágrimas às do dono da dívida quando, indo ele até a lata de farinha de lá retirou um ovo e, com as mãos em concha, me fez a oferta.

- O senhor aprecia um ovinho? É tudo que posso dispor.

Foi esse o dia em que menti para o Banco. E pela primeira e única vez na vida assinei um laudo falso onde dizia: mutuário desconhecido na região.

Marcos Cordeiro de Andrade
- 79 anos -
Aposentado do Banco do Brasil
cordeiro@marcoscordeiro.com.br