BOLETIM DA CASSI
Diretoria Gestão de
Pessoas
08/02/18
Colega,
Em 06/02/2018, as entidades representativas de funcionários e aposentados que compõem a mesa Cassi (Contraf, Contec, AAFBB, ANABB e FAABB) se reuniram com o Banco em sessão extraordinária de prestação de contas do Memorando de Entendimentos, firmado em outubro de 2016.
Por princípio de transparência, o Banco solicitou que a Accenture fizesse uma síntese do diagnóstico e das propostas constantes do relatório entregue na última sexta-feira.
Da exposição técnica da Accenture, os seguintes pontos podem ser sintetizados:
- a Cassi oferece excelentes benefícios aos participantes, principalmente pela abrangência das coberturas assistenciais do Plano de Associados, o que não ocorre em planos de saúde convencionais, onde o acesso está vinculado diretamente aos valores pagos;
- a sua sustentabilidade depende de mudanças na arquitetura organizacional, onde se impõe o desafio de compor o nível diretivo de profissionais com formação e conhecimento no segmento de saúde, sem abrir mão das representações do associado e do patrocinador;
- a Cassi necessita de investimentos em tecnologia da informação, de modo que haja instrumentos mais eficazes de gestão e tomada de decisão;
- a gestão do risco populacional praticamente inexiste na Cassi e isso prejudica o planejamento de longo prazo e a gestão do risco das carteiras; conhecer o comportamento de saúde dos associados, reunir informações sistematizadas desse comportamento e atuar sobre ele é fundamental para mitigar o risco de agravamento das doenças e o decorrente descolamento do nível esperado de despesas assistenciais;
- a assistência à saúde oferecida pela Cassi e os programas de saúde ocupacional e de promoção e prevenção à saúde do Banco precisam funcionar de forma integrada.
Na sequência, a Cassi apresentou um plano com ações de curto prazo, aprovado pela Diretoria e Conselho Deliberativo, para aperfeiçoar processos, estruturas e programas de atenção à saúde, enquanto são avaliadas as propostas da Accenture que, em razão da abrangência e complexidade, algumas poderão necessitar de consulta ao Corpo Social e um tempo maior de implementação.
A fim de equalizar o descasamento de receitas e despesas que a Cassi vem enfrentando, de modo a manter a liquidez e o nível de reservas nos padrões da ANS, foi comunicado que o Banco efetuará adiantamento à Cassi de R$323 milhões relativos às contribuições patronais sobre a folha de 13º. salário dos próximos quatro anos, algo sem precedentes na história das duas instituições. Esse valor será liberado em três parcelas, sendo a primeira efetivada em 06/02/2018, conforme o acompanhamento das entregas previstas no Plano de Ação apresentado.
Essa decisão demonstra o compromisso do Banco com a sustentabilidade da Cassi, garantindo a continuidade das operações enquanto se consolida o processo de decisão sobre as transformações que levarão a Cassi ao futuro, de modo propositivo, pelo diálogo consciente das escolhas e renúncias que todos os intervenientes precisarão fazer.
Há, sem dúvida, um senso de urgência por mudanças na Cassi. O momento requer a convergência de intenções em torno do propósito comum de preservar esse importante patrimônio, cujo desequilíbrio financeiro já repercute em apontamentos de desconformidade por parte do regulador, a ANS (Agência Nacional de Saúde Complementar).
Até o próximo boletim.
Diretoria Gestão de Pessoas
José Caetano de Andrade Minchillo
Diretor Gestão de Pessoas
João Batista Gimenez Gomes
Gerente Executivo
Em 06/02/2018, as entidades representativas de funcionários e aposentados que compõem a mesa Cassi (Contraf, Contec, AAFBB, ANABB e FAABB) se reuniram com o Banco em sessão extraordinária de prestação de contas do Memorando de Entendimentos, firmado em outubro de 2016.
Por princípio de transparência, o Banco solicitou que a Accenture fizesse uma síntese do diagnóstico e das propostas constantes do relatório entregue na última sexta-feira.
Da exposição técnica da Accenture, os seguintes pontos podem ser sintetizados:
- a Cassi oferece excelentes benefícios aos participantes, principalmente pela abrangência das coberturas assistenciais do Plano de Associados, o que não ocorre em planos de saúde convencionais, onde o acesso está vinculado diretamente aos valores pagos;
- a sua sustentabilidade depende de mudanças na arquitetura organizacional, onde se impõe o desafio de compor o nível diretivo de profissionais com formação e conhecimento no segmento de saúde, sem abrir mão das representações do associado e do patrocinador;
- a Cassi necessita de investimentos em tecnologia da informação, de modo que haja instrumentos mais eficazes de gestão e tomada de decisão;
- a gestão do risco populacional praticamente inexiste na Cassi e isso prejudica o planejamento de longo prazo e a gestão do risco das carteiras; conhecer o comportamento de saúde dos associados, reunir informações sistematizadas desse comportamento e atuar sobre ele é fundamental para mitigar o risco de agravamento das doenças e o decorrente descolamento do nível esperado de despesas assistenciais;
- a assistência à saúde oferecida pela Cassi e os programas de saúde ocupacional e de promoção e prevenção à saúde do Banco precisam funcionar de forma integrada.
Na sequência, a Cassi apresentou um plano com ações de curto prazo, aprovado pela Diretoria e Conselho Deliberativo, para aperfeiçoar processos, estruturas e programas de atenção à saúde, enquanto são avaliadas as propostas da Accenture que, em razão da abrangência e complexidade, algumas poderão necessitar de consulta ao Corpo Social e um tempo maior de implementação.
A fim de equalizar o descasamento de receitas e despesas que a Cassi vem enfrentando, de modo a manter a liquidez e o nível de reservas nos padrões da ANS, foi comunicado que o Banco efetuará adiantamento à Cassi de R$323 milhões relativos às contribuições patronais sobre a folha de 13º. salário dos próximos quatro anos, algo sem precedentes na história das duas instituições. Esse valor será liberado em três parcelas, sendo a primeira efetivada em 06/02/2018, conforme o acompanhamento das entregas previstas no Plano de Ação apresentado.
Essa decisão demonstra o compromisso do Banco com a sustentabilidade da Cassi, garantindo a continuidade das operações enquanto se consolida o processo de decisão sobre as transformações que levarão a Cassi ao futuro, de modo propositivo, pelo diálogo consciente das escolhas e renúncias que todos os intervenientes precisarão fazer.
Há, sem dúvida, um senso de urgência por mudanças na Cassi. O momento requer a convergência de intenções em torno do propósito comum de preservar esse importante patrimônio, cujo desequilíbrio financeiro já repercute em apontamentos de desconformidade por parte do regulador, a ANS (Agência Nacional de Saúde Complementar).
Até o próximo boletim.
Diretoria Gestão de Pessoas
José Caetano de Andrade Minchillo
Diretor Gestão de Pessoas
João Batista Gimenez Gomes
Gerente Executivo
3 comentários:
É isso aí Marcos !
Parabéns pelo comentário.
Nunca vi em voce uma pessoa que necessite de subterfúgios de qualquer ordem.
Pelo contrário.
Sinceramente não gosto de anonimatos.
Difícil é enfrentar de peito aberto e ainda ser atacado como se estivéssemos lutando exclusivamente em causa própria,
na maioria das vezes sem qualquer fundamentação coerente.
Saudações
Cecília Estivallet
Porto Alegre
Em 8 de fevereiro de 2018 21:57, Flavio da Rosa flaviodarosa2912@yahoo.com.br [REDE-SOS] escreveu:
Colegas, vocês viram isso??
O Banco adiantou 4 anos de repasses de contribuições sobre 13o. salário?
Adiantar repasses para cobrir furos e/ou despesas ordinárias é uma boa prática??
O que pensam a respeito??
Flavio
Flávio,
Temos que pensar em dois momentos: Para o crítico atual, se não houver caixa (reservas) haverá intervenção da ANS. Portanto, OK.
Para o momento seguinte: Caso não houver mudanças estruturais e de modelo de assistência o rombo continuará. Consultorias, apesar de muito cotadas, não chegam ao "anima" dos associados.
Em não havendo as mudanças o Banco insistirá no aumento nas contribuições dos associados para "salvar a CASSI".. Iremos pagar mais com reflexo nos nossos salários minguados de "pós - laboral".
Abraço, Aloísio.
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