quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Muito se fala e pouco se faz



MUITO SE FALA E POUCO SE FAZ
Marcos Cordeiro de Andrade
Curitiba (PR), 22 de agosto de 2019.

Muito se fala e pouco se faz. E a enorme fila dos que querem meter a colher nesse angu não para de crescer. Há até quem se perca na contagem das propostas sobre o assunto. E que assunto!

Trata-se de salvar a CASSI, como se fora tratar um doente terminal, e, como tal, alguns esperam encontrar o milagreiro solitário que se encarregue da façanha. Todavia, como essa figura não existe em nosso meio, resta usar do bom senso e sair à cata do conjunto de poderes à disposição do feito. Assim, para não fazer como Diógenes com sua lanterna procurando um ser honesto, vamos usar o foco da razão para clarear o caminho dos que merecem, e com eles resolver finalmente o que estiver ao nosso alcance. Para isso já temos o Faraco e o Satoru, entre outros.

A tarefa que temos à frente é perfeitamente viável e passível de empreender, sem paixões nem afogadilhos, cientes de que lidamos com a responsabilidade de agir por outros - cuidando de nós cuidaremos de todos.

Tenhamos em mente a máxima de que “muito ajuda quem não atrapalha”. E, também, tenhamos fé na reza forte dos que ajudam sem atrapalhar, por ocuparem lugar de destaque colaborando com as soluções buscadas.

Já não cabe alimentar bate-bocas inócuos a desgastar o pouco tempo que resta em direção a debates sérios. O momento é de união, posto que o assunto terá que ser resolvido em benefício do conjunto.

Então, se o mote é “Salvemos a CASSI”, não há por que fazer pouco caso do risco que nos cerca. Se é questão de saúde é questão de vida ou morte. Por isso, cabe mudar o apelo para “Salvemos a todos nós” – salvando a CASSI.

Não é hora para troca de ameaças, ainda mais porque os “contendores” não se assustam à toa. Há estratégias embutidas no silêncio do Banco, supõe-se.  Assim como as há no alvoroço do lado de cá. Mas, positivamente, o patrocinador age com o poder do tiro de misericórdia. E nós, com postura de amotinados, sucumbiremos nas asas dos nossos próprios votos, independentemente dos arroubos de resistência até mesmo levando o assunto para o campo da judicialização.

Não podemos esquecer que, como na fábula de La Fontaine, o Leão um dia poderá precisar do ratinho.

Juízo, pois, ratinhos provocadores.

Marcos Cordeiro de Andrade
- 80 anos -
Aposentado do Banco do Brasil
Matrícula nº 6.808.340-8
Associado CASSI desde 15/05/1962

2 comentários:

Blog do Ed disse...

Voto sim, constrangido.
Edgardo Amorim Rego

Ivan Rezende da Silva disse...

Voto sim, com convicção!
Ivan Rezende da Silva- Goiânia