sexta-feira, 29 de novembro de 2019

Liberdade no Trabalho



LIBERDADE no TRABALHO
Marcos Cordeiro de Andrade

Curitiba (PR), 29 de novembro de 2019.


Encerrada a votação sobre a Consulta/CASSI, um certo alívio tomou conta das correntes antagônicas, independente do resultado obtido. Agora, faz-se necessário dar condições de trabalho aos que ficaram com a responsabilidade de levar adiante o planejamento para implementar as mudanças determinadas.

O gerenciamento de qualquer empreendimento exige disponibilidade de tempo e condições salutares para o cumprimento das obrigações imputadas aos responsáveis. Nesse entendimento, os Dirigentes da CASSI não podem trabalhar sob pressão, tendo que desviar o foco de suas atenções para responder questionamentos repetitivos e críticas aleatórias.

Passado o período de tensão e incertezas, é hora de unir esforços para usufruir dos benefícios adquiridos, ou, inexistindo estes, dar condições de trabalho – também unidos – para que os Gestores possam se empenhar em amenizar os prejuízos que restaram.

No momento não há que se falar em vencedores ou vencidos, pois esta não foi uma disputa por títulos ou posições. O que estava em jogo obedecia à dinâmica da vida. Visava a aceitação ou repúdio às modificações impostas pelo tempo. Primava por adaptações na evolução constante que nos permite continuar existindo.

Do mesmo modo que ninguém pode alardear que perdeu a discussão, por derrotismo confesso, igualmente tomar para si o título de responsável pela “vitória” é derramar suor pelo esforço de quem, como carregadores de pedra, se esforçou na preparação dos caminhos por onde todos passarão – com mais conforto e segurança, espera-se.

Portanto, sejamos humildes e compreensivos aceitando o resultado como o melhor caminho a ser trilhado – sob a responsabilidade dos que elegemos para nos representar. Estes, com a postura mantida durante o pleito, deram mostra de que entendem do ofício que abraçaram, pois, com presteza e respeito, nunca se furtaram a responder questionamentos esclarecedores.

Que trabalhem em paz, com a segurança de quem sabe o que faz.

Atenciosamente,

Marcos Cordeiro de Andrade
- 80 anos –
Associado CASSI desde 15/05/1962
Matrícula nº 6.808.340-8

quinta-feira, 28 de novembro de 2019

CASSI - Resultado da Consulta encerrada hoje, dia 28



Resultado da Consulta:

SIM  = 81.982 votos válidos

NÃO = 39.608 votos válidos

NULOS = 1.516

BRANCOS = 1.161

Histórico da votação no site da CASSI:

https://www.cassi.com.br/futuroagora/painel-de-votacao.html

Atenciosamente,
Departamento de Comunicação da AAPPREVI.


domingo, 17 de novembro de 2019

Direito à Vida



Marcos Cordeiro de Andrade
Curitiba (PR), 17 de novembro de 2019.

É lamentável que uns poucos colegas bem-postos na vida fechem os olhos para as necessidades básicas daqueles que lhes são diferentes – no bolso e na mente. Falar em direitos adquiridos merece que se ouça o eco das reivindicações, desde que a ladainha comece pelo direito essencial à pessoa humana. Depois disso, tudo é secundário. E os direitos adquiridos cuja defesa se prega, merecerão atenção depois de se garantir o direito à vida. Antes soa como discurso demagógico. De ressaltar que alguns chegam a tripudiar dos que enfrentam dificuldades financeiras, formando corrente oferecendo doações de R$ 2.000,00 para tirar a CASSI do buraco.

A CASSI, como um todo, também é um direito adquirido. Mas de que vale defendê-la com palavras de ordem empanando o bom senso, quando sabemos que o risco em que ela se encontra não se dissipa ao som de brados questionáveis? Gritar SIM ou gritar NÃO está fora de moda. E do contexto.

Não faz muito entregamos os destinos da CASSI nas mãos de colegas confiáveis na ocasião. Eles ainda lá estão lutando pelos nossos direitos sem dar mostras de que agem de outro modo. Por que, então, não reforçarmos a confiança deixando que eles completem o trabalho iniciado a pedido nosso, que os elegemos? Por que antecipar campanhas por uma consulta cujos termos podem ser mudados depois?

Não adianta repetir regulamentos ou artigos esparsos nocivos à integridade do Plano. Já não está mais no nosso querer manter isso ou aquilo. O poder tem muitas faces. Por isso, à luz de mudanças possíveis, é difícil dizer hoje de quem é a CASSI. Será que é nossa, ativos, aposentados e pensionistas? Ou será todinha do Banco? Ou, ainda, logo estará em avançado processo de liquidação no “Mercado Popular dos Planos de Saúde”?

Na última projeção sob consulta, um aposentado ou pensionista idoso (acima de 59 anos), com um dependente, passaria a pagar menos de mil reais à CASSI. Aí fora, no “Mercado”, se enquadra na faixa dos R$ 2.886,03 (CASSI-Família) por cabeça. Como ficaria a situação de quem tem no contracheque um líquido de cerca de R$ 2.000,00? Estaria apregoando o voto NÃO? E os que gritam NÃO, quanto será que recebem? Para estes um dos “direitos adquiridos” é permanecer com os dependentes atendidos de graça pela CASSI. Mas, em que “Tratado de Direitos Adquiridos” foram tirar isso?

Deixar como está para ver como é que fica também não é prudente. O certo é apoiar os que têm voz nas tratativas com o patrocinador e exigir deles atuação condizente com a confiança que lhes emprestamos. Nisso, é importante lembrar que são todos do nosso nível e merecem crédito perante o Banco, pois são seus convidados para debater o assunto.

À falta de outros, temos ali a CONTRAF-CUT, FAABB, ANABB e AAFBB. E, lógico, a CASSI.

A esses, apelo: Por favor, lembrem-se dos aposentados e pensionistas pobres. Com olho no Estatuto do Idoso.

Sabe-se que o BB é um dos muitos braços financeiros do Governo. E, como tal, uma perene fonte de recursos cujas chaves do cofre estão nas mãos de seu preposto. Por isso, é uma luta desigual a rebeldia incentivada dirigida a quem, também, está em suas mãos.

Certamente as opiniões divergentes espelham situações próprias. Minha posição hoje é a mesma de quando publiquei aqui “Olhando para meu umbigo” em 13/08/18 –


Eu voto SIM!

Atenciosamente,

Marcos Cordeiro de Andrade
- 80 anos -
Matrícula nº 6.808.340-8

Associado CASSI desde 1962


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