segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

ANIVERSÁRIO da AAPPREVI - 10 anos




ANIVERSÁRIO de Dez Anos da AAPPREVI
Marcos Cordeiro de Andrade

Curitiba (PR), 10 de fevereiro de 2020.

Mas já!? Indagarão muitos - se ainda outro dia festejamos a sua fundação!  O tempo passou voando!

Não é nada disso. O tempo caminha como sempre ocorreu. Nem veloz nem devagar. Nós é que não nos damos conta de que as crescentes obrigações que atrelamos ao dia-a-dia, trocando hábitos saudáveis por devoradores de tempo, deixam essa falsa impressão.

Como justificativa, podemos jogar a culpa no progresso, porque aos poucos fomos assimilando obrigações nunca pensadas preenchendo claros disponíveis no marasmo da vida, enquanto parecíamos envolvidos em lentidão no caminhar costumeiro.

Se antes a rotina nos permitia despreocupação com o modo de cumprir tarefas diárias, por serem poucas, hoje nos esforçamos para dar conta dos quesitos inovados. Se fizermos um esforço de memória veremos que acumulamos novas tarefas paulatinamente, exigindo “mais tempo” para atender a todas dentro das 24 horas de sempre - que não podem ser esticadas.

Como agravantes para encurtar nosso tempo hoje temos a Internet, como uma janela aberta para o mundo a prender nossa atenção, esbanjando cultura inútil. E temos televisão, com seus noticiários catastróficos para deleite da mídia ao bater recordes de audiências à custa do roubo do nosso tempo.

Também a saúde exige mais cuidados com consultas médicas periódicas; caminhadas diárias e exercícios físicos, idem.

Nisso, restringimos o tempo para ler um bom livro, visitar os amigos e os receber em nossa casa. Em consequência, tão escasso se tornou nosso tempo que, ao final do dia, não sobra tempo até para se fazer um balanço de como ele passou, pois aí já é hora de dormir para, no dia seguinte, começar tudo de novo, atabalhoadamente. E vamos dormir com um sono atribulado com a sensação de que esquecemos de fazer algo.

Assim, nós é que desgastamos o tempo enxertando novas atribuições, muitas delas dispensáveis, fazendo com que as 24 horas a que temos direito não sejam suficientes para cumprir todo o acumulado como obrigações. Por isso a sensação de que o tempo passa voando.

Mas, aqueles que acham que o tempo voa, certamente estão gastando mal as 24 horas a que têm direito diariamente. O remédio é uma questão de disciplina. Basta reorganizar o volume de tarefas de modo a enxugar a relação. Ocorre que ninguém precisa perder tempo à frente do computador, com o trato de e-mails inócuos contendo posicionamentos individualistas de variadas correntes. No mesmo rol se incluem o celular e a Internet.  Essas áreas são suficientemente adequadas para “puxar o freio” da roda do tempo, com a garantia de que nenhuma falta nos fará diminuir (ou eliminar) a frequência do acesso a esses engolidores de tempo. Com esses cuidados, abrandamos a carga de tarefas obrigatórias e o tempo parecerá mais espichado.

Vale lembrar que, quando o tempo parecia mais preguiçoso podíamos melhor aproveitar a vida, mormente o convívio familiar. E as Festas do Natal e do ANO NOVO eram prioridade acima de todos os compromissos em atenção à família. 

Como seguidor dessas orientações, acredito ser possível reviver essa era com o fervor da alma, começando por desejar a todos um FELIZ ANO NOVO.

No caso da AAPPREVI, que hoje aniversaria, o sucesso alcançado se deve ao trabalho incessante aproveitando o tempo em cada segundo, minuto e hora de todos os dias. Foram DEZ ANOS de dedicação da Diretoria para alcançar esta meta, sem respeitar carga horária ou fases do dia incluindo as madrugadas frias de Curitiba. Tudo para consolidar a esperança de melhores dias e concretizar expectativas servindo sem demagogia ou falsas promessas ao corpo social, hoje com 8.420 aposentados e pensionistas. E sem receber salários, pois o trabalho é altruisticamente voluntário como manda o Estatuto. Até porque o nosso pagamento se acumula no prazer do dever cumprido como prometido no dia da criação:

“A AAPPREVI não tem a petulância de se julgar melhor que ninguém. Nem pretende se espelhar em corporações ou situações existentes. Todavia, não se furtará a assimilar bons exemplos de gestão, exercendo aprendizado saudável com o conhecimento de erros cometidos por outrem no campo que ora se insere. Também não se furtará em exercer humildade reconhecendo os acertos existentes, nos quais se louvará, também.”10/02/2010 – Data da fundação – Marcos Cordeiro de Andrade.

“Bem-vindos a este novo tempo. Bem-vindos à AAPPREVI”.

E que o Tempo nos dê tempo para aproveitar as coisas boas que Deus nos dá.

Atenciosamente,

Marcos Cordeiro de Andrade
Fundador e Presidente da AAPPREVI

sábado, 1 de fevereiro de 2020

Mensagem do Diretor Satoru - da CASSI



MENSAGEM DO DIRETOR SATORU – DA CASSI

Esta mensagem circulou ontem (31/01/20) nas redes sociais. A AAPPREVI recebeu autorização do autor para divulgá-la nos seus meios de comunicação:

O Diretor Satoru autoriza, desde que a matéria na íntegra. Diferente disto, pode ficar descontextualizado e, assim, gerar interpretações equivocadas”.

É como agimos:


Colegas, informo que várias operadoras privadas, não apenas a Bradesco Saúde, conforme noticiado pelo Correio Brasiliense, analisaram sim a possibilidade de comprar parte da CASSI, obviamente a parte mais rentável.

Nós não poderíamos divulgar tais "intenções" dessas operadoras, pois nenhuma fez qualquer publicação oficial sobre isso, e - o fato mais importante - essa informação seria interpretada como "terrorismo" para convencer os associados a votarem "sim". Creio que agimos corretamente, sobretudo por causa da segunda variável.
 Quanto à possibilidade real de alienação das carteiras, que poderia evoluir para a liquidação da CASSI pela ANS, creio que divulgamos fartamente essa informação, tanto nos meios oficiais, no site e nos e-mail enviados aos associados, como na apresentação da proposta ao vivo em diversas entidades, dependências do Banco, sindicatos e associações.
 A nossa projeção é que, sem os recursos do Memorando de Entendimento que venceu em dez/2019, em torno de $50.milhões mensais, sem recursos novos da contribuição por dependentes, e margem de solvência negativa acumulada em mais de $1.bilhão, a CASSI sobreviveria, no máximo, até março, ou abril de 2020.
 Sem esses recursos não teríamos como cumprir o Programa de Saneamento apresentado à Direção Fiscal da ANS em 17/12/2019, e com CERTEZA seria decretado o processo de liquidação.
 MAS, ATENÇÃO:
 Os $1.bilhão que o Banco repassou à CASSI em 20/01/2020, com um mês de atraso por causa da judicialização, referente ao GDI e à contribuição patronal sobre os dependentes e a taxa de administração de 10%, de jan a  nov/2019; apenas recompuseram o patrimônio social e cerca de 90% da margem de solvência. Logo, os recursos garantidores, mesmo com essa injeção, continuam negativos, assim como cerca de 10% da margem de solvência.
Na proposta aprovada em nov/2019, consta o "saving", ou ganho de eficiência anual de $396.milhões, ou seja, cerca de $1,2.bilhões em três anos, conforme comunicado do Presidente da CASSI, reproduzido pela matéria do Correio Brasiliense.
 Esse foi o compromisso firmado pela Diretoria, ou seja, fazer uma economia anual de cerca de $400.milhões, nos próximos três anos, totalizando cerca de $1.2bilhões, para fechar a conta. Caso não houvesse esse compromisso, haveria a necessidade de se aumentar em cerca de 1% para os associados e também para o patrocinador, o que seria inviável, pois o Banco já havia firmado posição nos 4,5%.
 SEJAMOS OTIMISTAS:
 Sim, confiem no trabalho que estamos desenvolvendo, com uma frente ampla de ações que integram o Programa de Saneamento, como:
- renegociação dos contratos com a rede credenciada, para reduzir suas tabelas de preços;
- aprimoramento das auditorias no leito hospitalar e nas faturas;
- centralização de atividades administrativas e operacionais, com ganho de eficiência e qualidade;
- novos modelos de negociação para eliminar os contratos de conta aberta, ou “fee for service”;
- revisão do PAF segundo a lógica assistencial e acoplada às linhas de cuidado, conforme foi projetado em sua origem;
- reorganização da rede credenciada de acordo com o novo modelo de regulação e modelo assistencial baseado na estratificação do risco populacional e nos perfis epidemiológicos;
- expansão da ESF para todos os associados e dependentes do Plano de Associados nos próximos quatro anos;
- informatização de processos, intensificação de aplicativos no APP;
- treinamento maciço de todos os funcionários dedicados a assistência à saúde, e à negociação com a rede credenciada;
- implantação do “Saúde na Linha”;
- diversas outras ações.
 Tais ações e projetos iniciados no segundo semestre/2018, vem surtindo efeito e promovendo ganhos de eficiência que permitem recomendar a todos os associados para que “fiquem otimistas”.
 A prévia do exercício de 2019 que a Diretoria Financeira nos apresentou, demonstra uma economia real, de 2018, para 2019, de cerca de $300.milhões, ou seja, o resultado de 2018 foi de $377.milhões negativos, e a prévia de 2019 apontou cerca de $77.milhões negativos.
Se considerarmos que a inflação da saúde foi de 17%, podemos inferir que a economia foi de cerca de $350.milhões.
O cálculo atuarial é feito de maneira um pouco mais complexa, pois considera diversos outros fatores, além da variável financeira. O orçamento para 2019, que foi construído em nov/2018, indicava um déficit de cerca de $820.milhões. Nesse cálculo foram considerados, dentre outras premissas: inflação da saúde, taxa de morbidade, faixa etária da população, índice de sinistralidade, risco de seleção adversa, série histórica de 10 anos, com abrangência de 36 meses anteriores, projetados mês a mês, de jan a dez/2019.
Se compararmos o déficit projetado pelo orçamento, de $820.milhões negativos, versus o fechamento estimado em dez/2019, em torno de 77 milhões negativos, o ganho de eficiência ficou próximo de $742.milhões no ano de 2019.
Esclarecido o que é “economia nominal” e “ganho de eficiência”, em resumo, a prévia do resultado de 2019 demonstra uma “economia nominal” de $300.milhões, e um “ganho de eficiência” de cerca de $742.milhões.
Eis a razão do otimismo, pois esses resultados de 2019 evidenciam que estamos no caminho certo, e que as ações e os projetos acima elencados proporcionam a segurança para afirmar que alcançaremos os $400.milhões de “ganho de eficiência” neste ano de 2020, bem como em 2021 e 2022, conforme acordado na proposta vitoriosa de nov/2019, assim como no Programa  de Saneamento apresentado à Direção Fiscal da ANS.
 Satoru

Obs. do Blog: Luiz Satoru Ishiyama é Diretor de Saúde e Rede de Atendimento da CASSI.
Atenciosamente,
Marcos Cordeiro de Andrade