Ação da Vida Toda – Carta aos Ministros
Excelentíssimos
Senhores Ministros do STF.
Bom dia.
Nós, aposentados e pensionistas do Brasil, sobrevivendo
materialmente com os benefícios instituídos pela Previdência Social, cedo
aprendemos a respeitar os integrantes da sua Casa de Trabalho, o STF, porquanto
é de suas mentes privilegiadas que nascem, e se eternizam, épicas finalizações
de julgamentos que nos atingem.
No momento em que nos encontramos na encruzilhada de um novo
tempo, aguardando reparação de erro histórico cometido contra nossos benefícios
previdenciários, resta lembrar que ao dependermos do seu poder decisório
rogamos a Deus que lhes dê ampla clarividência da grandeza que representa o seu
voto reparador. Ele trará melhores dias a significativa parcela da população.
Sem o poder no resultado de reivindicações extremas, face à
incapacidade que a condição nos impõe, por vezes somos prejudicados comprovadamente
por aqueles que deveriam nos amparar. Nesses lapsos, é preciso recorrer ao
Poder Judiciário como sendo a respeitável instância a nos socorrer.
É sabido que cabe à autoridade governamental manter o
equilíbrio das contas públicas. Exatamente porque é daí que se capacita a
cumprir os desígnios de cuidar do bem-estar social. Todavia, nem por isso lhe é
dado o poder de tirar dos mais fracos para suprir suas obrigações.
Se hoje há a preocupação em preservar a capacidade de
pagamento de aposentadorias e pensões, é bom lembrar que essa preocupação
deveria ter sido cuidada quando da instituição desses mesmos benefícios, e não maquiando
com artificialismos os regulamentos concessórios.
Também hoje o que se busca é a reparação desse injusto
entendimento. E confiamos em que, se ao julgador não cabe servir a poderes ou
poderosos, defender a Justiça elucidando ambiguidades é primazia da sua Função.
Justamente, no caso presente, os aposentados e pensionistas não pedem a
instituição de privilégios, mas tão somente fazer retornar, à origem, os
verdadeiros direitos a que fazem jus monetariamente.
Então, depois
de tudo, será oportuno parodiar Winston Churchill:
“Nunca
tantos deveram tanto a tão poucos”.
Marcos Cordeiro de Andrade
Aposentado do INSS.
(Sem
direito à Ação da Vida Toda)
3 comentários:
Boa noite,
Já responderam esta correspondência? Eles se metem onde não devem e deixam questões como esta sem resposta.
Glória Santana
Prezado Marcos Cordeiro De Andrade agradeço penhoradamente a sua iniciativa em apelar para a nossa Suprema Corte, concordo inteiramente e sou testemunha dos apertos pelos quais passam os aposentados que assim como eu sofremos essa defasagem a nos imposta! Em nome de outros agradeço!
Paulo Célio Ferreira
Parabéns amigo Marcos Cordeiro,
voltando com bateria recarregada.
Deus o ilumine e proteja.
Abraços.
Andretta
Andretta, Antonio Roberto - Curitiba - PR
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