quarta-feira, 9 de junho de 2021

Ação da Vida Toda - Carta aos Ministros

 

Ação da Vida Toda – Carta aos Ministros

 

Excelentíssimos Senhores Ministros do STF.

Bom dia.

Nós, aposentados e pensionistas do Brasil, sobrevivendo materialmente com os benefícios instituídos pela Previdência Social, cedo aprendemos a respeitar os integrantes da sua Casa de Trabalho, o STF, porquanto é de suas mentes privilegiadas que nascem, e se eternizam, épicas finalizações de julgamentos que nos atingem.

No momento em que nos encontramos na encruzilhada de um novo tempo, aguardando reparação de erro histórico cometido contra nossos benefícios previdenciários, resta lembrar que ao dependermos do seu poder decisório rogamos a Deus que lhes dê ampla clarividência da grandeza que representa o seu voto reparador. Ele trará melhores dias a significativa parcela da população.

Sem o poder no resultado de reivindicações extremas, face à incapacidade que a condição nos impõe, por vezes somos prejudicados comprovadamente por aqueles que deveriam nos amparar. Nesses lapsos, é preciso recorrer ao Poder Judiciário como sendo a respeitável instância a nos socorrer.

É sabido que cabe à autoridade governamental manter o equilíbrio das contas públicas. Exatamente porque é daí que se capacita a cumprir os desígnios de cuidar do bem-estar social. Todavia, nem por isso lhe é dado o poder de tirar dos mais fracos para suprir suas obrigações.

Se hoje há a preocupação em preservar a capacidade de pagamento de aposentadorias e pensões, é bom lembrar que essa preocupação deveria ter sido cuidada quando da instituição desses mesmos benefícios, e não maquiando com artificialismos os regulamentos concessórios.

Também hoje o que se busca é a reparação desse injusto entendimento. E confiamos em que, se ao julgador não cabe servir a poderes ou poderosos, defender a Justiça elucidando ambiguidades é primazia da sua Função. Justamente, no caso presente, os aposentados e pensionistas não pedem a instituição de privilégios, mas tão somente fazer retornar, à origem, os verdadeiros direitos a que fazem jus monetariamente.

Então, depois de tudo, será oportuno parodiar Winston Churchill:

“Nunca tantos deveram tanto a tão poucos”.

 

Marcos Cordeiro de Andrade

Aposentado do INSS.

(Sem direito à Ação da Vida Toda)

cordeiro@marcoscordeiro.com.br

www.previplano1.com.br

3 comentários:

Marcos Cordeiro de Andrade disse...


Boa noite,
Já responderam esta correspondência? Eles se metem onde não devem e deixam questões como esta sem resposta.

Glória Santana

Marcos Cordeiro de Andrade disse...



Prezado Marcos Cordeiro De Andrade agradeço penhoradamente a sua iniciativa em apelar para a nossa Suprema Corte, concordo inteiramente e sou testemunha dos apertos pelos quais passam os aposentados que assim como eu sofremos essa defasagem a nos imposta! Em nome de outros agradeço!

Paulo Célio Ferreira

Marcos Cordeiro de Andrade disse...


Parabéns amigo Marcos Cordeiro,
voltando com bateria recarregada.
Deus o ilumine e proteja.
Abraços.
Andretta
Andretta, Antonio Roberto - Curitiba - PR