O absurdo da indolência
Marcos Cordeiro de
Andrade
Caros
colegas,
Sem exagero algum, pode-se dizer que não há na face deste
imenso Brasil Instituição de assistência à saúde melhor do que a CASSI – Caixa de
Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil. Criada por eles e para eles,
sua grandeza e eficiência se deve à manutenção dos valores filantrópicos que
não visam lucro, posto que a rentabilidade auferida com o aporte de
mensalidades é inteiramente revertida em benefício dos próprios associados.
Também é sabido que a gerência desse colosso assistencial é da
responsabilidade de elementos extraídos das suas entranhas através do voto
corporativo. Portanto, permanece em casa a capacidade de bem administrar o espetacular
patrimônio do grupo, blindado contra fraudes, administração temerária, desvio
de recursos, apropriação indébita etc. Isso devido à formação moral dos
escolhidos, quase todos oriundos do plantel dos antigos funcionários do Banco
do Brasil - patrocinador da Caixa.
Portanto, é no seio de eleições periódicas para renovação de
gestores que reside o segredo de todo esse sucesso. E nesses certames os aposentados
preenchem o quadro estatístico contribuindo com o maior número de votantes. Mas
que não comparecem em quantidade suficiente para defender os direitos
adquiridos e aspirações maiores. Talvez por desconhecimento da sua importância
no processo, ou por comodidade (satisfeitos com o que já usufruem, pensando que
assim será eternamente). Deixando o campo aberto para a intromissão de
aventureiros de toda sorte. Pois os há em todas as áreas do conhecimento
humano.
Por tudo isto, é constrangedor a constatação do que se
desenrola nos grupos sociais da Internet relacionado ao assunto. São apelos
dramáticos, quase suplicantes, de convocação aos meios de votação para
renovação de cargos. Não só da parte dos candidatos, mas, principalmente, de
aposentados conscientes da importância da escolha, não necessariamente com
indicação de chapas, porém pedindo que VOTEM no candidato que melhor avaliem.
Estes convocadores, sim, sabem do poder que têm em mãos para evitar
deterioração da qualidade assistencial à sua saúde e dos seus dependentes.
Também são estes que se desdobram em campanhas de convencimento atraídos por
fatos passados, onde aprenderam que o que é bom pode ser melhor e não se deve
permitir que interferências externas venham a deteriorar este quadro.
Vamos eliminar esse estigma. Por favor, VOTEM. Não é
necessário sair do conforto do Lar. As urnas também estão no computador. Só
temos até amanhã, dia 28/03/2022.
CASSI: Conheça todas
as chapas: https://www.cassi.com.br/images/hotsites/eleicoes2022/documentos/BOLETIM_2022_eleicoes.pdf
Curitiba (PR), 27/03/2022.
Marcos Cordeiro de Andrade
cordeiro@marcoscordeiro.com.br