ELEIÇÕES PREVI e CASSI - Candidatos – como escolher
Marcos Cordeiro de Andrade
Curitiba (PR), 16 de março de 2022.
A minha opinião, alicerçada por um histórico de 60 anos
participando de eleições nas nossas Caixas (simplesmente como eleitor – jamais
como candidato), é um direito que me permite intromissão em tão discutido
assunto.
O entusiasmo e a responsabilidade com que encaro essas
votações, me credenciam a tecer contundentes apreciações concernentes aos três
tipos de postulantes aos cargos sob escolha. Tanto os reconheço como
merecedores de uma oportunidade para mostrar o potencial positivo, como, de
igual modo, identifico aqueles que não refletem confiança dentro dos rótulos
sujeitos a avaliações.
São eles:
a) - Profissionais do voto;
b) - Iniciantes aventureiros;
c) - Autênticos interessados em servir às
Caixas.
- Os primeiros, conhecidos como useiros e vezeiros da “Dança
das Cadeiras”, se eternizaram nas disputas por cargos “bem” remunerados nas
nossas Caixas. Por isso os classifico como “Profissionais do voto”.
Conheço essa Classe tão bem que em 2010 criei o CANAEL (www.canael.com.br) para alojá-los, lado a
lado, servindo de advertência ao amparo do slogan do Site: Se está no
CANAEL, não voto! Mesmo assim, respeitando as exceções e reconhecendo, por
isso mesmo, que ali existem nomes elegíveis pelo passado exercido
positivamente.
- “Iniciantes aventureiros” reputo aqueles sem
brilhantismo funcional, cujos currículos são insuficientes quanto à capacidade
para gerir qualquer das Caixas.
- Como “Autênticos interessados” nomeio os mais
atuantes na defesa dos destinos da CASSI e PREVI, pelas manifestações serenas e
abalizadas que estamos acostumados a acompanhar. Esses, como ninguém mais, são
merecedores de votos notadamente pelo cabedal de conhecimentos que guardam em
si.
Com esses critérios, de meu senso, tenho exercido o direito
ao voto na CASSI e PREVI, cujos resultados não me decepcionam.
Atenciosamente,
Marcos Cordeiro de Andrade
- 82 anos –
Matrícula nº 6.808.340-8
Participante CASSI/PREVI desde
15/05/1962
2 comentários:
Prezado Marcos Cordeiro
Certamente não disponho de sua trajetória, estatura e vivência no tema, mas é importante que eu não apenas apoie suas proposições, como carregue ainda mais na tinta.
Temos sido sistematicamente expropriados de uma das maiores riquezas do funcionalismo que é a capacidade associativa.
Foi estabelecida, propositalmente, uma enorme confusão em torno do tema, com o movimento sindical assumindo a tutela de nossas empreitadas pelo bem comum dos colegas.
Como se nós, que passamos a maior parte de nossas vidas exercendo atividades na lida do BB, não tivéssemos a competência em dirigir nossas associações e caixas.
Ao contrário, temos muito mais expectativa e experiência do que os carreiristas sindicais, que se aboletaram na suposta defesa dos interesses do trabalhador.
Evidente que o movimento sindical é importante. Mas tudo tem seu campo e o do movimento sindical é o das relações de trabalho.
A gestão das associações e caixas, portanto, não se confunde com o escopo da atividade sindical.
Sob a bandeira das conquistas para o trabalhador nos deixamos seduzir e as sereias tomaram conta do pedaço.
As sereias na forma pura: sedutoras e devoradoras!
Parasitas. Incompetentes. Perdulários. Alcoviteiros.
Toda forma de carrapatos e cupins infestou nossa senda e ainda não conseguimos desinfestar.
Certo que não são todos, há alguns muito capazes e dedicados. Mas são raros. Como se diz na Ciência, são a exceção que confirma a regra.
Além de tudo, "eles" são etaristas: tratam os aposentados como gagás e incapazes. Odeiam a senioridade e isso reflete no atendimento que nos prestam.
Temos visto aqui nesta lista de discussão o quanto de sabedoria e lucidez ainda nos habita.
Temos visto colegas que continuam brilhantemente praticantes da gestão.
Não precisamos do penduricalho sindical pairando sobre nossas cabeças. Nosso broche na lapela é o do BB.
O maior volume de vidas no estágio de aposentadoria torna imperativo que sejamos proativos e participativos.
Mais ainda do que quando ainda estávamos nas plataformas, baterias, retaguardas e departamentos.
Aliás, se perguntar para os peçonhentos o que é SETOP, metade sequer vai saber responder...
Então é assim: é preciso fazer frente e enquadrar os desviantes.
Pela palavra e pelo voto.
Mais do que as tais e eventuais "conquistas", temos que garantir a perenidade de nossa essência associativista e de afinidades.
Não precisamos de tutela para isso.
Somos sapiens sapiens no pleno gozo de nossas capacidades.
Com meus máximos respeitos
JFRezende
Marcos Cordeiro e Rezende.
Parabéns. Assino em Baixo
Raimundo Pessoa Neto
desde Londrina Pr.
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