Arthur Tollendal Pacheco – Homenagem Póstuma
A
arca de Marcos
Marcos Cordeiro de Andrade
www.previplano1.com.br
Caros Colegas.
Este Blog bem que poderia chamar-se a
Arca de Marcos, hereticamente parodiando a outra, de fins divinos. Esta, pagã,
navega em meio ao dilúvio da desinformação tentando chegar ao Ararat do
conhecimento para soltar seus animais e povoar o mundo da internet. Aqui
convivem bichos de todas as camadas do reino animal. Uns, de invejável
utilidade e inteligência. Outros, dispensáveis, que por falta de enquadramento
não são úteis nem inteligentes. E entre essas categorias há os inocentes úteis
que são manipulados e, por isso, classificados como Maria vai com as outras ou
simplesmente, vacas de presépio, pelo costume da convivência com duvidosas
classes: Valmis, Isas, Sasserons – tipos banidos desta Arca que busca
purificação.
De paquidermes a minúsculos seres,
aves e insetos, há de tudo um pouco. Aos trancos e barrancos convivem antas,
jumentos e ovelhas; abutres, pombas e cisnes; cobras, víboras e camaleões;
piolhos, pulgas e cricris. Além de raras espécies em extinção catalogadas no livro
da história: Adrião, Aristophanes, Chirivino, Edgardo, Faraco, Heraclito,
Holbeim, Paim, Rebouças, TOLLENDAL, Valentim e muitos outros que
ocupam a esteira da criação de sumidades, resvalando lentamente rumo ao fim da
linha de produção divina juntamente com gênios de outras artes que não a da
palavra escrita, que estes, da Arca, desenvolvem com sublimidade.
Por vezes o condutor da Arca precisa
intervir e baixa o cajado pesado de letras para manter a ordem e evitar
matanças. Mas nem sempre chega a tempo de conter desgraças como recentemente
aconteceu. O Bicho Rossi, excelente destruidor de parasitas famosos, foi
eliminado por carniceiros, predadores abundantes no meio, sem nomes definidos e
por isso carimbados como anônimos inservíveis. Não genericamente nominados,
porque há os que mesmo levando esse rótulo têm serventia, em maior número, e é
bom frisar que um dia divulgarão as identidades - espera-se. Até para distingui-los
dos imprestáveis.
Neste momento em que se inicia uma
votação dentro da Arca os bichos estão em polvorosa. Engalfinham-se verbalmente
buscando a primazia do convencimento à cata de votos. As duas facções, uma do
bem outra do mal, contam com argumentos fortes. Consistentes uns e desandados
outros, formando grupos distintos: de um lado, a verdade esclarecedora,
promissora; do outro, a mentira deslavada, desagregadora.
E no meio da disputa ficam os
inocentes úteis, bombardeados por informações e desinformações, desnorteados
como baratas tontas por não saberem distinguir a boa índole da má formação; a
lealdade da falsidade; a honradez da vilania; o caráter da falta de pudor. E,
por vezes, nem mesmo sabem discernir o que é o sim e o que é o não, misturando
significados. São as vítimas da mentira que grassa no interior da Arca. Estas
vítimas, como os eleitores que aprovaram o escabroso Renda Certa anterior,
cooptados pela dubiedade de propósitos encoberta pela lábia enganadora dos
mesmos Valmis, Isas e Sasserons, correm sério risco de repetir o voto
exterminador de direitos e esperanças.
Errar é humano, persistir no erro é burrice.
Também não dá para entender por que os
nomes lá de cima, formadores do rosário de notáveis dissecadores das entranhas
da PREVI, não são levados a sério. Somente pode-se creditar essa
desconsideração ao alheamento dos que ignoram seus escritos, e ao
desconhecimento daquilo que leva um Cidadão de Bem a recomendar o voto NÃO.
Estarão as lesmas gosmentas certas e eles errados?
Votar no NÃO é a solução.
Marcos Cordeiro de Andrade www.previplano1.com.br
Curitiba (PR), 08 de dezembro de 2010.
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